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DIREITO PROCESSUAL PENAL

ESQUEMA DE PROCESSO PENAL 1


Cláudio Basques

DROGAS (ANTIGA ENTORPECENTES) ATOS JURISDICIONAIS

LEI 11343/2006 (ANTERIOR 6368/76 e 11409/2001)

28 LEI 9099/95

33 A 37

FLAGRANTE/INQUERITO POLICIAL 30/90 DIAS P/RELATÓRIO

MP (10 DIAS) - ARQUIVAMENTO


- DILIGENCIAS
- DENUNCIAS
(ARROLA 5 TESTEMUNHAS)

NOTIFICAÇÃO PARA DEFESA


PRÉVIA (ARROLA 5 TEST.)

RECEBIMENTO REJEIÇÃO

CITAÇÃO TESE

AUDIENCIA: PROVIMENTO

1. INTERROGATORIO
2. TESTEMUNHAS
3. DEBATES
4. SENTENÇA

1
ATOS JURIDICIONAIS

DESPACHOS DE MERO EXPEDIENTE

INTERLOCUTÓRIAS SIMPLES

DECISÕES
INTERLOCUTORIAS MISTAS OU - TERMINATIVA
COM FORÇA DE DEFINITIVAS - NÃO TERMINATIVA

- ENCERRAM A
RELAÇÃO
JURIDICO
PRECESSUAL SEM
JULGAMENTO DO
MERITO

- CONDENATÓRIAS

- PROPRIA
DEFINITIVAS
- ABSOLUTORIA - IMPROPRIA

- DEFINITVAS (LATO SENSU)

ART. 26
CP

TÍTULO XII
DA SENTENÇA

Art. 381. A sentença conterá:


• Vide artigo 93, IX, Constituição federal.
• Hic artigo 564, III, m, e IV, e 800, I.
• Vide artigos 458 a 463, Código de Processo Civil.
• Vide artigo 81, parágrafo 3º, Lei 9009/95 (Juizados Especiais).
I – os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para
identificá-las;
II – a exposição sucinta da acusação e da defesa;
III – a indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
• Vide artigo 59, Código Penal.
IV – a indicação dos artigos de lei aplicados;

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V – o dispositivo;
VI – a data e a assinatura do juiz.
Art. 382. Qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que
declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou
omissão.
• Hic artigos 619 e 798, parágrafo 1º.
• Vide artigo 538, caput, Código de Processo Civil.
• Vide artigo 83, Lei 9009/95 (Juizados Especiais).
(EMBARGUINHO)
DIFERENTE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (CODIGO CIVIL)

Art. 383. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da queixa
ou da denúncia, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave.
• Hic artigos 41 e 617.
• Vide Súmula 453, Supremo Tribunal Federal.

MUTATIO LIBELE - DE QUE FORMA:

Art. 384. Se o juiz reconhecer a possibilidade de nova definição jurídica do fato, em


conseqüência de prova existente nos autos de circunstância elementar, não contida,
explícita ou implicitamente, na denúncia ou na queixa, baixará o processo, a fim de que
a defesa, no prazo de 8 (oito) dias, fale e, se quiser, produza prova, podendo ser
ouvidas até três testemunhas.
• Hic artigo 569.
Parágrafo único. Se houver possibilidade de nova definição jurídica que importe
aplicação de pena mais grave, o juiz baixará o processo, a fim de que o Ministério
Público possa aditar a denúncia ou a queixa, se em virtude desta houver sido instaurado
o processo em crime de ação pública, abrindo-se, em seguida, o prazo de 3 (três) dias à
defesa, que poderá oferecer prova, arrolando até três testemunhas.
• Vide Súmula 453, Supremo Tribunal Federal.

Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que
reconheça:
• Hic artigos 596 e 617.
I – estar provada a inexistência do fato;
II – não haver prova da existência do fato;
• Hic artigo 66.
III – não constituir o fato infração penal;
• Hic artigo 67, III.
• Vide artigo 96, Código Penal.
IV – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;
V – existir circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena (arts. 17, 18, 19, 22
e 24, § 1º, do Código Penal);
• Referência a dispositivos originais do Código Penal. • Vide artigos 20, 22, 23, 26 e
28, parágrafo 1º, da nova Parte Geral do Código Penal.

