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Cultivo de hortaliças folhosas

Instrutora: Engenheira Agrônoma


Thaiane Gomes.
CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

 Apresentação da Classe;

 Importância do Curso;

 Expectativas;

 Contrato de convivência:

 Formas de avaliação: Observação da participação e


conversação;
CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS
Conhecem o serviço nacional de aprendizagem rural(SENAR)?
 O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - Senar proporciona
mudança de atitude do produtor e do trabalhador rural, que se
desdobram para garantir alimento de boa qualidade aos
brasileiros. Desperta a população do campo com oferta de ações
de Formação Profissional Rural, Atividades de Promoção Social,
Ensino Técnico de Nível Médio, presencial e a distância, e com
um modelo inovador de Assistência Técnica e Gerencial.
 O SENAR atende, gratuitamente,
milhares de brasileiros do meio rural, todos os anos, contribuindo
para sua profissionalização, sua integração na sociedade, melhoria
da sua qualidade de vida e para o pleno exercício da cidadania.
O que vem ser Ética?
1. Ética e cidadania
 Ética é a área da filosofia dedicada às ações e ao
comportamento humano. O objeto de estudo da ética são
os princípios que orientam as ações humanas e a
capacidade de avaliar essas ações.
 Qual a diferença entre ética e moral?
 Ética e moral se diferenciam por a ética ser
compreendida de maneira universal, enquanto a moral
está sempre ligada aos fatores sociais e culturais que
influenciam os comportamentos.
 Ética diz respeito aos princípios e valores a partir dos
quais uma pessoa vai determinar a sua vida. Por exemplo,
se o roubo para a sociedade é visto como errado, quando
uma pessoa segue esse princípio, provavelmente ela não
roubará.
Ética e cidadania
 Por sua vez, a ideia de moral indica a capacidade de
uma pessoa de exercer a sua ética no cotidiano. A
conduta moral coloca na prática o que um indivíduo é
capaz de fazer mediante situações em que seu caráter
é testado. Por exemplo, alguém pode afirmar o quanto
roubar é errado e que jamais faria, porém ainda assim
praticar o ato.
 Dessa forma, a moral são os costumes, regras, tabus e
convenções estabelecidas por cada sociedade.
1. Ética e cidadania
 Em que momento, em relação a atividade agrícola, você
pode mostrar ética?
1. Ética e cidadania
 1.1 Conduta ética e o meio rural?
A ética com o ambiente começa pelo reconhecimento do
valor da natureza na preservação de todas as formas de
vida. Os amadores e profissionais devem reconhecer que a
natureza possui a qualidade fundamental de possibilitar a
vida humana em harmonia com a fauna, flora e o ambiente
físico
A importância da variedade das espécies animais e
vegetais, da vida selvagem, do ar puro e da água limpa é
inegável. A ética com o ambiente trata do reconhecimento
que a natureza possui a qualidade de garantir nossa
sobrevivência e o nosso desenvolvimento. É fato que sem a
ajuda da natureza todos morreríamos.
Ética e cidadania
 Atualmente devemos reconhecer que pela falta de ética
abalamos as nossas relações com a natureza negando
veemente a sua ajuda.
 Na agricultura, erosão, compactação, assoreamentos,
contaminação de mananciais e perda de biodiversidade
comprovam que nossas relações com a natureza não
anda bem. Já é tempo de rever as estruturas que
sustentam as relações dos agricultores com a natureza.
1. Ética e cidadania
 1.1.2 Valores e virtudes;
 Valores são o conjunto de características de uma
determinada pessoa ou organização que determinam a
forma como estas se comportam e interagem com
outros indivíduos e com o meio ambiente.
 Existem diversos tipos de valores: estéticos, religiosos,
éticos, profissionais, familiares etc. Os valores
humanos são os princípios morais que orientam a
conduta das pessoas. Esses valores constituem um
conjunto de regras estabelecidas para uma convivência
saudável dentro de uma sociedade
Valores na agricultura
1. Ética e cidadania
 1.1.2 Valores e virtudes
Virtudes: o conjunto de virtudes de um indivíduo compõe
a sua essência, forma o seu caráter. O significado mais
associado à virtude é o da excelência. Cultivar virtudes é
crucial para o desenvolvimento de uma pessoa, pois é uma
forma de estar disposto a praticar o bem. As virtudes se
configuram em hábitos capazes de levar alguém à
excelência, ao que há de melhor na condição humana.
1. Ética e cidadania
 Exemplos de atitudes virtuosas:
1. Ética e cidadania
 1.1.3 O “jeitinho brasileiro”
 A expressão “jeitinho brasileiro” se refere à abordagem
improvisada e muitas vezes informal com a qual o
brasileiro resolve situações problemáticas.
 Esse jeitinho brasileiro de ser é visto tanto como
negativo quanto positivo, consoante a situação na qual
ele é aplicado.
 Diz-se que a primeira prática do jeitinho brasileiro
aconteceu em 1946, quando um cidadão estrangeiro
solicitou um visto a um consulado brasileiro.
 Na época, o indivíduo teve seu pedido registrado sob a
profissão de Engenheiro Agrônomo (quando na verdade
ele era médico), como forma de ter o seu processo
facilitado.

 Os próprios brasileiros muitas vezes associam o conceito


do jeitinho a uma tentativa de resolver os problemas ou
as situações difíceis através de métodos incorretos no
que diz respeito ao cumprimento de regras e até mesmo
de leis.
1. Ética e cidadania
 o jeitinho brasileiro tem o lado positivo?
 Se por um lado o jeitinho brasileiro é motivo de
desagrado, por outro ele é considerado uma das maiores
qualidades dos cidadãos brasileiros.
 Famoso por seu jeito alegre e descontraído de ser, diz-
se que o povo brasileiro costuma se comportar com mais
informalidade e descontração do que cidadãos de outras
nacionalidades, até mesmo nas mais estressantes
situações.
 No que diz respeito à conotação positiva, o jeitinho
brasileiro é associado a uma forma leve, criativa,
flexível e otimista de levar a vida e resolver situações,
respeitando toda e qualquer norma social.
ÉTICA E CIDADANIA

 Qual a relação entre o “jeitinho brasileiro” relacionado


com a agricultura.
1. Ética e cidadania
 1.1.4 Cidadãos, direitos e deveres cotidianos
 A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por
um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao
seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços
e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.
 Dessa forma, Cidadão é o habitante da cidade, e tem o
direito de gozar de seus direitos civis e políticos do
Estado em que nasceu, ou no desempenho de seus deveres
para com este.
 Ser cidadão é fazer parte de uma sociedade e deleitar de
direitos civis, sociais e políticos de uma nação. Qualquer
pessoa tem direito a vida, liberdade, propriedade e
igualdade perante a lei
1. ÉTICA E CIDADANIA
 Exemplos
1. ÉTICA E CIDADANIA

 Como os direitos e deveres se aplicam nas atividades agrícolas?


