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Apresentação
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Ao final de cada módulo você encontrará as atividades de aprendizagem, que
consistem em exercícios teóricos e práticos que permitem aos estudantes praticar e refletir
sobre os assuntos estudados.
Seja bem-vindo (a) ao processo pela busca do saber, onde você é um sujeito
ativo e o professor um mediador, e que juntos, possamos estabelecer uma cumplicidade
valorizada por curiosidade, motivação e exigência, propiciando a finalidade principal do
ensino universitário: o exercício da crítica na pesquisa, no ensino e na extensão.
Lembro que todas as orientações para a formatação e uniformização dos
trabalhos acadêmicos estão apresentadas e seguem os critérios da ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, através das Normas Brasileiras Regulamentadoras - NBR s
6.023 (Referências) e 10.520 (Citações), como aqueles definidos pelo UNICEUMA.
Bons estudos!
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SUMÁRIO
1 Levantamento de dados
1.1 Análise, redesenho e informatização de processos
1.2 Técnicas de fluxogramação de processos
1.2.1 Simbologia
1.2.2 Modelos de fluxograma
1.3 Formulários
1.3.1 Tipos, objetivos e propósitos dos Formulários
1.3.2 Regras para elaboração de um formulário
1.3.3 Exemplo de formulário
1.4 Análise da Distribuição do Trabalho
1.4.1 Fases da Análise da Distribuição da Carga de Trabalho
1.5 Layout (Arranjo Físico)
1.6 Manuais do Processo
Atividades de Aprendizagem
Referências
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Módulo I – Fundamentos da
Estrutura e Processos
Organizacionais
Objetivos
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1. Aspectos Gerais, Históricos e Conceitos de Estrutura e Processos Organizacionais
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Conhecimento Perspectiva de eliminação de 90% dos postos de
trabalho da Era Industrial.
Raciocínio: (Peter Drucker)
Era da Alcance do nível de grandeza, humanizando cada A bússola, que representa o poder para
Sabedoria vez mais as organizações sem tirar o foco nos escolher nosso rumo e propósito e
(emergente) resultados que deverão ser alcançados. obedecer às leis naturais e os princípios,
que não mudam nunca e são universais,
atemporais e autoevidentes.
Todas essas Eras tiveram um ponto em comum, que foi a mudança. Uma das
características inerentes à mudança é a resistência das pessoas. E isso também foi um ponto em
comum em todas essas Eras.
• Reorganizando-se estruturalmente;
• Reorganizando os seus processos de trabalho;
• Reorganizando o seu quadro de pessoal;
• Reorganizando sua forma de atuar no mercado.
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Mas por que a tentativa de melhoria dos processos de trabalho muitas
vezes não alcança o desejável?
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Sem dúvida o fayolismo e o taylorismo ajudaram a função de OSM, hoje EPO, na
formulação do prisma estrutural e de métodos, respectivamente.
Numa linguagem extremamente simples poderíamos traduzir a sigla OSM da seguinte
maneira:
Organização = Fayol
Métodos = Taylor
Sistemas = Uma inclusão recente face à evolução da visão sistêmica.
E = Fayol
PO = Taylor
FASES CARACTERÍSTICAS
Fundamentação – Convencional:
O&M • Manuais, organogramas, fluxogramas, cronogramas etc.
Continua com o convencional, com a abordagem de:
• Liderança;
Reformulação - OSM • Dinâmica de grupo;
• Administração de conflitos;
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Final século XX / início • Novas concepções estruturais;
século XXI - EPO • Liderança situacional;
• Mudança participativa;
• Gestão pela qualidade total;
• Visão holística e sistêmica;
• Reengenharia x Readministração;
• Benchmarking;
• Empowerment;
• Arquitetura organizacional;
Tecnologia da informação, dentre outros.
a) Estruturas organizacionais cada vez mais enxutas, tendo em vista efetivar processos
decisórios ágeis e com custos adequados quanto aos resultados proporcionados;
b) Qualidade total como premissa e não como objetivo a ser alcançado. Isto porque a
qualidade total, na medida em que se consolida para a maior parte das empresas, deixa de ser uma
vantagem competitiva;
c) Aceleração da evolução tecnológica consolidando uma situação na qual aquele que não
acompanhar irá ficar fora deste emergente cenário empresarial;
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e) Redução do nível de desperdício das empresas. A situação de desperdício é melhorada
na medida em que se torna menor o uso de equipamentos, materiais, peças, espaço e tempo das
pessoas, para realizar o absolutamente essencial, visando adicionar valor ao produto ou serviço
oferecido e aceito pelo mercado;
h) Evidência no princípio de que ser maior não é o melhor. Embora algumas empresas
devam permanecer grandes para atender a seus objetivos, as empresas menores se mostram cada
vez mais ágeis e voltadas para as necessidades e expectativas dos clientes;
Como exemplo dessa tendência, as empresas menores também deverão trabalhar de
forma interativa e colaborativa, visando alcançar resultados globais maiores, como é o
caso das franquias;
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j) Atuação no novo contexto ecológico. Os sérios problemas ambientais passam a ser
preocupação de todos e de cada um, exigindo proteção global e políticas protecionistas. Como
exemplo desta influência, há as restrições aos móveis brasileiros em alguns países da Europa, em
nome da proteção da floresta amazônica;
“Constitui um meio para elevar a eficiência interna e manter sistemas de trabalho segundo os
novos e continuamente aperfeiçoados processos administrativos.” (Luciano Ronchi)
“É a área que tem por objetivo criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução
das atividades, eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, e
solucionar problemas, também chamados de patologias organizacionais.” (Oliveira)
Diante de tudo que foi exposto até aqui em relação a EPO, você deve estar se
questionando: E Quem é o Analista de O&M, de OSM, de EPO ou de Processos?
O profissional em questão é o Administrador graduado em curso superior regular de
Administração, com conhecimento especificamente em:
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• Levantamento de dados;
• Análise do trabalho;
• Diagnose;
• Projetos;
• Tempos e movimentos;
• Métodos e processos de trabalho;
• Postos de trabalho;
• Gráficos de organização;
• Formulários;
• Manuais de organização;
• Estrutura organizacional;
• Departamentalização;
• Descentralização, Centralização e Delegação;
• Produtividade;
• Padronização;
• Custos, sistemas e automação (com apoio);
• Modelos de gestão.
Toda empresa de médio ou de grande porte que deseje estar sempre racionalizando seus
processos com foco na produtividade e nos resultados pode inserir uma área dessa natureza em sua
estrutura organizacional, porém não estando impedida de contratar serviços temporários de
consultorias externas.
Normalmente essa área tem uma característica de assessoramento, pois desenvolve
estudos, pesquisas, sugestões e alternativas para melhoria do desempenho da organização.
Algumas atribuições da área de EPO:
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4. Descrever as atribuições de cada órgão;
5. Desenvolver estudos de divisão do trabalho, layout e ergonomia;
6. Pesquisar, desenvolver e propor modelos de gestão pela qualidade;
7. Racionalizar os métodos, processos e sistemas de trabalho, garantindo a uniformidade
operacional e prevenção de disfunções, de forma a capacitar o usuário a produzir mais, quantitativa
e qualitativamente;
8. Suprir a diretoria com conselhos técnicos, para a realização de uma administração eficaz;
9. Outras atribuições definidas pela diretoria.
Para Luiz Carlos M. D’Ascenção (2001), os fatores habilidade na condução dos
processos administrativos das organizações e a atitude positiva levam à vontade de fazer bem o
que deve ser feito, além da competência necessária para criar e inovar, orientar pessoas, gerar
resultados.
Nesse contexto, vale ressaltar que as habilidades necessárias para exercer a função de
EPO e conduzir bem a área são:
Habilidade Técnica
Habilidade Conceitual
Habilidade Humana
Habilidade Gerencial
Habilidade Didática
Luiz Carlos M. D’Ascenção (2001) aborda o cenário, entre 1968 / 1985, no tocante a
atuação dos Analistas de EPO e de Sistemas, analisando os altos e baixos desse profissional, e da
área, nesse período histórico.
De acordo com o autor, o ano de 1968, ano que marcou o início de grandes
transformações sociais, econômicas e políticas em todo o mundo, nosso país passava por um
processo de crescimento econômico muito importante. As empresas estavam preocupadas em
ganhar eficiência e produtividade, visando aumentar a oferta de produtos e serviços. Era a
chamada economia de escala.
Nesse período, havia cursos como o de Simplificação e Racionalização do Trabalho,
promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI) de São Paulo. Era um curso por
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correspondência. O SESI enviava quinzenalmente as apostilas acompanhadas de um teste de
avaliação, que capacitava o aluno a receber as apostilas subseqüentes, desde que conseguisse uma
pontuação suficiente. Esse tipo de curso, hoje, é chamado de curso a distância.
Tal curso modificou a vida profissional daqueles que atuavam na administração.
Aprendia-se a analisar um processo produtivo ou administrativo, propor e implantar melhorias
nesses processos e documentá-los, com base em uma metodologia de trabalho e nos seguintes
princípios:
• “é sempre possível descobrir uma melhor maneira de fazer qualquer trabalho”;
• “deve ser procurado o meio de melhorar os métodos de trabalho”;
• “o estudo da melhoria dos métodos de trabalho deve ser preocupação constante de
cada um”;
• “os melhores resultados são obtidos pela cooperação de todos os membros da
empresa”.
