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R E V I S Ã O D E E I X O S T E M ÁT I C O S

REDAÇÃO ENEM 2017

A L L A N A M Á TA R
BERNOULLI PRÉ-VESTIBULAR
PROFA. ALLANA
MÁTAR DE
FIGUEIREDO

▪ L I C E N C I A DA E M
L E T R A S – P O RT U G U Ê S
(UFMG)
▪ MESTRA EM ESTUDOS
LINGUÍSTICOS (UFMG)
▪ L EC I ONA L Í NG UA
P O RT U G U E S A H Á 1 1
ANOS NO COLÉGIO E
PRÉ-VESTIBULAR
BERNOULLI BH

@ A L L A N A . M ATA R
1 . B U L LY I N G E
C I B E R B U L LY I N G
▪ Outras áreas do conhecimento: Lei Antibullying, Programa de
Combate à Intimidação Sistemática (2015); série da Netflix 13 Reasons Why
(2017); atentado na escola de Goiânia por adolescente de 14 anos
(outubro de 2017); Foucault, Microfísica do poder (1979).

▪ Estratégias interessantes:
- Definição e contra-argumentação: o bullying não é uma simples
brincadeira; muitos adultos ainda naturalizam a violência entre crianças e
adolescentes, achando que sua superação é uma forma de
amadurecimento;
- Causas: infância e adolescência são fases de autoafirmação e de criação
de identidades a partir de padrões e de disputa de poder (intolerância
contra as minorias); despreparo da família e da escola.
- Consequências: baixo rendimento, ansiedade, isolamento social,
depressão, reprodução da violência sofrida;
- Ciberbullying: fenômeno mais recente, possui o anonimato, o
impacto da repercussão e os prints das postagens como agravantes.

▪ Propostas de intervenção:
- Maior divulgação e discussão da Lei Antibullying, assim como do
Marco Civil da Internet (2014), na grande mídia e nas escolas;
- Capacitação dos educadores para a intervenção junto aos alunos e
à família, evitando a repressão.
2. INCLUSÃO DA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA
▪ Outras áreas do conhecimento: Estatuto da Pessoa com
Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão, 2015); Jogos Paralímpicos;
alusões ao tratamento das PCDs em vários momentos da história;
filme Intocáveis (França, 2011).

▪ Estratégias interessantes:
- Avanços e desafios OU enumeração de problemas;
- Avanços: a Lei garante a obrigatoriedade da matrícula em escolas
regulares, determina reserva de vagas em empresas e prevê
adaptações espaciais para acessibilidade nos espaços públicos e
privados; os PCDs vêm sendo mais visibilizados com a ampliação das
discussões sobre as minorias.
- Desafios: preconceito e despreparo da sociedade (capacitismo);
dificuldades à real inclusão nas escolas e no mercado de trabalho;
acessibilidade na infraestrutura e na tecnologia ainda precária.

▪ Propostas de intervenção:
- Ampliar as denúncias (Disque 100 – Disque Direitos Humanos) e a
fiscalização pública aos estabelecimentos educacionais e
profissionais;
- Intensificar as campanhas educativas para reverter estereótipos;
- Capacitação de profissionais para lidar com as PCDs;
- Desenvolvimento de tecnologia para acessibilidade.
3 . Q U E S TÃ O I N D Í G E N A
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Base legal sobre o assunto, como a Constituição de 1988 (que
reconhece o direito originário sobre as terras) e a PEC 215, em
tramitação (prevê que a demarcação de terras possa ser feita pelo
Congresso, e não pela Presidência e pela FUNAI: interesses do
agronegócio/da Bancada Ruralista, dos madeireiros e garimpeiros);
- Extermínio progressivo e atos de violência recentes contra indígenas,
como à comunidade Guarani-Kaiowá (Mato Grosso do Sul, desde 2012)
e ao povo Gamela (Maranhão, 2017);
- Estereótipos literários sobre o indígena, como no período da
colonização ou no Romantismo brasileiro.
▪ Estratégia interessante: enumeração de desafios.
- Superar os clichês reducionistas e idealistas que cercam a figura do
indígena contemporâneo (exs.: sua cultura é vista como folclórica e
exótica; eles não têm o direito de usufruir de elementos da vida
moderna e urbana);
- Garantir o direito à demarcação justa das terras e interromper a
violência contra os povos indígenas;
- Promover o acesso à saúde e à educação indígena (transmissão de
sua cultura), dentro de suas especificidades.
▪ Propostas de intervenção:
- Rever as campanhas educativas e ufanistas que tratam do índio,
especialmente na escola;
- Ofertar mais cursos para educadores indígenas e criar mais escolas
em tribos;
- Fortalecer a FUNAI e combater os interesses do agronegócio para
prosseguir com a demarcação de terras e para garantir políticas
públicas cidadãs mais eficientes.
4. AUMENTO DAS DSTS
ENTRE JOVENS
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Dados recentes do Ministério da Saúde (2015) mostram significativo
aumento das DSTs entre jovens, grande número de pessoas que não
usa preservativos em suas relações (gravidez?) e subnotificação de
casos;
- Conhecimentos específicos da Biologia, como a não ocorrência dos
sintomas em muitos casos de DSTs (como a sífilis e a AIDS) e a
gravidade das doenças, apesar dos tratamentos mais modernos;
- Relacionamento pouco duradouros, típicos da Modernidade Líquida
(Bauman);
- Doenças “venéreas” (Vênus, deusa do amor – promiscuidade).
▪ Estratégia interessante: causas e respectivas consequências.
- Falsa sensação de que as DSTs não são mais tão graves, em sintomas e em
tratamento; inconsequência da juventude, que prioriza o prazer;
preconceito de que os infectados pertencem somente a grupos
estereotipados; falta de check-ups periódicos por medo ou vergonha, o que
amplia a contaminação silenciosa; abordagem tímida do assunto tabu no
ambiente escolar.

