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EIXO SOCIEDADE
Desafios Para a Inclusão da Pessoa Autista.

TEXTO I
Nunca se falou tanto sobre inclusão no ambiente corporativo, e naturalmente o assunto também se estende
para a discussão sobre neurodiversidade. Há alguns anos, falar sobre autismo no mercado de trabalho ainda
poderia ser encarado como um tabu. Já que a falta de informação e também o preconceito poderia levar os
empregadores a acreditar que um autista não tem a mesma capacidade de realizar tarefas sob pressão. Ou
então, que seria impossível para eles criar relacionamentos favoráveis às atividades das empresas.
Mas, assim como a tecnologia evoluiu, as formas de organização dentro das corporações fez surgir novas
possibilidades. Hoje, um autista ter uma carreira já é uma realidade e muitas empresas vem se
conscientizando, para então incentivar e absorver o melhor que esses profissionais podem oferecer.
A inclusão de um autista no mercado de trabalho é garantida pela mesma lei que determina a participação
mínima para portadores de qualquer deficiência. Foi a Lei 12.764, de 2012 – também conhecida como Lei
Berenice Piana – que abriu as portas para o reconhecimento do Autismo dentro do rol das demais
deficiências. Desde então, o autismo tem sido muito mais discutido e diagnosticado no país.

TEXTO II

TEXTO III
O mês de abril é o mês de conscientização do autismo e reforça a importância da inclusão de forma justa e
igualitária de crianças e adultos diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista. Segundo a OMS, uma
a cada seis crianças são autistas no mundo. No Brasil, estima-se que existam em torno de 2 milhões de
pessoas com o TEA. O diagnóstico precoce é de extrema importância para a eficiência do tratamento e deve
ser feito de preferência na infância. Para isso é necessário que os pais e a sociedade como um todo saibam o
que é o autismo e observem as crianças. O Transtorno do Espectro do Autismo é caracterizado por
alterações no desenvolvimento, déficit na comunicação, interação social e comportamental de crianças e
adultos. De acordo com a Associação Brasileira de Autismo (ABRA), algumas das suas principais
características são a dificuldade de estabelecer relações sociais, de consolidar interações e de se comunicar
com pessoas que não são do seu círculo familiar. Além disso, alguns sinais que podem ser observados são: a
falta de contato visual; a repetição de frases ou palavras que ouviram de outras pessoas ou mesmo da TV e o
hiperfoco, ou seja, interesse profundo e restrito a um ou alguns assuntos específicos.
A campanha “Abril Azul” tem o papel de conscientizar a população, destacando que não há espaço para
preconceitos. Em 2020 e 2021, o tema da mobilização está sendo “Respeito para todo o espectro”, com
hashtag #RESPECTRO nas redes sociais. A cor azul faz referência não só aos meninos, que são os mais
diagnosticados com o TEA, mas também à calma e à tranquilidade que a cor transmite para as pessoas com
autismo, principalmente em situações de sobrecarga sensorial.
A Reprodução da Desigualdade Racial e De Gênero No Sistema Prisional
Brasileiro.

TEXTO I
Segundo o INFOPEN (2018) a população carcerária feminina atingiu 42.355 custodiadas e os motivos pelos
quais as mulheres são levadas à prisão variam de acordo com cada mulher, existem dados demográficos
comuns, porém, estes não representam a realidade de cada mulher. Diante desse célere crescimento do
aprisionamento feminino, pouco se discute e pouco se faz diante a particularidade dessa vivência cotidiana
protagonizada por mulheres que transgrediram as leis da sociedade. A partir da literatura bibliográfica
percebeu-se o sistema carcerário como uma problemática a ser discutida, pois este se forma a partir de uma
estratégia de controle e de punição, onde o objetivo é de deixar os indivíduos dóceis e úteis à sociedade,
tirando o máximo de tempo e força de vontade a fim de alterar seus comportamentos (MINZON, DANNER,
BARRETO, 2017). O recorte de gênero se faz importante neste aspecto uma vez que as mulheres vivenciam
uma invisibilidade social que se potencializam dentro do espaço prisional, resultando no seu sofrimento
psíquico.

TEXTO II
Em 2019, o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC) lançou o relatório ‘Mulheres em Prisão: enfrentando a
(in)visibilidade das mulheres submetidas à justiça criminal’, que revelou a seletividade do sistema carcerário
brasileiro. De acordo com os dados, 68% das mulheres no sistema prisional brasileiro são negras, 57% são
solteiras, 50% têm apenas o ensino fundamental e 50% têm entre 18 e 29 anos.
O estudo acompanhou cerca de 200 mulheres em audiências de custódia, no período de dezembro de 2017 a
abril de 2018, e foram constatadas as seguintes porcentagens de crimes indicados como originários de prisões
em flagrante: 39,44% por furto; 35,68% por tráfico de drogas; 10,33% por roubo; 6,10% por estelionato; 5,16% por
receptação; 4,69% por corrupção de menor; 2,35% por associação criminosa; e 13,61% por tipos penais diversos.
Segundo dados da 2ª edição do Infopen Mulheres, em junho de 2016 havia 42.355 mulheres no sistema prisional
brasileiro. Em números absolutos, apenas EUA (211.870), China (107.131) e Rússia (48.478) têm mais mulheres
encarceradas que o Brasil. Outro dado que chama atenção é que entre 2000 e 2016 houve um aumento de
455% na população carcerária feminina no Brasil.O cenário apresentado pelo relatório evidencia os resultados
das falhas da sociedade no combate às desigualdades em um país com a 4ª maior população feminina
encarcerada.

TEXTO III
O dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a
situação do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de
Zumbi dos Palmares, em 1695. Zumbi foi um dos maiores líderes negros do Brasil e lutou pela libertação do
povo negro contra o sistema escravista. O racismo é uma chaga social no Brasil. Mesmo após mais de um
século de abolição da escravatura, a população negra permanece, majoritariamente, submetida às piores
condições de vida. A relação de exclusão com base na produção social da noção de raça está presente em
todas as esferas da vida - nos ambientes de trabalho, nas universidades e nos hábitos cotidianos.
Embora correspondam a 52% da população brasileira, (segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE), os negros são as vítimas em 75% dos casos de morte em ações policiais; pretos e pardos
correspondem a 64% dos desempregados e 66% dos subutilizados; e a chance de um jovem negro ser vítima
de homicídio no Brasil é 2,5 vezes maior do que a de um jovem branco. Os números são estarrecedores e
escancaram como o racismo atinge diretamente a vida da população negra. Essa cadeia de desigualdade
também caracteriza o sistema carcerário no país. Dados do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública
apontam que, historicamente, a população prisional do país segue um perfil muito semelhante ao das
vítimas de homicídios. Em geral, ela é composta de homens jovens, negros e com baixa escolaridade.
Apenas em 2019, para citar um exemplo mais recente, os homens representaram 95,1% do total da população
encarcerada, enquanto as mulheres 4,9%. No que se refere ao gênero, portanto, existe uma
sobrerrepresentação masculina na população prisional. Acrescenta-se a esse cenário o fato de grande parte
dos encarcerados se encontrarem em situação de prisão provisória.
Modificações No Comportamento da Sociedade.

TEXTO I
Hoje é até difícil lembrar de um tempo em que as pessoas puxavam fumo com certa naturalidade dentro de
aviões ou restaurantes. Ou em que se podia dirigir um carro sem usar cinto de segurança e não temer nem
pela vida nem pela multa gorda que poderia estar a caminho. Após um ano inteiro de pandemia, até mesmo
conseguir ver o rosto descoberto de outras pessoas nas ruas parece coisa de um passado distante.
Mas fato é que todos esses comportamentos já foram considerados absolutamente normais e socialmente
aceitos. A realidade em que vivemos atualmente, portanto, só pôde ser construída devido a mudanças de
hábito coletivas, que foram alcançadas gradualmente. Em muitos casos, graças a legislações severas,
fiscalização constante e a uma intensa revisão de paradigmas.
Disponível em: Disponível em: https://gamarevista.uol.com.br/semana/tempo-de-mudanca/como-a-sociedade-muda-seus-habitos-e-
comportamentos/

TEXTO II
A mudança de comportamento em relação a questões sociais precisa ser matizada. Por um lado, há uma
crescente conscientização em relação a problemas da nossa sociedade, como o racismo, o sexismo e a
desigualdade econômica. Por outro lado, vemos surgir um grande backlash, um movimento de reação a
essa participação e conscientização, que, instigado por grupos conservadores, tenta naturalizar novamente
comportamentos racistas, machistas, xenófobos e etnocêntricos. Essa é uma das grandes questões do nosso
presente e já afeta a educação e o mercado de trabalho de maneira evidente — afirma a professora e
pesquisadora do curso de Cinema e Audiovisual e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da
Linguagem da Unisul, Ramayana Lira.
Ela acredita que a formação crítica dos profissionais é de extrema importância, pois são eles que oferecerão
ao mercado de trabalho novas formas de organização e atuação. No ensino do cinema, por exemplo, já
existem iniciativas, projetos de pesquisa e extensão e coletivos com foco em diversidades e acessibilidade.
— Não é mais possível pensar na formação de realizadoras e realizadores sem que questões como assédio
em sets de filmagem, políticas de casting, acesso e manuseio de equipamentos sejam enfrentadas por
docentes e discentes. Sem abrir mão da excelência técnica, a formação de pessoas que vão construir
narrativas, sons e imagens de grande alcance social não pode ser conduzida como se a universidade fosse
um espaço separado do mundo que a cerca. As fronteiras das instituições de ensino superior têm que ser
mais permeáveis e admitir uma troca mais intensa com a sociedade. As demandas, os saberes e os modos
de vida de grupos que antes eram, ou hoje ainda são, excluídos dos contextos formais de educação aos
poucos transformam o que ensinamos e como ensinamos — explica Ramayana.
Disponível em: Disponível em: https://www.nsctotal.com.br/noticias/mudancas-de-comportamento-e-de-pensamento-os-movimentos-
sociais-estao-em-pauta

TEXTO III
Diante das crises mundiais, um grupo de pesquisadores das ciências humanas e sociais divulgou o
lançamento de uma iniciativa intitulada “Painel Internacional de Mudanças no Comportamento (IPBC, na
sigla em inglês). O objetivo da entidade é ajudar a enfrentar, ao longo do tempo, as crises sociais e
ambientes atuais e futuras.
Para o professor Eduardo Bessa, membro da diretoria do IPBC e professor de Comportamento Animal da
Universidade de Brasília, a pandemia da Covid-19 está incentivamento a sociedade a repensar diversas
ações. “Talvez seja o momento de aproveitar para mudar outros tipos de atitude que nos possibilitem um
mundo melhor, tanto em termos ambientais quanto sociais”, explica o professor.
A ideia do projeto é obter resultados por meio de relatórios com informações recentes e importantes sobre
como aplicar novos hábitos no dia a dia e atualizações sobre gatilhos e obstáculos que podem aparecer
durante um processo de mudança de comportamento. “Nos relatórios faremos uma síntese do que se sabe
sobre o assunto e desenvolveremos estudos para preencher as lacunas sobre o que ainda não se sabe”,
esclarece Eduardo Bessa.
Os Impactos Econômicos e Sociais da Desindustrialização No Brasil.