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Vale ressaltar que o termo processo, na época, não era usado para designar as operações
de entrada, transformação (ou processamento) e saída de um produto ou serviço. A expressão mais
usada era rotina de trabalho.
Essa tecnologia foi aplicada, com grande sucesso, em grandes empresas naquela época.
Destacam-se duas experiências entre as várias pesquisadas.
A primeira foi uma multinacional na área de fertilizantes. Essa empresa constituía-se
em um modelo de organização porque, além de ter uma estrutura organizacional adequada a seus
objetivos de longo prazo, tinha processos produtivos e administrativos racionalizados e na medida
do possível, simplificados. Tudo era devidamente documentado, ou seja, as instruções eram
compiladas em manuais que esclareciam quase todas as dúvidas a respeito de qual procedimento
adotar diante de um problema.
A segunda, que também se constituiu em modelo organizacional, foi uma grande
empresa estatal prestadora de serviços de processamento de dados em São Paulo.
O Analista de O&M, portanto, tinha seu mercado de trabalho ampliado, porque podia
atuar não só fazendo simplificação de rotinas, ou melhorando estruturas organizacionais, como
também desenvolvendo e implantando sistemas de informação em computador.
Essa fase, considerada o auge da profissão de Analista de O&M, prolongou-se de 1968
até 1980, aproximadamente. A partir do final dos anos 70 e início dos anos 80, veio o que
chamamos de febre da informatização. Essa febre aumentou de intensidade a partir de 1983 / 1985,
com o advento do microcomputador, isso no Brasil.
O que aconteceu então foi que as empresas passaram a participar da corrida à
tecnologia da informática. O que passou a valer era informatizar, e foi dada pouca importância
para as questões organizacionais. Com isso, o Analista de O&M perdeu sua posição de destaque
nas organizações.
Na verdade, além da corrida à informatização, o Analista de O&M deixou de ter papel
relevante por outros motivos, tais como:
a) A postura conservadora da maioria dos analistas que não aceitaram a nova tecnologia
que estava surgindo e preferiram parar no tempo, esquecendo que sua atividade
também é tecnologia e, como tal, poderia também passar por um processo de
desenvolvimento;
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b) O Brasil sofria um processo inflacionário gigantesco que obrigava as empresas a
especular na ciranda financeira, que permitia investimentos especulativos, cobrindo
dessa forma o desperdício, a ineficiência e a desorganização que reinava em quase
todas as empresas brasileiras. As empresas não estavam preocupadas em ser
eficientes, bem organizadas, com rotinas (ou processos) bem estruturados, que
permitiriam a colocação, no mercado, de produtos e serviços de qualidade e com
custos menores. Isso fez com que a profissão do Analista de O&M quase
desaparecesse no país.
Atividades de Aprendizagem
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• Gestão pela qualidade total?
• Visão holística e sistêmica?
• Reengenharia?
• Readministração?
• Benchmarking?
• Empowerment?
Agora dê a sua opinião e a justifique. Você acha que a aplicação dessas ferramentas e visões traz
benefícios para as organizações? Se acha que sim, diga qual(is).
4. Após aprofundar as suas pesquisas construa um conceito seu do que seja Estrutura e Processos
Organizacionais.
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Módulo II – Estruturas
Organizacionais
Objetivos
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Pode-se considerar a origem dos estudos da estrutura organizacional na evolução das
teorias da administração e suas contribuições, diretas ou indiretas.
Historicamente, na prática, deve-se a duas empresas a proposição de soluções práticas
para resolver problemas estruturais. Essas empresas são a Du Pont e a General Motors.
No início do século passado a Du Pont criou uma estrutura organizacional hierárquica e
centralizada, desenvolveu técnicas sofisticadas de administração financeira e previsão de vendas.
Criou o conceito de retorno sobre o investimento, tinha objetivos e políticas uniformes e já
aplicava práticas de desenvolvimento de executivos. Em 1914 comprou ações da General Motors e
transferiu sua experiência para essa empresa.
Na década de 1920 Alfred Sloan foi nomeado presidente da General Motors, ocasião
em que criou divisões descentralizadas e as transformou em centros de lucro – cada um produzindo
carros ou componentes, como baterias, caixas de direção e carburadores. A intervalos regulares
exigia relatórios detalhados sobre: vendas, participações no mercado, estoques, lucros e perdas,
orçamentos. Introduziu o conceito de administração e operação descentralizadas, com
planejamento e controle centralizados.
Richard H. Hall (2004) faz o seguinte comentário sobre Estrutura Organizacional:
O mesmo autor ressalta ainda que as estruturas organizacionais executam três funções
básicas. A primeira função é a de produzir resultados organizacionais e atingir metas
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organizacionais, ou seja, serem eficazes. A segunda função consiste em minimizar ou, ao menos,
regular a influência das variações individuais na organização, assegurando que os indivíduos se
adaptem às exigências das organizações, e não o contrário. A terceira e última função das
estruturas organizacionais é ser o cenário no qual o poder é exercido (elas também estabelecem
que posições possuem o maior poder), as decisões são tomadas (o fluxo de informações para uma
decisão é, na maioria das vezes, determinado pela estrutura) e as atividades são realizadas (a
estrutura é o espaço para as ações organizacionais).
“A estrutura organizacional é uma ferramenta para realizar objetivos, que retrata todas
as decisões sobre a divisão do trabalho e a atribuição de autoridade.” (Antonio Cesar
Amaru Maximiano)
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1) Autoridade
Para Maximiano, autoridade (a rigor, autoridade formal) é o direito legal que os chefes
ou gerentes têm de dirigir ou comandar o comportamento dos integrantes de sua equipe, chamados
subordinados, colaboradores ou funcionários, dependendo do tipo de organização.
A atribuição da autoridade implica dois conceitos fundamentais do processo de
organização: hierarquia e amplitude de controle.
2) Hierarquia
3) Amplitude de Controle
4) Centralização
5) Descentralização
6) Delegação
7) Organograma
O organograma é a
representação gráfica de
determinados aspectos da
estrutura organizacional.
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O Organograma deve ser claro, simples e preciso.
Em sua construção, a simbologia básica é o retângulo e as linhas verticais e
horizontais. Devem ser evitadas as abreviaturas de nomes dos órgãos.
8) Órgão-Fim ou Área-Fim
9) Órgão-Meio ou Área-Meio
São órgãos que não têm ação de comando, lhes cabendo o aconselhamento às unidades
de linha no desempenho de suas atividades. São órgãos que não tomam decisões e desenvolvem
atividades altamente especializadas na forma de estudo, pesquisa e aconselhamento prestado aos
órgãos de linha. São conhecidos como assessorias ou atividade de staff.
Nesse contexto também encontramos o assistente, o qual não se constitui um órgão,
mas um profissional de apoio direto ao gerente, diretor etc., podendo ser seu substituto eventual na
chefia do órgão devendo desempenhar, ainda, atividades delegadas.
• A Formal, que é o principal foco dos estudos das organizações nas empresas, sendo
representada, em alguns de seus aspectos, pelo tradicional organograma;
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• A Informal, que é resultante das relações sociais e pessoais que não aparecem nos
organogramas das empresas.
Como resultado das diferenças entre as duas formas de autoridade (formal e informal),
a estrutura formal pode atingir um tamanho imenso, mas as estruturas informais, pelo menos as
mais consolidadas, tendem a ficar menores, a fim de permanecerem dentro dos limites das relações
pessoais.
Os líderes das equipes informais surgem por várias causas. Algumas dessas causas são:
competência técnica, idade, antigüidade, localização do trabalho, liberdade de se mover na área de
trabalho e uma agradável e comunicativa personalidade.
Cada executivo deve saber quem é o líder informal de seus subordinados e trabalhar
com essa pessoa, a fim de assegurar que essa liderança esteja acompanhando os objetivos da
empresa, em vez de antagonizá-los. Algumas vezes, a estrutura informal é considerada como uma
força negativa para os trabalhos em equipes, mas isso não necessariamente ocorre, tal como na
incidência de greves.
Portanto, se seus interesses e objetivos estão integrados com os da empresa, então a
equipe trabalha pelos objetivos da referida empresa, em vez de contra eles. A grande
responsabilidade, portanto, do executivo é fazer todo o possível para efetuar essa integração, pois
assim os trabalhos formais e informais se harmonizam em vez de se antagonizarem.
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Isso é administração efetiva e seu resultado global corresponde a uma situação em que
a estrutura informal ajuda a completar o trabalho formal. Logo, o ideal é haver perfeita interação
da estrutura formal e informal.
Djalma de Oliveira (2002) relaciona as principais vantagens e desvantagens da estrutura
informal:
Vantagens:
Desvantagens:
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d) Decidir pela organização ou reorganização estrutural, administrativa e tecnológica da
empresa.
O planejamento tático tem por finalidade otimizar determinada área de resultado, e não
a empresa inteira. Portanto, o nível tático considera determinado conjunto de aspectos homogêneos
da estrutura organizacional da empresa.