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• Hic artigo 441.
• Vide artigo 97, Código Penal.
VI – não existir prova suficiente para a condenação.
• Vide Súmula 422, Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. Na sentença absolutória, o juiz:
I – mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;
• Hic artigo 596.
II – ordenará a cessação das penas acessórias provisoriamente aplicadas;
III – aplicará medida de segurança, se cabível.
• Vide artigo 96, Código Penal.
• Vide Súmula 422, Supremo Tribunal Federal.

PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2. PRINCÍPIOS
3. COMPOSIÇÃO
4. COMPETÊNCIA
5. PROCEDIMENTO

FLUXOGRAMA

TC IMEDIATO
ENCAMINHAMENTO
DAS PARTES

AUDIENCIA PRELIMINAR - COMPOSIÇÃO


1) TENTATIVA COMPOR DANOS CONCILIAÇÃO CIVIL
2) PROPOSTA - TRANSAÇÃO
3) DENUNCIA/QUEIXA PENAL

AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

1) 2a. TENTATIVA CONCILIAÇÃO


2) DEFESA PRELIMINAR
3) RECEBIMENTO DENUNCIA (QUEIXA) REJEIÇÃO APELAÇÃO
4) INÍCIO INSTRUÇÃO
5) DEBATES ORAIS PROVIMENTO
6) SENTENÇA

O ART. 89 DA LEI 9099/95


CRIAÇÃO DO JUIZADO ESPECIAL CIVIL

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Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do juiz, este,
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período
de prova, sob as seguintes condições:
I – reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II – proibição de freqüentar determinados lugares;
III – proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;
IV – comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e
justificar suas atividades.
§ 2º O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão,
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do
dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do
prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá
em seus ulteriores termos.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Capítulo I
Disposições Gerais

Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão


criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para
conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade,
informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a
conciliação ou a transação.

PRINCIPIOS:

Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da


oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que
possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa
de liberdade.

DESPENALIZAÇÃO

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IMPO – INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO

Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não
superior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial.

- CONTRAVENÇÕES PENAIS E AQUELES CRIMES QUE LEI PREVEJA


PENA
MÀXIMA IGUAL OU INFERIOR A UM ANO

- NO AMBITO DA JUSTIÇA ESTADUAL – CONSIDERAM-SE OS CRIMES


DE IMPO (INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO)
AQUELES COM PENA DE ATÉ UM ANO

- NO AMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL – CONSIDERAM-SE CRIMES DE


IMPO (INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO) AQUELES
COM PENA DE ATÉ DOIS ANOS.

COMPETÊNCIA:
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos,
tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de
menor potencial ofensivo.

Art. 63. A competência do juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a
infração penal.
(LOCUS DELITI COMICI)
Locus regit actum – A lei do lugar que rege o ato

PROCEDIMENTO:

- FLUXOGRAMA
- TERMO CONSUBSTANCIADO – TC
- AS PARTES ASSINAM UM COMPROMISSO DE COMPARECER AO
FORUM TÃO LOGO SEJA INTIMADA PARA TANTO.
- NO JUIZO ESPECIAL, NÃO PODE HAVER PRISÃO EM FLAGRANTE

- NA DATA APRAZADA = COMPOSIÇÃO DOS DANOS EM AUDIÊNCIA


DE CONCILIAÇÃO

- (NADA MAIS É QUE UMA COMPOSIÇÃO CIVIL DE TRANSAÇÃO


PENAL)

NÃO HAVENDO CONCILIAÇÃO = OFERECE-SE DENUNCIA/QUEIXA

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- QUAL A DIFERENÇA ENTRE DENUNCIA E QUEIXA?

OFERECEU-SE A DENUNCIA/QUEIXA = 2a. AUDIENCIA DE CONCILIAÇÃO

Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando o juiz, quando imprescindível, a
condução coercitiva de quem deva comparecer.