TEXTO I
São Paulo – A fragilidade da indústria brasileira ficou mais exposta com a chegada da pandemia de covid-19 ao
país. Em um momento em que se abriu uma disputa mundial por itens que iam desde produtos como álcool
em gel e oxigênio até respiradores e insumos para vacinas, o Brasil mostrou o tamanho de sua dependência
externa. E os efeitos de um longo processo de desindustrialização.
Um dos exemplos que ilustra a situação foi a busca pelos Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs). São
matérias-primas essenciais para a produção de imunizantes cuja produção hoje se concentra em países como
China e Índia. No Brasil, a Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Instituto Butantan são as
duas únicas instituições que produzem vacinas. Mas, das 17 distribuídas, apenas quatro não dependem da
importação de IFAs. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos, o
país só fabrica 5% dos insumos para atender à demanda interna de medicamentos.

TEXTO II
Entre tantos indicadores econômicos negativos que têm gerado manchetes – desaceleração da economia,
pressão inflacionária, aumento do desequilíbrio externo –, o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff
será também lembrado por uma tendência que costuma ser menos mencionada: a intensificação do processo
de desindustrialização precoce.
É isso o que sugerem os dados do IBGE relativos à participação da indústria no PIB em seu primeiro mandato.
No primeiro ano, em 2011, a indústria representava pouco mais de 27,2% do PIB, mesmo patamar da herança
deixada por Lula. Nos anos seguintes, a participação despencou, primeiro com mais intensidade e depois à
razão de um ponto percentual por ano, atingindo marca inferior a um quarto, o pior resultado das últimas
décadas.
Em relação às duas administrações anteriores, a de Dilma não se sai bem nesse quesito. Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002), apesar das políticas liberais e da abertura do país a importações para ajudar no controle
da inflação, pegou e entregou a participação da indústria no PIB na casa dos 26%.
Sob Lula, a trajetória não foi diferente: em que pesem as variações ao longo dos mandatos, a participação da
indústria em 2003 e 2010 ficou em torno de 27%.
Quando se fecha o foco na indústria de transformação, cujos produtos têm maior valor agregado, o cenário é
mais desolador. A participação no PIB em 2014, de 10,9%, é bem inferior à metade da registrada em meados da
década de 1980, a "década perdida". Só em São Paulo, que concentra a produção dessa indústria, houve perda
de 164 mil empregos formais em 2014, retração de 2% no ano, segundo a Fiesp, a federação das indústrias de
São Paulo.

TEXTO III
Medidas para combater o Assédio sexual no ambiente de trabalho.

TEXTO I
Assédio sexual
Agressões físicas ou simbólicas com conotação sexual, que acontecem por intimidação, chantagem e/ou até
mesmo à força, podem ser consideradas assédio sexual. A prática se difere do estupro, mas também é
considerada crime pelo Código Penal. Nesse caso, os danos são tão ou mais agudos que os provocados pelo
assédio moral. “A individualidade psíquica é diretamente atingida”, definiu Leilane Vieira. E o silêncio tende a
ser ainda maior. “Por que as pessoas não denunciam? Falta de confiança ou de comunicação, medo de ser
ainda mais julgada, dificuldade de provas”, comentou a psicóloga.
Https://www.ufg.br/n/101854-como-evitar-o-assedio

TEXTO II
Casos como o de Paula, infelizmente, não são incomuns. Dados de uma pesquisa feita pela Talenses,
consultoria de recrutamento executivo, com 3 215 entrevistados e com exclusividade para VOCÊ S/A, revelam
que 34% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio sexual no ambiente de trabalho. Entre os homens o
número alcança 12%. O índice mais baixo entre os profissionais do sexo masculino tem explicação psicológica.
Para alguns deles, denunciar um caso de assédio pode demonstrar fraqueza — ainda mais se a assediadora for
mulher.
“Há uma tendência de eles racionalizarem esse tipo de situação. Grande parte não se verá como vítima nem se
culpará. Vai pensar nas qualidades como homem, no que pode ter feito para despertar o interesse”, diz Pricila
Gunutzmann, professora de psicologia na Universidade Anhembi Morumbi e especialista em gestão de
pessoas.
A cultura machista em alguns ambientes de trabalho também pode contribuir para que as funcionárias
tenham de enfrentar mais essa questão. E esse é um problema global.
Https://vocesa.abril.com.br/carreira/1-a-cada-5-profissionais-sofreu-assedio-sexual-no-trabalho-veja-relatos/

TEXTO III
Uma pesquisa conduzida por dois juízes com quase 2 mil mulheres que atuam nas instituições de segurança
pública e Forças Armadas revela que 74% delas já sofreram assédio sexual no ambiente de trabalho.
O objetivo do estudo é expor a realidade enfrentada pelas profissionais da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de
Bombeiros Militar, Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Exército, Marinha
e Aeronáutica.
Os resultados completos da pesquisa serão apresentados neste sábado em uma transmissão on-line. A data foi
escolhida por também ser o “Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher”.
Como combater o analfabetismo no Brasil.

TEXTO I
O que é analfabetismo
Analfabeto é qualquer pessoa que não conheça o alfabeto ou que não saiba ler e escrever, e analfabetismo, a
condição de quem não conheça o alfabeto ou não saiba ler e escrever, segundo o glossário Ceale da UFMG. A
taxa de analfabetismo medida pelo IBGE é o porcentual de pessoas que não sabem ler e escrever pelo menos
um bilhete simples, no idioma que conhecem, na população total residente da mesma faixa etária, em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.

O que é analfabetismo funcional


Analfabeto funcional é a pessoa que sabe ler e escrever, mas é incapaz de entender ou interpretar um texto
que acabou de ler. O termo analfabetismo funcional está relacionado ao uso prático da linguagem pra fins
específicos e tarefas cotidianas. Para o IBGE, a taxa de analfabetismo funcional é a porcentagem de pessoas de
uma determinada faixa etária que tem escolaridade de até 3 anos de estudo em relação ao total de pessoas na
mesma faixa etária. Há uma outra medição, criada pela ONG Ação Educativa, o Índice Nacional de
Analfabetismo Funcional (Inaf), feita em parceria com o Ibope. O Inaf 2018 apontou que cerca de 30% dos
brasileiros entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais.

TEXTO II
A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15). Apesar da queda,
que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos
ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e
escrever nem ao menos um bilhete simples.
“É uma taxa que vem baixando ao longo do tempo”, diz a analista da pesquisa Adriana Beringuy. Em 2016, era
7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais
escolarizados e, portanto, vão registrar indicador menor”, acrescenta.
Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em
2018, eram 18,6% e, em 2016, 20,4%.

TEXTO III
Três estratégias são essenciais para reduzir os índices de analfabetismo, em conjunto com o trabalho dos
pedagogos. A primeira delas é a oferta de programas de escolarização voltados à população que não teve
oportunidade de frequentar a escola, respeitando as características do educando: idade, gênero, etnia,
condição social etc. Além disso, é preciso estimular a participação de quem, por alguma razão, não frequentou
a escola. Isso pode ser feito pelo apoio ao educando, como atendimento em casa, nas ruas ou locais de
trabalho.
A segunda estratégia é uma educação básica de qualidade, universal, gratuita e laica para evitar que os
programas de escolarização de jovens e adultos sejam necessários no futuro. Ou seja, é preciso garantir que
não haja mais analfabetos. Para que isso aconteça, é preciso que as crianças sejam educadas na idade correta.
Isso é extremamente importante porque uma criança que não aprende a ler e a escrever quando deveria pode
começar a sentir dificuldades para acompanhar os conteúdos e até abandonar a escola.
A terceira estratégia envolve a oferta de condições sociais adequadas para que toda a população possa
frequentar a escola. Isso porque não adianta ter uma oferta universal e escolas de qualidade se as crianças não
se alimentam direito, precisam trabalhar ou vivem em condições precárias.
Medidas para evitar os testes em animais.

TEXTO I
Uso de animais não traz resultados confiáveis
Quem também já criou a sua própria alternativa aos testes em animais foi o pesquisador Renato Ivan de Ávila,
vencedor do Prêmio Internacional Lush Prize. Ele estabeleceu um método que avalia se um produto ou
substância tem a capacidade de reagir com as proteínas da pele e promover alterações nas células da pele que
culminem no desenvolvimento de alergias.
“Assim, utilizamos proteínas sintéticas e células humanas cultivadas em laboratório, entre elas queratinócitos,
uma das células mais presentes na pele, e células dendríticas que são responsáveis por processar e identificar
substâncias alergênicas no organismo”, disse em entrevista à Vegazeta.
Ávila avaliou os testes em animais como ultrapassados e reforçou que causam sofrimento desnecessário aos
animais. “São modelos que falham, ou seja, não trazem resultados confiáveis. Como dizem pesquisadores de
referência na nossa área, o homem não é um camundongo de 70 quilos e, por isso, há diferenças entre o
organismo do homem e de outros animais.”

TEXTO II
No Brasil, oito estados contam com leis que proíbem o uso de animais em determinadas indústrias: Amazonas,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas esse tipo de
legislação causa polêmica, já que existe uma lei federal (a Lei Arouca) que permite esse tipo de experimento —
ainda que sob muitas regras. Há quem argumente que uma lei estadual não deveria se sobrepor a uma de
âmbito nacional. “As regulações do Concea e a Lei Arouca regem a experimentação animal no país”, afirma
Renata Mazaro e Costa, coordenadora do Concea.
Um projeto de lei (PL nº 6.602/2013) de autoria do deputado Ricardo Izar pretende mudar essa realidade. A
proposta é acabar, em todo o país, com a utilização de cobaias em atividades de ensino, pesquisas e testes
laboratoriais de cosméticos. Mas alguns especialistas não acreditam que isso seja viável — ao menos por
enquanto. Para Fátima Fandinho, da Fiocruz, os desafios passam pela capacitação de profissionais para usar as
novas tecnologias e também por uma adaptação de diversos setores da sociedade. “Não se trata apenas de
troca de técnicas, e sim de mudança cultural: é preciso mostrar as alternativas para gestores de saúde pública,
pesquisadores e veterinários”, diz Fandinho.
Quanto mais as novas tecnologias se disseminarem, melhor. Porém, até que se tornem rotina nos laboratórios,
é improvável que testes com bichos deixem de existir completamente. Daí porque o bem-estar animal não
pode ser uma preocupação apenas de ativistas: é também questão de ciência.

TEXTO III
Segundo a diretora técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa do Animal, Vania Plaza Nunes, alguns dos
beagles apresentaram problemas de saúde. "Muitos destes animais desenvolveram quadros tumorais,
consequência provavelmente dos testes que foram feitos. Outros animais jovens que saíram das fêmeas
prenhas estão felizes vivendo em lares, com carinho com afeto e com amor."
Substituindo os animais
A pele que sobra nas pálpebras e incomoda, pode deixar outros olhares mais bonitos. Os excessos retirados em
cirurgias do Banco de Olhos de Sorocaba, no interior de São Paulo, vão para o laboratório de uma indústria
química. E são nestes pedacinhos de pele que os novos ingredientes para comésticos são testados.
A bióloga Patrícia da Luz Moreira explica como funciona o processo. "A gente avalia em quanto tempo aquele
ingrediente vai trazer uma resposta reduzindo ruga, clareando nossa pele. Então ele é o coração, o coração do
desenvolvimento."
Os desafios da mobilidade urbana.