2. Importância econômica e cultivo
 O que é OLERICULTURA?
 A olericultura é o ramo da horticultura que abrange a
exploração de um grande número de espécie de plantas,
habitualmente conhecidas como hortaliças e que podem
ser constituídas das seguintes partes das plantas: folhas,
inflorescências, raízes, caules e frutos.
2. Importância econômica e cultivo

 As hortaliças são as partes comestíveis dos vegetais,


como as folhas, as flores, os talos, os caules e as raízes.
São divididas em dois grupos: legumes e verduras.

 Os legumes são vegetais que podem ter seus frutos


desenvolvidos tanto abaixo da terra, como na sua parte
exterior. São divididos em: raízes, tubérculos, frutos e
caules. Geralmente, as partes que comemos dos
legumes são os frutos, as sementes ou as raízes.
 Frutos: são vegetais, em sua maioria salgados, que contém
sementes, como a abóbora, a berinjela, o chuchu, o tomate e o
pepino.
 Raízes: vegetais nos quais a parte comestível cresce debaixo da
terra, como beterraba, cenoura, mandioca e cebola.
 Tubérculos: é uma tipo de raiz que armazena nutrientes
energéticos, como batata-Inglesa, rabanete, batata baroa.
 Leguminosas: tipo de grãos que se encontram dentro de vagens,
como feijão, grão de bico, ervilha e soja.
 Cereais: são compostos por sementes ou grãos, como arroz, trigo
e milho.
 Oleaginosas: são sementes com alto teor calórico, como castanha-
de-caju, castanha-do-pará, nozes, amendoins e amêndoas.
 As verduras são vegetais em forma de folhas e flores.
 Normalmente, as partes que comemos das verduras são
as flores, botões, folhas ou hastes, como a
alface,cheiro-verde, o agrião, a rúcula, a acelga, a
couve, a couve-flor, o brócolis, o espinafre, o aipo, o
funcho e o aspargo.
 São ricas em vitaminas, minerais e fibras. São
constituídas de grande quantidade de água. Ou seja, o
consumo desses alimentos ajuda na hidratação do
corpo.
2. Importância econômica e cultivo
 Com base em dados do ano de 2016 fornecidos pela Associação Brasileira do
Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM), por ano, esse mercado chega a
movimentar cerca de 55 bilhões de reais. A área de plantio ultrapassa os 800
mil hectares.
 A produção anual de 18 hortaliças diferentes no país chega a 20 milhões de
toneladas. Apenas a cebola, melancia e o tomate são responsáveis por 50%
dessa soma.
 Lembrando que esses números foram conquistados em cenário de recessão
econômica, não muito diferente da situação de agora, embora a crise atual
seja mais profunda em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
 Tal desempenho, mesmo em tempo de crise,
demonstra a profissionalização dos produtores e o contínuo investimento em
tecnologia e novas variedades.
2. Importância econômica e cultivo
 O consumo de hortaliças no Brasil, embora venha sendo
crescente, ainda é muito baixo. No nosso país, segundo a FAO, o
consumo de hortaliças por pessoa/dia é de apenas 141 gramas,
ficando atrás, inclusive, de alguns países mais pobres da Ásia e da
América Latina, quando o recomendado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) é de 400 gramas
 O brasileiro que consome hortaliças gosta de novidades e a
grande maioria das feiras livres cederam lugar aos hipermercados,
espalhados por todo país.
 A pandemia causada pelo novo coronavírus influenciou
fortemente o mercado de hortaliças em diferentes regiões do
país, uma vez que as restrições decorrentes desta crise afetaram
tanto a distribuição quanto a comercialização dos produtos
olerícolas.
2. Importância econômica e cultivo
 A menor circulação das pessoas nas ruas também
influenciou negativamente a venda e,
consequentemente, o consumo das hortaliças neste
período. Verifica-se ainda que algumas famílias têm
preferido a aquisição de alimentos industrializados,
uma vez que apresentam maior durabilidade.
 A sociedade tem sido submetida a várias mudanças no
seu cotidiano, as quais poderão trazer implicações,
inclusive, em seus hábitos alimentares.
 Já se observa, por exemplo, em certos grupos, um
maior interesse pelos alimentos mais saudáveis (frutas e
hortaliças), com objetivo de “fortalecer” a imunidade,
um aspecto importante nestes tempos.
2. Importância econômica e cultivo

 Caracterize o consumo local.


3. Aspectos botânicos
 As hortaliças são divididas em famílias botânicas, pois
existem muitas variedades e é necessário dividi-las para
que se possa classifica-las.
 3.1 Quenopodiáceas (Chenopodioideae)
 Esta família reúne cerca de 1.300 espécies. Em geral são
pequenos arbustos e ervas. Suas flores são pequenas e
suas folhas são simples, geralmente em espiral. São mais
cultivas em regiões desérticas ou semidesérticas.

 Devido ao seu caule muitas vezes suculento, as plantas


destas espécies são plantas para obter lenha, e também
algumas são cultivadas para a alimentação. Este é o caso
da acelga, da beterraba, do espinafre, etc.
3. Aspectos botânicos
 3.2 Solenáceas (Solanaceae)
 Geralmente as plantas desta família são encontradas
como arbustos, também ervas, árvores, trepadeiras e
pequenos arbustos.

 Outra forma de vida das plantas desta família, que é a


mais cultivada e existe em maior abundância é a
terrícola, onde existe o cultivo pelo ser humano.

 Encaixam-se nas famílias das Solenáceas a Berinjela, o


Pimentão, o Tomate, a Batata, entre outros.
3. Aspectos botânicos

 3.3 Umbelíferas (Apiaceae)


 Estas geralmente são plantas aromáticas, da classe das
Angiospermas, com caules muitas vezes ocos, onde a
partir de seus canais de secreção, libera óleos
aromáticos e algumas resinas. Podem tanto ser
aquática, como terrícolas.

 Fazem parte desta família a cenoura, o aipo, a salsa,


erva-doce, funcho e outras.
3. Aspectos botânicos
 3.4 Cucurbitáceas (Cucurbitaceae)
 Possuem a haste rastejante, podendo ser rupícolas ou
terrícolas, possuem pequenas gavinhas para sustentar
ramos, galhos e folhas, possuem uma função bastante
importante na economia.

 As plantas podem apresentar tanto um sexo em cada


indivíduo, como também dois sexos no mesmo. A
maioria é anual, que significa que após se reproduzirem
uma vez, elas morrem.

 Suas folhas são alternadas e simples.