PROCEDIMENTOS DE SUSPENSÃO DO PROCESSO (SURCIS


PROCESSUAL)

Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do juiz, este,
recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período
de prova, sob as seguintes condições:
I – reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II – proibição de freqüentar determinados lugares;
III – proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;
IV – comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e
justificar suas atividades.
§ 2º O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão,
desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser
processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do
dano.
§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do
prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade.
§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá
em seus ulteriores termos.

PROCEDIMENTO SUMÁRIO DA RETENCÃO E CONTRAVENÇÕES


(ESPECIAIS)

FLUXOGRAMA

P(PEÇAS)

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DENUNCIA/QUEIXA

REJEIÇÃO R. ES. E.

RECEBIMENTO PROVIMENTO

INTERROGÁTORIO

DEF. PRÉVIA

OITIVA TESTEMUNHAS
ACUSAÇÃO

PROVIDENCIAS/DILIGÊNCIAS

AUD.INST.JULGAMENTO
1. TEST. DEFESA
2. ORAL ACUSAÇÃO
3. ORAL MP (QUEIXA)
4. ORAL DEFESA
5. SENTENÇA

• SUMÁRIO CONTRAVENÇÕES
• SUMARÍSSIMO
• ESPECIAIS

HONRA

DENUNCIA/QUEIXA

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RECONCILIAÇÃO AUD. TENT.CONC. NÃO CONCILIADOS

RECEBIMENTO NAT. RECEB.

RESP. FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

PEÇAS

DENUNCIA

NOTIFICAÇÃO

RECEB. REJEIÇÃO

ABUSO AUTORIDADE

REPRESENTAÇÃO

ARQUIVO

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DENÚNCIA

REJ. = 28

RECEB. P.G.J.

RESE

PROV. CITAÇÃO

AUDIENCIA

P.G. = PROCURADOR
GERAL
LEI. 4.898/65

ARTIGO 312 A 323


Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente
de autoria. (Redação dada pela Lei n. 8.884, de 11.6.1994)
• Vide artigo 86, parágrafo 3º, Constituição federal.
• Hic artigo 324, IV.
• Vide artigos 2º e 4º e incisos, Lei 1.521/51 (Crimes contra a economia popular).
• Vide artigo 9, Lei 7.492/86 (Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional).
• Vide artigos 4º e 7º e incisos, Lei 8.137/90 (Crimes contra a ordem tributária,
econômica e contra as relações de consumo).
Art. 313. Em qualquer das circunstâncias, previstas no artigo anterior, será admitida a
decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos: (Redação dada pela Lei n. 6.416,
de 24.5.1977)
• Vide artigo 255, Decreto-lei 1.002/69 (Código de Processo Penal Militar).
• Vide Lei 8.072/90 (Crimes hediondos).
I – punidos com reclusão; (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
II – punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo
dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la;
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
• Vide artigo 59, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais).
III – se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em
julgado, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 46 do Código Penal.
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)

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• Com a reforma da Parte Geral do Código Penal pela Lei 7.209/84, o parágrafo único
do artigo 46 corresponde ao atual inciso I do art. 64.
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas
provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições do art. 19, I, II
ou III, do Código Penal. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967)
• Com a reforma da Parte Geral do Código Penal pela Lei 7.209/84, o art. 19
corresponde ao atual art. 23.
• Hic artigos 411 e 648, I.
Art. 315. O despacho que decretar ou denegar a prisão preventiva será sempre
fundamentado. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967)
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal.
• Hic artigo 581, V.
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar
a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem
razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei n. 5.349, de 3.11.1967)
• Vide artigo 5º, LXXV, Constituição federal.
• Hic artigos 80 e 492, II, a.
• Vide artigo 954, parágrafo único, III, Código Civil.

Capítulo IV
Da Apresentação Espontânea do Acusado

Art. 317. A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a


decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.
Art. 318. Em relação àquele que se tiver apresentado espontaneamente à prisão,
confessando crime de autoria ignorada ou imputada a outrem, não terá efeito
suspensivo a apelação interposta da sentença absolutória, ainda nos casos em que este
código lhe atribuir tal efeito.
• Hic artigo 596.