▪ Propostas de intervenção:
- Campanhas educativas de mais impacto e regularidade para a juventude,
especialmente junto à comunidade escolar e na grande mídia, com figuras
de apelo ao público;
- Incentivo maciço a consultas periódicas e aos testes gratuitos oferecidos
pelo SUS.
5 . E D U C A Ç Ã O A L I M E N TA R E
OBESIDADE
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Documentários como “Muito além do peso” (Brasil, 2012), “Supersize Me, a
Dieta do Palhaço” (EUA, 2004) e “Fed Up” (EUA, 2014): impactos da
indústria alimentícia nos padrões de consumo e na saúde;
- Polêmica proposta da farinata (gestão Dória, 2017), a “ração humana” que
vai contra todas as indicações atuais da nutrição saudável.

▪ Estratégia interessante: causas e respectivas consequências.


- Má alimentação: barateamento dos produtos industrializados, processados e
nutricionalmente pobres; encarecimento de produtos frescos; rotina agitada
da contemporaneidade pede alimentação rápida; sedentarismo.
- Pouco conhecimento prático sobre educação nutricional.
▪ Propostas de intervenção:
- Sobretaxação de produtos industrializados e subsídios a produtos
naturais;
- Educação alimentar de forma prática e massiva junto às
comunidades escolares e à grande mídia (instruir sobre rótulos,
ensinar substituições práticas no cardápio);
- Expansão de políticas públicas que diminuam o sedentarismo, como
mais academias populares ou atividades gratuitas a céu aberto.
6. SISTEMA PRISIONAL
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Documentários como “Sem pena” (Brasil, 2014) ou “13ª emenda”
(EUA, 2016); filmes como “Carandiru” (Brasil, 2003); livros como
“Estação Carandiru” (1999) ou “Prisioneiras” (2017), de Drauzio
Varella; músicas como “Diário de um detento”, dos Racionais
MCs;
- Obra “Vigiar e punir: nascimento da prisão” (1975), de Foucault;
- Código Penal (1984): função ressocializadora da pena para evitar
a reincidência;
- Rebeliões e massacres nos presídios do norte e nordeste do país
em janeiro de 2017 deflagram a gravidade da crise.
▪ Estratégia interessante: enumeração de problemas.
- Superlotação e indignidade: péssimas condições infraestruturais de
vida (saúde, alimentação, lazer etc. );
- Poucos programas de formação escolar ou de capacitação profissional,
que funcionariam como estratégia para a não reincidência;
- Ciclo de pobreza, marginalização e criminalidade, raiz do problema;
- Falta de assistência jurídica eficiente e rápida aos presos de baixa
renda, o que gera o excesso de prisões provisórias e as poucas penas
alternativas;
- Disputas entre facções criminosas (poder paralelo);
- Aumento questionável do número de presos com a Lei Antidrogas, de
2006 (traficantes ou usuários?).
▪ Propostas de intervenção:
- Investimentos em programas sociais complexos e de longo prazo que
diminuam a desigualdade social e a procura pela criminalidade;
- Expansão responsável das parcerias público-privadas para melhorar a
infraestrutura dos presídios e a oferta de educação, emprego e saúde
dentro do cárcere;
- Investimento em sistemas mais humanizados, como as APACs;
- Revisão da Lei Antidrogas, para evitar encarceramentos dispensáveis;
- Expansão do número de defensores públicos e das Varas Penais, para
garantir celeridade aos julgamentos.
7. DEPRESSÃO, SUICÍDIO
E ANSIEDADE
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Obra “Os sofrimentos do jovem Werther”, de Goethe (1774) e série
“13 Reasons Why” (2017), da Netflix;
- Campanha “Setembro Amarelo”, esclarecendo que transtornos como
ansiedade ou depressão não são “frescura” e podem conduzir ao
suicídio;
- Dados do Mapa da Violência 2017, a partir de informações do
Ministério da Saúde, que mostram que suicídio juvenil, nos últimos 12
anos, cresceu quase 10% no Brasil;
- Dados da OMS (2016) que mostram que a população brasileira é a
mais deprimida da América Latina e que, em seis anos, a venda de
antidepressivos aumentou 74% e a de ansiolíticos, 110% no país.
▪ Estratégia interessante: enumeração de causas.
- Fatores biológicos: sedentarismo, deficiência nutricional ou má
alimentação, falta de sono, uso de drogas, como álcool, cigarro e
maconha, herança genética.
- Fatores sociológicos: vida atribulada da contemporaneidade,
desde a juventude (competitividade, pressão por produtividade e
rendimento, padrões severos de comportamento e aparência,
pouco tempo de descanso, uso excessivo e comparativo das redes
sociais, perda de sentido nas instituições tradicionais, como família,
igreja e trabalho).
▪ Propostas de intervenção:
- Maior esclarecimento sobre o assunto na grande mídia, de forma
acessível, e na comunidade escolar;
- Políticas públicas na área da saúde que combatam as causas
biológicas e sociais desses transtornos e que ajudem a capacitar
profissionais da Psicologia e Psiquiatria para o correto atendimento
e encaminhamento;
- Maior divulgação de serviços de iniciativa da sociedade civil
organizada, como o atendimento do CVV (Centro de Valorização
da Vida).
8. MOBILIDADE URBANA
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Referência à expansão da indústria automobilística no Brasil no governo
JK e à implantação do modelo rodoviarista, chegando às isenções fiscais
de atualmente às grandes montadoras;
- Os casos promissores de Bogotá (Enrique Peñalosa), Nova York e
Londres: rever Caderno Globo Mobilidade Urbana.

