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A L L A N A M Á TA R
BERNOULLI PRÉ-VESTIBULAR
PROFA. ALLANA
MÁTAR DE
FIGUEIREDO
▪ L I C E N C I A DA E M
L E T R A S – P O RT U G U Ê S
(UFMG)
▪ MESTRA EM ESTUDOS
LINGUÍSTICOS (UFMG)
▪ L EC I ONA L Í NG UA
P O RT U G U E S A H Á 1 1
ANOS NO COLÉGIO E
PRÉ-VESTIBULAR
BERNOULLI BH
@ A L L A N A . M ATA R
1 . B U L LY I N G E
C I B E R B U L LY I N G
▪ Outras áreas do conhecimento: Lei Antibullying, Programa de
Combate à Intimidação Sistemática (2015); série da Netflix 13 Reasons Why
(2017); atentado na escola de Goiânia por adolescente de 14 anos
(outubro de 2017); Foucault, Microfísica do poder (1979).
▪ Estratégias interessantes:
- Definição e contra-argumentação: o bullying não é uma simples
brincadeira; muitos adultos ainda naturalizam a violência entre crianças e
adolescentes, achando que sua superação é uma forma de
amadurecimento;
- Causas: infância e adolescência são fases de autoafirmação e de criação
de identidades a partir de padrões e de disputa de poder (intolerância
contra as minorias); despreparo da família e da escola.
- Consequências: baixo rendimento, ansiedade, isolamento social,
depressão, reprodução da violência sofrida;
- Ciberbullying: fenômeno mais recente, possui o anonimato, o
impacto da repercussão e os prints das postagens como agravantes.
▪ Propostas de intervenção:
- Maior divulgação e discussão da Lei Antibullying, assim como do
Marco Civil da Internet (2014), na grande mídia e nas escolas;
- Capacitação dos educadores para a intervenção junto aos alunos e
à família, evitando a repressão.
2. INCLUSÃO DA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA
▪ Outras áreas do conhecimento: Estatuto da Pessoa com
Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão, 2015); Jogos Paralímpicos;
alusões ao tratamento das PCDs em vários momentos da história;
filme Intocáveis (França, 2011).
▪ Estratégias interessantes:
- Avanços e desafios OU enumeração de problemas;
- Avanços: a Lei garante a obrigatoriedade da matrícula em escolas
regulares, determina reserva de vagas em empresas e prevê
adaptações espaciais para acessibilidade nos espaços públicos e
privados; os PCDs vêm sendo mais visibilizados com a ampliação das
discussões sobre as minorias.
- Desafios: preconceito e despreparo da sociedade (capacitismo);
dificuldades à real inclusão nas escolas e no mercado de trabalho;
acessibilidade na infraestrutura e na tecnologia ainda precária.
▪ Propostas de intervenção:
- Ampliar as denúncias (Disque 100 – Disque Direitos Humanos) e a
fiscalização pública aos estabelecimentos educacionais e
profissionais;
- Intensificar as campanhas educativas para reverter estereótipos;
- Capacitação de profissionais para lidar com as PCDs;
- Desenvolvimento de tecnologia para acessibilidade.
3 . Q U E S TÃ O I N D Í G E N A
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Base legal sobre o assunto, como a Constituição de 1988 (que
reconhece o direito originário sobre as terras) e a PEC 215, em
tramitação (prevê que a demarcação de terras possa ser feita pelo
Congresso, e não pela Presidência e pela FUNAI: interesses do
agronegócio/da Bancada Ruralista, dos madeireiros e garimpeiros);
- Extermínio progressivo e atos de violência recentes contra indígenas,
como à comunidade Guarani-Kaiowá (Mato Grosso do Sul, desde 2012)
e ao povo Gamela (Maranhão, 2017);
- Estereótipos literários sobre o indígena, como no período da
colonização ou no Romantismo brasileiro.
▪ Estratégia interessante: enumeração de desafios.
- Superar os clichês reducionistas e idealistas que cercam a figura do
indígena contemporâneo (exs.: sua cultura é vista como folclórica e
exótica; eles não têm o direito de usufruir de elementos da vida
moderna e urbana);
- Garantir o direito à demarcação justa das terras e interromper a
violência contra os povos indígenas;
- Promover o acesso à saúde e à educação indígena (transmissão de
sua cultura), dentro de suas especificidades.
▪ Propostas de intervenção:
- Rever as campanhas educativas e ufanistas que tratam do índio,
especialmente na escola;
- Ofertar mais cursos para educadores indígenas e criar mais escolas
em tribos;
- Fortalecer a FUNAI e combater os interesses do agronegócio para
prosseguir com a demarcação de terras e para garantir políticas
públicas cidadãs mais eficientes.
4. AUMENTO DAS DSTS
ENTRE JOVENS
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Dados recentes do Ministério da Saúde (2015) mostram significativo
aumento das DSTs entre jovens, grande número de pessoas que não
usa preservativos em suas relações (gravidez?) e subnotificação de
casos;
- Conhecimentos específicos da Biologia, como a não ocorrência dos
sintomas em muitos casos de DSTs (como a sífilis e a AIDS) e a
gravidade das doenças, apesar dos tratamentos mais modernos;
- Relacionamento pouco duradouros, típicos da Modernidade Líquida
(Bauman);
- Doenças “venéreas” (Vênus, deusa do amor – promiscuidade).
▪ Estratégia interessante: causas e respectivas consequências.
- Falsa sensação de que as DSTs não são mais tão graves, em sintomas e em
tratamento; inconsequência da juventude, que prioriza o prazer;
preconceito de que os infectados pertencem somente a grupos
estereotipados; falta de check-ups periódicos por medo ou vergonha, o que
amplia a contaminação silenciosa; abordagem tímida do assunto tabu no
ambiente escolar.
▪ Propostas de intervenção:
- Campanhas educativas de mais impacto e regularidade para a juventude,
especialmente junto à comunidade escolar e na grande mídia, com figuras
de apelo ao público;
- Incentivo maciço a consultas periódicas e aos testes gratuitos oferecidos
pelo SUS.
5 . E D U C A Ç Ã O A L I M E N TA R E
OBESIDADE
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Documentários como “Muito além do peso” (Brasil, 2012), “Supersize Me, a
Dieta do Palhaço” (EUA, 2004) e “Fed Up” (EUA, 2014): impactos da
indústria alimentícia nos padrões de consumo e na saúde;
- Polêmica proposta da farinata (gestão Dória, 2017), a “ração humana” que
vai contra todas as indicações atuais da nutrição saudável.