Capítulo V
Da Prisão Administrativa
• Vide artigo 5º, LXI e LXVII, Constituição federal.

Art. 319. A prisão administrativa terá cabimento:


I – contra remissos ou omissos em entrar para os cofres públicos com os dinheiros a
seu cargo, a fim de compeli-los a que o façam;
II – contra estrangeiro desertor de navio de guerra ou mercante, surto em porto
nacional;
III – nos demais casos previstos em lei.
§ 1º A prisão administrativa será requisitada à autoridade policial nos casos dos ns. I e
III, pela autoridade que a tiver decretado e, no caso do n. II, pelo cônsul do país a que
pertença o navio.
§ 2º A prisão dos desertores não poderá durar mais de 3 (três) meses e será comunicada
aos cônsules.

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§ 3º Os que forem presos à requisição de autoridade administrativa ficarão à sua
disposição.
Art. 320. A prisão decretada na jurisdição cível será executada pela autoridade policial
a quem forem remetidos os respectivos mandados.

Capítulo VI
Da Liberdade Provisória,
Com ou Sem Fiança

Art. 321. Ressalvado o disposto no art. 323, III e IV, o réu livrar-se-á solto,
independentemente de fiança:
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal.
I – no caso de infração, a que não for, isolada, cumulativa ou alternativamente,
cominada pena privativa de liberdade;
• Vide artigos 32, 37, 38, 42, 61, 66 e 68, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções
Penais).
II – quando o máximo da pena privativa de liberdade, isolada, cumulativa ou
alternativamente cominada, não exceder a 3 (três) meses.
• Vide artigos 137, caput, 150, caput, e 320, Código Penal.
• Vide artigos 32 a 36, 56, 62 e 64, Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções
Penais).
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração
punida com detenção ou prisão simples. (Redação dada pela Lei n. 6.416, de
24.5.1977)
• Hic artigo 648, V.
Parágrafo único. Nos demais casos do art. 323, a fiança será requerida ao juiz, que
decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
• Vide artigo 5º, LXVI, Constituição federal.
• Hic artigos 581, V, e 648, V.
Art. 323. Não será concedida fiança:
• Vide artigo 5º, XLII, XLII e XLIV, Constituição federal.
• Hic artigos 380 e 648,V.
• Vide artigo 4º, Lei 4.898/65 (Abuso de autoridade).
I – nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2
(dois) anos; (Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
• Vide Súmula 81, Superior Tribunal de Justiça.
II – nas contravenções tipificadas nos arts. 59 e 60 da Lei das Contravenções Penais;
(Redação dada pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
• Vide Decreto-lei 3.688/41 (Lei das Contravenções Penais).
III – nos crimes dolosos punidos com pena privativa da liberdade, se o réu já tiver sido
condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado; (Redação dada
pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
IV – em qualquer caso, se houver no processo prova de ser o réu vadio;
V – nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público ou que tenham
sido cometidos com violência contra a pessoa ou grave ameaça. (Incluído pela Lei n.
6.416, de 24.5.1977)