Um exemplo de influência do nível tático pode ser a divisão de uma área industrial em
duas áreas – produção e técnica -, para ter melhor administração dos recursos da empresa.
Também, como exemplo, algumas atribuições desempenhadas pela administração tática
ou intermediária:
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Para que se delineie uma Estrutura Organizacional, devemos observar os seguintes
aspectos:
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1 - Componentes da Estrutura Organizacional
Nível Estratégico – Esse nível é representado pela diretoria da empresa. Consiste no nível
em que as decisões são tomadas e são estabelecidos os objetivos, as estratégias e as metas da
organização.
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4- Níveis de abrangência da Estrutura Organizacional
Estruturas Tradicionais
Presidente
(General)
Vice-Presidentes
(Coronéis)
Gerentes Intermediários
No modelo apresentado observa-se
(Capitães eque todos estão olhando para cima, para o chefe, e
Tenentes)
se esquecem do cliente.
O exemplo abaixo, genérico,Supervisores
representa a estrutura militar, piramidal, com rígida
obediência aos níveis hierárquicos: (Sargentos)
Empregados (Associados)
(Soldados – tropas)
Cliente
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Nesse
• A Estrutura Funcional
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Este tipo
de estrutura é
considerado o embrião
da estrutura matricial e
tem como vantagens
o fácil aproveitamento do indivíduo e o fato da equipe ser cooperativa e integrada. A
desvantagem deve-se à má definição das responsabilidades, o que pode gerar conflitos.
• A Estrutura Staff-and-Line
Este nome tem origem na língua anglo-saxônica: staff-and-line -> linha-staff. Para nós
poderia também ser denominada estrutura de tipo hierárquico-consultivo. Essa estrutura aparece
como desenvolvimento das funções orgânicas, em sentido horizontal, segundo uma especialização
administrativa (funções de assessoramento) e em sentido vertical, segundo uma especialização
operativa (órgãos executivos de linha).
Dessa forma, compete ao órgão de staff, ou de assessoramento, proporcionar o apoio
necessário para que seja aumentada a eficácia de resultados e aprimorada a própria performance
dos órgãos de linha.
Acredita-se que o termo “staff” teve origem no campo militar para indicar, no sentido
geral, todo elemento que não fizesse parte da força
combatente. Assim, por exemplo, o “staff” dos médicos
constituía um serviço auxiliar à disposição de todas as
unidades sem, porém, ser uma unidade de combate.
Vantagens:
- Flexível, podendo ser utilizada em qualquer nível da
hierarquia.
- Participativa, pois depende do envolvimento de
todos para o fornecimento de informações para a
elaboração de procedimentos e normas.
Desvantagens:
- Conflitos entre linha e staff.
- Demora na entrega do produto para subsidiar tomadas de decisão.
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A vantagem da estrutura colegiada é o compartilhamento das responsabilidades
empresariais com os demais diretores de área. E a desvantagem é que a tomada de decisão pode ser
lenta, prejudicando o andamento dos processos.
Estruturas Contemporâneas
A própria evolução dos tempos, com a demanda do mercado, propiciou a evolução das
estruturas organizacionais.
Segundo Takeshy Tachizawa e Oswaldo Scaico, os gestores e administradores
normalmente ainda visualizam a empresa, ou determinada unidade de negócios, na forma linear de
um organograma tradicional, que estabelece os relacionamentos verticais de uma série de funções.
Como representação fidedigna das atividades empresariais, a abordagem tradicional da
visão vertical da organização deixa a desejar, uma vez que não evidencia os clientes, os produtos
fornecidos, bem como não estabelece o macrofluxo das interações com entidades externas à
empresa, tampouco o fluxo intra-organizacional básico.
Em empresas de pequeno porte, essa visão vertical não representa problema, pois todos
dentro da organização conhecem uns aos outros e naturalmente compreendem as outras funções.
Com o passar do tempo, entretanto, se ocorrer o crescimento da organização tornando-a mais
complexa e com tecnologia mais sofisticada, essa visão da empresa passa a ser um risco.
Existem muitos tipos de estrutura organizacional contemporânea e por alguns autores,
chamados modernos, como: Por Produtos, Divisional etc. Entretanto destaca-se a estrutura por
função e sugere-se que você, estudante, pesquise os demais tipos de estrutura organizacional
contemporânea.
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- Função gestão dos recursos disponíveis
• Pagamentos (fundo fixo de caixa, controle de vencimentos, borderôs, reajustes de
preço);
• Recebimentos (controle, registros);
• Operações bancárias (abertura e encerramento de contas, transferências,
conciliações);
• Fluxo de caixa;
• Acompanhamento do orçamento financeiro;
- Função seguros
• Análise do mercado securitário;
• Contratação de apólices;
• Administração das apólices;
• Liquidação de sinistros;
- Função contábil
• Contabilidade patrimonial (análise, registro patrimonial, depreciação e
amortização do ativo fixo);
• Contabilidade de custos (apropriação, rateios, relatório de custos);
• Contabilidade geral (demonstrações financeiras, relatórios contábeis,
contabilidade de contratos de empréstimos e financiamentos, controle de correntistas)
Estruturas Avançadas
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• A era das constantes mudanças na organização, nas estratégias e nas capacidades para
se adequar às mudanças do mercado está em pleno vigor;
• Atualmente as competências essenciais das empresas bem-sucedidas vão além de
simplesmente reagir às ameaças do mercado. As competências essenciais incluem a capacidade de
prever e implantar as mudanças futuras;
• As empresas bem-sucedidas institucionalizam sua capacidade de adaptação contínua e
dominam o paradoxo de criar um ambiente estável para a mudança contínua.
• Organizações Flexíveis
• Estrutura Matricial
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• Cada um dos especialistas funcionais envolvidos no projeto mantém sua ligação
e seus compromissos em seu departamento funcional permanente. Os integrantes de
uma equipe matricial podem trabalhar em diversos projetos ao mesmo tempo, sendo
coordenados em diferentes momentos por diferentes gerentes de projetos;
• A vantagem da estrutura matricial decorre da combinação de dois tipos de
enfoques. Enquanto a organização funcional favorece a especialização e a acumulação
de conhecimentos, a organização por projetos favorece a orientação para algum tipo de
resultado ou problema a ser resolvido. A estrutura matricial equilibra esses dois tipos de
vantagens, combinando a competência técnica da estrutura funcional com a ação
orientada para o resultado da organização de projeto;
• A estrutura matricial compromete os princípios clássicos da unidade de
comando e da equivalência entre responsabilidade e autoridade. Há dupla subordinação,
porque os integrantes da equipe trabalham ao mesmo tempo com seus chefes
permanentes e com o gerente do projeto. Além disso, nem sempre o gerente de projeto
tem a dose necessária de poderes formais para garantir o desempenho dos profissionais
que lhe são “emprestados”. Essa falta de poder formal deve ser compensada pela
capacidade de negociação, que, junto com a maturidade e a cooperação, passam a ser
requisitos para o sucesso de uma organização com esse modelo;
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Maximiano continua a sua abordagem explicando que todas as organizações podem ser
desmembradas em processos que atravessam as fronteiras das áreas funcionais. Mas que, para
melhor aplicação dessa estrutura, é preciso entender que há dois tipos de processos: os processos
principais e os processos de apoio.
Os Processos Principais estão relacionados com a transformação de insumos em
produtos destinados a clientes internos ou externos. Por exemplo, para fazer chegar regularmente
ao supermercado o sabão em pó que o consumidor deseja, é preciso uma ligação muito forte entre
todos os elos da cadeia de suprimentos, desde os fornecedores de embalagens e matérias-primas
até a prateleira. A necessidade de uma ligação estreita entre as fontes de insumos e os clientes é o
fator determinante na identificação dos processos principais, que são:Desenvolvimento de produtos
e serviços; Geração e processamento de pedidos; Produção: transformação de pedidos, informação
e matérias-primas em produtos e serviços; Atendimento aos clientes.
Já os processos de apoio, são os processos que sustentam os processos principais ou
medem seu desempenho. Os mais importantes são: Administração financeira e contábil; Recursos
humanos; e compras.
• Incremento do faturamento;
• Otimização de utilização dos vários recursos existentes;
• Melhor interação com as oportunidades de mercado;
• Melhoria do nível de qualidade das atividades;
• Saudável clima competitivo interno.
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• Será que esses executivos aceitam uma remuneração por resultados, dentro de uma
filosofia de risco empresarial?
• Será que esses executivos aceitam debater uma reestruturação na escala de poder
formal distribuído?
• Será que os executivos aceitam debater cenários, parâmetros e maneiras de atuação que
alterem a atual situação estratégica e operacional da empresa?
• Será que os executivos da empresa percebem que a estrutura por UEN representa uma
evolução administrativa?
Atividades de Aprendizagem
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Suponha que você trabalha em uma determinada empresa e o seu gestor, sabendo que você está
cursando Administração, lhe solicita que você proponha uma reorganização estrutural, para que a
empresa consiga corresponder às expectativas do mercado.
Suas tarefas:
4. Qual mercado a empresa atende, qual a sua abrangência, qual é o perfil de sua
clientela?
Verifique os itens necessários para a criação da estrutura de uma empresa e prepare os
subsídios necessários para esta tarefa.
