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A) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL DA COMARCA...

(SE CRIME DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL)
B) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE... (SE CRIME DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL)
C) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE... (SE A
INFRAÇÃO FOR DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO – LEI N. 9.099/95)
(6 a 10 linhas)
FULANO DE TAL, nacionalidade..., estado civil, profissão, RG..., residente e domiciliado..., por seu procurador infra-
assinado, mediante procuração com poderes especiais, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
oferecer QUEIXA-CRIME, com base nos arts. 30, 41 e 44 do Código de Processo Penal, e art. 100, § 2º, do Código
Penal, contra CICLANO DE TAL, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., RG..., residente e domiciliado..., pelos
fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
1º parágrafo: localizar (data, hora, local) e verbo nuclear do tipo.
2º parágrafo: descrever como foi praticado o delito.
3º parágrafo: eventuais agravantes, causas de aumento de pena ou qualificadoras.
II – DO DIREITO
Mencionar o fato e atribuir o respectivo tipo penal.
III – PEDIDO
Ante o exposto, requer o querelante:
a) o recebimento da queixa-crime;
b) a citação do querelado;
c) produção de provas, com a oitiva das testemunhas arroladas;
d) a procedência do pedido, com a consequente condenação do querelado nas penas dos artigos...
do CP;
e) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do art. 387, IV, do CPP.
Local..., data...
Advogado. OAB n. ...
ROL DE TESTEMUNHAS: (somente dados fornecidos no enunciado)
1. Nome...
2. Nome...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE NITERÓI/RJ
ENRICO, nacionalidade, estado civil, engenheiro, RG..., do CPF..., residente e domiciliado na Rua..., por meio do seu
procurador infra-assinado, mediante procuração com poderes especiais em anexo, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, ajuizar a presente QUEIXA-CRIME, com base nos arts. 41 e 44 do Código de Processo
Penal e art. 100, § 2º, do Código Penal, c/c o art. 30 do Código de Processo Penal, contra HELENA, nacionalidade,
estado civil, profissão, RG..., do CPF..., residente na Rua..., pelos fatos a seguir expostos
I – DOS FATOS
No dia 19 de abril de 2014, a querelada Helena difamou e injuriou o querelante, imputando-lhe fato ofensivo à sua
reputação, ofendendo, ainda, sua dignidade e o decoro. Na ocasião, Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que
também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, por meio de seu computador
pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou no perfil pessoal de Enrico o
seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado,
irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir
sua reputação acrescentou, ainda, que “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele
cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que
trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”. Imediatamente, o querelante, que estava em seu
apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com
os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal. Helena, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir
as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a
divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no art. 141, III, do Código
Penal.
II – DO DIREITO
Ao afirmar que o querelante não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, a querelada praticou o
crime de injúria, previsto no art. 140 do Código Penal. Ao afirmar que o querelante trabalha todo dia embriagado e
que no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do
expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo, a querelada praticou
o crime de difamação, previsto no art. 139 do Código Penal. Helena praticou a injúria e a difamação no mesmo
contexto, mediante única publicação, com desígnios autônomos, em concurso formal imperfeito de crimes, nos
termos do art. 70, segunda parte, do Código Penal. Sendo assim, percebe-se que houve uma única conduta de
Helena, qual seja, uma única publicação, sendo certo que em tal publicação, com desígnios autônomos, Helena
praticou dois crimes, a saber: injúria e difamação.
III – DO PEDIDO
Assim agindo, a querelada HELENA praticou os delitos previstos nos arts. 139 e 140, c/c o art. 141, III, n/f art. 70,
todos do CP, razão pela qual requer o querelante:
a) a designação de audiência preliminar ou de conciliação;
b) a citação da querelada;
c) o recebimento da queixa-crime;
d) a oitiva das testemunhas arroladas;
e) a procedência do pedido, com a consequente condenação da querelada nas penas dos arts. 139 e 140 c/c o art.
141, III, n/f com o art. 70, todos do CP;
f) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do art. 387, IV, do CPP.
Local..., data...
Advogado. OAB n. ...
ROL DE TESTEMUNHAS:
1) CARLOS;
2) MIGUEL;
3) RAMIREZ
A) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CRIMINAL DA COMARCA... (SE CRIME DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL)
B) EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE... (SE CRIME DA
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL)
Processo n. ...