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Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança:
• Vide artigo 2º, II, Lei 8.072/90 (Crimes hediondos).
I – aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou
infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se refere o art. 350;
• Hic artigos 341 a 343 e 346.
II – em caso de prisão por mandado do juiz do cível, de prisão disciplinar,
administrativa ou militar;
• Vide artigo 5º, LXI, Constituição federal.
III – ao que estiver no gozo de suspensão condicional da pena ou de livramento
condicional, salvo se processado por crime culposo ou contravenção que admita fiança;
• Vide artigos 77 e 83, Código Penal.
• Vide artigos 131 a 146 e 156 a 163, Lei 7.210/84 (Lei de Execução Penal).
IV – quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art.
312). (Incluído pela Lei n. 6.416, de 24.5.1977)
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes
limites: (Redação dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989)
• Vide artigo 5º, Lei 7.789/89 (Salário mínimo).
a) de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração
punida, no grau máximo, com pena privativa da liberdade, até 2 (dois) anos; (Redação
dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989)
b) de 5 (cinco) a 20 (vinte) salários mínimos de referência, quando se tratar de infração
punida com pena privativa da liberdade, no grau máximo, até 4 (quatro) anos;
(Redação dada pela Lei n. 7.780, de 22.6.1989)
c) de 20 (vinte) a 100 (cem) salários mínimos de referência, quando o máximo da pena
cominada for superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei n. 7.780, de
22.6.1989)
§ 1º Se assim o recomendar a situação econômica do réu, a fiança poderá ser: (Incluído
pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990)
I – reduzida até o máximo de dois terços; (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990)
II – aumentada, pelo juiz, até o décuplo. (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990)
§ 2º Nos casos de prisão em flagrante pela prática de crime contra a economia popular
ou de crime de sonegação fiscal, não se aplica o disposto no art. 310 e parágrafo único
deste código, devendo ser observados os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei n.
8.035, de 27.4.1990)
I – a liberdade provisória somente poderá ser concedida mediante fiança, por decisão
do juiz competente e após a lavratura do auto de prisão em flagrante; (Incluído pela Lei
n. 8.035, de 27.4.1990)
II – o valor de fiança será fixado pelo juiz que a conceder, nos limites de dez mil a cem
mil vezes o valor do Bônus do Tesouro Nacional – BTN, da data da prática do crime;
(Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990)
• Extinção do BTN, a partir de 1º de fevereiro de 1991, determinada pelo artigo 3º, Lei
8.177/91.
III – se assim o recomendar a situação econômica do réu, o limite mínimo ou máximo
do valor da fiança poderá ser reduzido em até nove décimos ou aumentado até o
décuplo. (Incluído pela Lei n. 8.035, de 27.4.1990)

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Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em consideração a
natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as
circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das
custas do processo, até final julgamento.
• Vide artigo 24, caput, Lei 6.368/76 (Entorpecentes).

CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e


julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com
documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com
declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas
provas.
• Hic artigo 423.
• Vide artigos 312 a 327, Código Penal.
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o
juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito,
dentro do prazo de 15 (quinze) dias.
• Hic artigos 323 e 324.
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da
jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta
preliminar.
• Hic artigos 261 a 263 e 564, III, e.
Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a
resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo
acusado ou por seu defensor.
• Hic artigo 803.
Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.
• Hic artigo 423.
• Vide artigos 861 a 866, Código de Processo Civil.
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se
convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou
da improcedência da ação.
• Hic artigos 43, I, 386, 581, 583, II, e 800, I.
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma
estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.
• Hic artigos 351 a 369.
Art. 518. Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o
disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste livro.
• Hic artigos 394 a 405 e 498 a 502.

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ABUSO DE AUTORIDADE

NULIDADES

1. CONCEITO E CONSIDERAÇÕES
2. CLASSIFICAÇÃO

- INEXISTENTES
ATOS - NULOS
- ANULÁVEIS

3. A INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS


“PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF”- 563
4. NULIDADES EM ESPÉCIE
- REFERENTES AO JUÍZO
- REFERENTES Ä LEGITIMIDADE DAS PARTES
- REFERENTES AS FORMAS/TERMOS DE PROCESSO
- REFERENTES A OMISSÃO DE FORNMALIDADE ESSENCIAL
DO ATO
5. NULIDADES DO JURI
6. NULIDADES NOS TRIBUNAIS
7. ARGUIÇÃO, SANEAMENTO, EFEITOS

RESUMO:
É UM VICIO, UMA SANÇÃO A NÃO PROCEDENCIA DE UM ATO QUE
ESTÁ EM DESORDEM.