▪ Estratégia interessante: enumeração de desafios.


- Combater o uso e a cultura individualista do carro; promover outras
alternativas de transporte mais ágeis, confortáveis e
ambientalmente/coletivamente adequadas; planejar malha urbanística;
flexibilizar jornadas de trabalho “engessadas”.
▪ Propostas de intervenção:
- Desestimular o uso do carro: pedágios eletrônicos urbanos; limites de
velocidade cada vez mais baixos; vagas de rotativo escassas e
sobretaxadas; ampliação dos impostos sobre carros particulares;
- Favorecer a pluralidade nos modais de transporte: investimentos em
metrôs e BRTs (faixas exclusivas para ônibus); quebra de monopólio das
empresas de ônibus (para barateamento das passagens e melhoria da
qualidade do serviço); ampliação de ciclovias e barateamento de
impostos sobre bikes; incentivo empresarial a caronas compartilhadas.
- Campanha governamental pela flexibilização de jornadas de trabalho,
inclusive para horários de entrega de produtos;
- Combate à especulação imobiliária e à concentração de imóveis e
serviços em área já adensadas.
9. ESTÉTICA E SAÚDE
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Mudanças históricas nos padrões de beleza (Vênus de Willendorf, padrões gregos
e renascentistas);
- Indústria cultural / cultura de massa: padrões de beleza atendem a necessidades
mercadológicas e consumistas;
- Feminismo: padrões de beleza são formas de controle dos corpos das mulheres;
- Transtornos diversos na área da saúde: anorexia, bulimia, vigorexia (definição
muscular), ortorexia (dieta perfeita), depressão;
- Exemplos atuais da obsessão midiática: blogueiras fitness (Bella Falconi, Gabriela
Pugliesi), dietas da moda (paleo, low carb), cirurgias plásticas e procedimentos de
modismo (silicone, bichectomia);
- Casos recentes de reação: França regulamenta Photoshop e saúde de modelos;
marcas diversas já sinalizam quebra com os padrões de beleza tradicionais (Dove,
Avon).
▪ Estratégia interessante: causas e consequências +
exemplificação.
- Causas: padrões de beleza poucos realistas e bastante restritos
(pressão dos meios de comunicação de massa sobre os indivíduos,
em uma sociedade altamente competitiva e insegura, que busca
aceitação, e não somente qualidade de vida e bem-estar, como a
mídia parece defender).
- Consequências: procedimentos e comportamentos perigosos,
sem orientação adequada ou necessidade; impactos diversos sobre
a saúde física e emocional, que podem levar até a morte.
▪ Propostas de intervenção:
- Maior regulamentação e fiscalização sobre clínicas de estética,
profissionais da área, produtos comercializados e veículos de
comunicação, inclusive com canais de denúncia de irregularidades;
- Campanhas mais impactantes e regulares do Ministério da Saúde
sobre os perigos dos “modismos”, inclusive com a ajuda de figuras
públicas;
- Projetos educativos mais efetivos, junto à comunidade escolar, com
o auxílio de educadores e psicólogos;
- Mais campanhas publicitárias e programas que questionem os
padrões estabelecidos.
10. AGROTÓXICOS E
S E G U R A N Ç A A L I M E N TA R
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Alusão histórico-geográfica: teorias malthusiana e neomalthusiana;
Revolução Verde e a “explosão” do uso de agrotóxicos (alimentos mais
numerosos e resistentes para atender à crescente demanda);
- Definição de conceitos: “agrotóxico” (defensivo fitossanitário? PL
3200/2015) ou “segurança alimentar” (pós-1ª Guerra Mundial, refere-se ao
direito de acesso a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente,
promotores de saúde e de equilíbrio socioambiental);
- Estatísticas: segundo a Anvisa (2012), o Brasil é o campeão mundial em
uso de agrotóxicos; de todos os agrotóxicos permitidos no Brasil, cerca de
30% são proibidos pela União Europeia; 28% dos alimentos consumidos no
Brasil são insatisfatórios para consumo.
▪ Estratégias interessantes: enumeração de problemas.
- Poucas alternativas agrícolas mais viáveis ao uso do agrotóxico do
ponto de vista da quantidade e do custo-benefício (especialmente em
época de crise e desemprego, em que a fome volta a crescer e a
demanda por alimentos baratos é crescente, apesar de o desperdício
continuar);
- Falta de informação sobre os riscos dos agrotóxicos e sobre o que os
consumidores podem fazer para se proteger;
- Poderio político e econômico da bancada ruralista (lobby do
agronegócio) e da grande mídia: supervisão da Anvisa e do Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento não tem se mostrado
eficiente.
▪ Propostas de intervenção:
- Maior investimento governamental na capacitação/produção dos
pequenos agricultores e de seus alimentos orgânicos (pensar no MAPA e
na Embrapa);
- Maior divulgação: das vantagens dos alimentos orgânicos e de feiras
