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Grupo: Aline Oliveira, Ana Clara Gontijo, Ana Cláudia Duque, Isabella Lúcia, Giovanna
Nogueira, Rosália Caputo e Sâmilla Murta – turma 2DIB
Relação da pena de morte com outras normas, como o Pacto de San José
de Costa Rica, as punições no direito penal para os crimes contra a vida.
É de conhecimento geral que a pena de morte, embora não tão presente como
nas décadas anteriores, ainda faz parte da realidade de dezenas de países ao
redor do mundo. No Brasil, a pena de morte para crimes civis foi abolida a partir
da Constituição Republicana de 1889, embora tenha sido aplicada novamente
em alguns momentos da história brasileira, dessa forma, é importante
exemplificar algumas das legislações que permitiram a morte como pena de
algum crime, como por exemplo a Lei de Talião, que permitia que a vítima, seus
parentes ou até mesmo a comunidade se vingassem do transgressor
realizando contra esse a mesma ação que foi aplicada por ele contra a vítima,
ou seja, se foi cometido um assassinato, o culpado desse poderia ser
assassinado.
Em 1969, foi celebrado o Pacto de San José de Costa Rica, o qual foi adotado
pela legislação brasileira, esse determinava em seu Artigo 4, inciso 3, referente
ao direito à vida, que “não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados
que a hajam abolido” (Pacto de San José de Costa Rica, 1969), ou seja, os
países que tivessem abolido a pena de morte não poderiam restituí-las. Logo,
no Brasil, por exemplo, onde esse tipo de pena é previsto apenas no Código
Penal Militar para crimes de guerra, a pena de morte não poderia voltar a ser
aplicada para crimes comuns.
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