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1. DEFINIÇÃO E CABIMENTO:
O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, em geral,
possuem competência recursal de natureza extraordinária, característica
comum a órgãos de sobreposição, uniformizadores de jurisprudência.
Assim, os recursos que lhe são dirigidos costumam possuir
fundamentação vinculada (extraordinário e o especial, por exemplo), não
estando aptos a discutir qualquer espécie de erro ou vício do julgamento.
Em outras palavras, não encerram uma reanálise fática, um juízo de justiça
ou injustiça da decisão.
Mas o recurso ordinário constitucional é exceção à regra. Constitui ele um
recurso que devolve a matéria de fato e de direito à reapreciação pelo STF
ou STJ. É um recurso de fundamentação livre, bastando que se configure
a clássica sucumbência, sem necessidade de repercussão geral,
prequestionamento, divergência jurisprudencial ou qualquer outro
requisito típico dos recursos extraordinários lato sensu.
O recurso ordinário constitucional está previsto nos arts. 102, II, e 105, II,
da Constituição Federal de 1988, e regulamentado pelos arts. 1.027 e 1.028
do CPC vigente. Visa a submeter direito subjetivo violado, comprovado por
matéria de direito e de fato à apreciação do Supremo Tribunal Federal ou
do Superior Tribunal de Justiça. Todavia, há casos em que o recurso
ordinário constitucional é interposto em face de decisão de juiz federal de
primeira instância.
A alínea “c” de fato constitui uma causa bastante atípica, tal como acontece
com o recurso ordinário em crime político, no STF. O processamento é per
saltum. Da sentença caberá recurso ordinário diretamente para o STJ.
Cumpre destacar que a nacionalidade da pessoa pouco importa para o
cabimento do recurso, uma vez que a Constituição Federal apenas exigiu
a configuração de seu domicílio no território nacional.
Importante destacar na hipótese da alínea “c” as decisões interlocutórias
proferidas pelo juiz de primeira instância são atacadas por agravo de
instrumento, se previstas no art. 1.015 do CPC/15, interposto diretamente
perante o STJ (art. 1.027, §1°, CPC/15).
4. PROCEDIMENTO
• O recurso deve ser apresentado ao presidente ou vice-presidente do
Tribunal a quo, conforme dispuser o regimento interno, ou então ao
juiz de primeiro grau, nas hipóteses já mencionadas. O juízo a quo
oportunizará a apresentação de contrarrazões e remeterá os autos
ao respectivo tribunal superior, independente de juízo de
admissibilidade.
• O prazo é, em regra, de quinze dias.
• Após a distribuição, os autos serão enviados ao Ministério Público
para vista no prazo de cinco dias (arts. 31 e 35, Lei n° 8.038/90).
• Pode o relator indeferir de plano o recurso desde que o enquadre em
alguma das situações previstas nos incisos III, IV e V do art. 932 do
CPC/15. Se não for caso de indeferimento liminar, o relator pedirá dia
para julgamento.
• Por fim, não cabe recurso ordinário constitucional da decisão de
plenário ou órgão especial do tribunal recorrido em julgamento de
incidente de constitucio- nalidade, conforme Súmula 513 do STF: “A
decisão que enseja a interposição de recurso ordinário ou
extraordinário não é a do plenário, que resolve incidente de
inconstitucionalidade, mas a do órgão (Câmaras, Grupos, Turmas)
que completa o julgamento do feito”.
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
COMPETÊNCIA Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça.
- Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente do.... (nome do
Tribunal Superior);
- Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de
Justiça....;
ENDEREÇAMENTO
- Excelentíssimo Senhor Desembargador Federal Presidente do
Tribunal Regional Federal da....Região;
- Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da...Vara Federal da
Seção Judiciária de...
LEGITIMIDADE ATIVA Recorrente (total ou parcialmente sucumbente).
LEGITIMIDADE PASSIVA Recorrido.
Arts. 102, II, e 105, II, CF; art. 1.027 e seguintes, CPC/15; Lei n°
FUNDAMENTO LEGAL
8.038/90 (arts. 30-35).
Tendo em vista o preenchimento de todos os requisitos de
admissibilidade recursais, seja admitido o presente recurso nos
seus regulares efeitos;
- a intimação do recorrido para apresentar contrarrazões no prazo
REQUISITOS / PEDIDOS de quinze dias;
- intime-se o representante do Ministério Público para opinar no
prazo de cinco dias (art. 35 da Lei n° 8.038/90);
- seja conhecido e, no mérito, provido o recurso ordinário, para o fim
de reformar a decisão denegatória da segurança.