MIRABETE: UMA SANÇAO CONSUBSTANCIADA NA INOBSERVANCIA


DAS EXIGENCIAS LEGAIS, OU FALHA OU IMPERFEICAO JURIDICA QUE

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INVALIDA OU QUE PODE INVALIDAR O PROCESSO NO TODO OU EM
PARTE.
“COLOCAR FIM AO PROCESSO OU PARTE DELE”

ATO INEXISTENTE
- FALTA DE UM ELEMENTO/ATO INEXISTENTE DENTRO DO DIREITO

ATO NULO
PODE SER:
- SUSPENSIVA (RELATIVA)
- IMPOSSIVEL (ABSOLUTA)

INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS


- SE NÃO FOR OBSERVADA AS FORMAS MAS, NÃO SERÁ
CONSIDERADA NULA, SE NÃO HOUVER PREJUIZO PARA ALGUÉM
OU ALGUMA DAS PARTES. (ARTIGO 563)
- DEMONSTRADO POR DEDUÇÃO LÓGICA OU POR QUALQUER MEIO
DE PROVA.
PREVISÃO LEGAL NULIDADES
- JUÍZO (ARTIGO 564 INCISO I E III LETRA “P”)
p) no Supremo Tribunal Federal e nos Tribunais de Apelação, o quorum legal para o
julgamento;
- LEGITIMIDADE DAS PARTES (ARTIGO 564 INCISO II)
II – por ilegitimidade de parte;

- FALTA DE FORMAS/TERMOS DO PROCESSO (ARTIGO 564 INCISO III


LETRAS A a O) - PROVA UNTRANSEUNTE
III – por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
• Hic artigo 603.
a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a
portaria ou o auto de prisão em flagrante;
• Hic artigos 26, 39, 43, I a III, parágrafo único, 44 e 531.
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, ressalvado o disposto
no art. 167;

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• Hic artigo 158 e seguintes.
• Vide Súmula 361, Supremo Tribunal Federal.
c) a nomeação de defensor ao réu presente, que o não tiver, ou ao ausente, e de curador
ao menor de 21 (vinte e um) anos;
• Vide artigo 5º, Código Civil (a menoridade civil cessa aos 18 anos completos).
• Hic artigos 194 e 261 a 267.
• Vide Súmulas 352, 523 e 708, Supremo Tribunal Federal.
d) a intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e
nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública;
• Hic artigos 24, 29 e 572.
e) a citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os
prazos concedidos à acusação e à defesa;
• Hic artigos 185 a 196, 351 a 369, 395, 401, 499, 500 e 572.
• Vide Súmula 351, Supremo Tribunal Federal.
f) a sentença de pronúncia, o libelo e a entrega da respectiva cópia, com o rol de
testemunhas, nos processos perante o Tribunal do Júri;
• Hic artigos 408, caput, 416 e 421, caput.
g) a intimação do réu para a sessão de julgamento, pelo Tribunal do Júri, quando a lei
não permitir o julgamento à revelia;
• Hic artigo 451.
h) a intimação das testemunhas arroladas no libelo e na contrariedade, nos termos
estabelecidos pela lei;
• Hic artigos 417, parágrafo 2º, 421, parágrafo único, e 572.
i) a presença pelo menos de 15 (quinze) jurados para a constituição do júri;
• Hic artigo 442.
j) o sorteio dos jurados do conselho de sentença em número legal e sua
incomunicabilidade;
• Hic artigos 433, 457 a 459 e 495, XII.
k) os quesitos e as respectivas respostas;
• Hic artigos 484 a 491.
• Vide Súmulas 156 e 162, Supremo Tribunal Federal.
l) a acusação e a defesa, na sessão de julgamento;
• Hic artigos 471 a 474.
m) a sentença;
• Hic artigos 381 a 393.
n) o recurso de oficio, nos casos em que a lei o tenha estabelecido;
• Vide artigo 129, I, Constituição federal.
• Hic artigos 411, 574 e 746.
o) a intimação, nas condições estabelecidas pela lei, para ciência de sentenças e
despachos de que caiba recurso;
• Hic artigos 370 a 372, 390, 392 e 413.

- REFERENTE A OMISSÃO DE FORMALIDADE ESSENCIAL DO ATO


(ARTIGO 564 INCISO IV – PARAGRAFO ÚNICO)
IV – por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.