TEXTO I
São Paulo e Rio de Janeiro, e são consideradas uma mudança “irreversível” no mercado, que caminha
em direção a um modelo de mobilidade sustentável. “A meu ver, é uma tendência irreversível.
Inclusive porque notamos o envolvimento de grandes empresas que geralmente dão o tom do lobby
no mercado desenvolvendo seu próprios programas de compartilhamento de veículos”, disse à ANSA
Ana Carla Fonseca, diretora da Garimpo Soluções e especialista em cidades criativas e economia
criativa. Diante dessa realidade, a sociedade, as autoridades e o mercado enfrentam um desafio para
criar regulamentações para esses novos – ou repaginados – meios de transporte.
“A grande discussão no momento é o espaço físico. Onde esses veículos são usados, quais acidentes
causam, qual o perigo dessas novas modalidades. Elas precisam ter um espaço dedicado somente
para elas. A calçada não é o mais adequado. Nas cidades do futuro, a maior disputa será pela área do
meio-fio”, afirmou o diretor do programa de Cidades do WRI Brasil, Luis Antonio Lindau.

TEXTO II

TEXTO III
Mas uma ideia que vem sendo crescendo e algumas pessoas estão seguindo é a da carona, e não só
para pessoas que você conhece e por acaso moram perto ou fazem trajetos similares. O que ganha
força é a carona solidária. Ou seja, em troca da divisão de custos alguém oferece seu veículo para
realizar um caminho que seja bom para todos que participem da iniciativa, e assim evitam que outro
carro ou mais ocupem um espaço no trânsito.
Os fatores positivos para que a carona solidária seja seguida são inúmeros: ela evita o uso de mais
carros, colabora com o meio ambiente (pois menos CO2 será emitido), além de propiciar bons
momentos de conversa entre pessoas que semanas antes nem se conheciam. Hoje, por conta da
internet ficou mais fácil encontrar pessoas para a carona solidária, existem sites e aplicativos
especializados para achar quem mora e trabalha em locais próximos.
EIXO SAÚDE
Alcoolismo no Brasil: um problema social ou familiar?

TEXTO I
Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde.
O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom
funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis. A pessoa dependente do álcool, além
de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.
O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do
controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o
alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para sentir os mesmos efeitos de antes).

TEXTO II
Consumo de álcool no país começa aos 11 anos
O alcoolismo é uma doença grave que atinge 10% da população brasileira. O consumo descontrolado do
álcool atinge não só a saúde dos dependentes e a vida de seus familiares, mas se reflete no alto número de
acidentes de trânsito e de trabalho e nos casos de violência doméstica e social.
Ao contrário de outras drogas que também afetam o sistema nervoso central, como a maconha, o álcool
pode ser comercializado e usado livremente, com restrições apenas à venda para menores. A ausência de
uma política restritiva à comercialização e à publicidade de bebidas alcoólicas, segundo especialistas, seria
responsável pelo alto consumo entre os jovens. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), os
brasileiros começam a beber, em média, aos 11 anos. O estudo mostrou ainda que 70% da população já
consumiu ou consome algum tipo de bebida alcoólica

TEXTO III
A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil.

TEXTO I
Constituição Federal (Artigos 196 a 200)
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

TEXTO II
SAÚDE PÚBLICA X SAÚDE SUPLEMENTAR
A saúde no Brasil se divide hoje em pública e suplementar. A saúde pública está estruturada dentro
do Sistema Único de Saúde, mais conhecido como SUS, já a saúde suplementar é a saúde privada,
que compreende os planos de saúde. Atualmente, 75% dos brasileiros dependem exclusivamente do
SUS, o restante da população utiliza a saúde privada.
Mesmo que algum cidadão opte por utilizar a saúde privada e adquira um plano de saúde, seja
individualmente ou por convênio da empresa em que trabalha, ele não perde o direito de utilizar o
SUS. Afinal, um de seus princípios é a universalidade, que significa que todos os brasileiros têm
direito aos serviços de saúde.
É interessante notar a discrepância dos valores investidos nesses dois casos. Em uma de suas
palestras, Drauzio Varella mostra que o SUS investe cerca de R$ 103 bilhões por ano e atende 75% da
população brasileira, já a saúde suplementar, que atende apenas 25% dos cidadãos, investe R$ 90,5
bilhões. Isso quer dizer que os gastos por paciente são, em média, três vezes mais altos na saúde
suplementar do que na saúde pública.

TEXTO III
Os 6 maiores desafios que a saúde pública do Brasil vem enfrentando
1. Baixos investimentos. Atualmente, o SUS cobre cerca de 75% da população brasileira. ...
2. Doenças alarmantes. ...
3. Falta de profissionais na saúde pública. ...
4. Superlotação nos hospitais. ...
5. Infraestrutura defasada. ...
6. Tecnologia de baixa qualidade.
Os impactos da telemedicina na saúde brasileira.

TEXTO I
O que é telemedicina?
O termo telemedicina tem origem na palavra grega ‘tele’, que significa distância. Também é usada
para formar as palavras telefone, televisão etc. Assim, a telemedicina abrange toda a prática médica
realizada à distância, independente do instrumento utilizado para essa relação. A prática tem origem
em Israel e é bastante aplicada nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa.
Desde seu início, na década de 1950, a telemedicina mudou e avançou muito. Antes, poucos hospitais
utilizavam televisões para chegar a pacientes em locais remotos. Mas com o avanço dos meios de
comunicação, o contato entre médico e paciente ou entre os profissionais de saúde ficou mais
simples e prático: a relação e a troca de informações foi ampliada com o telefone fixo, depois com os
celulares, e se tornou ainda mais rápida com a internet. Computadores, tablets e smartphones
facilitam as videoconferências e o avanço da Inteligência Artificial (IA) leva conhecimento ao alcance
de todos.

TEXTO II
Assistência médica em lugares distantes.
O Brasil é um país de dimensões continentais, com lugares remotos e de difícil acesso, inclusive, para
a chegada de profissionais da área médica. Com isso, uma parte da população fica desassistida de
maneira parcial e, até mesmo, integralmente.
Mas essa realidade tem mudado de maneira considerável com a regulamentação, adoção e
implantação da Telemedicina no Brasil. Com isso, a população que está distante dos centros urbanos
pode ter acesso a diagnósticos e acompanhamento médico especializado, evitando os grandes
deslocamentos e consumo de recursos financeiros que, na maioria das vezes, são escassos.
Uma população sadia gera fortes impactos sociais para o sistema de saúde do Brasil, diminuindo os
gastos públicos com a redução de procedimentos e internações. Além disso, com o uso da
Telemedicina, haverá tendência da elevação da idade média da população.

TEXTO III
Um ponto negativo, conforme o especialista, é que a relação perde em proximidade, mas os
profissionais da saúde terão que levar isso em conta e se capacitar ainda mais. “Não vai ser
simplesmente colocar o médico atrás da câmera e dar o mesmo tipo de consulta que ele fazia até
então. Agora ele vai ter que estar ciente de que a preocupação do paciente é ainda maior, porque ele
tem esse afastamento e a perda de alguns sentidos no canal de comunicação, sem ter a percepção
apurada da reação do profissional. O médico terá que ser mais compreensivo. Porém, os ganhos são
muito maiores do que as perdas”, completa.
A saúde mental e seus impactos na sociedade brasileira.

TEXTO I
Muitas vezes o desconhecimento gera um preconceito contra quem apresenta sintomas de
transtornos mentais. E o pensamento de que “doença mental é bobagem” pode agravar o quadro de
quem tem esse transtorno.
Agora você pode estar se perguntando: “tá, mas se é tão difícil de diagnosticar, se é preciso buscar
ajuda médica, o que EU tenho a ver com isso?”
Pra começar, é muito importante que o assunto “saúde mental” esteja cada vez mais presente nas
suas conversas. Se você fala sobre o corpo do verão na academia, por que não falar sobre a “mania”, a
“tristeza” ou a “loucura” que alguém pode estar demonstrando? É bem possível de que esses
comportamentos sejam na verdade um indicativo de algo mais sério, que demande a atenção de
especialistas.
Disponível: https://www.holiste.com.br/fala-transtorno-mental-video/

TEXTO II
Um dos problemas que merecem atenção são os mitos e verdades que envolvem a saúde mental.
Alguns estigmas e preconceitos ainda são muito presentes na realidade de quem enfrenta
problemas em relação à saúde mental.
Familiares e pacientes são muitas vezes incompreendidos ou até mesmo marginalizados devido à
expressão de ideias baseadas em conceitos mal formulados ou não esclarecidos.
É preciso compreender que as disfunções orgânicas podem acontecer por diversos motivos e, por
isso, as desordens mentais e físicas podem surgir. Logo, os problemas mentais como o transtorno
bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade se expressam como um reflexo de fatores
internos e externos.
Disponível: https://hospitalsantamonica.com.br/a-saude-mental-e-a-importancia-dela-na-vida-das-
pessoas/

TEXTO III
No Brasil, o 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade, da Previdência Social,
analisou o período entre 2012 e 2016 e mostrou que as condições mentais e emocionais ocupam a
terceira posição como motivo de afastamento no trabalho.
Ainda assim, mesmo diante desse cenário e com diversos outros dados e estudos que o comprovam
ao redor do mundo, há pouco investimento sobre o tema.
A saúde mental enfrenta muitos estigmas nas organizações: empresas não falam sobre isso ou não
sabem como tratar o assunto, que é rodeado de preconceitos.
Enquanto isso, gerenciar o estresse e promover mais qualidade de vida permanecem como desafios
nas organizações, causando reflexos nos custos e na produtividade.
Os perigos da automedicação na cultura brasileira.

TEXTO I
Quando a dor de cabeça chega, logo procuramos um remédio para aliviar o mal-estar, não é mesmo?
Pode parecer um gesto simples e sem grandes problemas, mas a automedicação pode desencadear
consequências graves para saúde e, portanto, deve ser evitada.
→ O que é a automedicação?
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a automedicação é “a utilização de
medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de
doenças cujos sintomas são percebidos pelo usuário, sem a avaliação prévia de um profissional de
saúde (médico ou odontólogo).” A automedicação diz respeito, portanto, ao uso de medicamentos
sem prescrição de um profissional habilitado.
→ Consequências da automedicação
O uso de medicamentos sem prescrição médica pode causar diversos problemas, sendo um deles a
intoxicação. De acordo com a Anvisa, os medicamentos que mais causam intoxicação são os
analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios.
A falta de conhecimento a respeito de um medicamento pode também levar ao uso de substâncias
que causam alergia. Algumas reações alérgicas podem ser graves e desencadear até mesmo a
morte. Além desse problema, o uso de medicamentos por conta própria pode causar uma melhora
falsa nos sintomas. Apesar de aliviar os problemas imediatos, o medicamento pode apenas mascarar
a doença, causando um agravamento no caso e dificultando um diagnóstico por parte dos
profissionais da área. A combinação de medicamentos também é um grave problema. Muitas
pessoas não sabem que um remédio pode anular o efeito de outro e acabam fazendo combinações
inadequadas que podem ocasionar problemas cada vez maiores.