3. Aspectos botânicos
 Seus frutos são conhecidos como “baga”, que está
presente uma casca dura e por dentro existe o
crescimento das placentas preenchendo as pequenas
cavidades do fruto, ou os lóculos, suas sementes são
achatadas, sendo apresentadas em várias camadas e
algumas podem ser carnosas.
 Estão presentes nos trópicos, em regiões mais quentes,
pois é o que elas precisam para desenvolverem-se,
umidade e sol. Estão nesta família o melão, a abóbora, a
melancia, o pepino e outras.
3. Aspectos botânicos
 3.5 Lamiáceas (Lamiaceae)
 É formada por 6970 espécies e 236 gêneros. Existem cerca de
20 gêneros e 232 espécies oriundas do território brasileiro

 São arvores arbustos e ervas. Suas folhas são simples e


verticiladas, algumas coberta por “pelos”, que muitas vezes
costumam eliminar em sua secreção essências aromáticas,
que são usados como óleos de essência, para uso cosmético e
até medicinal, sempre passando por processos industriais, por
isso exerce uma função fundamental na economia de alguns
países produtores. Estão presentes nesta família o alecrim, a
alfazema, o tomilho, a salvia, o hortelã, manjericão, dentre
outros.
3. Aspectos botânicos
 3.6 Leguminosas (Fabaceae)
 Nesta família estão presentes árvores e também arbustos. São
plantas herbáceas que geralmente são perenes, ou anuais, a
família é mais conhecida por disponibilizar frutos do tipo
legumes
 É uma das maiores famílias botânicas, incluindo cerca de 750
gêneros e 19000 espécies. Estão presentes em praticamente
todas as regiões do mundo, só não estão nas regiões árticas.
Estão presentes no Brasil cerca de 220 gêneros e 2922
espécies.
 São importantíssimos para a economia de diversos países
devido a seu cultivo em grandes áreas e servir como
alimentação humana.
3. Aspectos botânico

 São utilizadas como alimento para o ser humano a mais


de mil anos. Estão presentes nesta família o feijão, a
ervilha, a fava, o grão de bico, a lentilha, dentre
outros.
3. Aspectos botânicos
 3.7 Brassicáceas (Brassicaceae)
 Está família diz respeito às plantas que possuem um
caule mais macio e rasteiro, parte das herbáceas. Estão
presentes 365 gêneros e 320 espécies,

 As plantas desta família também recebem o nome de


vegetais crucíferos, devido a aparência superficial de
suas folhas em formato de cruz. Existem desde pequenos
arbusto até trepadeiras, e geralmente são perenes.
 Suas flores são hermafroditas, assumindo geralmente a
coloração verde. Estão presentes nesta família o
brócolis, o repolho, a couve-flor, a mostarda, o nabo, o
agrião, a couve, o rabanete, entre outros.
3. Aspectos botânicos
 3.8 Compositae (Asteraceae)
 Estas podem ser ervas, arvores ou arbustos. Possui
cerca de 1540 gêneros e 23000 espécies. São muito
utilizadas no cultivo, pois são muito comercializadas
para a alimentação humana, e também como plantas
ornamentais

 Estão presentes, o girassol, a alface, a chicória, o


absinto, a margarida, entre outras.
3. Aspectos botânicos
3. Aspectos botânicos
 3.1.2 Espécies de alface

 Crespa : A alface crespa é a mais tradicional e comum à


nossa mesa, nas saladas habituais que acompanham
pratos de carne ou peixe. Caracteriza-se por ter folhas
longas e com ondulações no topo, um tom verde forte,
uma textura crocante e combina bem com vários
legumes, como tomate, cenoura ou pepino.São mais
rápidas, podem ser plantadas o ano todo e levam de 40-
45 de ciclo vegetativo. Suas folhas são largas, soltas e
encrespadas.
 Americana ou Repolhuda: A alface americana deve o
nome às suas origens nos EUA e caracteriza-se pelo seu
formato arredondado e repolhudo, as suas folhas
bastante crocantes, coloração verde clara e sabor
suave. Estas particularidades tornam-na ideal para usar
em receitas de sanduíches e hambúrgueres, além de
reagir bem ao contacto direto com alimentos quentes.
3.1.2 Espécies de alface

 Lisa: também comum, assim como a frisada, a alface lisa


está muito presente nas refeições portuguesas. As suas
folhas são bastante soltas (não são alfaces repolhudas),
têm uma textura macia e um sabor suave, a sua
coloração verde é muito própria e fica ótima em saladas
com outros ingredientes frescos e vegetais. Ciclo
vegetativo mais rápido e podem ser plantados durante
todo ano, leva cerca de 40-50 dias.
 Romana: alface romana é o tipo de alface utilizado na
famosa e saborosíssima Caesar Salad. A sua folha é
elegante e bonita, apresenta uma coloração verde
escura e adequa-se muito bem a receitas com molhos.
Seu ciclo vegetativo gira em torno de 65-70 dias no
verão e 85-90 dias no inverno.
3.1.2 Espécies de alface
 Frisada: a alface frisada é muito elegante e saborosa. As
suas folhas finas, longas e crocantes, exibem formatos
irregulares. Elas apresentam uma coloração verde clara,
um sabor caraterístico e mais amargo e, por isso, é ideal
para acompanhar pratos com sabores mais intensos e
picantes. Ciclo de 70 dias no verão e 90 dias no inverno.
3.1.2 Espécies de alface

 Roxa: a alface roxa é bastante popular e destaca-se pela


sua coloração diferenciada. Ela possui folhas longas e de
formato irregular, com coloração roxa e verde escura,
tem um sabor suave e uma textura macia e é,
especialmente, rica em antioxidantes. Possuem o ciclo
vegetativo em torno de 50-60 dias no verão e 70-80 dias
no inverno. São folhas bem recortadas e soltas.
 Mimosa: a alface mimosa possui um tipo de folha
bastante delicada e é, por isso, também conhecida
como “alface baby”. Tem folhas pequenas de formato
mais redondo, uma coloração verde muito particular e
um sabor delicado e textura suaves. Por essa razão,
deve fazê-la acompanhar pratos e saladas de sabores
também mais neutros.
3.1.3 Características morfológicas

Raiz: Raiz aprumada e curta raramente ultrapassando 25


cm de cumprimento como mostra a figura a seguir.
3.1.3 Características morfológicas
 Caule: Ereto, pouco extenso, com conformação
cilíndrica e no geral ramificado até cerca de um terço
da altura emergindo no meio das folhas basais.
 Folhas : dispõem-se em roseta, separadas umas das
outras, pelo menos nas primeiras fases de
desenvolvimento, mantendo–se durante todo o ciclo
vegetativo em algumas espécies, noutros casos
justapõem-se formando um repolho ou cabeça. Esta
situação provoca o aparecimento de aspectos muito
diferentes consoante a variedade.
 As folhas da alface são de textura variável.
 A cor das Folhas varia desde o verde escuro ao verde
amarelado e amarelo esbranquiçado podendo ser
relativamente uniforme ou marmoreada, o que depende
das variedades.
 Flores: apresenta flores hermafroditas, agrupadas em
capítulos de cor branco amarelado
 Frutos: são pequenos, aquénios estriados de forma
alongada, com 3 a 4 mm de cumprimento com uma
coloração que vai do branco e amarelado ao pardo, ao
cinzento e ao negro, estes são considerados como
sementes.
 Sementes de alface:
3.1.4 Ciclo vegetativo

