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A JUSTIÇA DISTRIBUTIVA
INTRODUÇÃO
Os dados da tabela 2 mostram que os 20% mais pobres ficam com 3,5%
da renda agregada; os 20% mais ricos com 62,6%.
Tabela 2 – Estrutura de repartição da renda no Brasil em 2001. Distribuição da população
economicamente ativa, por classes de rendimentos
Tabela 3 – Estrutura de repartição da renda no Brasil em 2001, por grandes regiões. Distribuição da
população urbana economicamente ativa, por classes de rendimentos
Mas nem sempre dão a medida exata das diferenças observadas. Isto
só é possível com o emprego de instrumentos de aferição, que em
geral reduzem os graus de concentração das estruturas de
distribuição a um único coeficiente. São deste tipo, por exemplo, o
coeficiente alfa de Pareto e o coeficiente de Gini.
Tabela 4 – Estruturas teóricas de repartição da renda. Seis economias imaginárias: da igualdade perfeita à
plena desigualdade
Figura 4 – Seis diferentes estruturas teóricas de repartição da renda: do extremo da plena igualdade ao
extremo da plena desigualdade
A partir das curvas de Lorenz, podemos calcular um coeficiente de
concentração de renda, definido a partir da área que se estabelece
entre a curva de desigualdade e a reta de perfeita igualdade. Trata-se
do coeficiente de Gini, graficamente dado pela divisão da área
compreendida pela curva de Lorenz e o triangulo de plena
desigualdade, formado pela linha perfeita igualdade e os dois eixos do
diagrama.
O coeficiente de Gini varia dentro do intervalo zero a um; zero, quando
não há área de desigualdade; um, quando área é igual do triangulo de
plena desigualdade.
Tabela 5 – Evolução da Estrutura de Repartição de renda no Brasil 1960 – 2001. Distribuições Acumuladas.
Figura 5 – Curvas de Lorenz das estruturas de repartição da renda no Brasil em 1960 e 2001. Evidenciando
maior concentração, a área de desigualdade em 2001 ampliou-se.
Figura 6 – Esquema metodológico para definição do conceito de pobreza. A fixação de critérios para
estimativa da linha de pobreza
Figura 7 – Os critérios que definem a justiça distributiva complementam-se com a intersecção desta
questão-chave como os requisitos da eficiência produtiva e da eficácia alocativa
INTRODUÇÃO