TEXTO II
Automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros
A pesquisa foi feita pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). Quase metade (47%) se automedica
pelo menos uma vez por mês, e 25% faz todo dia ou pelo menos uma vez por semana.
Quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% o faz todo dia ou
pelo menos uma vez por semana. Esses dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Conselho
Federal de Farmácia (CFF). De acordo com o estudo, a automedicação é um hábito comum a 77%
dos brasileiros. As mulheres são as que mais usam medicamentos por conta própria, pelo menos
uma vez ao mês – 53%. Familiares, amigos e vizinhos são os principais influenciadores na escolha dos
medicamentos usados sem prescrição (25%).

TEXTO III
O uso contínuo desses medicamentos apresenta riscos maiores do que os analgésicos simples,
segundo Hazem Adel Ashmawi, anestesiologista membro da Sociedade Brasileira para Estudo da
Dor. O especialista explica que os remédios anti-inflamatórios trazem grande melhora da dor, o que
motiva o paciente a continuar recorrendo a eles. A pessoa, no entanto, não identifica o perigo, já que
as complicações não aparecem imediatamente.
A maioria dos anti-inflamatórios age inibindo a produção de uma enzima responsável pela produção
da substância que causa a inflamação e a dor. O problema é que o medicamento também inibe a
enzima que controla, entre outras funções, o fluxo sanguíneo dos rins e a produção de muco gástrico.
Por isso, o uso indiscriminado de anti-inflamatórios provoca frequentemente úlceras no estômago e
lesões renais, afirma o anestesiologista.
Outros riscos da automedicação são a interação medicamentosa, que precisa ser avaliada por
profissionais, e as alergias, já que vários medicamentos são combinações de princípios ativos e
podem esconder em suas fórmulas compostos aos quais o paciente é sensível.
Os desafios no combate a obesidade no Brasil.

TEXTO I
Os desafios no combate a obesidade no Brasil.
No Dia Mundial da Obesidade, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade da adoção de hábitos
saudáveis para evitar o excesso de peso e as doenças desencadeadas pela obesidade. Atualmente,
55,7% da população adulta do país está com excesso de peso e 19,8% está obesa, de acordo com a
Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico
(Vigitel), de 2018. A data, antes celebrada em 11 de outubro, passa a ser lembrada no dia 4 de março, a
partir deste ano. Dados do Vigitel mostram ainda que 7,7% da população adulta apresenta diabetes e
24,7%, hipertensão – doenças que podem estar relacionadas à obesidade. A Pesquisa Nacional de
Saúde (PNS), de 2013, indica que dentre os adultos com diabetes, 75,2% têm excesso de peso e, entre
os adultos com hipertensão, 74,4% têm excesso de peso. Por isso, é importante ter hábitos saudáveis
de alimentação para manter o peso adequado e doenças que podem ser prevenidas.
“A obesidade e as doenças crônicas relacionadas à alimentação são desafios globais e o seu controle
e prevenção exigem a implementação de políticas intersetoriais”, ressalta a coordenadora de
Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Gisele Bortolini.

TEXTO II
As razões da explosão de obesidade no Brasil
Novos padrões alimentares.
"Talvez um dos fatores mais preponderantes seja a mudança dos hábitos alimentares que se observa
desde os anos 1970. Com pouco tempo para comer, as pessoas deixaram de fazer as refeições em
casa e passaram a optar por comidas mais rápidas e mais calóricas".
Aumento do trabalho e da renda.
Segundo uma pesquisa do instituto Data Popular, a renda da classe média, que representa 56% da
população, cresceu 71% entre 2005 e 2015, sendo que a renda dos 25% mais pobres foi a que mais
aumentou. Assim, a chamada classe C passou a ter acesso a produtos antes restritos à elite. Além
disso, ao se inserir no mercado de trabalho, o brasileiro acaba incorporando hábitos menos
saudáveis, como os já citados por Mottin.
Genética 'gorda'.
A questão genética também cumpre um papel relevante para o aumento da população obesa,
segundo o médico Cláudio Mottin. Segundo ele, o organismo de nossos antepassados não estava
adaptado para a fartura e passaram para nós a genética de retenção de calorias.
Noites mal dormidas.

TEXTO III
A população em situação de rua no Brasil.

TEXTO I
Brasil tem mais de 100 mil pessoas em situação de rua, aponta IPEA. Elaborado pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o 'Texto para Discussão Estimativa da População em Situação
de Rua no Brasil' aponta que, em 2015, o país tinha 101.854 pessoas em situação de rua.

TEXTO II
O QUE É A “SITUAÇÃO DE RUA”?
Pessoas que passam as noites dormindo nas ruas, sob marquises, em praças, embaixo de viadutos e
pontes são consideradas pessoas em situação de rua. Além desses espaços, também são utilizados
locais degradados, como prédios e casas abandonados e carcaças de veículos, que têm pouca ou
nenhuma higiene.
Os “moradores de rua” são um grupo heterogêneo, isto é, pessoas que vêm de diferentes vivências e
que estão nessa situação pelas mais variadas razões. Há fatores, porém, que os unem: a falta de uma
moradia fixa, de um lugar para dormir temporária ou permanentemente e vínculos familiares que
foram interrompidos ou fragilizados.
As características acima foram conceituadas em 2005 pelo Ministério do Desenvolvimento Social
como os fatores intrínsecos à condição de rua e constam na Política Nacional para a População em
Situação de Rua (decreto nº 7.053 de 2009), sobre a qual falaremos mais à frente.
Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do
Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos
esses fatores. Quanto aos motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo
e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Das pessoas
entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas vezes os relatos citam motivos
que se correlacionam dentro da perda de emprego, uso de drogas e conflitos familiares.

TEXTO III
Um conjunto de entidades e de movimentos sociais enviou, nesta terça-feira (26) uma denúncia
sobre o cenário de violência enfrentado pelas pessoas em situação de rua no Brasil.
O documento foi construído por seis entidades - entre elas o Movimento Nacional da População em
Situação de Rua e a Terra de Direitos – e foi enviado para relatores especiais da ONU de Moradia
Adequada, de Defensores de Direitos Humanos, e de Extrema Pobreza e Direitos Humanos, e ao Alto
Comissariado de Direitos Humanos. A denúncia já havia sido entregue, em português, no último dia
19, durante atividade em Genebra (Suíça).
A denúncia aponta para o aumento dos casos de violação de direitos humanos desse grupo, e indica
a necessidade de criação de políticas públicas voltadas às pessoas que enfrentam esse tipo de
vulnerabilidade social e econômica.
Segundo dados do Centro Nacional de Defesa de Direitos Humanos da População em Situação de
Rua e Catadores de Material Reciclável (CNDDH), apenas entre março e agosto de 2017 foram
registradas 419 denúncias de violência e 69 assassinatos de pessoas em situação de rua no país. Além
desse número, foram registradas outras 25 mortes apenas em São Paulo, que resultaram da
negligência e omissão do poder público – foram ao menos 10 pessoas mortas pela exposição ao frio.
Doação de órgãos no Brasil: um ato de solidariedade.

TEXTO I
Por que doar?
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. O transplante pode salvar vidas, no caso de órgãos
vitais como o coração, ou devolver a qualidade de vida, quando o órgão transplantado não é vital,
como os rins. Além disso, estrutura a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o
paciente transplantado.
O que é um doador vivo e o que ele pode doar?
Um doador vivo é qualquer pessoa juridicamente capaz, atendidos os preceitos legais quanto à
doação intervivos, que tenha sido submetido à rigorosa investigação clínica, laboratorial e de
imagem, e esteja em condições satisfatórias de saúde, possibilitando que a doação seja realizada
dentro de um limite de risco aceitável. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser
doadores em vida. Não parentes, somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos
rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea.
O que é um doador falecido e o que ele pode doar?
Existem dois tipos de doadores falecidos:
Doador Falecido após Morte Cerebral: Paciente cuja morte cerebral foi constatada segundo critérios
definidos pela legislação do país e que não tenha sofrido parada cardiorrespiratória. O doador
falecido nesta condição pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos,
pele, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é
realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
Doador com Parada Cardiorrespiratória: Doador cuja morte foi constatada por critérios
cardiorrespiratórios (coração parado). O doador nesta condição pode doar apenas tecidos para
transplante (córnea, vasos, pele, ossos e tendões).

TEXTO II
O Ministério da Saúde lançou, hoje (27), data em que se celebra o Dia Nacional de Doação de Órgãos,
a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, que este ano tem como slogan A Vida
Continua. Doe Órgãos. Converse com sua família. O lançamento ocorreu no Hospital do Rim e
Hipertensão, em São Paulo, hospital que mais faz transplantes de rim em todo o mundo.
Segundo o ministro da Saúde interino, João Gabbardo, a campanha pretende “sensibilizar as famílias
para que elas autorizem o transplante quando o seu familiar estiver em morte encefálica”, única
condição autorizada no país para transplante de órgãos pós-morte. Dados do Ministério informam
que mais de 40% das famílias se negam a doar os órgãos de pessoas que tiveram morte encefálica.

TEXTO III
EIXO EDUCAÇÃO
Debate Sobre a Qualidade Do Ensino Superior a Distância No Brasil.

TEXTO I
Não se pode negar que a evolução da qualidade dos produtos e serviços brasileiros tem melhorado de forma
bem visível. Na educação, percebe-se a mesma evolução, tanto nas instituições públicas quanto nas
instituições privadas. Na educação a distância, ao longo da sua história, é mais perceptível ainda as
melhorias, isso graças às TIC[4], que tem evoluído de forma exponencial. Os números da EaD no Brasil falam
por si. Conforme Guimarães (2019), em 2007, mais de 2 milhões de brasileiros fizeram algum curso a
distância; já em 2014, os cursos de EaD somaram 3.868.706 de matrículas.
Para um atendimento de boa qualidade aos alunos dos cursos de Educação a Distância é preciso ter uma
boa estrutura de ensino, somada a uma boa articulação entre recursos materiais e intangíveis,
conjuntamente a uma equipe competente de professores, coordenadores e tutores, no polo matriz e nos
polos presenciais dos interiores do estado, de forma a garantir a qualidade conforme indicam os Referenciais
de Qualidade da EaD, estabelecido pelo MEC em 2007.

TEXTO II
Somente depois da LDB de 1996 o Brasil implantou efetivamente cursos superiores a distância. Passamos de
uma fase mais experimental – aprendendo e testando alguns modelos diferentes – à fase atual de
consolidação e de maior regulação por parte do Ministério da Educação. Os modelos predominantes são os
de teleaula, videoaula e WEB, com maior ou menor apoio local. Temos instituições particulares e públicas
atuando na graduação e pós-graduação. As públicas se articulam na Universidade Aberta do Brasil (UAB) –
uma articulação entre universidades estaduais, federais e institutos federais de educação, ciência e
tecnologia (Ifets), com centenas de cursos superiores a distância de licenciatura, bacharelado, tecnológicos,
especialização e extensão.
A legislação atual no Brasil privilegia o modelo semipresencial, com acompanhamento dos alunos perto de
onde moram (em polos) e mostra desconfiança pelo modelo de acompanhamento on-line, principalmente
em cursos de graduação. A educação a distância está se transformando de uma modalidade complementar
ou especial para situações específicas em referência importante para uma mudança profunda do ensino
superior como um todo. O ensino superior utilizará cada vez mais metodologias semipresenciais,
flexibilizando a necessidade de presença física, reorganizando os espaços e tempos de ensino e
aprendizagem.