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• Hic artigos 571 e 572.
Parágrafo único. Ocorrerá ainda a nulidade, por deficiência dos quesitos ou das suas
respostas, e contradição entre estas. (Incluído pela Lei n. 263, de 23.2.1948)
• Hic artigos 484 e 489.
• Vide Súmulas 156 e 162, Supremo Tribunal Federal.

5. NULIDADES NO JURI
(ARTIGO 564 DE LETRAS F a K)

6. NULIDADE NOS TRIBUNAIS


(ARTIGO 564 DE LETRAS “P”)

7. ARGUIÇÃO, SANEAMENTO, EFEITOS


- A NULIDADE ABSOLUTA PODE SER RECONHECIDA PELO JUIZO DE
OFICIO
- A NULIDADE RELATIVA DEVE MANIFESTAR-SE NA PRIMEIRA
OPORTUNIDADE DE FALAR NO PROCESSO (SOMENTE A PARTE
PREJUDICADA) – ARTIGO 565
Art. 565. Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para
que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária
interesse.

EXEMPLO: DOU ENDEREÇO P[ARA SER INTIMADO E MUDO DE


ENDEREÇO SEM AVISAR AO JUIZO. O JUIZ CONSIDERA INTIMADO E
NÃO CONSIDERA POR SER MINHA CULPA

SANEAMENTO
(ARTIGO 572 – SANÁVEIS – RELATIVAS)
(ARTIGO 564 III LETRAS D e E SEGUNDA PARTE E LETRAS G, H e IV –
ABSOLUTAS - INSANÁVEIS)
Art. 572. As nulidades previstas no art. 564, III, d e e, segunda parte, g e h, e IV,
considerar-se-ão sanadas:
I – se não forem argüidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo
anterior;
II – se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim;

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• Vide Súmula 366, Supremo Tribunal Federal.
III – se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos.

EFEITOS

SUJEITOS PROCESSUAIS

1. NOCÕES GERAIS
2. CONCEITO
3. CLASSIFICAÇÃO
3.1 SUJEITOS PRINCIPAIS
3.2 SUJEITOS SECUNDÁRIOS
4. DAS PARTES
– OBSERVAÇÕES

O ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

1. LEGITIMIDADE
2. NATUREZA JURÍDICA
3. A FUNÇÃO DO ASSISTENTE
4. CABIMENTO
5. PODERES DO ASSISTENTE

SUJEITOS PROCESSUAIS SÃO AS PESSOAS ENOLVIDAS NA RELAÇAO


JURIDICO PROCESSUAL
- TRÊS SUJEITOS PRINCIPAIS:
1. JUIZ
2. TITULAR DA AÇÃO
3. ACUSADO

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SUJEITOS SECUNDARIOS SÀO TODOS AQUELES QUE DÃO SUBSIDIO
AO JUIZ PARA NO FINAL DO PROCESSO PROLATAR A SENTENÇA
1. OFICIAL DE CARTÓRIO

SUJEITOS SECUNDARIOS OU ACUSATÓRIOS


SUJEITOS CONTINGENTES
SUJEITOS COLATERAIS
SUJEITOS PROCESSUAIS EM SENTIDO IMPRÓPRIO

MIRABETE: OS QUE PRATICAM DETERMINADOS ATOS JURISDICIONAIS


EXERCENDO OU NÃO ALGUM DIREITO.
TOURINHO: OS PRIMEIROS SERIAM OS ORGÃOS AUXILIARES DA
JUSTIÇA
O RESTO SÃO TERCEIROS – INTERESSADOS OU DESINTERESSADOS

DAS PARTES:
- EM SENTIDO MATERIAL O ACUSADOR NADA MAIS É QUE O
SUJEITO ATIVO DA RELAÇÃO PROCESSUAL.

LEGITIMIDADE AD CAUSAM

PELA DECLINAÇÃO DA TITULARIDADE ATIVA E PASSIVA DA


LEGITIMIDADE É QUE É DEMONSTRADO O INTERESSE DE AGIR...