7. Para cada órgão criado descreva pelo menos três atribuições que
correspondam às suas atividades básicas.
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MÓDULO III - Os Métodos e
Processos de Trabalho
Objetivos
Esse é o último módulo e trata dos Métodos e Processos de
Trabalho, para que você analise, reflita e compreenda o
levantamento, análise, redesenho e informatização de processos,
assim como as técnicas de fluxogramação de processos, os
formulários, a análise da distribuição do trabalho, o Layout (arranjo
físico) e os manuais do processo.
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1. Levantamento de dados
E o que é um problema?
1. Documentação existente
Deve ser conhecida toda a documentação existente no processo, desde as normas até os
formulários (eletrônicos ou não) que nele tramitam.
2. Volume de trabalho
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3. Cursos utilizados
Conhecer os tempos de execução do trabalho é saber qual o tempo (em dias, horas ou
minutos) que é utilizado para o desenvolvimento de cada atividade e de todo o processo. É saber se
o tempo de resposta do processo está adequado ou não às necessidades do usuário.
5. Custos envolvidos
Com base nos recursos utilizados e no volume de trabalho, devem ser apurados quais
são os respectivos custos.
A seguir um exemplo referente ao processo de compra:
Vale ressaltar ainda algumas informações que são úteis e necessárias quando da
avaliação de uma possível redução de custos e/ou de alteração das diretrizes de compras adotadas
pela empresa. Essas informações são:
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Qual a expectativa de obsolescência dessa tecnologia em relação ao processo;
Quais os pontos fortes e fracos dessa tecnologia em relação ao processo;
GLOSSÁRIO
Obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil,
mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um
produto tecnologicamente mais avançado.
O quê? : objeto
Por quê? : justificativa
Quem? : responsabilidade
Como? : metodologia
Quando?: cronograma
Onde? : ambiente
Quanto? : orçamento
Volume
Pesquisa Documental
De acordo com Luiz Carlos M. D’Ascenção, a pesquisa
documental é uma técnica que consiste na identificação,
coleta e análise de toda a documentação, visando ampliar o
conhecimento do processo em estudo, principalmente em
relação aos seguintes aspectos: histórico dos problemas
anteriores, alternativas adotadas para solucioná-los e
problemas legais envolvidos.
É a técnica de levantamento de dados orientada para a
consulta e extração de dados e informações de documentos
oficiais da organização.
As documentações de processo, normalmente encontradas, são as seguintes:
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• Relatórios anteriores, com estudo e análise da situação do processo;
• Relatórios dos resultados apresentados pelo processo;
• Manuais de procedimentos, tanto operacionais como organizacionais;
• Legislação que regulamenta o processo;
• Formulários e outros documentos que tramitam no processo;
O principal objetivo dessa técnica é obter um histórico documentado do problema que
está sendo investigado – da área, da empresa, do sistema etc.
As vantagens são:
Permite verificar se a organização possui ou não a cultura da documentação. Isso, por
sua vez, possibilita direcionar a implementação das mudanças no processo em estudo, a
fim de manter ou implantar essa cultura;
Complementa o levantamento efetuado com a utilização das demais técnicas;
Permite fazer análises comparativas entre o que está documentado e o que acontece
realmente;
Possibilita a visão geral, bem rápida, de toda a organização e como está inserido nela o
processo em estudo.
As desvantagens são:
Não é uma técnica que possa ser utilizada independentemente das outras técnicas de
levantamento;
Muitas vezes é de difícil acesso em razão da resistência das empresas em elaborar,
manter e orientar-se pela documentação de processo;
É de difícil análise visto que, quase sempre, a documentação está desatualizada.
42
Entrevista
43
Vale ressaltar que não existe um padrão de procedimentos para realizar a técnica de
entrevista, pois cada caso apresenta suas próprias características e particularidades, o que dificulta
uma padronização metodológica.
No entanto, alguns procedimentos são comuns para quase todas as entrevistas e devem
ser levados em consideração, tais como:
1 - Início da entrevista – no início da entrevista o analista deve:
• Utilizar um diálogo informal, que permita certa descontração, deixando o entrevistado mais à
vontade e receptivo. Esse momento, no entanto, deve ter uma duração mínima necessária;
• Esclarecer o objetivo da entrevista;
• Se a entrevista for gravada, o entrevistado deverá ser avisado e o equipamento deverá ficar à
vista. Esta é uma atitude ética que evita constrangimentos posteriores. Se possível, a
permissão para a gravação deverá ser feita por escrito;
• Fazer perguntas genéricas sobre o processo em estudo, mas tomando o cuidado de seguir o
roteiro previamente elaborado.
2- Durante a entrevista – o analista deve:
• Procurar manter a entrevista dentro do roteiro planejado. Caso ocorram desvios, procurar
retomar o esquema planejado;
• Escutar bastante, falar o mínimo possível;
• Não fazer comentários que induzam a juízos e explicações sobre o que é certo ou errado em
relação ao processo em estudo. O entrevistador deve se mostrar neutro com relação às
questões, além de receptivo e atencioso, para que os resultados desejados possam ser obtidos;
• A construção das perguntas e a postura da voz não devem induzir às respostas;
• A observação pessoal deve sempre ser empregada durante a entrevista. Estar atento a tudo o
que acontece durante a entrevista é muito importante, inclusive a fatos externos, tais como a
quantidade de vezes que o telefone tocou, o trânsito de pessoas no ambiente, a quantidade de
interrupções provocadas por outras pessoas, a disposição dos móveis, equipamentos e
arquivos no ambiente (layout);
• Lembrar sempre das perguntas-chave da atitude interrogativa, que deverão estar previstas no
roteiro:
O que é feito?
Por que é feito?
Como é feito?
Quando é feito?
Onde é feito?
Quem faz?
Para quem é feito?
Qual o volume de trabalho?
Qual o custo?
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• Fazer um resumo oral, ao entrevistado, do que foi dito e obtido na entrevista;
• Permitir que o entrevistado complemente ou corrija o resumo;
• Perguntar se outras pessoas poderiam, ou deveriam, ser ouvidas sobre o assunto;
• Agradecer a atenção, colocando-se à disposição do entrevistado para esclarecimentos que se
fizerem necessários;
• Deixar sempre aberta a possibilidade de um retorno para dirimir dúvidas ou fazer entrevistas
complementares.
45
Questionário
46
Observação Pessoal
De acordo com Luiz Carlos M. D’Ascenção, a
observação pessoal consiste na verificação in loco de tudo o
que acontece no ambiente em que se desenvolve o processo em
estudo, de forma sistemática e planejada.
De acordo com o mesmo autor, o ser humano tem
como uma de suas várias características a capacidade de
observação. Diz que todos nós somos capazes, por meio da
visão, audição, olfato e até mesmo do paladar, de sentir as
sensações do ambiente que nos rodeia, levando-nos a
observar e a analisar tudo o que ocorre nele.
A técnica de observação direta é uma ação
complementar a qualquer uma das técnicas de
levantamento de dados, sendo caracterizada pela observação in loco. É utilizada nas seguintes
circunstâncias:
• Quando há a necessidade de conhecer o ambiente no qual se desenvolve o processo em
análise;
• Quando é preciso verificar as forças atuantes no ambiente, ou seja, as formas de liderança, os
grupos formais e informais, as relações interpessoais, as formas e os níveis de influência,
competição e cooperação;
• Quando há a necessidade de verificar e validar as informações obtidas por outras técnicas de
levantamento.
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O processo de análise administrativa é composto das seguintes etapas:
Atitude Interrogativa
No Levantamento Na Análise
O que é feito? O que deveria ser feito?
Por que é feito? Por que deveria ser feito?
Como é feito? Como deveria ser feito?
Quando é feito? Quando deveria ser feito?
Onde é feito? Onde deveria ser feito?
Quem faz? Quem deveria fazer?
Para quem é feito? Para quem deveria ser feito?
Qual o volume de trabalho? Qual deveria ser esse volume?
Qual o custo? Qual deveria ser o custo?
Nesse sentido, a análise responde a questões que nos permitirão verificar o que poderia
ser feito para simplificar e racionalizar o processo em estudo. É nessa fase que se avalia a real
necessidade das atividades que são executadas no processo e o que aconteceria se uma (ou mais)
atividade fosse modificada ou mesmo eliminada – redesenho.
Então podemos afirmar que a análise e o redesenho são a busca pela melhoria da
qualidade de um processo de trabalho.
Segundo Luiz Carlos M. D’Ascenção, não existem regras predefinidas para se analisar e
redesenhar um processo. O que ele recomenda é o conhecimento de técnicas adequadas e um
apurado bom-senso que possibilite propor as melhores alternativas para a melhoria desejada.
Dessa forma, para uma boa análise torna-se preciso:
• A análise crítica do levantamento;
• A elaboração do fluxograma do processo atual (esta técnica será vista mais adiante);
• Análise do fluxo atual do processo;
48
Nesta fase estão incluídos os seguintes aspectos:
Um outro aspecto que deve ser ressaltado é a análise da tecnologia de informação – TI,
utilizada. Esta etapa está condicionada ao nível de informatização do processo. Tanto o processo
sendo informatizado ou não, a situação deve ser analisada, não pela tecnologia em si e muito
menos pelos modismos que quase sempre acompanham o desenvolvimento tecnológico, mas pelo
valor que pode ser agregado ao processo.