TEXTO III
Desigualdade Racial na Educação Brasileira.

TEXTO I
"A escola, lugar tão relevante de socialização e construção dos significados, ensina que negros são
descendentes de escravos, não de pessoas comuns que foram escravizadas, sequestradas da sua
terra natal", afirma Mello.
"Eles são sempre representados de forma humilhante, a partir de estereótipos de feiura, rudeza,
ignorância, primitivismo e agressividade."
Para Sherol dos Santos, mestre em História e professora da rede estadual do Rio Grande do Sul, trata-
se de uma descrição que afasta não só o interesse pela cultura negra, mas cria uma rejeição.
"Que tipo de identificação você, uma criança, vai querer criar com um povo retratado dessa
maneira?", diz Sherol, especialista em escravidão e territórios quilombolas. É na escola que a criança
irá experimentar a igualdade e aprender a lidar com a diversidade, contribuindo para a passagem do
espaço privado para o coletivo. Uma visão eurocêntrica da história do Brasil, no entanto, cria uma
tensão racial entre os alunos, que tendem a se aproximar da cultura ou do fenótipo europeu,
desprezando as suas raízes africanas. Para especialistas, é fundamental que os educadores mostrem
que todas as raças presentes no Brasil têm e tiveram importâncias iguais na formação da nossa
história. "Se o aluno entender o processo histórico que desencadeou a desigualdade entre negros e
brancos, ele não vai reforçar o preconceito", diz Mônica do Amaral, professora do Diversitas - Núcleo
de Estudos das Diversidades, das Intolerâncias e dos Conflitos da Universidade de São Paulo (USP).
"É preciso explicar aos alunos brancos que seus privilégios têm uma origem histórica, que nada tem
a ver com competência, capacidade intelectual superior. Mas com condições desiguais de acesso aos
bens culturais e materiais".

TEXTO II
R7: E a imagem do negro no ensino?
Priscila Dias: Já como é feita a construção da imagem do negro no ensino, está pautada em uma
currículo extremamente limitador do papel do negro na sociedade brasileira e no papel da África no
mundo. Quando falamos do currículo de História especificamente, nós temos um século XVI, quando
os africanos vão aparecer na História já como escravos. E em 1888, libertam-se os escravos africanos e
deixam de existir na História. Ou seja, o negro vai entrar na História como escravo e vai sair da
História quando se torna liberto. A gente tem a Primeira Guerra Mundial, quando a História não fala
de um continente negro, de soldados negros africanos. Temos a Segunda Guerra Mundial, a Guerra
Fria, a Ditadura Militar, temos a Redemocratização e o negro sumiu pós 1888 da História do Brasil. A
construção de alguém naturalmente escravo, de uma passividade, de uma África invadida, submissa,
subnutrida, a gente não tem conhecido do reino do Mali, por exemplo. A iconografia do negro na
História do Brasil é essa, de escravos passivos e subalternos, a África como uma coisa só e é
justamente nisso que precisamos readequar essa compreensão do negro. Porque dizer para um
aluno que ele é descendente de escravos gera um sentimento que é totalmente diferente de eu
dizer para um aluno, que ele foi descendente de reis e rainhas que foram escravizados. Essa
construção do negro como passivo, faz com que o aluno negro tenha muita vergonha de si, muito
vergonha da sua cor, do seu fenótipo...Muito comum ouvir dizer: o negro é racista! E, sim, somos
criados odiando a textura do cabelo, o contorno do nariz, a espessura dos lábios...

TEXTO III
A rotina de ir à escola virou motivo de constrangimento para um aluno que estava se iniciando no
candomblé. Aos 12 anos, o estudante da quarta série do ensino fundamental Escola Municipal
Francisco Campos, no Grajaú, na Zona Norte do Rio, foi barrado pela diretora da instituição por usar
bermudas brancas e guias por baixo do uniforme, segundo a família. A denúncia foi publicada nesta
terça-feira (2) pelo jornal "O Dia".
A educação como instrumento transformador da sociedade.

TEXTO I
A educação é o mais importante instrumento transformador da sociedade, uma vez que ela muda o
homem para melhor. E o ser humano mudado passa a ser o agente transformador da sociedade.
Não há dúvidas de que a educação, em qualquer nível, representa o fundamento da evolução
humana e o futuro das gerações. Mas para que ela se desenvolva sob a perspectiva da transformação
social, é preciso que todos os participantes do processo ensino-aprendizagem estejam conscientes
de que uma mudança significativa não pode conviver com a perpetuação do que já existe.
É óbvio que os educadores não podem esquecer que a escola tem também o dever de transmitir
instruções e orientações para que os jovens possam se inserir em um mundo de tecnologias cada vez
mais avançadas, uma vez que a adequada qualificação é um elemento básico para a inserção no
mercado de trabalho, para conquista de posição social e de empoderamento. Mas não pode e nem
deve limitar-se a este papel.

TEXTO II
De que forma a educação ajuda você a mudar o Brasil?
A educação é uma ferramenta transformadora, tanto na esfera individual quanto em relação às
mudanças que o indivíduo pode promover em sociedade. Em termos de crescimento pessoal, não há
dúvidas de quanto a aquisição de conhecimento é capaz de modificar as nossas vidas.
Se todos os brasileiros tivessem acesso à educação de qualidade, desde o ensino básico até o
superior, certamente teríamos um cenário muito diferente do que temos hoje, considerando
aspectos da sociedade como condições econômicas, violência, cultura, política, exploração do meio
ambiente e tantos outros problemas que assolam nosso país.
A pessoa que recebe uma boa educação:
Aumenta suas chances de conquistar um futuro promissor, conseguir boas colocações no mercado
de trabalho e vencer os obstáculos socioeconômicos;
Amplia suas habilidades de expressão e de comunicação;
Consegue se socializar com mais facilidade;
Desenvolve senso crítico e capacidade de refletir e analisar situações sob diversos ângulos;
Não se deixa manipular facilmente por influências intelectuais, culturais e políticas;
Reconhece seus direitos e deveres;
Obtém entendimento mais claro e participação mais construtiva em relação ao cenário social e
político;
Compreende o mundo com amplitude de visão.

TEXTO III
Caminhos para uma educação inclusiva de qualidade no Brasil.

TEXTO I
O sistema educacional brasileiro passou por grandes mudanças nos últimos anos e tem conseguido
cada vez mais respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de todos os
alunos. As práticas educacionais desenvolvidas nesse período e que promovem a inclusão na escola
regular dos alunos com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva e múltipla), com transtorno
global do desenvolvimento e com altas habilidades, revelam a mudança de paradigma incorporada
pelas equipes pedagógicas. Essas ações evidenciam os esforços dos educadores em ensinar a turma
toda e representam um conjunto valioso de experiências. A educação especial como modalidade de
ensino ainda está se difundindo no contexto escolar. Para que se torne efetiva, precisarão dispor de
redes de apoio que complementem o trabalho do professor. Atualmente, as redes de apoio
existentes são compostas pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) e pelos profissionais da
educação especial (intérprete, professor de Braille, etc.) da saúde e da família.

TEXTO II
História – o início da inclusão
Historicamente, a humanidade não tinha um bom posicionamento quanto à inclusão. No começo
dos tempos, pessoas com deficiência eram altamente marginalizadas e excluídas. Com o
desenvolvimento da sociedade, isso começou a mudar.
No Brasil, especificamente falando, foi a partir da metade do século XIX que isso tomou força,
principalmente diante da perspectiva de ações no âmbito privado. Famílias nobres, por exemplo,
buscavam caminhos de acessibilidade para seus filhos, especialmente na questão da educação.
Até a década de 1950, entretanto, isso não tinha mudado muito. Até esse momento, praticamente
não se falava em educação especial, o que foi se transformando aos poucos. Na década de 1970,
algumas escolas passaram a aceitar alunos com deficiência.
Essa abertura inicial motivou o desenvolvimento desse conceito, de modo que a consciência sobre o
tema se tornasse ampla. A partir daí, surgiram novos dispositivos legais, como leis e portarias,
tratando da acessibilidade, inclusive do ponto de vista educacional.
Em 1994, surgiu a Declaração de Salamanca, que firmou de vez os direitos quanto à educação
especial e as principais exigências nesse sentido. Nas últimas décadas, a sociedade tem reconhecido
cada vez mais a importância de criar ambientes participativos, altamente inclusivos e com uma
grande diversidade.

TEXTO III
Os desafios do ingresso no ensino superior brasileiro.

TEXTO I
Ensino excludente e desigualdade
Do total de alunos matriculados nos cursos presenciais ofertados por instituições de ensino superior
em 2018, 55% e 48,8% são brancos, nas entidades privadas e públicas, respectivamente – enquanto o
de pessoas que se declaravam de cor preta estavam em 11% nas públicas, e em 7,9% nas privadas. O
percentual de pardos passou de 27%, em 2010, para 34% nas privadas; e de 27,6% para 36,9% nas
públicas.
“Infelizmente o ensino superior brasileiro é excludente e, apesar das políticas de cotas terem
funcionado para minimizar o problema, a questão do acesso às populações da raça/cor preta e parda
ainda está longe de ser resolvida”, avalia o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, ao
informar que apenas 14,7% dos jovens entre 18 e 24 anos que se autodeclaram pretos e 11,7% dos que
se autodeclaram pardos estão matriculados em uma graduação.
A desigualdade social do país fica diretamente retratada no estudo. A classe E corresponde a 44,9%
da população brasileira com idade entre 18 e 24 anos. No entanto, corresponde a apenas 24,7% das
pessoas da mesma faixa etária matriculada no ensino superior. Já as classes A, B e C – que segundo o
levantamento correspondem respectivamente a 0,4%, 2,8% e 24% da população brasileira com essa
faixa etária – ocupam 1,3% e 8,1% e 38% das matrículas, respectivamente.
O estudo aponta que quanto maior a classe social, maior a condição de cursar o ensino superior:
61,9% dos jovens de 18 a 24 anos da classe A (que possuem renda domiciliar de mais de oito salários-
mínimos) frequentam o ensino superior, enquanto que apenas 10,5% dos jovens da classe E (com
renda domiciliar de até meio salário-mínimo) acessam uma graduação. Três a cada quatro alunos de
18 a 24 anos da classe C que frequentam o ensino superior estão matriculados em uma instituição de
ensino superior privada.

