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Apresentação da Classe;
Importância do Curso;
Expectativas;
Contrato de convivência:
Cultivo protegido
Casas de vegetação: são um instrumento de proteção
ambiental para produção de plantas, como hortaliças e
flores. Por definição, casas de vegetação são estruturas
construídas com diversos materiais, como madeira,
concreto, ferro, alumínio, cobertas com materiais
transparentes que permitam a passagem da luz solar
para crescimento e desenvolvimento das plantas.
O uso destas estruturas pode ser de caráter parcial ou
pleno, dependendo das características exploradas.
6. Sistema de cultivo convencional
Funcionalidade das estufas são definir um sistema
produtivo capaz de obter colheitas fora da época
normal, com mercado e rentabilidade adequada à
sobrevivência do empreendimento.
Para se alcançar estes objetivos na construção de uma
estufa, é preciso primeiro analisar os recursos naturais
e humanos disponíveis na área onde se pretende
instalar a estrutura
Em segundo lugar proceder a um estudo rigoroso sobre
as possibilidades de mercado e comercialização dos
produtos olerícolas obtidos com a construção das
estufas.
6.1 Segurança e saúde no trabalho
Postura corporal no campo
Você sabia que existe uma área da ciência que estuda e
desenvolve práticas e cuidados direcionados a você?
Essa área é a ergonomia, ciência que estuda o ambiente
do trabalho, verificando algumas condições como:
excesso de calor, ritmo acelerado nas atividades,
posturas incorretas, esforços repetitivos, e uso
inadequado de equipamentos, dentre outros.
Segurança e saúde no trabalho
Na agricultura a ergonomia pode se aplicar, já que os
trabalhadores agrícolas usam enxadas, estão sempre
abaixados colhendo algo, ou realizando tarefas de
diversas formas, sejam leves ou pesadas.
Uma postura forçada, carregar muito peso, fazer
movimentos rápidos demais, podem afetar a saúde
física.
7. Sistema de irrigação
É fundamental conhecer a água para irrigação, pois a
quantidade de água para irrigação e o conhecimento da
sua qualidade são fatores determinantes para o cultivo
das hortaliças
Verifique a disponibilidade de água: observe se o
volume de água disponível nos períodos secos do ano é
suficiente para atender as necessidades das culturas
Verifique a qualidade da água: faça análise para
verificar se a água disponível apresenta salinidade e
contaminação biológica limitante para o cultivo de
hortaliças.
7. Sistema de irrigação
Verifique as limitações de uso da água: procure saber
junto aos órgãos de assistência técnica e ambientais de
sua região se os mananciais que abastecem sua
propriedade apresentam alguma restrição de uso.
As hortaliças folhosas podem ser irrigadas por aspersão
convencional e irrigação localizada (gotejamento,
microaspersão e mangueira perfurada).
O sistema de irrigação por aspersão é uma técnica que
simula uma chuva artificial onde um aspersor expele
água para o ar, que por resistência aerodinâmica se
transformam em pequenas gotículas de água que caem
sobre o solo e plantas. O aspersor é o mecanismo
responsável pela pulverização do jato de água
O sistema de irrigação por aspersão convencional é o
mais utilizado em hortaliças folhosas.
7. Sistema de irrigação
Pequenos equipamentos:
9. Planejamento e instalação da horta
Fonte de energia:
Identifique se a rede de energia elétrica é monofásica ou trifásica e
se a potência do transformador atende às necessidades das máquinas
e equipamentos que serão utilizados na propriedade
9. Planejamento e instalação da horta
11.1 adubos
Os adubos orgânicos e os químicos são colocados nas covas, nos sulcos
de plantio ou nos canteiros e misturados com o solo. As quantidades e
as formulações dos adubos dependem do resultado da análise do solo
e das exigências da cultura a ser estabelecida.
principais adubos orgânicos:
Estercos bovinos
Cama de aviário
Compostos orgânicos
11. Adubação
11. Adubação
ureia
11. Adubação
NPK
11. Adubação
Cloreto de potássio
11. Adubação
Medidas de adubo
Os adubos orgânicos e químicos são aplicados nas covas, nos sulcos ou
nos canteiros e incorporados para evitar que as sementes ou as raízes
das mudas entrem em contato direto com maior concentração do
fertilizante.