Nesse contexto, algumas questões precisam ser respondidas, tais como:
49
• Qual o custo dessa informatização? Ela irá agregar valor ao processo em estudo?
A TI, mais especificamente a informática, agrega valor ao processo quando este amplia
a produtividade, a agilidade, a segurança, a qualidade e a competitividade dos produtos ou serviços
resultantes. Devemos considerar, também, a relação custo / benefício na implantação, ou
otimização da TI, ou seja, os benefícios auferidos pelo processo deverão ser, significativamente,
maiores que os custos de implantação da TI.
Outra questão que precisa ser estudada quando da informatização de um processo, é o
seu gerenciamento pela técnica de workflow. Ainda em relação à informatização de um processo, é
preciso verificar se a tecnologia web (Internet e Intranet) pode ajudar na divulgação de seus
resultados (informações e/ou bens e serviços que são produzidos pelo processo) ou de suas normas
de procedimentos.
O redesenho do processo é a fase na qual se elabora um novo desenho do processo em
estudo, com base na análise feita anteriormente e no estabelecimento de novos indicadores e
pontos de controle que garantam a melhoria da qualidade e o gerenciamento do novo processo que
se pretende implantar.
Ao redesenhar o processo em estudo, o analista de processos deve ter em mente os
seguintes pressupostos básicos:
• A estrutura organizacional por onde permeia o processo deve ser ágil para poder
responder com rapidez às mudanças do mercado que estão ocorrendo com maior freqüência;
• As atividades internas devem estar alinhadas ao processo em estudo, sempre visando à
satisfação do cliente (interno e externo);
• A inovação deve ser preocupação constante ao redesenhar processos.
A Definição do novo fluxo consiste na etapa onde é feita a modelagem do novo fluxo
utilizando técnicas de representação gráfica de processos, ou seja, o fluxograma. Nessa etapa
devem ser considerados:
50
• A melhoria do tempo de resposta;
• A melhoria da qualidade e produtividade do pessoal envolvido no processo.
Essa fase deve ser desenvolvida logo após ou paralelamente à fase de redesenho,
porque é nessa fase que são fixados novos procedimentos, critérios, pontos de controle e
indicadores para gerenciamento do novo processo.
51
INSTRUÇÃO OPERATIVA
6.PROCEDIMENTOS
52
6.1. Comunicação de Problema em Computador (Em uma Instrução pode haver mais de um
procedimento – a seguir, um dos processos que pode conter.)
53
Se possível, a divulgação poderá ser feita via web (Internet/Intranet), que permitirá que
as normas estejam à disposição dos usuários de forma rápida, fácil, segura e com um custo bem
menor que a forma convencional.
Na etapa do Teste e de implantação do novo processo, devem ser criadas situações reais
para “rodar” o novo processo paralelamente com a sistemática atual, visando testar a
funcionalidade do processo em implantação e corrigir possíveis distorções não previstas nas fases
anteriores.
Esse tipo de teste deve ser feito pelo pessoal que foi treinado e que de fato irá
operacionalizar o novo processo. O período deverá ser relativamente curto, no entanto, deverá
representar o ciclo completo das operações do processo.
De acordo com Luiz Carlos M. D’Ascenção, a implantação é a fase de inserção ou
introdução de novos ou de alterações em processos (ou sistemas) existentes. E a implementação é a
fase de execução ao que foi projetado e implantado.
Portanto, nessa etapa o novo processo será colocado em funcionamento ou em
execução normal. Para tanto deverão ser considerados os seguintes aspectos:
• Todas as distorções apontadas na implantação deverão estar corrigidas antes de ser
colocado o novo processo em funcionamento normal;
• O momento exato em que o novo processo entrará em execução deverá ser
escolhido com cuidado, tendo em vista a interdependência e a inter-relação com os demais
processos;
Vale ressaltar que o gerenciamento do novo processo deverá estar sistematizado,
permitindo um acompanhamento, avaliação e os realinhamentos necessários de forma eficaz.
Por meio dos fluxogramas o analista de processos pode representar os vários fatores ou
variáveis que ocorrem em um sistema, as inter-relações relacionadas ao processo decisório, bem
como as unidades organizacionais envolvidas no processo e o tempo de execução.
O ritmo da conclusão das tarefas depende da situação. Por exemplo, uma unidade de
pesquisa pode levar de dois a cinco anos para obter determinados resultados, enquanto uma
unidade de produção necessita de produção diária, ou até horária.
De acordo com Luiz Carlos M. D’Ascenção o fluxograma consiste na representação
gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de uma forma analítica, caracterizando as
operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.
O fluxograma é um tipo de representação gráfica que possibilita
apresentar o movimento de formulários, documentos e operações efetuadas
em uma empresa, por meio de pessoas, órgãos e terceiros.
O fluxograma, ou flow-chart, é conhecido com os nomes de carta de
fluxo de processo, gráfico de sequência, gráfico de processamento etc.
Nesse sentido, o fluxograma objetiva, entre outros, os seguintes aspectos
principais:
54
• Facilitar a leitura e o entendimento;
• Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes;
• Melhor grau de análise;
• Evidenciar a sequência de um trabalho;
55
os valores quando submete os processos à estrutura, o que freqüentemente ocorre nas organizações
tradicionais.
Para uma análise eficaz, novamente o analista de processos deverá lançar mão das
seguintes perguntas:
Essa pergunta permite verificar se todas as fases foram relacionadas e se são conhecidas
as utilidades de cada uma delas. É a pergunta que serve de base de sustentação para o analista de
processos.
• Por que essa fase é necessária? Tem ela alguma influência no resultado final da
rotina analisada? Há, realmente, uma necessidade absoluta dessa fase?
Se as respostas a essas perguntas não forem positivas, a fase deverá ser eliminada.
• Onde essa fase deve ser feita? Será que a mudança do local em que essa fase
está sendo realizada não permitirá maior simplificação da rotina? Tal mudança de local é
viável?
Verifique se a mudança de local onde a fase está sendo feita economizará tempo e
evitará transporte. Se tal acontecer, altere a ordem de execução e elimine as fases desnecessárias.
• Quando essa fase deve ser feita? A sequência está corretamente fixada?
• Quem deve executar a fase? Há alguém mais bem qualificado para executá-la?
Seria mais lógico ou conveniente que outra pessoa realizasse essa tarefa?
A resposta a essa pergunta permite encontrar um meio mais fácil de executar a fase,
seja por meio de um novo formulário, seja pela sua informatização ou não.
56
• Quanto custa essa fase ou o processo como um todo?
Quanto a elaboração ou construção do fluxograma vale ressaltar que ele obedece a uma
seqüência lógica e a adoção da simbologia correspondente. Cada fluxo possui a sua própria
simbologia, porém é possível utilizar símbolos diferentes dos convencionais, desde que não
ofereçam dificuldade de compreensão para o analista ou usuário e desde que sejam previamente
definidos.
Essa situação é decorrente das características específicas de alguns sistemas que exigem
essa flexibilidade. A comunicação deve seguir a direção natural de leitura, de cima para baixo e da
esquerda para a direita.
Há a preferência às linhas horizontais e verticais, evitando as diagonais e inclinadas,
pois elas mais poluem o fluxograma do que ajudam. Quando precisar sobrepor uma linha à outra, a
segunda linha deve ficar “buliada” no ponto de interseção com a primeira.
Segunda direção
Primeira direção
Obs: Se houver um final diferente, reveja o fluxograma. Deve estar faltando alguma
coisa ou você esqueceu de algum ponto.
1.2.1 Simbologia
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A seguir apresenta-se a simbologia mais utilizada em fluxograma. Vale ressaltar que
são somente alguns dos símbolos mais conhecidos:
58
A seguir apresenta-se alguns modelos de fluxograma, a serem analisados e
discutidos com a orientação do professor/tutor.
59
60
61
1.3 Formulários
Os formulários fazem parte da vida do ser humano desde seu nascimento até sua morte.
Há formulários que registram o nascimento nos hospitais e nos cartórios de registro civil (certidão
de nascimento). Há formulários que permitem a emissão da carteira de identidade e esta, em última
análise, também é um formulário.
Preenchemos formulários para fazer compras, para obter crédito, para os planos de
saúde, nas escolas, para pagamento de impostos, nas atividades empresariais, e, finalmente, há o
atestado de óbito.
Isso significa que os formulários estão presentes em todo o nosso ciclo de vida.
Essa presença dos formulários remete-nos para duas constatações:
1ª) Refere-se à importância e à necessidade dos formulários. Eles permitem o registro e
a documentação da existência e da história de uma pessoa, de uma organização, de um fato e de
quase tudo o que acontece em nossa vida.
2ª) Diz respeito aos processos, ou seja, tudo o que foi dito em relação à presença do
formulário no ciclo de vida do ser humano refere-se a processos. Exemplo: ao fazer o registro de
nascimento de uma criança, temos o primeiro processo de identificação da pessoa que acabou de
nascer. Esse processo começa com o registro do nascimento no hospital e acaba com a obtenção da
certidão de nascimento. Os formulários, portanto, constituem parte integrante de um processo.