TEXTO II
As chamadas cotas raciais não podem ser consideradas iniciativas recentes. Nos Estados Unidos, por
exemplo, desde 1960 já existiam ações afirmativas como essa para amenizar a desigualdade
socioeconômica entre negros e brancos. No Brasil as primeiras ações para superar essas diferenças
datam do início dos anos 2000, quando a Universidade de Brasília resolveu adotar o sistema de cotas
em seu processo seletivo.
O número de ações afirmativas entre instituições de ensino superior brasileiras aumentou
consideravelmente nos anos seguintes. Em agosto de 2012 foi aprovada a Lei n° 12.711 (A Lei das
Cotas) que mudou a forma como as vagas de cada curso são disponibilizadas. O texto sancionado
prevê que metade das vagas em algumas instituições sejam reservadas as estudantes vindos de
escolas públicas.

TEXTO III
Na escola privada, 3,7% disseram não ter internet em casa. Os estudantes do 3º ano do ensino médio,
chamados de concluintes, compõem o público cuja preparação para o Enem foi mais afetada pelo
fechamento de escolas por causa do coronavírus, em março.
Entre pobres e ricos, o abismo é ainda maior. Ao dividir os concluintes no Enem em quatro faixas de
renda, 51% do quartil mais pobre não tem internet. Na outra ponta, o acesso atinge 96%.
O uso da tecnologia para a educação no Brasil.

TEXTO I
O uso das tecnologias na educação
Pensar sobre as tecnologias na educação não é reinventar a roda. É refletir sobre nossas práticas
pedagógicas, que, com o apoio de determinados instrumentos, podem facilitar e aprimorar o
processo de ensino-aprendizagem. Em razão disso, a educomunicação Site externo pode servir como
uma prática de quebrar os paradigmas no processo de ensino-aprendizagem, utilizando a tecnologia
para colocar os estudantes como sujeitos importantes na elaboração da aula.
Talvez seja palpável pensar a participação de todos e todas de uma forma diferente, trazendo as
pautas preferidas dos estudantes para a discussão e ajudando a construir os conteúdos trabalhados
em aula: um exercício democrático e extremamente educomunicativo.
Os recursos tecnológicos disponíveis são meios abundantes para que o professor crie estratégias
pedagógicas ao trabalhar o conteúdo, seja na construção de narrativas ou mesmo em apresentações.
Vamos refletir sobre algumas das diferentes tecnologias que estão presentes no contexto escolar e
as suas finalidades para facilitar o ensino de todas e todos os estudantes.

TEXTO II
Apesar de ser cada vez mais frequente a presença de smartphones e computadores nas escolas, o
uso da tecnologia na educação brasileira ainda não é tão eficiente como poderia ser. Para Chao Lung
Wen, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), “precisamos acompanhar as inovações e
melhorar as capacitações dos professores. Não há mais o que discutir sobre o uso de tecnologia na
educação. Estamos atrasados sobre como usá-la de modo eficiente". Lung Wen participou de
conferência no dia 22 de novembro, no IEA, sobre tecnologia e educação a distância na educação
básica.

TEXTO III
Cinco horas ou mais na escola todo dia, grade curricular engessada, provas em papel, apostilas,
quadro negro, carteiras enfileiradas. Isso até funciona, mas não é de hoje que essa educação é
questionada. Existem muitas iniciativas, dentro e fora do Brasil, que trabalham para traçar outros
caminhos, mas nunca foi tão urgente aposentar, pelo menos em parte, velhos modelos.
O que vivemos agora, com aulas presenciais suspensas e distanciamento social provocado pelo
coronavírus, é uma excepcionalidade. Não quer dizer que todas as escolas passarão por uma
mudança profunda de método. Mas, fica uma lição: muitas tarefas escolares podem, sim, ser
resolvidas online.
"Já faz tempo que o modelo de um professor transmitindo conteúdos que podem ser acessados em
apenas um clique perdeu o sentido", diz Lilian Bacich, cofundadora da Tríade educacional,
coordenadora de pós-graduação em metodologias ativas no Instituto Singularidades e especialista
no "Movimento pela Base", que articula iniciativas pela melhora da qualidade e equidade da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).
A evasão escolar em questão no Brasil.

TEXTO I

TEXTO II
Sem internet, evasão escolar nas aldeias de Dourados pode passar de 40%
O ensino a distância é um desafio na Reserva Indígena de Dourados. Sem internet e acesso a
computadores, os alunos recebem atividades em uma espécie de cartilha impressa, que eles
precisam buscar na escola, levar para a casa, desenvolver os exercícios e devolver para a correção.
Nas turmas da pedagoga Micheli Alves Machado, uma minoria conseguiu terminar o ciclo. “Em
alguns casos eles não buscaram a atividade, em outro não devolveram e em outra situação, não
conseguiram fazer os exercícios sozinhos. Em uma das minhas turmas que tem 35 alunos, apenas
seis entregaram”, destacou, observando que a comunidade estima que se nada for feito haverá
evasão escolar em mais de 40% pós pandemia.
Por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), escolas suspenderam as aulas presenciais
e passaram a buscar formas alternativas de manter o processo de ensino-aprendizagem durante a
quarentena: usam principalmente aplicativos e plataformas on-line.
A estratégia adotada, no entanto, escancara a desigualdade e as dificuldades enfrentadas pelos
estudantes e professores de colégios públicos – acesso limitado à internet, falta de computadores e
de espaço em casa, problemas sociais, sobrecarga de trabalho docente e baixa escolaridade dos
familiares.

TEXTO III
EIXO MEIO AMBIENTE
Mazelas Geradas Pelo Descarte Excessivo De Lixo No Brasil.

TEXTO I
Historicamente, o homem sempre gerou resíduos. Com a escala de crescimento populacional no mundo
ultrapassamos a marca dos sete bilhões de pessoas. Esse dado não teria tanto impacto ao meio ambiente
não fosse pela forma como estamos consumindo. Após a Revolução Industrial a sociedade planetária foi
impulsionada a consumir muito, com consequente descarte de tudo que se é adquirido. A indústria explora
recursos naturais, põe na linha de produção e abastece o mercado altamente voraz por consumo.
Segundo Profa. Msc. Luciana Rodrigues de Morais e Silva, coordenadora do Programa de Meio Ambiente
Tiradentes Conduta Consciente, na antiguidade o que nossos ancestrais consumiam produtos que tinham
origem 100% natural e por isso não havia o acúmulo de lixo, sendo biodegradável todo o material descartado.
“Hoje, entramos numa onda insana de adquirir produtos “inhos”, como suquinhos, biscoitinhos, danoninhos,
com muita embalagem. O que leva uma indústria alimentícia a produzir 25 gramas de suco em uma
caixinha que vem embalada num plástico acompanhada de um canudo que também está embalado num
plástico?”, questiona.
Diante desse cenário o momento pede sensatez, revisão de costumes, pressão dos consumidores sobre a
indústria, enquanto eles continuarem produzindo lixo plástico (embalagens), sem nenhuma ética ambiental,
estaremos enxugando gelo no quesito sensibilização e consciência ambiental. O lixo é hoje, e vem sendo há
muitas décadas, um problema global.

TEXTO II

TEXTO III
De acordo com levantamentos realizados pelo instituto brasileiro de Geografia e estatística (IBGE: Censo
2010), o Brasil produz cerca de 241.614 mil toneladas de resíduos domiciliares diariamente, e a composição
média deste montante é distribuída das seguintes formas: 55% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de
metal, 3% de vidro, 3% de plástico e 10% de outros (mistura).
Muitos desses resíduos, associados à falta de educação ambiental e o consumismo excessivo, são
descartados em lugares públicos, às margens de rios e córregos, em encostas e em terrenos baldios
ocasionando, inundações, doenças, infestação de animais peçonhentos, contaminação das águas e
contaminação do solo e subsolo.
A importância econômica das florestas no Brasil.

TEXTO I
O uso das tecnologias na educação
Pensar sobre as tecnologias na educação não é reinventar a roda. É refletir sobre nossas práticas
pedagógicas, que, com o apoio de determinados instrumentos, podem facilitar e aprimorar o
processo de ensino-aprendizagem. Em razão disso, a educomunicação Site externo pode servir como
uma prática de quebrar os paradigmas no processo de ensino-aprendizagem, utilizando a tecnologia
para colocar os estudantes como sujeitos importantes na elaboração da aula.
Talvez seja palpável pensar a participação de todos e todas de uma forma diferente, trazendo as
pautas preferidas dos estudantes para a discussão e ajudando a construir os conteúdos trabalhados
em aula: um exercício democrático e extremamente educomunicativo.
Os recursos tecnológicos disponíveis são meios abundantes para que o professor crie estratégias
pedagógicas ao trabalhar o conteúdo, seja na construção de narrativas ou mesmo em apresentações.
Vamos refletir sobre algumas das diferentes tecnologias que estão presentes no contexto escolar e
as suas finalidades para facilitar o ensino de todas e todos os estudantes.

TEXTO II
Apesar de ser cada vez mais frequente a presença de smartphones e computadores nas escolas, o
uso da tecnologia na educação brasileira ainda não é tão eficiente como poderia ser. Para Chao Lung
Wen, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), “precisamos acompanhar as inovações e
melhorar as capacitações dos professores. Não há mais o que discutir sobre o uso de tecnologia na
educação. Estamos atrasados sobre como usá-la de modo eficiente". Lung Wen participou de
conferência no dia 22 de novembro, no IEA, sobre tecnologia e educação a distância na educação
básica.

TEXTO III
Cinco horas ou mais na escola todo dia, grade curricular engessada, provas em papel, apostilas,
quadro negro, carteiras enfileiradas. Isso até funciona, mas não é de hoje que essa educação é
questionada. Existem muitas iniciativas, dentro e fora do Brasil, que trabalham para traçar outros
caminhos, mas nunca foi tão urgente aposentar, pelo menos em parte, velhos modelos.
O que vivemos agora, com aulas presenciais suspensas e distanciamento social provocado pelo
coronavírus, é uma excepcionalidade. Não quer dizer que todas as escolas passarão por uma
mudança profunda de método. Mas, fica uma lição: muitas tarefas escolares podem, sim, ser
resolvidas online.
"Já faz tempo que o modelo de um professor transmitindo conteúdos que podem ser acessados em
apenas um clique perdeu o sentido", diz Lilian Bacich, cofundadora da Tríade educacional,
coordenadora de pós-graduação em metodologias ativas no Instituto Singularidades e especialista
no "Movimento pela Base", que articula iniciativas pela melhora da qualidade e equidade da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC).
As queimadas e a preservação do meio ambiente.

TEXTO I
As queimadas correspondem a uma das técnicas agrícolas mais primitivas da história do homem. No
Brasil há registros da utilização das queimadas desde o período colonial, quando já era usada para
retirada da cobertura vegetal original antes do plantio e ou formação de pastagem.
Por ser uma técnica rápida e barata, ainda é muito utilizada no meio rural. Além do custo e rapidez, a
queimada é considerada por alguns agricultores como uma ferramenta de fertilização do solo. Uma
vez que as cinzas que restam após a passagem do fogo, seriam uma espécie de adubo natural. No
entanto, este modo de limpar o terreno, na atualidade é alvo de críticas por parte de ambientalistas e
técnicos.