 Pode-se considerar três fases no desenvolvimento


vegetativo da alface:
 1. A fase de crescimento é lenta e que corresponde ao
período de recuperação após a transplantação para o
local definitivo;
 2. Uma fase de crescimento rápido;
 3. Uma fase de formação do repolho.
3.1.5 Exigências Edafo-Climáticas

 A cultura da alface adapta-se a diversos tipos de clima,


existentes na atualidade, diferentes variedades para as
distintas épocas do ano.
 Embora se adapte a diversos tipos de clima, os climas
mais favoráveis são os temperados.
3.1.6 Solos adequados para o plantio de
alface
 Solos : A alface é uma cultura que se dá bem em todos os
tipos de solos, preferindo no entanto os solos areno
argilosos, ricos em matéria orgânica e bem drenados.
 O solo deve ser fértil, de textura média, fresco, neutro a
ligeiramente alcalino, rico em material orgânico bem
decomposto e em cálcio. Para facilitar o desenvolvimento
radical, o solo deve ser fofo e profundo.
 O crescimento é muito difícil em ou impossível em solos
argilosos muito compactos, nos quais o arejamento é
precário e a dificuldade de circulação da água provoca
encharcamentos frequentes na zona radical, facilitando o
aparecimento de podridões na zona radical da planta.
3.1.6 Solos adequados para o plantio de
alface
 As plantações de inverno preferem solos quentes e
ligeiros, enquanto os argilosos são mais propícios pra
plantações realizadas no verão.
 A alface desenvolve-se mal em solos ácidos, situando-se
os valores ótimos do pH para esta cultura entre 6.0 e
6.8. Abaixo ou acima deste valor o rendimento da
cultura decresce. Se o Valor do pH for superior a 7.0
aumenta a ocorrência de determinados desequilíbrios,
como cloroses.
5. Classificação das hortaliças e funções
das hortas
 Hortaliças convencionais e não convencionais
 As hortaliças convencionais são aquelas mais
conhecidas e consumidas, também importantes do
ponto de vista agrícola e comercial.
 Têm cotação de preços nas centrais atacadistas e
normas de classificação, entre outras características.
 Entre as hortaliças convencionais mais importantes no
Brasil, pode-se listar a batata, o tomate, a cebola, o
alho, a cenoura, a melancia, o melão e a batata-doce.
 As hortaliças não convencionais são aquelas com
distribuição limitada, restrita a determinadas
localidades ou regiões, exercendo grande influência na
alimentação e na cultura de populações tradicionais
 “Não convencionais” indica consumo localizado em
algumas localidades ou regiões, com dificuldade de
comercialização para as demais regiões do país.
 Taioba, vinagreira, bertalha, mastruz e jongome, são
exemplos de hortaliças não tradicionais.
5. Classificação das hortaliças e funções
das hortas
 Agora que você já sabe a diferença entre hortaliças
convencional e não convencional, cite uma da nossa
região.
5. Classificação das hortaliças e funções
das hortas

 CASEIRA: aquela construída para suprir as necessidades


da família;

 COMERCIAL: produção suficiente para ser destinada a


comercialização em feiras, supermercados, ceasas;

 EDUCATIVA: aquelas construídas nos quintais das


escolas, igrejas, centros comunitários com o objetivo de
incentivar ao consumo, produção e comercialização.
 Cite as hortaliças cultivadas na comunidade e seu tipo
de horta.
5. Exigências climáticas

 De um modo geral, as hortaliças apresentam uma ampla


adaptação em diversos tipos de clima. E as variações
climáticas influenciam diretamente na duração do ciclo
cultural, na precocidade e na produtividade.
 Cada cultura tem exigências climáticas de temperatura,
umidade, luminosidade e fotoperíodo.
 Procure conhecer as exigências das culturas de
interesse e verifique se o local de plantio permite o seu
cultivo.
5. Exigências climáticas
 O coentro é uma cultura que se adapta a
diversas condições climáticas, embora prefira climas
quentes. Baixas temperaturas cessam ou retardam seu
crescimento. Para germinação das sementes, a melhor
faixa é de 20 °C a 30 °C, enquanto na fase de
desenvolvimento vegetativo, vai bem entre 18 °C e 25
°C. De maneira geral, também aceita qualquer tipo de
solo, desde que não seja encharcado. Os mais indicados
são os férteis e com boa permeabilidade
 A rúcula se desenvolve durante todo o ano e adapta-se
melhor a regiões de temperaturas amenas. Recomenda-
se, para um desenvolvimento adequado e produção de
folhas de qualidade, que a planta se desenvolva em
temperaturas entre 15 ºC e 18 ºC. Quando essa planta é
submetida a temperaturas mais elevadas, a fase
reprodutiva é antecipada, fazendo com que o
florescimento ocorra precocemente e a produção seja
prejudicada. mas apesar disso, a rúcula tem sido plantada
ao longo de todo o ano em várias regiões do Brasil
5. Exigências climáticas
 Algumas cultivares de couve toleram altas
temperaturas, a temperatura ideal para o seu cultivo
situa-se entre 15°C e 30°C

 A temperatura ideal para cultivar alface se situa entre


10°C e 24°C, embora existam cultivares que toleram
temperaturas mais altas e outras que toleram
temperaturas mais baixas.
 O cultivo da cebolinha é indicado para regiões de clima
ameno, entre 8 e 22ºC, resistindo ao frio. As variedades
do grupo Todo Ano, no entanto, toleram temperaturas
altas. Preferem solos de texturas média, ricos em
matéria orgânica, bem drenados e com ph entre 6,0 e
6,8.
6. Sistema de cultivo convencional