agroecológicas populares que os comercializam a preços mais baixos; de
alimentos campeões em contaminação; de maneiras de
higienizar/preparar os alimentos (na escola ou nos grandes meios de
comunicação, incluindo as redes sociais);
- Maior rigor na aplicação de restrições para o uso de agrotóxicos e
ampliação das multas para quem desobedecer.
11. SISTEMA EDUCACIONAL
BRASILEIRO
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Atualidades nas políticas públicas para educação: as problemáticas
Reforma do Ensino Médio (tentativa de flexibilizar o percurso
formativo e “enxugar” conteúdos dispensáveis) e BNCC, a Base
Nacional Comum Curricular (iniciativa de padronização nacional de
habilidades e conteúdos);
- Documentários “Quando sinto que já sei” (2014), sobre práticas
educativas alternativas, e “Pro dia nascer feliz” (2005), sobre a
heterogeneidade de condições de educadores, estudantes e
instituições do Brasil;
- Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia (1996), sobre a prática
reflexiva e política da educação.
▪ Estratégia interessante: enumeração de problemas.
- Docentes: baixa valorização da profissão (salários, formação
continuada, plano de carreira, desprestígio social para a captação de
talentos);
- Discentes: violência intra e extraescolar, famílias desestruturadas,
condições de pobreza;
- Deficiências infraestruturais nas escolas: faltam materiais didáticos,
equipamentos diversos, espaços adequados, merendas suficientes;
- Distorções pedagógicas: currículo extenso e excessivamente
teórico; metodologias ultrapassadas e desestimulantes; resultados
pífios (analfabetismo funcional, péssimo desempenho em avaliações
sistêmicas).
▪ Propostas de intervenção:
- Dar prosseguimento às reformas educacionais, mas de forma
progressiva e com efetiva participação dos profissionais da
educação;
- Efetivar um piso salarial nacional digno para os professores de todo
o país, associado a políticas públicas federais de promoção da
carreira;
- Promover repasses de verbas às prefeituras e governos municipais,
junto à capacitação gestora, para correto gerenciamento dos
recursos destinados à infraestrutura;
- Associar projetos de assistência social, com parcerias privadas e de
ONGs, às escolas de maior vulnerabilidade socioeconômica.
1 2 . G E S TÃ O D O L I X O
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS (Lei nº 12.305/10), cria metas
para: extinção dos lixões; aumento da coleta seletiva; logística reversa pelas
empresas; planos gestores de resíduos pelos municípios →
descumprimento e imobilidade política;
- Levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe) em 2016 mostra que Brasil tem uma
produção de resíduos sólidos por habitante por ano semelhante à de países
desenvolvidos (5º maior produtor de lixo do planeta), mas ainda tem um
padrão de descarte equivalente ao dos países pobres;
- Definição de conceitos como “resíduo sólido urbano”, “obsolescência
programada” ou “pegada ecológica”;
- Documentário Lixo Extraordinário (Brasil, 2010): Vik Muniz e catadores.
▪ Estratégia interessante:
- Causas: aumento do consumismo no Brasil (analisar contexto
nacional e internacional); preocupação tardia ou inexistente do
governo brasileiro com o lixo (problema postergado?).
- Consequências: problemas ambientais diversos e potencialidades
socioeconômicas do lixo desperdiçadas, como: inclusão social
(geração de renda e emprego: cooperativas de coleta
seletiva/reciclagem/reuso); aproveitamento energético (biogás,
termelétricas de lixo); reaproveitamento de matéria-prima
industrial (logística reversa); economia de compartilhamento (redes
sociais/aplicativos de empréstimo ou troca de produtos).
▪ Propostas de intervenção:
- Apoio orçamentário e técnico do MMA aos municípios para adequação
à PNRS;
- Parcerias público-privadas para coleta e destinação dos resíduos;
- Estímulo à logística reversa: incentivo fiscal às empresas;
- Ampliação/consolidação das cooperativas de coleta seletiva e reciclagem:
papel das ONGs;
- Divulgação/ampliação de ecopostos (reciclagem e reuso);
- Incentivo à economia de compartilhamento (divulgação midiática, com
auxílio do ambiente digital);
- Formação de consumidores mais conscientes: projetos pedagógicos nas
escolas de ensino básico, envolvendo comunidade escolar e família;
campanhas publicitárias governamentais.
1 3 . A R T E , C U LT U R A E
CIDADANIA
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Fatos recentes de 2017: grafites apagados por João Dória (São Paulo);
polêmica envolvendo a exposição Queer Museu (Porto Alegre) e a
performance do artista nu no MAM (São Paulo);
- Exemplos de manifestações artísticas/culturais brasileiras que denotam
consciência crítica, reflexão e inclusão: Realismo na Literatura; MPB na
Ditadura; rap, hip hop e grafite nas comunidades, etc.