SÓ POSSO AGIR POR NORMA DETERMINADORA E ASSIM, DETERMINAR


O INTERESSE DE AGIR NO PROCESSO.
LEGITIMIDADE ORDINÁRIA – MP
LEGITIMIDADE EXTRAORDINARIA – QUERELANTE
LEGITIMIDADE PASSIVA – INFRATOR (AUTOR DA CONDUTA)

CAPACIDADE PROCESSUAL (PARTES)

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DIZ RESPEITO A POSSIBILIDADE DA PRATICA VÁLIDA DE ATOS DENTRO
DO PROCESSO.
TODOS AQUELES QUE TEM MAIS DE 18 ANOS DE IDADE, TEM
CAPACIDADE PROCESSUAL

TOURINHO: CAPACIDADE AD PROCESSUM – É A CAPACIDADE PARA


SOMENTE UM DETERMINADO PROCESSO

MP – PARA TODAS AS AÇOES PÚBLICAS

CAPACIDADE POSTULATÓRIA – SOMENTE A ADVOGADOS (INERENTE A


FORMAÇÃO JURIDICA E QUE TENHA SIDO APROVADO EM EXAME DE
PROVAS OU EM CONCURSO PUBLICO DE PROVAS E TITULOS)

PARA TRABALHAR EM PROCESSO, DEVEM TER CAPACIDADE


POSTULATÓRIA – SEJA PARA ACUSAR OU PARA DEFENDER-SE

INSTRUMENTO DE MANDATO = INSTRUMENTO DE CAPACITAÇÃO


POSTULATÓRIA = REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA = SUPRE A
INCAPACIDADE POSTULATÓRIA

RELATIVAMENTE INCAPAZ= REPRESENTAÇÃO LEGAL = SUPRE A


INCAPACIDADE

ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

A ASSISTÊNCIA DE ACUSAÇÃO DIZ RESPEITO A AÇÃO PENAL PÚBLICA

CONDICIONADA OU INCONDICIONADA

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ESTE TIPO DE ASSISTÊNCIA É FACULTATIVA, NÀO HÁ

OBRIGATORIEDADE OU NEM IMPEDIMENTO PARA, EM CASO DE VÁRIOS

ACUSADOS/VITIMAS, PARA ASSITÊNCIA DE MAIS DE UM ASSISTENTE DE

ACUSAÇÃO

É PRERROGATIVA DE PESSOAS QUE TENHAM TIDO PREJUÍZO DENTRO

DO PROCESSO

NATUREZA JURIDICA

- É PARTE CONTINGENTE (TOURINHO) POR SUA ESCOLHA

RESOLVE PARTICIPAR COMO ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

- É SOMENTE PARTE (VICENTE GRECO) É TODO AQUELE QUE

FUNCIONA NO CONTRADITORIO PROCESSUAL (É

VERDADEIRA PARTE – POLO ATIVO DA AÇÃO)

- NAS CONTRAVENÇÕES PENAIS TAMBÉM CABE A

ASSISTENCIA DE ACUSAÇÃO

EM PRIMEIRO LUGAR É O QUE SOFREU COM O DELITO E DEVE TER

CAPACIDADE POSTULATORIA ATRAVÉS DE ALGUÉM QUE TENHA

CAPACIDADE POSTULATÓRIA ATRAVÉS DE MANDATO.

A DECISÃO QUE NÃO ADMITE O INGRESSO COMO ASSISTENTE DE

ACUSAÇÃO PODE SER ENTENDIDA COMO UMA TRANSGRESSÃO A MEU

DIREITO E, ASSIM, CABENDO UM MANDADO DE SEGURANÇA...

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- ATÉ O TRANSITO EM JULGADO PODE SER ACEITO O PEDIDO

DE ASSITENCIA

A PARTIR DA DECISÀO DE RECEBER A DENUNCIA ATÉ O TRANSITO EM

JULGADO

A FUNÇÃO DE ASSISTENTE

- QUEIXA É A PETIÇÀO INICIAL DA AÇÃO PENAL PRIVADA

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