Preliminar: Poderá haver um tópico de preliminar atacando todas as
decisões interlocutórias existentes no processo e não atacáveis por
agravo de instrumento.
PARTICULARIDADES
- Não há prequestionamento, nem repercussão geral. 0 debate
comporta a discussão dos fatos e do direito. Há duas hipóteses em
que o recurso será dirigido ao juízo de primeiro grau.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE...
Local e data...
ADVOGADO...
OAB...
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RAZÕES DE RECURSO
ORDINÁRIO
Recorrente: Tício
Recorrido: Governador de Estado...
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
I - HISTÓRICO PROCESSUAL
O Recorrente, inconformado com ato praticado pelo Governador do seu Estado
de origem, que negou acesso a elementos que permitissem a certificação de
situações capazes de gerar ação popular, impetrou Mandado de Segurança
perante o Tribunal de Justiça local, órgão competente de forma originária, para
conhecer e julgar a questão, tendo a segurança sido denegada.
II - DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
A decisão recorrida, conforme se depreende dos autos, foi publicada no
dia.../.../.... O presente recurso foi apresentado no dia .../.../..., portanto,
interposto tempestivamente.
Buscando exercer direito líquido e certo presente no inciso XXXIII do art. 5o da
CF, o Recorrente impetrou mandado de segurança em face de ato praticado pelo
Governador e corretamente o direcionou ao Tribunal de Justiça Estadual,
competente, de forma originária, para solucionar a questão (simetria
constitucional, interpretação do art. 102, I, "d").
Como a decisão foi denegatória da segurança, incide, na hipótese, o disposto na
alínea "b" inciso II do art. 105 da CF, que confere ao STJ julgar, recurso,
ordinário, os mandados de segurança quando for denegatória a decisão de
Tribunal no exercício de sua competência originária.
Frise-se que o art. 18, da própria lei do mandado de segurança (Lei n°
12.016/99), reafirma o cabimento da medida, fazendo-o de forma a ratificar o
disposto na alínea "a", inciso II do art. 1.027 do CPC/15, diploma que também
fornece regras de aplicação subsidiária ao presente recurso, presentes no art.
1.009 e ss. (apelação), por expressa disposição do art. 34 da Lei n° 8.038/90.
III - DAS RAZÕES RECURSAIS
Dentre os direitos e garantias fundamentais previstos no art. 5o da CF, encontra-
-se um dos corolários do Estado Democrático de Direito, qual seja o direito que
detém o particular de receber informações dos órgãos públicos, relativas a seu
interesse particular ou coletivo:
Constituição Federal Art. 5o [...]
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Note-se que o legislador constituinte originário também fixou, no inciso XXXIV,
do mesmo artigo, a garantia de petição aos Poderes Públicos,
independentemente do pagamento de taxas, contra atos de ilegalidade ou abuso
de poder.
Com efeito, inexistindo exceção plausível apta a configurar sigilo necessário à
segurança do Estado, não pode a autoridade pública negar o acesso a
informações que a própria Constituição Federal confere publicidade mediante
simples requerimento.
Ao negar o acesso às informações a autoridade agiu com abuso de autoridade
e poder, contrariando, inclusive, princípios constitucionais previstos no art. 37,
caput, da CF, sobretudo a publicidade, moralidade e legalidade.
O recorrente pretende obter tais informações para avaliar a pertinência de
ingresso com uma ação popular. Sabe-se que tal remédio constitucional, previsto
no inciso LXXIII, art. 5.° da CF, visa anular ato lesivo ao patrimônio público, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
decorrendo daí a importância de acesso às informações.
Por tais razões, e considerando o princípio da inafastabilidade da jurisdição,
presente no inciso XXXV, art. 5o, da CF, insurge o Recorrente pela reforma da
decisão denegatória da segurança, porquanto é indubitável a violação de direito
fundamental, líquido e certo, consoante já demonstrado.