▪ Estratégia interessante: causas e consequências.


- Ineficiência das políticas públicas voltadas para arte e cultura, dentro e
fora da escola: bagagem familiar, ensino, preço dos eventos, divulgação,
acesso geográfico → baixo acesso à arte e à cultura, pouco significado
atribuído a elas (preconceito e despreparo), prejuízo à cidadania.
▪ Propostas de intervenção:
- Ampliação de projetos públicos em parceria com a iniciativa
privada, como o Vale Cultura e as Campanhas de Popularização
do Teatro e da Dança, inclusive para as regiões que mais
carecem;
- Maior capacitação dos docentes e orientação específica para
um ensino de arte e cultura mais reflexivo nas escolas básicas;
- Contribuição dos grandes veículos de comunicação para maior
reflexão sobre o assunto, a fim de quebrar preconceitos, e para
maior divulgação dos eventos.
1 4 . D É F I C I T H A B I TA C I O N A L
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Artigo 5º, inciso 23 da Constituição de 1988: direito à propriedade,
esta atendendo sua função social (ocupação/utilidade: moradia é
direito constitucional);
- Dados da Fundação João Pinheiro de 2013 mostram que há um
déficit de 5,8 milhões de moradias no país (9%);
- Conceitos como déficit habitacional, especulação imobiliária,
gentrificação, migração pendular;
- Referências de movimentos populares atuais: MST, MTST, Brigadas
Populares, ocupações rurais e urbanas.
▪ Estratégia interessante: enumeração de problemas.
- Problemas no campo e na cidade decorrentes da
urbanização: mecanização na mão de obra, concentração
fundiária, baixa qualificação, desemprego, periferização, altos
preços de aluguéis, carência de programas de moradias
populares, habitações precárias, pessoas em situação de rua,
repressão e dificuldades de articulação dos movimentos
sociais de luta pela moradia.
▪ Propostas de intervenção:
- Mais rigidez das Prefeituras no cumprimento do Plano Diretor
especificado pelo Estatuto das Cidades (lei 10.257/2001): controle da
especulação imobiliária, do preço dos aluguéis e da expansão
desordenada;
- Ampliação de projetos de habitação populares como Minha Casa, Minha
Vida e de programas de assistência social como o Bolsa Aluguel;
- Mais investimentos do MEC, em parceria com o setor privado, em
programas de educação de jovens e adultos e de capacitação profissional;
- Permissão legal para habitação de imóveis e terrenos abandonados nos
grandes centros;
- Reforma agrária?
15. NOTÍCIAS FALSAS
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Conceituação do termo “Era da Pós-Verdade” (dicionário Oxford, palavra do
ano 2016): circunstâncias nas quais os fatos objetivos, que precisam ser
assegurados por fontes confiáveis, são menos importantes que as convicções
pessoais, que dão lugar aos boatos;
- Era da Tecnologia da Informação e Big Data: grande volume de dados
disponíveis virtualmente pode ser usado por governos, empresas e cidadãos
para traçar estudos e estratégias de ação, para o bem ou para o mal;
- Exemplos históricos, anteriores à internet, de informações falsas;
- Exemplos atuais de boatos, fake news, no âmbito político (ex.: eleição de Trump
e impeachment de Dilma) e das celebridades;
- Contextualização histórica das transformações nos veículos de comunicação:
declínio da era impressa e predomínio da era virtual;
- Caverna de Platão e Indústria Cultural: era das sombras e manipulação?
▪ Estratégia interessante:
- Causas: popularização e consolidação da circulação de notícias pelos
meios virtuais, especialmente nas redes sociais, leva a imediatismo na
produção, na absorção e no compartilhamento de conteúdo (faltam
checagem e critério diante de tantas informações que circulam);
leitores ingênuos, despreparados, imaturos aceitam facilmente o que
leem (suscetíveis a apelos emocionais e a preferências pessoais ou
políticas); necessidade de gerar acesso a sites para aumentar renda
com publicidade.
- Consequências: disseminação do medo, manipulação ideológica,
acirramento de posturas radicais, formação de uma sociedade alienada.
▪ Propostas de intervenção:
- Campanhas educativas, na escola e fora dela, para a