TEXTO II
Área queimada por bioma em 2019: Pantanal - 20.835 km²
(Alta de 573% em comparação a 2018) Pampa - 1.398 km²
(Alta de 127% em comparação a 2018) Caatinga - 55.536 km²
(Alta de 118% em comparação a 2018) Cerrado - 148.648 km²
(Alta de 74% em comparação a 2018) Amazônia - 72.501 km²
(Alta de 68% em comparação a 2018) Mata Atlântica - 19.471 km² (alta de 46% em comparação a 2018)

TEXTO III
Impactos do lixo plástico no meio ambiente no Brasil.

TEXTO I
O Brasil, segundo dados do Banco Mundial, é o 4o maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3
milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de
10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são
efetivamente recicladas, ou seja, reprocessadas na cadeia de produção como produto secundário.
Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica,
que é de 9%.
Mesmo parcialmente passando por usinas de reciclagem, há perdas na separação de tipos de
plásticos (por motivos como estarem contaminados, serem multicamadas ou de baixo valor). No final,
o destino de 7,7 milhões de toneladas de plástico são os aterros sanitários. E outros 2,4 milhões de
toneladas de plástico são descartados de forma irregular, sem qualquer tipo de tratamento, em
lixões a céu aberto.

TEXTO II

TEXTO III
Cristal propõe 5 medidas por parte do governo que ajudariam a melhorar esse cenário:
1. Lei que proíba os plásticos descartáveis, por corresponderem cerca de 40% de todo plástico já
produzido.
2. Incentivos fiscais para o desenvolvimento e a pesquisa de plásticos que não sejam provenientes de
petróleo, mas sim compostáveis e biodegradáveis.
3. Melhorar os sistemas de coleta e reciclagem nas cidades.
4. Criar/incentivar sistemas de compostagem nas cidades.
5. Proibir a produção do que não é reciclável/compostável.
Poluição da água: causas e consequências.

TEXTO I
O Brasil lançou diariamente no solo, córregos, rios e mar 5.622 piscinas olímpicas de esgoto não
tratado, segundo dados referentes a 2017 e divulgados nesta terça-feira (23) pelo Instituto Trata
Brasil. O lançamento de esgoto sem tratamento é apontado pela Agência Nacional de Águas (ANA)
como a principal forma de poluição de água no país.
É por isso que a situação em Alagoas é tão grave: 83,1% da população do estado não tem coleta de
esgoto e só 20% do que é coletado é tratado, de acordo com o relatório de 2019 do Sistema Nacional
de Informação Sanitária (SNIS).

TEXTO II
O lançamento de substâncias físicas e químicas na água é potencialmente prejudicial para a vida
aquática de animais e plantas.
A água potável é adequada para o consumo pois não contém microrganismos nocivos, não é
prejudicial à saúde e exibe três características básicas: incolor, insípida e inodora.
Quando as condições químicas da água são alteradas ela não é adequada para o consumo e pode
resultar em doenças para as pessoas.
As principais doenças associadas ao consumo de água contaminada são as infecções
gastrointestinais, disenteria, leptospirose, cólera e hepatite.
Outra consequência é que o excesso de matéria orgânica proveniente dos esgotos ocasiona o
processo de eutrofização.

TEXTO III
Uma forma de minimizar esse problema é através dos serviços de saneamento ambiental, que
incluem a coleta e o tratamento de lixo e de esgoto (antes de lançá-lo nos rios e mares, diminuindo
as substâncias tóxicas e patogênicas presentes na água). Porém, a ausência desse serviço é muito
grande em vários países. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto é lançado em rios, lagos
e no mar sem passar por um tratamento adequado. Além de evitar ou, no mínimo, diminuir a
emissão de agentes poluentes, é necessário preservar e proteger os mananciais existentes.
Combate aos incêndios criminosos.

TEXTO I
Combate aos incêndios criminosos
A Fiocruz, em estudo coordenado pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict),
mapeou o impacto das queimadas para a saúde infantil na região amazônica. A pesquisa concluiu
que, nas áreas mais afetadas pelo fogo, o número de crianças internadas com problemas
respiratórios dobrou. Foram cerca de 2,5 mil internações a mais, por mês, em maio e junho de 2019,
em aproximadamente 100 municípios da Amazônia Legal, em especial nos estados do Pará,
Rondônia, Maranhão e Mato Grosso – o que acarretou custo excedente de R$ 1,5 milhão ao Sistema
Único de Saúde (SUS). De acordo com pesquisas, viver em uma cidade próxima aos focos de incêndio
aumenta em 36% o risco de se internar por problemas respiratórios.

TEXTO II
"Vimos desmatamentos de tamanho muito grande: 1 mil,1.400 mil, 3 mil hectares desmatados e a
gente viu também muito fogo - tanto fogo na floresta sendo usado para desmatar essa floresta,
como o uso do fogo para preparar o solo. Então, foi derrubada a floresta, foi deixada para secar no sol
e depois eles fizeram com o que a gente chama de 'leiras', que são amontoados de árvores mortas,
secas e foi tocado o fogo", relatou Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace Brasil.
O Greenpeace sobrevoou uma região considerada crítica por causa do grande número de focos de
calor. A medição é feita pelos sistemas Deter e Prodes, usados pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais para fiscalização e controle do desmatamento no país. Das dez cidades que mais queimam
hoje no Brasil, seis estão em Mato Grosso. O número de queimadas no estado é o maior em 13 anos.

TEXTO III
Um patrimônio natural do Brasil agoniza em meio a uma onda devastadora de incêndios. Quem vai
salvar o Pantanal? As chamas já consumiram 20% da vegetação. Animais em desespero tentam
escapar do fogo, que se espalha com rapidez no clima seco. A região enfrenta a maior estiagem dos
últimos 50 anos, consequência do aquecimento global.
Mas, a exemplo do que acontece na Amazônia, as queimadas no Pantanal podem ser resultado
principalmente da intervenção humana. É o que uma investigação da Polícia Federal busca descobrir
e o Fantástico teve acesso com exclusividade às informações do inquérito. Com a ajuda de imagens
de satélite, os agentes identificaram o início de alguns focos de incêndios. A principal suspeita é de
que, nos casos investigados, a ação tenha sido criminosa.
Caminhos para o combate a crise hídrica brasileira.

TEXTO I
Uma verdadeira caixa d’água no coração do Brasil. É assim que o cerrado é visto por especialistas
ligados aos recursos hídricos do país. Considerado um berço das águas, o bioma da região central
brasileira possui grande importância estratégica para o abastecimento e manutenção de uma rica
biodiversidade. Com grandes reservas subterrâneas de água doce, o cerrado faz conexões ao norte,
com a Amazônia; ao nordeste, com a Caatinga; a sudoeste, com o Pantanal; e a sudeste, com a Mata
Atlântica, o que faz com que haja importantes relações ecológicas entre ele e os biomas vizinhos.
De acordo com o Museu do Cerrado, iniciativa da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília
(FA/UnB), o cerrado possui 19.864 nascentes, 23,6% de todas as nascentes brasileiras, além de três
grandes aquíferos: Guarani, Bambuí e Urucuia. Mas, a riqueza hídrica requer mais cuidados: uma vez
que distribui água por todo o país, a escassez na região afeta o Brasil. Na última reportagem da série
especial sobre o cerrado, especialistas advertem quanto às ameaças nascentes e rios da região.

TEXTO II
A economia brasileira é extremamente dependente de seus recursos hídricos e da biota aquática.
Cerca de 65% da energia no país é gerada por meio de usinas hidrelétricas e a agricultura, que
contribui com 25% do PIB nacional, consome aproximadamente 750 mil litros de água por segundo,
sem considerar o abastecimento humano e o uso da água pela indústria. O estudo aponta que a
distribuição e a demanda são muito desiguais no país pelos mais diferentes aspectos, tais como
ocorrência de secas, inundações, ameaças à biodiversidade, aplicação de instrumentos políticos,
além do monitoramento da qualidade e quantidade das águas superficiais e subterrâneas.

TEXTO III
Desastres ambientais: Qual o preço do desenvolvimento.

TEXTO I
Não é inesperado o que aconteceu em Mariana. Primeiro, pelos alertas dados pelo Ministério Público
de Minas Gerais e por especialistas; segundo, porque a mineração é uma atividade altamente
agressiva e de elevado risco ambiental. A Vale está fazendo furos e deixando rejeitos em Minas Gerais
há 70 anos. Não pode, diante de um desastre dessa proporção, soltar uma nota lacônica como se não
fosse sua obrigação agir imediatamente.
A atividade mineradora no mundo inteiro tem uma série de procedimentos já consolidados ao longo
do tempo para prevenir e mitigar desastre. Neste caso, se vê, a cada novo passo da investigação, que
as empresas foram displicentes na prevenção e não demonstraram ter um plano de ação preparado
para o caso de desastre. Prevenção e mitigação de danos é o mínimo que se pode exigir de empresa
que lida com atividade de alto risco.

TEXTO II

TEXTO III
No dia 5 de novembro de 2015, a cidade histórica de Mariana, que fez parte da Estrada Real criada
ainda no século XVII, foi o cenário principal do maior desastre ambiental da História do Brasil, de
acordo com o Ibama. Por volta das 16h, a barragem de Fundão, da mineradora Samarco, se rompeu,
provocando o vazamento de 62 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de minério, matando
19 pessoas (entre moradores e funcionários da empresa), destruindo centenas de imóveis e deixando
milhares de pessoas desabrigadas. O vazamento, considerado o maior de todos os tempos em
volume de material despejado por barragens de rejeitos de mineração - como informou reportagem
do GLOBO em 17 de novembro daquele ano - provocou também a poluição do Rio Doce e danos
ambientais que se estenderam aos estados do Espírito Santo e da Bahia.

TEXTO IV
Chegou a 245 o número de mortos identificados na tragédia em Brumadinho, na Grande BH, de
acordo com publicação desta quarta-feira (29) da Polícia Civil. 25 pessoas seguem na lista de
desaparecidos. A relação das vítimas identificadas pode ser conferida aqui.
O Corpo de Bombeiros prossegue as buscas com 123 militares divididos em 20 equipes, que
vasculham a área coberta pela onda de rejeitos.
No dia 25 de janeiro, a barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu, fazendo como vítimas
trabalhadores da Vale e moradores da região.
EIXO CULTURA
O Apagamento Das Culturas e Dos Povos Indígenas No Brasil.

TEXTO I
O ministro da educação Abraham Weintraub declarou, durante a reunião ministerial cujo vídeo foi divulgado
nesta sexta-feira dia 22/05/2020, que odeia o “termo povos indígenas”. De uma forma bastante racista, o que
ele demonstra infelizmente não é surpresa para ninguém que conhece sua índole neofascista; porém, faz
nos atentarmos para o que de fato ele reconhece como “povo brasileiro” ao dizer em alto e bom som que
odeia termo “povos indígenas”.
A tentativa de homogeneização do “povo brasileiro” não é recente, ela tem base num processo histórico de
tentar embranquecer a população brasileira e promover o apagamento étnico e racial. Uma tendência que
tem raízes profundas na eugenia, teoria bastante difundida em projetos fascistas. Ao não reconhecer os
“povos indígenas” e demais grupos identitários, se nega o reconhecimento desses povos como seres
humanos, com diferentes saberes, histórias, culturas e, principalmente, direitos.