 Cultivo protegido
 Casas de vegetação: são um instrumento de proteção
ambiental para produção de plantas, como hortaliças e
flores. Por definição, casas de vegetação são estruturas
construídas com diversos materiais, como madeira,
concreto, ferro, alumínio, cobertas com materiais
transparentes que permitam a passagem da luz solar
para crescimento e desenvolvimento das plantas.
 O uso destas estruturas pode ser de caráter parcial ou
pleno, dependendo das características exploradas.
6. Sistema de cultivo convencional
 Funcionalidade das estufas são definir um sistema
produtivo capaz de obter colheitas fora da época
normal, com mercado e rentabilidade adequada à
sobrevivência do empreendimento.
 Para se alcançar estes objetivos na construção de uma
estufa, é preciso primeiro analisar os recursos naturais
e humanos disponíveis na área onde se pretende
instalar a estrutura
 Em segundo lugar proceder a um estudo rigoroso sobre
as possibilidades de mercado e comercialização dos
produtos olerícolas obtidos com a construção das
estufas.
6.1 Segurança e saúde no trabalho
 Postura corporal no campo
 Você sabia que existe uma área da ciência que estuda e
desenvolve práticas e cuidados direcionados a você?
 Essa área é a ergonomia, ciência que estuda o ambiente
do trabalho, verificando algumas condições como:
excesso de calor, ritmo acelerado nas atividades,
posturas incorretas, esforços repetitivos, e uso
inadequado de equipamentos, dentre outros.
Segurança e saúde no trabalho
 Na agricultura a ergonomia pode se aplicar, já que os
trabalhadores agrícolas usam enxadas, estão sempre
abaixados colhendo algo, ou realizando tarefas de
diversas formas, sejam leves ou pesadas.
 Uma postura forçada, carregar muito peso, fazer
movimentos rápidos demais, podem afetar a saúde
física.
7. Sistema de irrigação
 É fundamental conhecer a água para irrigação, pois a
quantidade de água para irrigação e o conhecimento da
sua qualidade são fatores determinantes para o cultivo
das hortaliças
 Verifique a disponibilidade de água: observe se o
volume de água disponível nos períodos secos do ano é
suficiente para atender as necessidades das culturas
 Verifique a qualidade da água: faça análise para
verificar se a água disponível apresenta salinidade e
contaminação biológica limitante para o cultivo de
hortaliças.
7. Sistema de irrigação
 Verifique as limitações de uso da água: procure saber
junto aos órgãos de assistência técnica e ambientais de
sua região se os mananciais que abastecem sua
propriedade apresentam alguma restrição de uso.
 As hortaliças folhosas podem ser irrigadas por aspersão
convencional e irrigação localizada (gotejamento,
microaspersão e mangueira perfurada).
 O sistema de irrigação por aspersão é uma técnica que
simula uma chuva artificial onde um aspersor expele
água para o ar, que por resistência aerodinâmica se
transformam em pequenas gotículas de água que caem
sobre o solo e plantas. O aspersor é o mecanismo
responsável pela pulverização do jato de água
 O sistema de irrigação por aspersão convencional é o
mais utilizado em hortaliças folhosas.
7. Sistema de irrigação

 aspersão convencional é mais utilizada em culturas


cultivadas em canteiros, culturas de alta densidade e
em hortaliças folhosas de modo geral. Em hortas de
pequeno porte são utilizadas a irrigação com
mangueiras e regadores.
7. Sistema de irrigação

 Irrigação com pivô central: O sistema de aspersão por


pivô central é utilizado nos cultivos em larga escala
7. Sistema de irrigação

 Sistema auto propelido: O autopropelido é um


equipamento que realiza um dos sistemas de irrigação
por aspersão, através de um carretel. Este,
é movimentado por energia hidráulica, a partir do
bombeamento de água, fazendo com que o
equipamento se desloque pela área desejada para a
irrigação. Um sistema ótimo também para a
fertirrigação, feita com vinhoto ou dejeto de animais
 Movimentado por energia hidráulica (turbina ou pistão),
o sistema possui um único aspersor do tipo canhão,
montado em uma plataforma. Além disso, conta com
uma mangueira de alta pressão cujos tamanhos podem
variar.
 permite irrigar diversas áreas com um único
equipamento. Uma maior facilidade de projetar o
sistema e de deslocamento em áreas regulares. Se
adapta a diversos tipos de cultura.
7. Sistema de irrigação
7. Sistema de irrigação

 Irrigação localizada: é um método que permite irrigar


com baixo volume a alta frequência. A água é aplicada
diretamente nas raízes das plantas, permitindo total
automação do sistema.
7. Sistema de irrigação
7. Sistema de irrigação
 Irrigação por superfície : Na irrigação por superfície, a
distribuição da água acontece pela gravidade na
superfície do solo. Ou seja, a água é lançada
diretamente no solo.
 Essa técnica depende das condições topográficas, ou
seja, o tipo de terreno, que, conforme o caso, terá de
ser nivelado a um nível que permita uma lâmina de
água ou apenas umidade uniforme de acordo com a
exigência da cultura.
 Não é recomendada para solos excessivamente
permeáveis, uma vez que requer medidas efetivas de
controle da erosão. Também possui baixa eficiência de
distribuição de água se mal planejado
7. Sistema de irrigação
 possui algumas vantagens: Menor custo fixo e
operacional em relação aos outros métodos e
requer equipamentos simples que são fáceis de
operar;
 Sofre pouco efeito de ventos;
 É adaptável à grande diversidade de solos e
culturas;
 Promove redução do consumo de energia;
 Não interfere nos tratamentos fitossanitários;
 Permite a utilização de águas com sólidos em suspensão
( são partículas que permanecem suspensas na água
indicando a qualidade da água).
 Sistemas em declive: São sistemas com inclinação na
superfície em uma das direções, variando de 0,1% até
no máximo, 15%.
8. Características do solo
 Topografia significa a descrição exata e detalhada de um
lugar, determinando as dimensões, elementos
existentes, variações altimétricas, acidentes geográficos
dentre outros aspectos
 É importante observar a topografia, selecione áreas
mecanizáveis, planas ou de pouca inclinação, não
sujeitas a inclinação, de fácil acesso e que permita a
irrigação.
 O ideal para o cultivo de plantas é o solo fértil, rico em
nutrientes como cálcio, magnésio, fósforo e potássio.
Porém, sempre é bom avaliar cada caso, pois sua
textura não é limitante, dependendo do que será
cultivado e de outras variáveis, tais como volume de
chuva que cai e temperatura que predomina na região,
relevo e profundidade do terreno.
8. Características do solo
 texturas média e argilosa são recomendáveis para a
maioria das culturas. Em geral, os solos arenosos retêm
pouca umidade, são menos férteis, muito fáceis de
sofrer erosão e não são indicados para irrigação
 Os solos podem ser arenosos, argilosos, areno-argiloso
(textura mdia), orgânicos, com ou sem presença de
cascalho. Prefira solos areno-argilosos e evite os
excessivamente argilosos ou arenosos.
 Evite áreas que apresentam impedimentos físicos como
lajes de pedras e camadas impermeáveis.
 Em área que apresente compactação, proceda a
descompactação.
8. Características do solo

 Verifique a compactação do solo


 A presença de camada compactada no solo dificulta o
desenvolvimento das raízes, comprometendo a
produção das plantas.
 Se a área apresentar camada compactada é necessário
fazer a descompactação por meio de aração e
subsolagem
8. Características do solo
 Faça a
descompactação
Quando identificar
camadas
compactadas, na
área de cultivo,
proceda a
descompactação de
acordo com a
profundidade,
utilizando aração e
subsolagem.
8. Características do solo