Usamos formulários para declarar rendimentos à Receita Federal, para jogar na loteria,
para prestar informações a nossa empresa e para outras inúmeras coisas.
Quando conversamos com um leigo sobre formulário, ouvimos expressões do tipo
“papelada”, “burocracia”, “mania de controle” etc. Mas o administrador bem sabe da importância
que um formulário bem projetado traz para todos que o usam.
Como veículo de divulgação, processamento e armazenamento de informações, os
formulários devem ter a atenção necessária, pois sua falta ou inadequação pode trazer sérias
conseqüências a seus respectivos processos e a toda a organização.
De acordo com Luiz Carlos M. D’Ascenção, o formulário é um documento, com
campos pré-impressos onde são preenchidos os dados e as informações, que permite a
formalização do fluxo das comunicações nas organizações.
Nesse sentido, o formulário consiste em um instrumento do processo administrativo
constituído de: Palavras e números compostos de dados fixos (impressos antes do uso) e dados
variáveis (anotados a posteriori); Espaços ou campos; Linhas; Colunas; Formato.
O formulário é a materialização do dado, da informação, armazenada ou disseminada,
veiculada por pouco período de tempo ou não.
O tamanho dos formulários, ou seu formato, é regulamentado por padrões e regras
internacionais e nacionais.
O sistema internacional DIN (Deustch Industrie Norm), recomendado pelo ISO
(International Standard Organization), e reconhecido no Brasil pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), estabelece três divisões básicas, designadas como séries A, B e C.
Cada série é determinada por um formato básico e suas subdivisões múltiplas.
Série A (em milímetros) -> recomendada para formulários, impressos etc.
Série B (em milímetros) -> recomendada para envelopes e pastas.
Série C (em milímetros) -> recomendada para envelopes de menor capacidade, capas,
fichas etc.
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Série Formato “A”
Nº do Formato Medidas em Milímetros
A0 841 x 1.189
A1 594 x 841
A2 420 x 594
A3 297 x 420
A4 210 x 297
A5 148 x 210
A6 105 x 148
A7 74x 105
A8 52x 74
A9 37x 52
A10 26x 37
A11 18x 26
A12 13x 18
A13 8x 13
Obs: Verifica-se que cada formato é obtido pela divisão ao meio do anterior imediato,
sendo a linha de corte paralela ao menor lado do retângulo dividido.
63
Os formulários podem ser: Planos; Contínuos; Jato; Eletrônicos.
• Formulários Planos
Assim denominados aqueles formulários que se destinam ao preenchimento manual ou
eletrônico.
São folhas soltas, agrupadas em blocos ou não, de uma ou mais vias.
• Formulários Contínuos
São também elaborados em papel, mas destinados a serem preenchidos por impressoras de
computador, em grande escala. O desenho desses formulários é feito em gabaritos de
espacejamento que permitem a impressão de acordo
com as características e necessidades do computador e
da respectiva impressora. São sanfonados, de uma ou
mais vias, separadas entre si por serrilhas horizontais
e apresentados para uso sem os furos de tração da
impressora, retirados pelas serrilhas verticais.
Formulários contínuos de Segurança são aqueles que
possuem papel e produtos
químicos especiais, utilizados,
sobretudo, em cheques, ações,
faturas etc.
• Jato
Formulário confeccionado por
empresa gráfica de formulário
contínuo, porém destinado ao
uso como formulário plano, de preenchimento manual ou
eletrônico.
Muito utilizado em Notas Fiscais, comprovantes de
depósitos bancários etc.
• Formulários Eletrônicos
São os elaborados por softwares aplicativos, que tramitam na organização por meio das
redes de computador, dispensando a utilização de papel. Esse tipo de formulário é muito
difundido pelas organizações que se utilizam dos recursos da Internet, disponibilizando em
seus sites os formulários para serem preenchidos por seus clientes a fim de efetuar suas
compras por meio de seus respectivos computadores devidamente conectados à rede
mundial.
64
• Documentar e centralizar as informações que tramitam em um processo: os
formulários, como agentes catalisadores das informações que são transmitidas interna e
externamente à empresa, permitem a documentação de forma ordenada e centralizada dessas
informações, visando a sua localização e recuperação imediatas. Nesse caso, o formulário funciona
como agente disciplinador, selecionador de relevâncias, eliminando dados ou informações não
essenciais ou obsoletas e facilitando o tratamento dos registros necessários.
• Facilitar e agilizar o fluxo das informações de um processo: uma vez simplificados e
racionalizados, os formulários permitem a agilização do fluxo das informações que tramitam em
um processo, de modo que cada usuário possa contar com a informação de que necessita em tempo
hábil.
• Reduzir custos operacionais: devidamente adequados e projetados de acordo com as
necessidades da organização, permitem a redução dos custos do processo no qual tramitam e dos
respectivos custos de utilização, arquivamento, papel e impressão.
• Padronizar informações e procedimentos: os formulários possibilitam a padronização
das informações e dos procedimentos de um processo, permitindo não só controle mais efetivo,
como também melhor tratamento e visualização dos dados e informações. Ele determina quais são
os dados e as informações que devem ser registrados e processados no sistema considerado.
• Racionalizar: evita o registro de dados e de informações de maneira repetitiva.
• Formalizar operações de caráter legal: os formulários permitem o cumprimento de
aspectos legais e fiscais que agregam valor jurídico às transações da empresa. Isso é fundamental
em qualquer empresa e, como exemplo, pode-se citar o recibo que formaliza o recebimento de
valores e pagamentos perante terceiros.
• Facilitar a compreensão e o entendimento: o formulário, quando bem elaborado, propicia
melhor entendimento dos dados e informações, tanto por seu emitente quanto por seu destinatário.
Para que um formulário tenha uma boa performance, é preciso observar o que se segue:
CORPO
PÉ
65
Obs: Outros fatores, como margens, traços, letras etc., irão dar forma final ao formulário.
• Dados finais (Pé): é a área destinada aos registros de informações complementares, data
de emissão e assinaturas.
66
As cores devem ser referentes ao papel e à impressão.
67
a) Quanto à identificação:
• Qual o nome real do formulário?
• Qual o nome pelo qual o formulário é conhecido?
• Quais os objetivos reais do formulário?
b) Quanto à necessidade atual do formulário considerado:
• Quais as possíveis implicações de seu cancelamento imediato?
• Há quanto tempo está em funcionamento?
• De onde se originou?
• A qual sistema pertence de forma prioritária?
• Em quais outros sistemas está envolvido? De que forma?
c) Quanto ao preenchimento:
• Quais as condições de preenchimento?
• Quais os critérios de preenchimento?
• Quem emite?
• Em quantas vias?
• Qual o destino das vias?
• Todas as vias são iguais?
• Existe campo “observações”? É necessário?
d) Quanto ao controle e avaliação:
• Quem controla o formulário?
• Como controla? Com quais critérios? Com qual prioridade?
• Existe numeração tipográfica?
• Foi introduzido por norma? Qual?
e) Quanto ao consumo:
• Qual o consumo: Mensal? Quinzenal? Diário? Anual?
• É sazonal?
• É habitual?
• É eventual?
• O controle de seu nível de consumo é possível? Com facilidade?
f) Quanto ao formato, tipo de papel e carbonagem:
• Qual o formato de cada via?
• Qual o tipo de papel de cada via?
• Qual a cor de impressão de cada via?
• Existe composição de cores?
• Qual o sistema de carbonagem?
• Qual o tipo de carbono utilizado?
• Qual o sistema de junção de vias?
g) Quanto ao arquivamento:
• Qual o processo de arquivamento?
• Por quanto tempo é arquivado?
• Sob que condições é arquivado?
• Quais os processos de retirada e recolocação?
h) Quanto ao custo:
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• Qual o tempo gasto na emissão?
• Qual o tempo gasto na expedição?
• Quanto custa o formulário?
• Quanto custa o arquivamento?
i) Quanto aos benefícios e aos problemas do formulário:
• Quais os principais problemas apresentados?
• Quais os principais benefícios apresentados?
• Como se podem incrementar os aspectos positivos?
• Como se podem minimizar os aspectos negativos?
Observações
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Visto Empregado
São Luís, / / São Luís, / /
Chefia Imediata
São Luís, / /
Instrução de Preenchimento
1. Nome do Impresso
Aviso de Férias.
2. Finalidade
Informar oficialmente ao empregado o período de férias a que tem direito, tanto em relação ao
período aquisitivo, bem como em cumprimento à programação de férias elaborada pelo
respectivo setor de lotação.
3. Âmbito de Aplicação
Em toda empresa.
4. Emitente
Coordenação de Pessoal.
5. Processo de Emissão
Eletrônico.
6. N° e Distribuição de Vias
Emitido em 2(duas) vias, as quais são encaminhadas ao empregado, para assinatura de ciência.
Após assinatura o empregado fica com uma via para controle próprio e devolve a restante para
a Coordenação de Pessoal.
7. Prazo de Arquivamento
O documento deverá ser arquivado da seguinte forma:
• 1 via – deverá permanecer no Dossiê Funcional do servidor, na Coordenação de Pessoal,
enquanto o servidor estiver no exercício de suas atividades. Após aposentadoria, ou outro
evento, será transferida para o arquivo inativo.