A aplicação pode ser feita de forma manual ou mecânica. Ao utilizar
a distribuidora mecânica, regule o equipamento para que a linha de
aplicação do fertilizante químico esteja afastada da linha de semeio
ou da linha de distribuição das mudas.
Para aplicar manualmente os adubos, utilize medidores que devem
ser calibrados para que a dose seja uniformemente distribuída
11. Adubos
Aplicação manual de adubo químico
Faça aferição da dosagem para aplicar na área de plantio, a
quantidade de adubo recomendada
Reúna o material: garrafa PET ou outro recipiente, balança com
capacidade de até 5 kg adubos, trena
Verifique a dosagem de corretivo ou adubo a ser aplicada por área,
por cova, por metro linear de sulco ou por metro de canteiro.
Pese o adubo na proporção da dosagem recomendada e aplique no solo
Para adubos a serem aplicados em pequena dosagem, a medida deve
ser feita com maior precisão. Ao misturar adubos sólidos em
quantidades diferentes, faça inicialmente uma mistura intermediária
e posteriormente misture com o volume total do adubo orgânico ou do
químico
12. Sistema de propagação
O oídio é uma das doenças das plantas mais fáceis de identificar, pois seus
sintomas são bem distintos
15. Controle fitossanitário
Doenças
Geralmente Fungos provocam o aparecimento de pintas ou
pequenas manchas geralmente nas folhas, hastes ou frutos.
Controle fitossanitário
a calda de mamona
A calda de mamona detém propriedades inseticidas, fungicidas, combate
diversas doenças provocadas por fungos e vírus, é utilizada como adubação
foliar e como repelente de diversos insetos.
necessitar de uma proporção de 4 folhas de mamona grandes para um litro de água.
extraia o talo às folhas de mamona, eles não têm interesse, é na folha que se
concentram os princípios ativos.
Rasgue e coloque as folhas de mamona num recipiente junto com a água e com a
ajuda de um pau pressione bem as folhas, a finalidade é extrair o máximo de
princípios ativos.
Depois das folhas bem pisadas, deixe-as a macerar no escuro por 24 horas. A melhor
maneira é preparar a solução no fim de tarde e deixar atuar durante a noite, a luz
pode alterar as qualidades da solução.
Depois de decorrido o tempo indicado, coe a calda e passe-a para o pulverizador à
razão de um litro de caldo para 9 litros de água.
No ato da pulverização tenha o cuidado de evitar as horas de mais calor, sob o
risco de provocar queimaduras das plantas.
A melhor maneira de não correr riscos é aplicar a solução ao final da tarde, é
uma hora de menos calor e têm a noite pela frente.
Além de todas as funcionalidades já referidas, a calda de mamona também
atua na eliminação de formigas. Prepara-se a calda conforme as instruções e
aplica-se diretamente nos formigueiros.
LEITE DE VACA PARA O CONTROLE DO OÍDIO.
O oídio (Sphaerotheca fuliginea) é uma das principais doenças causadas por
fungos e atua prejudicando a produtividade e a qualidade dos produtos
agrícolas. O oídio é facilmente identificado, pois forma uma camada
pulverulenta branca na superfície da folha.
Costumeiramente, os agricultores o chamam de “cinza das folhas”.
Há também relatos de doenças fúngicas que foram controladas
preventivamente por leite de Vaca, também pode ser usado leite de caixa.
- 1 litro de leite de vaca cru; - 10 litros de água.
Como preparar o fungicida à base de leite: 1° Passo: mistura dos
ingredientes.
• Adicione o leite na água em um recipiente.
• Misture bem e pulverize nas culturas.
CAMOMILA (Alatricaria comomila L. ) Ingredientes: 50 gramas de flores de
camomila; 1 litro de água. Função: controle de doenças fúngicas.
Modo de preparar: Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de
água. Deixar de molho durante 3 dias. Após isso coar, aplicar a mistura.