 No solo as principais atividades dos organismos são, a


decomposição da matéria orgânica, produção de húmus,
ciclagem de nutrientes e energia, fixação de nitrogênio
atmosférico, produção de compostos complexos que
causam agregação do solo e controle biológico de pragas
e doenças, proporcionando assim, condições ideais para
uma biodiversidade extremamente elevada.
8. Características do solo

 A erosão é um fenômeno que ocorre naturalmente na


natureza, mas que pode ser intensificado a partir das
ações humanas no meio ambiente. Ele consiste
no desgaste da camada superficial terrestre, transporte
e sedimentação das partículas.
 Algumas medidas eficazes no controle da erosão são a
manutenção da cobertura vegetal dos solos, a
preservação das matas ciliares, a rotação de cultivos, as
curvas de nível e o terraceamento.
8.1 Prevenção e controle do fogo
 A prevenção é considerada a parte mais importante do
combate aos incêndios e, para que tenha efeito, deve
ser trabalhada antes do período crítico de queimadas ou
do uso do fogo em cada região.
 A ação preventiva deve ser trabalhada com educação
ambiental junto à população rural, identificando os
motivos e principalmente as causas de incêndios em
propriedades, para que se possa aplicar o melhor
método de prevenção.
8.1 Prevenção e controle do fogo
 A queima controlada é uma prática agrícola ou florestal,
autorizada por órgão competente, que deve ser feita
com precaução e forte controle (sinalização, aceiros e
delimitação de área, monitoramento durante e após a
queima, entre outros).
 Embora possa ser prejudicial ao meio ambiente, ainda
é utilizada em algumas regiões do Brasil, mas deve ser
evitada.
 Manejo do fogo: a prevenção acontece com educação
ambiental; implantação de cultivos que não dependam
do uso do fogo; técnicas de manejo do solo e da
vegetação alternativas ao uso do fogo; rondas; avaliação
antecipada dos fatores de risco; entre outros.
8.1 Prevenção e controle do fogo
 O aceiro é uma área limpa de vegetação, de três metros
de largura ou mais, em caso de vegetação rasteira.
 É feito nas cercas de divisas da propriedade e nas
cercas internas antes do período de estiagem, como
uma ação preventiva. Funciona como barreira contra
incêndios e pode ser feito de forma manual, mecânica,
química ou negra.
 Aceiro manual: é construído por meio de poda,
capinando e retirando a vegetação para impedir o
avanço do fogo. Utiliza-se ferramentas raspantes,
cortantes, roçadeira costal ou motosserra.
8.1 Prevenção e controle do fogo
 Por lei, é obrigatória a utilização de Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) nas ações de queima:
 Proteção para a cabeça tais como boné, capacete,
protetor de nuca ou balaclava
 Proteção para olhos e rosto, óculos de segurança
 Proteção respiratória como máscara ou purificador de
ar, além de, camisa manga comprida, calça, coturno,
luvas.
 Outros: cantil, cintos e suspensórios, facão com bainha,
mochila, colete salva vidas, apito e barraca.
9. Planejamento e instalação da horta
 Conhecer máquinas, ferramentas e equipamentos:
 Utensílios de propagação
9. Planejamento e instalação da horta
 Ferramentas manuais
9. Planejamento e instalação da horta

 Pequenos equipamentos:
9. Planejamento e instalação da horta

 Pequenos veículos de transporte:


 Máquinas e equipamentos
 Equipamentos para irrigação
 Instalações:
9. Planejamento e instalação da horta

 Fonte de energia:
 Identifique se a rede de energia elétrica é monofásica ou trifásica e
se a potência do transformador atende às necessidades das máquinas
e equipamentos que serão utilizados na propriedade
9. Planejamento e instalação da horta

 Tenha à disposição instalações


e equipamentos adequados,
além de EPI para aplicação de
defensivos químicos;
 A propriedade deve possuir
instalações apropriadas,
equipamentos adequados,
revisados e conservados, bem
como material para limpeza e
descontaminação dos
equipamentos, vestimentas e
outros dispositivos de
proteção.
10. Análise e correção do solo

 Retire amostras do solo na área


a ser plantada e encaminhe
para análise química e
granulométrica
 Limpe o local de coleta
 Os pontos de coleta devem ser
escolhidos em lugares afastados
de cupinzeiros, formigueiros,
buracos de tatu, acúmulo de
matéria orgânica ou corretivos,
para que estes não influenciem
no resultado da análise. Os
pontos de coleta devem ser
escolhidos em zigue-zague.
10. Análise e correção do solo

 Cave um buraco de 20 cm de profundidade


 Os pontos de coleta devem ser escolhidos em lugares afastados de
cupinzeiros, formigueiros, buracos de tatu, acúmulo de matéria
orgânica ou corretivos, para que estes não influenciem no resultado
da análise.
 Os pontos de coleta devem ser escolhidos em zigue-zague.
 Coloque o solo da camada de 0 a 20 cm em um balde
 Repita esses procedimentos em vários pontos do terreno.
10. Análise e correção do solo
 Misture as amostras
 Coloque 500g da
amostra misturada
em um saco plástico
limpo
 Identifique a
amostra.
 A amostra deve ser
enviada a laboratório
idôneo e credenciado
para obtenção de
resultados confiáveis.
10.1 Calagem

 Os corretivos são produtos minerais utilizados para corrigir a acidez


do solo sendo o mais comum deles, o calcário. Além de corrigir a
acidez, o calcário também fornece cálcio e magnésio.
 O gesso agrícola e o cal agrícola é um importante insumo a ser
aplicado nos solos.
 Não corrige acidez mas fornece cálcio e enxofre e por ser solúvel em
água facilita o movimento do cálcio que poderá ser levado com
facilidade para a camada de solo entre 20 e 40 cm, favorecendo
maior desenvolvimento das raízes em profundidade
11. Adubação

 11.1 adubos
 Os adubos orgânicos e os químicos são colocados nas covas, nos sulcos
de plantio ou nos canteiros e misturados com o solo. As quantidades e
as formulações dos adubos dependem do resultado da análise do solo
e das exigências da cultura a ser estabelecida.
 principais adubos orgânicos:
 Estercos bovinos
 Cama de aviário
 Compostos orgânicos
11. Adubação
11. Adubação

 A escolha da fonte do adubo orgânico depende da disponibilidade do


mesmo na região.
 Esterco de bovinos criados em pasto contém sementes de plantas
indesejadas que podem infestar a área a ser cultivada.
 Utilize adubos orgânicos curtidos ou que tenham passado pelo
processo de compostagem. Neste processo, além de outros
benefícios, ocorre a eliminação das sementes de plantas indesejadas.
11. Adubação