• 1 via – o tempo de guarda ficará a critério do servidor.
8. Preenchimento
8.1. Nº
Alocar o número de controle do documento, seguido do ano em exercício.
8.2. Nome
Registrar o nome completo do empregado que gozará as férias.
8.3. Matrícula
Registrar o número da matrícula funcional do empregado.
8.4. Unidade Administrativa
Indicar, conforme a estrutura organizacional da empresa, o nome e a sigla do setor onde o
empregado está lotado.
8.5. Cargo
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Registrar o título do Cargo que o empregado está enquadrado.
8.6. Nível
Registrar o nível do Cargo, de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da
empresa.
8.7. Função
Registrar o nome da Função que o empregado exerce.
8.8. Data Admissão
Informar o dia, mês e o ano em que o empregado foi admitido na empresa.
8.9. Férias Relativas ao Período Aquisitivo
8.9.1 De
Informar o dia, mês e o ano da data de início do período aquisitivo a que o empregado tem
direito às férias.
8.9.2A
Informar o dia, mês e o ano da data do término do período aquisitivo a que o empregado tem
direito às férias.
8.10. Período de Gozo das Férias
8.10.1.De
Informar o dia, mês e o ano da data de início do período de gozo das férias a que o
empregado tem direito.
8.10.2.A
Informar o dia, mês e o ano da data do término do período de gozo a que o empregado tem
direito.
8.11. Coordenação de Pessoal
Campo destinado para a data e assinatura do Coordenador de Pessoal, com alocação de
carimbo.
8.12. Servidor
Campo destinado para a data e assinatura do empregado que gozará as férias, afirmando ter
tomado ciência.
71
Objetivos básicos:
72
Consiste em descrever, mediante entrevistas e questionários, todas as tarefas que cada
funcionário executa, indicando o tempo que essas tarefas levam para serem executadas e o volume
total do trabalho executado.
A seguir apresenta-se um modelo de formulário para registro dessas informações pelo
analista de processos:
____/____/______ __________________________________________
Visto Chefia da Unidade
____/____/______ _________________________________________
Analista
• Listagem das atividades da unidade organizacional
Após a identificação das tarefas que cada funcionário realiza, deve-se agrupá-las em
atividades, as quais são relacionadas na lista de atividades, mediante a ordem de importância.
73
• Elaboração do Quadro de Distribuição do Trabalho – QDT
O layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços existentes
na organização, envolvendo, além da preocupação de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de
trabalho, segundo a natureza da atividade desempenhada, a arrumação dos móveis e equipamentos.
É a disposição dos elementos produtivos de uma organização, em ambiente adequado, observando-
se o fluxo racional do trabalho realizado, visando a obter economia de tempos e movimentos e,
como conseqüência, satisfação das pessoas, redução de custos e maior produtividade dos recursos
empregados na produção de bens e serviços.
O layout físico da organização está intimamente ligado à questão da estrutura
organizacional e do trabalho.
O arranjo físico pode ser:
• De escritório, onde se deve levar em conta o fluxo de informações e documentos,
quantidade de pessoal a ser alocado ao espaço físico e o volume e intensidade das interações e
comunicações entre as áreas.
• De fábrica, que se baseia, principalmente, no tipo de processo produtivo.
74
• Reduzir, ou até eliminar, a fadiga do empregado no desempenho da tarefa, incluindo
fatores como: ergonomia, eliminação de ruídos, climatização adequada, iluminação eficiente,
entendendo-se ergonomia como uma ciência que estuda a organização metodológica do ambiente
de trabalho com o objetivo de harmonizar as relações entre o homem e a máquina, de forma a
atender as necessidades físicas e psicológicas humanas.
• Proporcionar situação favorável a clientes e visitantes.
Portanto, a empresa pode decidir estudar seu arranjo físico atual se estiverem ocorrendo
alguns dos aspectos, entre outros:
Por exemplo, ao elaborar um layout de uma área de informática, o analista de processos deve
considerar, dentre outros:
• O espaço disponível.
• As fontes de energia existentes.
• A iluminação – natural e artificial.
• O piso existente e a sua tolerância ao peso dos equipamentos.
• Segurança contra incêndio.
75
• A climatização.
• A cor ideal para o ambiente.
• Os móveis que serão utilizados para os equipamentos e para as pessoas.
• A área de circulação.
• O fluxo de trabalho.
• A ergonomia.
A ergonomia nos diz que não se deve levar só em conta a beleza estética ou o preço,
mas o nível de conforto físico que deve ser oferecido ao funcionário, considerando: a quantidade
de horas que passará sentado na frente de um monitor; as suas necessidades físicas naturais, como
altura dos braços, postura das costas, altura dos pés; a fadiga visual pelo reflexo dos monitores.
76
vii. Poeira.
viii. Iluminação.
b) Estudo das soluções alternativas
Esse estudo deve ser feito considerando a realidade da empresa, considerando:
1. Recursos disponíveis.
2. Características da empresa.
3. Natureza do trabalho ou serviço desenvolvido pela empresa.
4. Natureza do trabalho ou serviço desenvolvido pela área (serviços médicos,
biblioteca, almoxarifado etc.).
c) Consolidação da solução
Nessa etapa o analista deve consolidar e apresentar o arranjo físico, podendo utilizar as
seguintes ferramentas:
1. Desenhos – gráficos que julgar mais adequados.
2. Maquetes – miniaturas dos móveis e equipamentos.
3. Planta baixa.
4. Cronograma físico e financeiro da implantação.
d) Implantação e avaliação do arranjo físico escolhido
Nessa etapa, o analista deve efetuar a implantação de acordo com o cronograma, e
acompanhamento das medidas propostas.
77
A elaboração dos manuais de processos empresariais deve ser desenvolvida ao longo de
sua análise, redesenho e informatização, isto é, a elaboração dos manuais do processo deve ser
uma das atividades a ser desenvolvida ao longo do todo o trabalho de análise e redesenho. Essa
recomendação deve-se ao fato de que os manuais, antes de mais nada, correspondem à
documentação do processo em estudo e a ser implantado.
Os manuais devem responder às perguntas que são comuns, daqueles que vão trabalhar
no novo processo, tais como:
Assim como os formulários, os manuais também podem ser eletrônicos, tendo em vista
que a tecnologia da informação dispõe de recursos que permitem a elaboração e a implantação de
manuais on-line.
1. Manuais técnicos
1.1. Manual de manutenção de máquinas e equipamentos.
1.2. Manual de operacionalização de máquinas e equipamentos.
1.3. Manual de terminologia técnica.
1.4. Manual de processos de produção.
2. Manuais administrativos
2.1. Manual de organização (ou da estrutura organizacional).
2.2. Manual de processos administrativos (normas e procedimentos relativos aos
processos administrativos da organização).
2.3. Manual do funcionário.
2.4. Manual de políticas e diretrizes.
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Vale ressaltar que para qualquer tipo de manual há os requisitos básicos de estruturação
do mesmo. Esses requisitos são:
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- quem faz?
- como é feito?
- quando é feito?
- onde é feito?
O conteúdo deve apresentar, também, o fluxo do processo.
e) Anexos / apêndices / glossário / etc.
Nessa parte são colocados os modelos de formulários, gráficos necessários,
exemplos, glossários etc.
f) Referência
Corresponde à indicação dos autores e obras citados e consultados, em
conformidade com os padrões fixados pelas associações competentes (ABNT etc.).
Vantagens:
• Auxilia na fixação e na efetivação dos critérios e padrões necessários para o bom
desempenho do processo.
• Permite a uniformização da terminologia técnica do processo.
• Representa um instrumento efetivo de consulta, orientação e treinamento dos
funcionários envolvidos.
• Possibilita o aumento da eficiência e da eficácia do processo.
• Inibe a improvisação inadequada que sempre aparece das mais variadas formas.
• Evita, ou minimiza, os conflitos entre os funcionários envolvidos com o processo, por
meio da clara exposição do que deve ser feito, como, onde, quando, quem deve fazer e por
que deve ser feito.
• Documenta a evolução histórica do processo dentro da organização.
Desvantagens:
Vantagens:
• Não há necessidade de impressão e encadernação, pois não há o uso e a circulação em
papel, reduzindo significativamente os custos.
• Dispensa a maioria das atividades relativas à distribuição física, isso porque eles são
disponibilizados eletronicamente, na rede de computadores, diretamente para todos os
envolvidos com o manual em implantação, não mais somente para os chefes.
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• O acompanhamento é facilitado de maneira significativa, porque basta acessar as
páginas da web do manual para verificar sua utilização.
• Qualquer atualização pode ser feita de imediato bastando os responsáveis, devidamente
autorizados, acessarem o manual e procederem às modificações que se fizerem necessárias,
utilizando-se dos recursos da tecnologia web e, imediatamente, disponibilizarem essas
atualizações aos usuários.
• Não ocupa espaço físico.
• Não exige cuidados especiais no arquivamento.
Desvantagens:
• O manual eletrônico apresenta as mesmas desvantagens do manual convencional.