responsabilização do indivíduo sobre o que produz ou compartilha
e para a formação de leitores proficientes;
- Pressão governamental para que grandes corporações da internet,
como a Google e o Facebook, continuem aperfeiçoando os filtros a
postagens mentirosas e perfis fakes em suas páginas;
- Incentivo governamental para a criação de uma agência nacional de
verificação de notícias, ligada a representantes da sociedade civil;
- Criação de multas para indivíduos ou grupos que publicarem
notícias falsas.
16.VARIAÇÃO E
PRECONCEITO LINGUÍSTICO
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Caso recente da postagem do médico em Serra Negra (SP),
em 2016: “Não existe ‘peleumonia’ nem ‘raôxis’”;
- Obra “Preconceito linguístico: o que é, como se faz” (1999),
Marcos Bagno, linguista da UnB;
- Referência ao Modernismo de 1ª fase: valorização do falar
popular;
- Uso polêmico das redes sociais: avanço na aceitação da
variação linguística ou acirramento dos preconceitos?
▪ Estratégia interessante:
- Causas: construção escolar, acadêmica e midiática de que a norma-
padrão, a variante de prestígio associada à escolaridade e às elites, é
oposta às variantes informais, inferiorizadas, associadas às classes
baixas e à pouca escolaridade (preconceito linguístico é também um
preconceito socioeconômico!); reforço da estigmatização pelos meios
de comunicação de massa (falar caricatural do interiorano nas novelas
e propagandas, por exemplo);
- Consequências: aumento da exclusão social (mercado de trabalho,
por exemplo) e do sentimento de inferioridade; limitação da liberdade
comunicativa (vergonha e medo de falar/escrever).
▪ Propostas de intervenção:
- Trabalho mais intenso com o conteúdo de variação linguística nas
escolas: formação atualizada do professor e projetos pedagógicos mais
próximos da realidade da língua;
- Meios de comunicação de massa devem debater sobre a importância
da variação linguística e sobre o combate ao preconceito (agentes
diversos!);
- Investimentos governamentais para melhorar a qualidade da educação
e combater o analfabetismo funcional.
17. LGBTFOBIA
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Dados estatísticos: segundo a ONG alemã Transgender Europe, o Brasil é campeão
mundial de crimes contra as minorias sexuais (há carência de dados governamentais
sobre o assunto, já que a LGBTfobia não é considerada crime e as fontes de captação
são difusas);
- Em 2011, veto, pela ex-presidenta Dilma, do material “Escola sem homofobia”, conhecido
como “Kit Gay”;
- A PL 6583/13, conhecida como “Estatuto da Família”, ainda está em tramitação;
- A PL 5002/13, que dispõe sobre o direito à identidade de gênero, aguarda lenta
tramitação e, enquanto isso, não há lei que criminalize a LGBTfobia;
- Em abril/2017, retirada dos termos “identidade de gênero” e “orientação sexual” do
texto final na nova Base Nacional Comum Curricular;
- Em setembro/2017, juiz do DF assina liminar que autoriza psicólogos a oferecer terapia
de reversão sexual (popularmente conhecida como “cura gay”) sem que sejam punidos
pelo Conselho Federal de Psicologia, apesar de a OMS ter retirado a homossexualidade
da lista internacional de doenças em 1990.
▪ Estratégia interessante: enumeração de problemas.
Apesar da maior visibilização dessas minorias, pouco se avançou em
diversidade sexual:
- Problema político: não há base legal que proteja especificamente essa
minoria, e os setores conservadores que comandam o Congresso
Nacional tentam aprovar pautas retrógradas sobre o assunto;
- Problema social: conservadorismo por influência religiosa na educação e na
mídia gera discursos e comportamentos discriminatórios e odiosos por
parte da sociedade (violência física e verbal, exclusão na família, na
formação escolar e no mercado de trabalho);
- Dificuldade de denúncia junto às delegacias e Disque 100: medo,
intimidação, falta de especificação do motivo criminal, desânimo frente à
falta de ação → falta de dados oficiais confiáveis.
▪ Propostas de intervenção:
- Representatividade política e pressão popular para a aprovação de
pautas legais ligadas à defesa dessa minoria, como a criminalização da