 11.2 Adubos Químicos


 Os fertilizantes minerais são obtidos por meio de processos
industriais, contendo um ou mais nutrientes químicos necessários na
nutrição das plantas.
 São comercializados em diversas formulações, com concentrações
variadas. Os nutrientes minerais exigidos pelas plantas são:
nitrogênio; fósforo; potássio; cálcio; magnésio; enxofre; boro; zinco;
molibdênio.
 Em alguns cultivos pode ser necessária, também, a adubação com
manganês, ferro e cobalto.
 Dependendo dos resultados da análise do solo e da análise do adubo
orgânico, os fertilizantes químicos podem ser utilizados apenas em
complementação da adubação orgânica
11. Adubação
 O uso de dosagem elevada de fertilizantes químicos e de esterco de aves
favorece a salinização do solo, podendo trazer problemas ao longo do tempo.
11. Adubação

ureia
11. Adubação

NPK
11. Adubação

Cloreto de potássio
11. Adubação

 Adubação foliar é uma técnica agrícola que consiste na aplicação de


nutrientes nas folhas para que absorvidos possam ser transportados
para outras partes do vegetal.
 Os métodos de aplicações de nutrientes mais comuns e práticos nesta
técnica são:
 Pulverização sobre as folhas, com uso de pulverizadores;
 Junto com a água de irrigação por meio de aspersores ou micro-
aspersores;
 Pulverização aérea com o uso de aviões agrícolas.
11. Adubação

 Adubos organominerais são


misturas de adubos orgânicos
com adubos químicos,
disponíveis no mercado em
diversas formulações.
11. Adubos

 Medidas de adubo
 Os adubos orgânicos e químicos são aplicados nas covas, nos sulcos ou
nos canteiros e incorporados para evitar que as sementes ou as raízes
das mudas entrem em contato direto com maior concentração do
fertilizante.
 A aplicação pode ser feita de forma manual ou mecânica. Ao utilizar
a distribuidora mecânica, regule o equipamento para que a linha de
aplicação do fertilizante químico esteja afastada da linha de semeio
ou da linha de distribuição das mudas.
 Para aplicar manualmente os adubos, utilize medidores que devem
ser calibrados para que a dose seja uniformemente distribuída
11. Adubos
 Aplicação manual de adubo químico
 Faça aferição da dosagem para aplicar na área de plantio, a
quantidade de adubo recomendada
 Reúna o material: garrafa PET ou outro recipiente, balança com
capacidade de até 5 kg adubos, trena
 Verifique a dosagem de corretivo ou adubo a ser aplicada por área,
por cova, por metro linear de sulco ou por metro de canteiro.
 Pese o adubo na proporção da dosagem recomendada e aplique no solo
 Para adubos a serem aplicados em pequena dosagem, a medida deve
ser feita com maior precisão. Ao misturar adubos sólidos em
quantidades diferentes, faça inicialmente uma mistura intermediária
e posteriormente misture com o volume total do adubo orgânico ou do
químico
12. Sistema de propagação

 O material de propagação: as hortaliças folhosas podem ser


propagadas por sementes, mudas, brotos, hastes (estaca)
 A qualidade genética, biológica e física do material de propagação é
fundamental para o sucesso da atividade.
 Utilize sempre material que seja o mais adaptado ao clima e à época
de cultivo e ainda atenda às exigências do mercado.
 Prefira sementes de cultivares recomendadas para a região,
produzidas por empresas especializadas e idôneas.
 Verifique a taxa de germinação e o prazo de validade e demais
informações contidas na embalagem.
12. Sistema de propagação

 Sementes nuas São as


sementes não revestidas,
geralmente tratadas com
fungicidas.
12. Sistema de propagação

 Sementes peletizadas são


sementes revestidas com
material inerte, de formato
esférico, que facilitam a
operação de semeadura,
principalmente nos
processos de produção de
mudas e nos plantios com
equipamentos de precisão.
12. Sistema de propagação

 Materiais de propagação vegetativa


 As hortaliças folhosas como cebolinha, espinafre e couve podem
também ser propagadas por meio de materiais vegetativos como
bulbos, ramas e rebentos respectivamente
 Mudas a partir das sementes podem ser produzidas em canteiros
construídos a céu aberto ou em ambiente protegido. Em cultivos
comerciais e havendo disponibilidade na região, é recomendado
adquirir as mudas de viveiristas especializados e idôneos
 Os viveiristas devem ser registrados no Ministério da Agricultura,
Pecuária e do Abastecimento, cumprindo normas especificas. No
transporte das mudas, faça proteção contra o vento para que elas não
ressequem e cuide para que fiquem firmes nas bandejas.
12. Sistema de propagação

 Para produzir mudas a céu aberto são feitos canteiros bem


destorroados e nivelados, em local ensolarado e no sentido
transversal em relação ao declive do solo, para evitar a erosão.
 Escolha um local isolado da área do cultivo definitivo, que não tenha
sido cultivada nos últimos anos e que tenha boa fertilidade.
 Produzir mudas a céu aberto: Para produzir mudas a céu aberto são
feitos canteiros bem destorroados e nivelados, em local ensolarado e
no sentido transversal em relação ao declive do solo, para evitar a
erosão. Escolha um local isolado da área do cultivo definitivo, que
não tenha sido cultivada nos últimos anos e que tenha boa fertilidade
 Etapas: Limpeza do terreno
12. Sistema de propagação

 Aplique corretivo de acidez


 Marque os canteiros delimitando-os
 Escave o solo e faça adubação, incorpore e levante os canteiros
(nivelados)
 Faça os sulcos com distanciados de 10 a 15 cm, semeia, cobre e irrigue
 Faça adubação em cobertura aos quinze dias aplique uma adubação em
cobertura, de acordo com a recomendação para a cultura
 Faça controle de pragas: Como alternativa aos tratamentos tradicionais
de solo é recomendado o controle biológico com trichoderma
(Trichoderma sp), que é um fungo natural que atua no controle de
doença causadas por nematóides e fungos do solo. Preventivamente
aplique um condicionador de solo com efeito de repelência a
nematóides, como Nemix, Nemaplus e Nemat.
12. Sistema de propagação

 Produza mudas em ambiente protegido: o viveiro para a produção de


mudas é constituído de uma estrutura alta, denominadas de estufas,
com 2,5 a 3 m de pé-direito, coberta com plástico apropriado e
fechado lateralmente com telas que impeçam a entrada de insetos.
 Internamente são feitas estruturas de sustentação que mantenham as
bandejas elevadas acima de 30 cm do solo.
 As mudas são produzidas em bandejas de poliestireno expandido
(isopor) ou de plástico, contendo substrato estéril e fertilizado.
 A escolha do modelo de bandeja, em relação ao número de células,
depende da cultura a ser estabelecida.
 Utilize arames esticados ou ripas estreitas para construir a estrutura
de sustentação das bandejas.
12. Sistema de propagação
12. Sistema de propagação