TEXTO II
RIO DE JANEIRO — Maracanã, Ipanema, Arcos da Lapa, Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro…
Milhões de turistas brasileiros e estrangeiros que visitam a cidade mais famosa do Brasil todos os anos
conhecem esses lugares e também expressões locais como carioca, nome dado a quem nasce no Rio. Mas o
que a maioria dos visitantes — e mesmo os cariocas — não sabe é que todos esses lugares (e a palavra
carioca) têm uma raiz indígena, seja por terem sido construídos com trabalho escravo dos povos originários
ou por terem sido erguidos sobre territórios ocupados por indígenas.
“Muitas pessoas passam pelos Arcos da Lapa, mas não imaginam que aquele monumento que hoje é um
patrimônio, um símbolo da cidade do Rio de Janeiro, foi construído por mão de obra escrava indígena”,
afirma a historiadora Ana Paula da Silva, doutora em memória social e pesquisadora do Programa de
Estudos dos Povos Indígenas (Pro Índio) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

TEXTO III
A cultura nacional na formação da identidade contemporânea.

TEXTO I
Os internautas também poderão conhecer o episódio “Juventude Indígena, uma viagem à cultura e a
história da comunidade Três Unidos”, que fica na Área de Proteção Ambiental Rio Negro e da
comunidade Terra Preta, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista. O vídeo
será lançado na próxima segunda-feira, dia 18, e é um projeto que apoia os jovens.
“Os jovens têm vergonha de se identificar como indígenas. Nossos jovens indígenas precisam se
fortalecer na sua cultura tradicional, na sua terra”, afirmou o líder da Aldeia Três Unidos, Valdemir
Kambeba.
Por último, o episódio “Agenda Indígena”, que será lançado na segunda-feira, dia 25 de março,
apresentará as estratégias da FAS para auxiliar no fortalecimento da identidade e das tradições,
pensando de forma empreendedora com essas populações tradicionais do Amazonas. A iniciativa da
FAS recebeu o financiamento da Embaixada da Suíça e do Bradesco, em cooperação estratégica com
a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Amazonas e apoio do Marika-Êta e Parque das Tribos.

TEXTO II
A Comunidade de Terreiro Ylê Axé de Yansã nasceu em meio a uma ocupação de terra ocorrida em
Araras, interior de São Paulo, na década de 1990. Espaço de resistência da cultura negra e da
espiritualidade de matriz africana, enfrenta as dificuldades estruturais de um país que não
desenvolveu políticas públicas de apoio e manutenção dessas comunidades. A casa coletiva,
construída há 25 anos, com toras de árvore e telhas, dá sinais claros de que seu tempo acabou. O
local é palco de eventos religiosos, educativos e socioculturais. E um lugar onde se cultiva outro tipo
de organização social, pautado na coletividade.
A casa mantém a estrutura original, que está bastante danificada e não garante mais segurança aos
moradores. Em reportagem da Rádio Brasil Atual, a matriarca do Ylê Axé de Yansã, Doné Rosa Oyacy,
comenta que embora a casa seja seu “dengo”, continuar a morar nela pode ser perigoso. “Eu brinco
que a casa está com o tempo de validade vencido. Quem vem aqui vê. Mas é o nosso dengo essa
moradia, é um patrimônio. Mas hoje tu senta e o cupim cai no cabelo”, conta ela.

TEXTO III
A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente
falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da
população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em
Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões. As duas
festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos
portugueses.
Além destas, vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a
farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore brasileiro, são de origem portuguesa
a crença em seres fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas lendas e
jogos infantis como as cantigas de roda.
A democratização do acesso à cultura no Brasil.

TEXTO I
Democratizar a cultura é popularizar, permitir a acessibilidade à bens culturais a todos de forma
igual, para assim construirmos uma consciência crítica do mundo onde vivemos.
No entanto, é notório que essa democratização no Brasil não é de fato executada, em vista que, um
dos principais problemas que impossibilita essa ação é a desigualdade social. Tal fator atinge grande
parte da população brasileira.
Segundo a pesquisa realizada pelo IBGE de 2007, 10% dos mais ricos do Brasil são responsáveis por
cerca de 40% do consumo cultural do país. Isso ocorre porque há uma má distribuição geográfica
que impede o acesso à cultura. Pois existem muitas cidades no interior do nordeste que sofrem com
a falta dos eventos culturais.

TEXTO II
Acesso – O sinal da televisão aberta continua sendo o maior meio de acesso aos conteúdos culturais
no Brasil, presente em 99,9% dos municípios, em 2014. No entanto, apenas 12,1% dos municípios
brasileiros tinham produção local de programas de TV através de emissoras geradoras. A pesquisa
também mostra o crescente acesso à internet, através de provedores (em 65,5% dos municípios) e
lan houses (82,4% dos municípios).
As videolocadoras chegaram a seu ponto máximo em 2006 (82,0% dos municípios) e recuaram para
53,7% em 2014. Já as lojas de discos, CDs, fitas e DVDs estavam presentes em 59,8% dos municípios
em 2006, mas recuaram para 40,4% em 2014.
Emissoras de rádio comunitária estão presentes em 64,1% dos municípios, enquanto as emissoras de
televisão comunitária podem ser encontradas em apenas 3,5% deles em 2014.
Em 1999, cerca de 76,3% dos municípios tinham biblioteca pública, percentual que se elevou para
97,1% em 2014. No mesmo período, a proporção de municípios com livrarias caiu de 35,5% para 27,4%.
De 2006 a 2014, o percentual de municípios com produção local de revistas aumentou de 7,7% para
11,8%. Investigados apenas em 2014, os pontos de leitura estavam presentes em 15,1% dos municípios
e as bancas de jornais, em 25% deles. Já os cinemas e shoppings estavam presentes,
respectivamente, em 10,4% e 6,7% dos municípios.

TEXTO III
Os dados mostram que o total dos valores investidos em cultura até cresce ao longo dos anos, mas
abaixo dos índices de inflação. Pior: ao mesmo tempo a participação do setor dentro dos orçamentos
públicos diminui. A pesquisa também revela quem são os maiores prejudicados com isso.
“A população de baixa renda, população jovem, pessoas negras, de uma forma geral pessoas que
residem em locais menos privilegiados”, disse Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.
Na definição usada pelo IBGE, 44% dos pretos e pardos vivem em cidades sem cinemas, contra 34%
da população branca; 37%, em cidades sem museus, contra 25% dos brancos. Em cidades sem
nenhum teatro ou sala de espetáculo, a diferença é a mesma.
E mais de um terço das crianças e adolescentes até 14 anos também não têm acesso a esse tipo de
lazer cultural. Organizadora de uma versão popular das grandes feiras da chamada cultura geek,
jovem, digital, a PerifaCon, Luíze Tavares diz que há uma visão distorcida do jovem da periferia.
“A periferia não é entendida como um centro de cultura quando a gente fala de investimento. Em
geral, cursos ou até acesso à educação que você tem na periferia são focados em trabalhos manuais,
operacionais e nunca artísticos”, disse.
A importância da preservação da memória e do patrimônio público.

TEXTO I
O Patrimônio Cultural deve ser valorizado por todos e sua proteção deve ser pensada para e pelos
sujeitos que detém o conhecimento. A sensibilização e conscientização do por que e como preservar
deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades e os agentes que se
relacionam com os bens portadores da memória coletiva e da identidade cultural dos diversos
grupos sociais.
Para que se possa preservar um bem cultural, é importante saber não apenas que ele existe, mas
também se a manifestação cultural é praticada pela população local, se as pessoas têm dificuldade
ou não em realiza-la, que tipos de problema a afetam, como essa tradição vem sendo transmitida de
uma geração para outra, que transformações têm ocorrido, quem são as pessoas que hoje atuam
diretamente na manutenção dessa tradição, entre vários outros aspectos relativos à existência
daquele bem cultural.
Disponível: http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/principal/textos/preservacao-do-patrimonio

TEXTO II

Em relação à reconstrução do palácio, Kellner conta que trabalha neste momento com a ideia de
restaurar por completo as fachadas e telhados, respeitando o projeto arquitetônico original e
utilizando materiais mais resistentes e seguros. Internamente, a proposta será manter um bloco
histórico na parte da frente do palácio, que contaria a história do império, e modernizar o projeto
arquitetônico em outras partes internas.
"Internamente, a ideia é fazer um museu moderno", disse ele, que lembrou a amplitude do incêndio.
"Infelizmente, não existe um local sequer do palácio que não tenha sido afetado. Não tem nenhuma
sala que não pegou fogo. Isso fez com que todos os andares colapsassem.”
Disponível: https://correio.rac.com.br/_conteudo/2020/05/entretenimento/933877-museu-nacional-restauracao-em-
adagio.html

TEXTO III
Com um questionário estruturado, a fim de extrair um raio x dos museus brasileiros e seus públicos,
foi constatado que grande parte das entidades respondentes são classificadas como Museus
Históricos (60%), seguido por Museus de Arte (16%), Museus de Ciência e Tecnologia (10,5%), Museus
Comunitários / Ecomuseus (3,7%) e outros tipos (4,8%).
A importância do incentivo ao hábito da leitura.

TEXTO I
A importância da leitura é indiscutível quando o assunto em pauta é educação. Afinal, mesmo com o
surgimento de tantas novidades tecnológicas a cada dia, os livros continuam sendo uma ferramenta
essencial para o processo de aprendizagem e a formação de bons alunos.
No entanto, conforme apontam os resultados da última edição da pesquisa Retratos da Leitura no
Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), o público brasileiro tem uma média de leitura inferior a
cinco livros por ano e 30% dos entrevistados nunca comprou um livro, o que ajuda a aumentar o
desafio de incluir esse costume na população.
Disponível em: https://www.somospar.com.br/importancia-da-leitura-para-a-formacao-de-bons-alunos/

TEXTO II
A leitura desenvolve a inteligência emocional
A partir do sexto mês de vida, a criança já pode ser introduzida aos livros, como aqueles feitos em
tecido ou materiais plásticos. Esse contato representa um momento de união afetiva com a família,
que conta as histórias e apresenta as imagens e o universo literário, permitindo que cresçam atraídos
pelo tema.
Envolvidas por histórias, fábulas e lendas, as crianças compreendem melhor sentimentos e os
interpretam em suas vidas, criando valores.
O hábito da leitura pode ser um ótimo entretenimento
Crianças que são incentivadas a ler em casa e na escola, em contato frequente com obras de seu
interesse e visitantes de bibliotecas e livrarias, ampliam sua capacidade linguística, enriquecem o
vocabulário e se sentem motivadas a criar as suas próprias histórias.
Desperta a imaginação e a capacidade criativa
A imaginação permite que escrevam e se comuniquem melhor, capacidades de extrema
importância para o desenvolvimento educacional e profissional.
A popularização dos celulares tem representado a famílias e a escolas um desafio de incentivar a
prática da leitura e da escrita. Apresentar a crianças e adolescentes um livro, de forma atrativa,
permite que considerem a troca do smartphone por uma história que os interesse.
Disponível em: https://escoladainteligencia.com.br/por-que-incentivar-seu-filho-ao-habito-da-leitura/

TEXTO III

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