15. Controle fitossanitário
Lagarta
15. Controle fitossanitário
Pulgão
15. Controle fitossanitário
Vaquinha
Controle Fitossanitário
Tripes
Controle Fitossanitário
Mosca Branca
Controle Fitossanitário
Larva Minadora
ALHO (Allium sativum)
Indicação: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematoides, inibidor de
digestão de insetos e repelente de carrapatos.
Receita: 3 cabeças de alho; 1 colher grande de sabão de coco picado; 2
colheres de sopa de parafina líquida. Amassar as cabeças de alho misturando
em parafina líquida. Diluir a mistura em 10 litros de água com o sabão.
Pulverizar logo em seguida
CEBOLA (Allium cepa) ou CEBOLINHA VERDE (Allium fistolusum)
Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente), Tribolium
castaneum (besouro dos grãos armazenados como, farelos, rações,
farinhas, frutos secos, chocolate), Alternaria tenuis, Aspergillus
niger, Diplodia maydis, Fusarium oxysporum, Helminthosporium sp.,
e sarna da macieira (Venturia inaequalis).
Receita: Cortar 1 kg de cebola ou de cebolinha verde e misturar em
10 litros de água, deixando o preparado curtir durante 7 dias.
Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro do preparado para 3 litros
de água. Modo de ação: fungicida e repelente. Possui óleos essenciais,
flavonóides, fitohormônios e vitaminas
CRAVO-DE-DEFUNTO (Tagetes minuta e Tagetes erecta)
Indicação: pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Receita: 1 kg de folhas e talos de cravo-de-defunto; 10 litros de água.
Misturar os ingredientes
e levar ao fogo, deixando ferver por meia hora, ou deixar de molho os talos e
folhas picados por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre as plantas
Calda de Fumo:
Receita 1 – para controle de cochonilhas, grilos, lagartas e pulgões em
plantas frutíferas e hortaliças.
Ingredientes: 100g de fumo em corda, 2 litro de água, 50g de sabão ou 50 ml
de detergente neutro. Preparo: misture 100g de fumo em corda cortado em
pedacinhos com 2 litro de água, deixando curtir por 24 horas em um local que
não pegue a luz solar. Após esse procedimento, Junte 50g de sabão ou 50 ml
de detergente neutro .Aplicação: para pulverizar as plantas utilize 2 litro do
preparado para 18 litros de água. Obs: Coar para não entupir o bico do
Pulverizador.
Controle Fitossanitário
Práticas culturais
Escolha sempre cultivares (variedade cultivada) resistentes
Defina a melhor época de plantio
Faça adubação equilibrada
controle da irrigação
Faça rotação de culturas
Elimine os restos culturais se necessário
Utilize quebra-ventos :
Quebra vento
15. Controle fitossanitário
Nematóides: provoca a formação de nódulos nas raízes,
amarelecimento, pouco desenvolvimento das plantas.
15. Controle fitossanitário
Controle de nematóides
Devem ser eliminadas as plantas Evitar ferimentos com a capina e
atacadas. nos tratos culturais.
Rotação de cultura. Evitar implantar novos plantios
Adubação orgânica. em áreas atacadas por doenças.
Biofertilizante anaérobico:
Serve como repelente de insetos e adubo foliar
Ingredientes: esterco fresco(5 litros), 5 litros de água, mangueira pequena,
galão de 10 litros, garrafa de refrigerante 2 litros, fita isolante, faca.
Video
Controle Fitossanitário
Controle Fitossanitário
15. Controle fitossanitário
controle biológico é a utilização de
inimigos naturais no controle de pragas.
Pode ser realizado com fungos, bactérias,
parasitas e predadores. Exemplos:
Trichoderma sp – Controla fungos e
nematoides no solo
Bacillus thurigiensis – Controla lagartas
Trichogramma sp – Parasita ovos de alguns
inseto
Joaninha (Diabrotica sp ) – Predador de
pulgões
métodos físicos de controle:
monitoramento de insetos pode ser feito
com armadilhas.
Utilize armadilhas luminosas.
15. Controle fitossanitário
Observação: ao fazer
colheita ou ao realizar
quaisquer atividades com
exposição ao sol, o
trabalhador deve utilizar
protetor solar e boné árabe
ou chapéu, para se proteger
contra radiação.
17. Lavagem, classificação e embalagem
Obrigada!