IV - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
a) Tendo em vista o preenchimento de todos os requisitos de admissibilidade
recursais, seja admitido o presente recurso nos seus regulares efeitos;
b) A intimação do recorrido para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias;
(art. 33 da Lei n° 8.038/90);
c) A intimação do representante do Ministério Público;
d) A juntada das custas de preparo e porte de remessa e retorno dos autos;
d) Seja conhecido e, no mérito, provido o recurso ordinário, para o fim de
reformar a decisão denegatória da segurança.
Termos em que pede deferimento.
Local e data...
ADVOGADO...
OAB...
Recurso especial e extraordinário (teórico)
Súmula 203. Não cabe recurso especial contra decisão proferida por
órgão de segundo grau dos Juizados Especiais.
Súmula 280. Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.
Súmula 735. Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere
medida liminar.
A decisão terá eficácia futura para todos os demais recursos que vierem a
ser interpostos com base na mesma matéria, sendo cabível apenas o
recurso de agravo interno, por erro de paradigma (art. 932, CPC/15, art. 327,
§ 2.° do RISTF e art 39 da Lei n° 8.038/1990).
Não faria sentido o plenário do STF se reunir (virtual ou fisicamente) para
analisar a presença ou a ausência da repercussão geral para todos os
recursos que chegarem na Corte. Assim, a opção legislativa é no sentido
de dispensar a apreciação do plenário quando houver identidade entre a
decisão paradigmática e outros casos que venha a alcançar a Corte no
futuro.
Sempre haverá repercussão geral quando o acórdão contrariar súmula ou
jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal ou tenha
reconhecido a inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, nos termos
do art. 97 do CPC/15.
d) Prequestionamento;
É imprescindível que a matéria objeto de apreciação pelo Supremo Tribunal
Federal ou Superior Tribunal de Justiça, nos recursos extraordinário e
especial, já tenha sido debatida nas instâncias inferiores. A questão
constitucional ou federal deve ter sido ventilada no acórdão recorrido.
O prequestionamento é a própria essência do recurso, pois não se recorre
de violação alguma se o acórdão não o tiver julgado.
Há três correntes que explicam a natureza do prequestionamento:
a) Atividade das partes: Há autores que entendem ser o prequestionamento
ato privativo das partes: provocam o tribunal para que este se manifeste.
b) Atividade dos Tribunais (Majoritária doutrina e Tribunais):
independentemente de quem traga a questão (próprio tribunal ou a parte)
é imperioso que a questão deve estar no acórdão recorrido.
c) Teoria mista ou eclética - não apenas a parte deve ter suscitado a matéria
como o tribunal deverá ter decidido sobre ela.
Para que haja prequestionamento é necessário que a questão
constitucional ou federal suscitada esteja explicitamente no acórdão
atacado. No entanto, consideram-se incluídos no acórdão os elementos
que o suscitadas em embargos de declaração, para fins de
prequestionamento, ainda que os mesmos sejam inadmitidos ou
rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão,
contradição ou obscuridade (art. 1.025, CPC/15).
Local e data...
ADVOGADO...
OAB...
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RAZÕES DE RECURSO
ESPECIAL
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
I - HISTÓRICO PROCESSUAL
Ramirez conduzia seu veículo pela Av. das Marginais, na cidade de Quatro
Rodas, quando se deparou com um veículo que transitava na contramão de
direção, conduzido por José. O acidente foi inevitável: com o choque, o veículo
de Ramirez foi projetado e colidiu também contra uma carreta, passando a
capotar em plena pista.
Por um milagre, Ramirez e José sobreviveram. Superado o trauma da colisão,
Ramirez contatou sua seguradora, ora Recorrente, e disponibilizou o veículo
para vistoria. Feita a vistoria e apurada a regularidade documental, a Recorrente
indenizou Ramirez pela perda integral do veículo (sessenta mil reais).
Efetuado o pagamento, propôs ação regressiva em face de José, alegando ser
ele o causador do dano. José confessou e, na contestação, afirmou não possuir
condições de efetuar o pagamento.
O magistrado, titular da 4a Vara Cível da Comarca de Quatro Rodas, julgou
improcedente o pedido, ao argumento de que a seguradora não tem direito de
regresso contra o causador do dano, pois o pagamento de indenização decorre
do risco de sua própria atividade. A Seguradora interpôs apelação que, à
unanimidade, não foi provida. O Tribunal sustentou-se nas mais razões do
magistrado.
II - DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
O acórdão, que demonstrou com bastante clareza e objetividade a posição dos
desembargadores, foi publicado há dois dias, restando tempestivo o presente
recurso nos termos do art. 1.003, §5° do Código de Processo Civil de 2015.
Objetivando discutir, exclusivamente, a aplicação da lei federal ao presente caso,
resta cabível o presente recurso nos termos da alínea "a", inciso III, do art. 105
da Constituição Federal de 1988. A matéria foi amplamente debatida nas
instâncias inferiores, havendo expresso pronunciamento da primeira e segunda
instância acerca da inexistência do direito de regresso da seguradora,
argumento que destoa da jurisprudência desta corte, de súmula persuasiva do
Supremo Tribunal Federal e, principalmente, de expresso dispositivo constante
de Lei Federal.
III - DO PREQUESTIONAMENTO
A matéria do recurso foi devidamente ventilada no acórdão recorrido, como,
aliás, ressalta a ementa do julgado, adiante colacionada:
EMENTA...
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ADVOGADO...
OAB...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO W
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ADVOGADO...
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EXCELSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RAZÕES DE RECURSO
EXTRAORDINÁRIO
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
I - DA REPERCUSSÃO GERAL
A questão constitucional ora discutida reveste-se de repercussão geral na
medida em que possui interesse social, jurídico e econômico, exigência
estabelecida pelo art. 1.035, § 1.° do Código de Processo Civil de 2015.
Com efeito, a questão tem potencialidade para atingir um número expressivo de
entidades religiosas, as quais têm seus imóveis tributados pelas administrações
municipais que desrespeitam o comando do art. 150, VI, "b" e § 4.°, da
Constituição Federal.
Há interesse social na medida em que a recorrente desempenha atividades
sociais relevantes para a sociedade, e o faz mediante a utilização dos imóveis
que estão ameaçados de tributação. Ademais, promove autonomia e dignidade
humanas, valores esses estruturantes de toda e qualquer atividade religiosa que,
de um ou de outro modo, conferem nova percepção de vida ao indivíduo.
A relevância jurídica está delineada pela afronta à imunidade imposta pelo
constituinte originário, regra que busca salvaguardar as instituições religiosas,
as quais exercem importante papel de equilíbrio social. Ademais, por se tratar de
cobrança de imposto, o assunto contém importância econômica evidente.
Portanto, tendo em vista o preenchimento desse requisito constitucional, requer
seja admitido o recurso extraordinário conforme art. 1.035 do CPC/15.
II - DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
O acórdão ora atacado foi publicado em... e o acórdão que julgado os embargos
declaratórios foi publicado em..., restando tempestivo o presente recurso nos
termos do art. 1.003, §5° do Código de Processo Civil de 2015.
Objetivando discutir, exclusivamente, o respeito e a aplicação dos dispositivos
constitucionais previstos do alínea "b"do inciso VI e do §4°, ambos do art. 150
da Constituição da República ao presente caso, contrariados pelo acórdão
recorrido, resta inequivocamente cabível o presente recurso nos termos do art.
102, III, "a", da Constituição Federal.
III - DO PREQUESTIONAMENTO
A matéria do recurso foi devidamente ventilada no acórdão recorrido, como,
aliás, ressalta a ementa do julgado, adiante colacionada:
EMBARGOS DECLARATÓRIOS. APELAÇÃO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
DE TEMPLOS DE QUALQUER CULTO. SITUAÇÃO NÃO EXTENSÍVEL A
IMÓVEIS DE FINS SECUNDÁRIOS, QUE NÃO SE PRESTAM AO CULTO,
PROPRIAMENTE DITO. CENTROS PASTORAIS E IMÓVEL LOCADO SOBRE
OS QUAIS INCIDEM O IPTU. CF, art. 150, VI, "b" e § 4.°. INCONFORMISMO
QUE DEVE SE DAR NA VIA RECURSAL PRÓPRIA. SENTENÇA MANTIDA.
V - DO PEDIDO
Diante do exposto, requer-se:
a) seja admitido o recurso tendo em vista o preenchimento de todos os requisitos
de admissibilidade recursais;
b) seja recebido o recurso extraordinário no seu regular efeito devolutivo;
c) seja dado provimento ao recurso para o fim de reformar a decisão recorrida,
reconhecendo-se a imunidade tributária à requerente;
d) a inversão do ônus de sucumbência.
Local e data...
ADVOGADO...
OAB...