LGBTfobia;
- Mais campanhas educativas de impacto, nas escolas e na grande mídia,
com o possível auxílio de líderes religiosos, para combater a
discriminação e a violência contra a população LGBT;
- Treinamento/aprimoramento nos processos de coleta de denúncias,
com mecanismos de fiscalização;
- Investimento em projetos sociais, por meio do poder público ou da
sociedade civil, de promoção social às minorias sexuais, como à
população trans.
18. DROGAS NO BRASIL
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Documentários brasileiros “Notícias de uma guerra particular” (1999) e
“Quebrando o Tabu” (2011);
- Casos recentes de locais que possuem políticas públicas avançadas sobre o
assunto (legalização ou descriminalização para uso medicinal/recreativo): Uruguai,
Holanda, Portugal, Israel;
- Atraso nas políticas públicas brasileiras: discussão sobre descriminalização está
parada no STF desde 2015 e encontra grande rejeição;
- Caso SP: programa “De Braços Abertos”, da gestão Haddad, precursor no
investimento em políticas de redução de danos, foi substituído pelo programa
“Redenção”, da gestão Dória, e pela ação compulsória e truculenta na
Cracolândia, no início de 2017;
- Nova Lei Antidrogas (2006): falta de definição clara entre usuário e traficante e o
inchaço do sistema prisional.
▪ Estratégia interessante:
- Causas: abordagem excessivamente voltada à criminalização do usuário (repressão,
proibição, encarceramento) e pouco voltada ao problema de saúde pública
(tratamento insuficiente ou equivocado dos dependentes);
- Consequências: fortalecimento do tráfico de drogas, aumento da violência e da
criminalidade, superpopulação carcerária, inúmeros dependentes químicos sem o
tratamento adequado, aumento do tabu sobre o assunto.
▪ Propostas de intervenção:
- Revisão da Lei Antidrogas e abertura progressiva para políticas públicas mais
modernas, como uma possível descriminalização ou legalização a longo prazo;
- Campanhas educativas mais realistas e incisivas, de agentes variados, alertando para
as implicações negativas na saúde;
- Investir em políticas de redução de danos que envolvam promoção social e
tratamentos mais humanizados para o dependente.
19. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Decreto de Temer autoriza reserva de avião da FAB para transporte de órgãos a serem
transplantados (2011);
- Decreto de Temer promove mudanças na legislação sobre doação de órgãos
(outubro/2017): fim do “consentimento presumido” e ratificação do “consentimento
familiar”, inclusive por cônjuge não casado; fim da obrigatoriedade de um neurologista
para diagnóstico de morte encefálica, ampliação da licença para estabelecimentos de
transplantes;
- Aumento de 18% no número de doações em 2016, segundo dados do Ministério da
Saúde e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), mas 40% das famílias
ainda se recusam a autorizar a concessão do órgão do parente falecido;
- O SUS realiza 95% de todos os transplantes no Brasil e é um dos maiores
transplantadores do mundo;
- Alusão histórica aos costumes de sociedades para preservação e inviolabilidade do
corpo (mumificação, embalsamamento, velórios e caixões).
▪ Estratégia interessante: enumeração de desafios.
- Desconsideração da vontade do doador em vida: a decisão final é sempre
da família;
- Dilemas éticos e religiosos envolvendo a violação do corpo e o pós-morte
são motivos de recusa, assim como desconhecimento da seriedade do
processo (tráfico de órgãos? Retirada antes da morte? Descaracterização
do cadáver?);
- Falta de abordagem mais humanizada dos profissionais de saúde às famílias;
- Falta de infraestrutura e agilidade no aproveitamento de órgãos,
especialmente em cidades isoladas e pobres;
- Falta de uma cultura de doação de órgãos, de debate sobre o assunto.
▪ Propostas de intervenção:
- Campanhas educativas mais eficientes e esclarecedoras, na escola
ou fora dela, para quebrar tabus;
- Melhoria da infraestrutura pública de saúde, especialmente de
regiões mais afastadas;
- Formação mais humanizada dos profissionais de saúde para
abordagem das famílias;