(6 a 10 linhas)
FULANO DE TAL, já qualificado nos autos, por seu procurador infra-assinado, com procuração anexa, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com base nos arts. 396 e 396-
A do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Resumo
II – DO DIREITO
A – DAS PRELIMINARES
(2 linhas)
B – DO MÉRITO
* Após identificar e arguir as preliminares contidas no enunciado, deve-se atacar o mérito, buscando a absolvição do
réu, com base no art. 397 do CPP.
* No mérito, deve-se buscar no enunciado causas excludentes do crime: ilicitude, culpabilidade, tipicidade e,
excepcionalmente na resposta à acusação, causas extintivas de punibilidade.
* No VIII Exame da OAB também considerou a desclassificação de um crime para outro. Extorsão (art. 158) para
exercício arbitrário das próprias razões (art. 345), com posterior decadência do direito de queixa, pois desclassificado
para crime de ação penal privada.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer o denunciado:
a) seja reconhecida a incompetência do juízo;
b) seja rejeitada a denúncia;
c) nulidades (referir todas as nulidades enfrentadas na peça);
d) seja o réu absolvido sumariamente, com base no art. 397 (apontar o inciso correspondente);
e) a produção de provas, com designação de audiência de instrução e julgamento e oitiva das testemunhas
arroladas.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., data...
Advogado. OAB n. ...
ROL DE TESTEMUNHAS
A) BELTRANO DE TAL
B) CICLANO DE TAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA...
Processo n. ...
(6 a 10 linhas)
CAIO, já qualificado nos autos, por seu procurador infra-assinado, com procuração anexa, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, com base nos arts. 396 e 396-A do Código de
Processo Penal, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
O réu foi denunciado pela prática do crime de extorsão qualificada pelo emprego de arma de fogo. A denúncia foi
recebida pelo juízo da 5ª Vara Criminal. O réu foi citado no dia 18 de janeiro de 2011.
II – DO DIREITO
A) Da atipicidade da conduta
O réu foi acusado de ter praticado o delito de extorsão qualificada pelo emprego de arma, por ter cobrado uma
dívida de Caio, mediante o emprego de uma pistola. Todavia, conforme se verifica do art. 158 do Código Penal, o
crime de extorsão incide quando o agente constrange alguém com o intuito de obter vantagem indevida. No caso, o
réu ameaçou a vítima no sentido de cobrar uma dívida, ou seja, para obtenção de uma vantagem devida. Logo,
considerando que a obtenção da vantagem indevida é elementar do delito de extorsão, conclui-se que a conduta
descrita na denúncia é atípica. Assim, deve o réu ser absolvido sumariamente em relação ao delito de extorsão, com
base no art. 397, III, do Código de Processo Penal, já que se trata de conduta atípica.
B) Da extinção da punibilidade – Decadência
Como se referiu, o crime de extorsão incide quando o agente constrange alguém com o intuito de obter vantagem
indevida. No caso, o réu ameaçou a vítima no sentido de cobrar uma dívida, ou seja, para obtenção de uma
vantagem devida. Logo, a conduta descrita na denúncia se enquadra no crime de exercício arbitrário das próprias
razões, previsto no art. 345 do Código Penal.
Nos termos do art. 345, parágrafo único, do Código Penal, se não há emprego de violência, o crime de exercício
arbitrário das próprias razões é de ação penal privada. Assim, o Ministério Público não é parte legítima para ajuizar a
ação, já que se procede mediante o ajuizamento da queixa-crime no prazo de seis meses, nos termos do art. 38 do
Código de Processo Penal e do art. 103 do Código Penal.
Nesse sentido, considerando que o fato e o conhecimento da autoria ocorreram no dia 24 de maio de 2010, o
ofendido teria até o dia 23 de novembro de 2010 para ajuizar a queixa-crime. Logo, passaram-se mais de seis meses
para o oferecimento da queixa-crime, ocorrendo a decadência do direito do ofendido, devendo, portanto, ser extinta
a punibilidade do réu.
III – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) a absolvição sumária, com base no art. 397, III, do Código de Processo Penal;
b) a absolvição sumária, com base no art. 397, IV, do Código de Processo Penal;
c) a produção de todas as provas admitidas em direito, principalmente a testemunha, cujo rol segue abaixo.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local..., 28 de janeiro de 2011.
Advogado. OAB n. ...
ROL DE TESTEMUNHAS
a) Joaquim
b) Manuel

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