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Nessa aula teórica iremos abordar de forma bem fácil de entender o tema
provas digitais, tema de grande relevância!
Noções gerais.
Prova é:
Fatos Notórios (art.374, inciso I do CPC) e das presunções legais (art.374, inciso
IV do CPC)
O conceito de prova digital, para o Prof. Maurício Tamer, são as evidências que
tenham relação com a tecnologia da informação.
Ex: Pessoa estava indo levar drogas e praticar o crime de tráfico (ato realizado
fora do ecossistema digital) a polícia pega a pessoa em flagrante e após
verificar o celular tinham mensagens no whatsapp que comprovavam a
encomenda da droga (prova digital).
Ensina Pinheiro (2021) que: Podemos afirmar que a tecnologia trouxe mais
ferramentas para a validação jurídica das provas, algo que se busca há muito, e
hoje, por certo, já há força legal muito maior numa prova composta por um e-
mail do que apenas um testemunho oral ou um mero fax; o mesmo para uma
assinatura digital ou biométrica do que apenas o número de um RG ou CPF
anotados a mão sem conferência do documento, ou cuja foto, normalmente
está desatualizada
Para que a prova digital possa ter válidade ela precisa seguir os mesmos
princípios de outros meios de prova, tais como:
Ata notarial: documento feito pelo tabelião que deve ter contato com a fonte
direta e autêntica da prova. Este documento terá autenticidade e integridade
asseguradas porque há fé pública presumida;
Código Civil:
Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode
ser provado mediante:
I - confissão;
II - documento;
III - testemunha;
IV - presunção;
V - perícia.
Código de Processo Civil
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como
os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para
provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir
eficazmente na convicção do juiz.
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as
provas necessárias ao julgamento do mérito.
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências
inúteis ou meramente protelatórias.
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do
sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de
seu convencimento.
Bibliografia