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Atividades de Aprendizagem
Atividade 1
1. O conceito de Workflow;
2. As funções básicas da tecnologia do Workflow;
3. Como a tecnologia de workflow pode ajudar no gerenciamento do
processo.
Atividade 2
Atividade 3
Exercício:
Normatização de assinaturas novas, renovações, distribuição e controles de
publicações
Este caso foi extraído da realidade prática de uma empresa de grande porte. A empresa possuía
cerca de 8.000 empregados, dos quais 300 estavam envolvidos diretamente na sistemática de
publicações, entre secretárias, auxiliares, encarregados, supervisores, gerentes e diretores.
As publicações eram nacionais e estrangeiras, inexistindo na empresa uma sistemática de
normatização do assunto, motivo pelo qual o descontrole era acentuado.
Os roteiros de distribuição eram definidos e redefinidos quase que diariamente, uma vez que o
volume de reclamações era muito intenso e em grande parte proveniente da alta administração.
Os problemas não eram apenas gerados por motivo de atraso, mas também porque alguns
empregados levaram publicações para suas residências, não mais trazendo de volta.
Diante desses acontecimentos, a diretoria solicitou a um profissional que considerava competente,
que fizesse um estudo do problema e que resolvesse a descontinuação das anomalias.
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Foi proposto o seguinte:
Objetivo
Esta norma tem por objetivo disciplinar todos os procedimentos básicos relativos à assinatura
de publicações, à sua distribuição e a controles globais.
Disposições Gerais
a) Cabe à Seção de Comunicações a responsabilidade pelas providências de assinaturas novas
e renovação das já existentes, de acordo com os procedimentos estabelecidos nesta norma.
Compete-lhe, ainda, tomar todas as providências necessárias a certa distribuição das publicações,
envolvendo a determinação dos leitores que devem fazer parte do ciclo de cada publicação, assim
como critérios de entrega e devolução nos prazos preestabelecidos.
b) Os leitores oficialmente habilitados a solicitar assinaturas ou renovação destas são os que
ocupam posição hierárquica mínima de chefia de Departamento.
c) Compete a todos os leitores, sem distinção de nível hierárquico, a correta observância dos
prazos de devolução de publicações recebidas.
Procedimentos
I. Assinatura de Publicações
1. Leitores
1.1. Solicitarão a assinatura de determinada publicação mediante a emissão de uma
Comunicação Interna (em 2 ou 3 vias).
1.1.1. Se a publicação pertencer a edita nacional, deverão emitir a CI em 3 vias e
destinar as 2 primeiras à Seção de Comunicações.
1.1.2. Se a publicação pertencer a editora estrangeira, deverão emiti-la em 2 vias e
destinar a 1ª via à Seção de Comunicações.
1.2. Deverão arquivar a última via para fins de controle das solicitações.
2. Seção de Comunicações
1.1. Ao receber cada CI deverá verificar se os solicitantes possuem habilitação, em
termos de posição hierárquica, para solicitar a assinatura da publicação.
1.1.1. Se não houver habilitação por parte de algum leitor, encaminhará a CI ao
superior hierárquico imediato do solicitante.
1.1.2. Se houver habilitação por parte dos leitores, deverá analisar cada CI e apurar:
- Se a publicação solicitada é inédita, não constando da relação de
publicações que já circulam pela empresa.
- Se, por eventual semelhança quanto ao conteúdo, publicações já em
circulação dispensarão nova assinatura, sendo certo que, neste caso, o
interessado deverá ser consultado.
1.2. Se a publicação for editada no Brasil, deverá remeter a 1ª via de cada CI relativa à
publicação a ser assinada ao Setor de Contas a Pagar da empresa.
1.3. Se a publicação for editada no exterior, deverá proceder da seguinte forma:
a) Remeter a 1ª via de cada CI ao Setor de Importação.
b) Entrar em contato com as editoras, solicitando assinaturas de publicações.
1.4. Arquivará as 2as vias das CI recebidas, para controle de acompanhamento.
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3. Editoras ou Representantes de publicações Estrangeiras
Periodicamente deverão enviar extratos de conta corrente e Notas de Débito com aviso
de cobrança.
4. Setor de Contas a Pagar
Tomará as providências necessárias à preparação do processo de pagamento.
5. Seção de Comunicações
5.1. Ao receber os extratos de conta corrente e Notas de Débito, efetuará sua
conferência, verificando se as publicações que estão sendo objeto de cobrança já foram recebidas.
5.2. Visará os extratos de conta corrente e as Notas de Débito em todos os casos que não
apresentarem divergências.
5.3. Encaminhará os documentos ao Setor de Importação.
5.4. Registrará, para todas as publicações assinadas, no impresso Controle de
Publicação:
a) Nome, endereço e telefone da editora.
b) Nome e número da publicação.
c) Nome de quem a solicitou.
d) Nome de quem a autorizou.
e) Prazo de vigência da assinatura.
f) Periodicidade.
g) Custo.
h) Prazo de permanência com o leitor.
i) Arquivo final.
5.5. Passará a consultar o impresso Controle de Publicação para fins de controle do
recebimento de publicações.
5.6. Em seguida, atualizará as Fichas de Cadastro de Publicações, introduzindo os
seguintes registros:
a) Lançará na ordem alfabética, por título de publicação, a sigla do assunto e o nome da
publicação.
b) Lançará na ordem alfabética de assunto os itens:
- nº de controle da publicação.
- nº da publicação.
- sequência cronológica de leitores.
6. Setor de Importação
6.1. Consultará os extratos de conta corrente e Notas de Débito, para apurar quais as
publicações cujo pagamento deverá ser providenciado.
6.2. Tomará as providências decorrentes, tal como o fechamento de câmbio e outras
inerentes ao assunto.
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1.2. Arquivará o impresso Ficha de Controle de Publicações, em ordem alfabética de
publicação.
1.3. Consultará o cadastro de publicações dando entrada na ordem alfabética por título
de publicação e identificará a sigla do assunto respectivo.
1.4. Em seguida, consultará o cadastro de publicações, dando entrada na ordem
alfabética por assunto e localizará o nome da publicação recebida.
1.5. Em seguida, deverá obter uma Ficha de Circulação de Publicação e registrará os
dados:
a) Número de controle da publicação.
b) Data do recebimento.
c) Sigla do assunto.
d) Sequência de leitores.
e) Prazo de leitura por leitor.
1.6. Isto feito, deverão ser registradas no Mapa de Controle da Circulação de
Publicações, por leitor, e por publicação, a data de entrega e a data prevista para devolução.
1.7. Fixará a Ficha de Circulação na respectiva publicação.
1.8. Encaminhará as publicações, cuja distribuição estiver programada para o dia, até
cada leitor, apresentando para visto o Mapa de Controle da Circulação de Publicações.
2. Leitores
2.1. Permanecerão de posse das publicações até (no máximo) ao último dia aprazado para a
devolução (inclusive).
2.2. Solicitarão, quando necessário, cópias dos artigos de interesse, anotando no impresso
Circulação de Publicações:
a) Nº de identificação do leitor.
b) Artigo.
c) Nº da página.
d) Nº de cópias.
2.3. Solicitarão eventual retorno da publicação, se houver interesse.
2.4. Visarão o impresso na linha correspondente.
3. Seção de Comunicações
3.1. Movimentará o impresso Controle Diário de Recolhimento de Publicações,
consultando o Mapa de Controle nos itens:
a) Data.
b) Leitores.
c) Nº de controle das publicações a recolher, por leitor.
3.2. Providenciará o recolhimento das publicações cujo prazo de leitura estiver vencido e
que ainda estiverem de posse dos leitores.
3.3. Efetuará a baixa das publicações recolhidas no Controle Diário de Recolhimento de
Publicações.
3.4. Anotará no Mapa de Controle a data efetiva de cada devolução.
3.5. Redistribuirá as publicações recolhidas obedecendo à sequência cronológica de leitores
inscritos.
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a) Nome do autorizante.
b) Data.
c) Nome da publicação.
d) Data do vencimento.
e) Custo.
1.2. Destinará a 1ª via do impresso a um autorizante.
2. Autorizantes
2.1. Autorizarão, nos casos pertinentes, a renovação de assinatura da publicação, apondo
visto de aprovação ou, nos casos de rejeição, observarão os motivos correspondentes.
2.2. Encaminharão o impresso Renovação de Assinaturas à Seção de Comunicações.
3. Seção de Comunicações
3.1. Analisará o impresso Renovação de Assinaturas a fim de verificar a adequação dos
dados nele contidos.
3.2. Encaminhará o impresso, nos casos normais, ao Setor de Contas a Pagar.
4. Setor de Contas a Pagar
4.1. Fará o processo de pagamento.
4.2. Visará o impresso Renovação de Assinaturas e o destinará à Seção de Comunicações.
5. Seção de Comunicações
5.1. Entrará em contato com a editora para solicitar a renovação da assinatura.
5.2. Arquivará o impresso Renovação de Assinaturas.
Ao receber a documentação, a diretoria leu, porém percebeu que ainda havia muitas dúvidas
em relação à eficácia da implantação do procedimento proposto. Então, foi decidido que um
Analista de Estrutura e Processos Organizacionais (você) fosse contratado, para melhor
atender às expectativas da empresa.
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REFERÊNCIAS
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