- Marco legal que determine desejo do paciente em vida,
independentemente da família.
2 0 . I N C L U S Ã O D I G I TA L
▪ Outras áreas do conhecimento:
- Pierre Lévy, filósofo e sociólogo contemporâneo estudioso do impacto do
mundo virtual na sociedade:
* “Toda nova tecnologia cria seus excluídos”: não devemos condenar as
tecnologias em si mesmas, mas trabalhar por sua popularização;
* Conceito de “ciberdemocracia”: a internet pode ser uma valiosa ferramenta
de expansão do saber às minorias, mas, para que isso ocorra, é necessária a
melhoria da educação e do acesso às redes;
- Gilberto Gil, música “Pela internet” (1996): letra ainda atual, trata do universo
de possibilidades da internet (vide termo “infomaré”);
- Referências histórico-geográficas à Terceira Revolução Industrial (Revolução
Técnico-Científica-Informacional).
▪ Estratégia interessante:
- Avanços: simplificação da rotina e maximização do tempo (e-mails,
mensagens instantâneas, apps de bancos); democratização do acesso à
informação (busca de informações variadas, realização de cursos,
oportunidades de emprego);
- Desafios: dificuldade do acesso da população mais pobre (preço
elevado dos dispositivos eletrônicos e da internet banda larga), menos
capacitada (falta instrução para atividades tecnológicas mais complexas)
e das áreas de periferia ou mais distantes (carência da infraestrutura de
serviços de telecomunicação); baixa qualidade da internet banda larga do
país (monopólio de poucas empresas privadas, prejuízo à concorrência).
▪ Proposta de intervenção:
- Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deve
fomentar a inclusão digital de população mais pobre, por meio de
programas de subsídio/barateamento de dispositivos e da banda larga e
da expansão da infraestrutura tecnológica;
- Escolas, guiadas por programas do MEC e por parcerias com empresas
privadas, devem ofertar mais cursos no contraturno para alunos e
comunidade escolar;
- Anatel deve fiscalizar de forma mais dura (multas?) os serviços de pouca
qualidade das empresas privadas de telecomunicações.
21. ADOÇÃO
▪ Outras áreas do conhecimento:
- ECA (Lei 8069/1990) e Lei de Adoção (2009): textos legais básicos sobre o
assunto ainda tornam o processo lento e burocrático, demorando de um a
dois anos;
- Mudanças na Lei de Adoção aguardam sanção presidencial (PL 101/2017) a fim
de corrigir algumas distorções: prioridade a grupos de irmãos, menores com
deficiência ou doença crônica; aceleração da inclusão de crianças novas no
cadastro; um ano e seis meses torna-se o tempo máximo no abrigo para a
reavaliação do caso de cada menor; formalização da prática do
apadrinhamento;
- Comparação atual: adoção de animais versus adoção de crianças: o que ganha
mais apoio midiático nos grandes meios de comunicação e nas redes sociais?
▪ Estratégia interessante: enumeração de desafios.
- Burocracia no processo de adoção, tanto na lei quanto na morosidade das
Varas da Infância ou da Juventude;
- Preferência dos adotantes por bebês brancos, sem deficiências ou
problemas de saúde e sem irmãos: exclusão da maior parte dos menores
disponíveis para a adoção gera aumento da rejeição e problemas futuros,
como criminalidade e prostituição;
- Preconceito velado do Judiciário com pais e mães solteiros, de baixa renda
ou famílias homoafetivas (STF reconheceu adoção por essas famílias em
2015, mas Estatuto da Família tenta prejudicar esse direito).
▪ Propostas de intervenção:
- Pressão popular para continuidade na melhoria das leis de adoção, a fim
de diminuir a burocracia;
- Expansão dos Juizados de Infância e Juventude, para agilizar os
processos;
- Mais campanhas nos grandes meios de comunicação, inclusive contando
com figuras públicas que adotaram crianças fora do perfil mais
procurado, promovendo a quebra dos preconceitos;
- Incentivo à denúncia ao Ministério Público por famílias que sofreram
discriminação.
RELER AINDA OS
SEGUINTES
T E M A S A M P LO S
OU RECENTES:
22. ARBOVIROSES
NO BRASIL
2 3 . D E S E N V O LV I M E N T O
S U S T E N TÁV E L
24. SISTEMA DE
SAÚDE BRASILEIRO
25. ESPORTE E
CIDADANIA
26. CONSUMISMO

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