 Adquira, de preferência, substratos comerciais produzidos por


empresas registradas, pois estes são esterilizados. Se o substrato for
produzido na propriedade, faça a esterilização.
 Mantenha as portas do viveiro fechadas.
 Verifique periodicamente a ocorrência de pragas. Ao identificar
alguma praga, faça imediatamente a aplicação de produtos para o
controle
 Reúna o material • Bandeja desinfectada ou nova substrato estéril e
fertilizado, sementes, trichoderma e material para desinfecção
(hipoclorito, sulfato de cobre, amônia quartenária).
12. Sistema de propagação

 Faça a desinfecção das


bandejas
 Mergulhe as bandejas em
solução de hipoclorito ou
amônia quartenária, por cinco
minutos na dosagem indicada
do produto
 Retire as bandejas da solução e
deixe secar as bandejas.
12. Sistema de propagação

 Encha as bandejas com


substrato
 Espalhe o substrato para encher
todas as células
 Na falta da placa marcadora,
faça as covetas com o dedo,
pressionando o centro da célula
até um centímetro de
profundidade.
 Faça o semeio e irrigação.
12. Sistema de propagação

 Faça o empilhamento: as bandejas em local fresco, protegido do sol e


do vento, até que ocorra a germinação
 Monitore a emergência de plântulas
 Transfira as bandejas para as bancadas: logo que as sementes que se
encontram nas bandejas começarem a germinar, as mesmas devem
ser distribuidas uma ao lado da outra sobre as bancadas no ambiente
protegido
 Mantenha o substrato umedecido, fazendo irrigações diárias e com a
frequência que for necessária
 No período de poucas chuvas e baixa umidade, cuide para que as
irrigações sejam mais frequentes. Cuide para que a distribuição da
água seja uniforme, principalmente nas laterais das bancadas.
12. Sistema de propagação

 Faça o rodízio das bandejas semanalmente faça a inversão da posição


das bandejas localizadas nas laterais das bancadas, para uniformizar
o crescimento da mudas
 As pragas no viveiro são fontes de contaminação da lavoura.
Verifique, diariamente, a ocorrência de pragas e faça o controle. O
controle biológico com Trichoderma, fazendo a aplicação junto com a
primeira irrigação
 Ao utilizar defensivos cuide para evitar doses excessivas, seguindo as
recomendações do fabricante ou do responsável técnico.
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Limpeza da área
 A quantidade de corretivo recomendada é aplicada em toda a área e
incorporada ao solo entre trinta a sessenta dias antes do plantio.
 A incorporação dos corretivos é feita com auxílio de arado ou de
grade aradora. Pode ser feita também com a enxada rotativa do
micro trator.
 Em pequenas hortas, a incorporação pode ser manual, utilizando a
enxada ou o enxadão, juntamente com as operações de levantamento
do canteiro
 A aração é realizada para quebrar camadas compactadas, incorporar
corretivos e enterrar sementes de plantas indesejadas
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Se o solo estiver muito úmido ou seco, não faça aração ou outras
operações mecanizadas.
 Se o solo estiver ressecado, faça irrigação suficiente para umedecer
a camada a ser revolvida.
 A linha de aração deve seguir transversalmente o declive do terreno,
como forma de evitar a erosão. Em áreas com declive, prefira arados
reversíveis.
 Após o uso, lave e lubrifique os equipamentos
 Logo após a aração faça as gradagens para destorroar e nivelar o solo
 Se a cultura for conduzida em canteiros, o uso do encanteirador pode
dispensar as gradagens.
 Se os torrões estiverem muito duros, faça irrigação no dia anterior à
gradagem.
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Os canteiros são utilizados para as culturas de menor espaçamento
como alface, rúcula, coentro e salsa. São feitos nas medidas de 80 a
120 cm de largura, 15 a 25 cm de altura, comprimento variável e
espaçamentos entre eles de aproximadamente 60 cm
 Canteiros largos permitem o melhor aproveitamento da área, mas
dificultam os trabalhos manuais de limpeza e raleamento.
 O canteiro pode ser mais baixo no período de menor incidência de
chuvas e para culturas com sistema radicular pouco profundo
 No período chuvoso, canteiros altos favorecem a drenagem e a
aeração, reduzindo a incidência de doenças.
 Espaçamento da couve:
 No canteiro, calcule de acordo com a variedade e as condições de cultivo.
Porém, em geral, o espaçamento é de 70 centímetros a 1 metro entre linhas e
de 50 centímetros entre plantas.
 Espaçamento Alface:
 Em canteiros com espaçamentos de 30 centímetros entre as plantas e entre
linhas, para cultivares comuns, ou de 35 centímetros para as americanas.
 O espaçamento Coentro:
 é de 0,2 metro entre linhas e 0,08 metro entre plantas.
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 O equipamento mais utilizado para levantamento dos canteiros é o
encanteirador mecanizado. Na falta deste, é utilizado o sulcador,
seguido do acabamento manual. Não havendo possibilidade de
mecanização, os canteiros podem ser levantados manualmente
 Como construir canteiros manuais? Faça os canteiros no sentido
transversal em relação ao declive do solo, para evitar a erosão. Após
a limpeza marque as cabeceiras dos canteiros e o espaçamento entre
eles, colocando estacas. Estique uma linha passando pelas estacas de
demarcação
 Aplique o corretivo, quando for recomendado
 Com auxílio de um enxadão, escave na profundidade de 15 a 20 cm.
 Distribua uniformemente os fertilizantes em toda a superfície do
canteiro.
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Destorroe o solo e faça a incorporação dos fertilizantes e levante os
canteiros
 Faça o acabamento dos canteiros
 Marque a linha de plantio no sentido transversal ao declive do
terreno, de acordo com o espaçamento recomendado para a cultura.
 Abra as covas com as dimensões e nos espaçamentos entre elas,
recomendados para cada cultura.
13.Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Coloque os adubos orgânicos junto com a terra retirada da cova
 Coloque os adubos minerais junto com a terra retirada da cova
 No momento do plantio, faça o nivelamento, removendo
superficialmente a terra dos arredores para dentro da cova.
13.Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Semeadura direta: as hortaliças folhosas como cebolinha, salsa,
coentro e rúcula são plantadas por semeadura direta no local
definitivo.
 Faça os sulcos sobre o canteiro no espaçamento recomendado para a
cultura e distribua as sementes cubra com uma fina camada de terra
e irrigue
 plantio de mudas: Para as hortaliças folhosas como alface, acelga,
chicória, as mudas são transplantadas para canteiros. Outras
hortaliças como repolho, couve-flor e brócolis, são transplantadas
para covas ou sulcos
 Irrigue a área de plantio no dia anterior e irrigue as bandejas de
mudas antes do plantio
13. Preparo do solo (planejamento e
instalação)
 Distribua as mudas seguindo
o espaçamento
recomendado e cuidando
para soltá-las a uma altura
do solo que não desmanche
o torrão
 Coloque as mudas nas covas
ou nos sulcos, cuidando para
que o torrão fique ao nível
da superfície do solo. Em
seguida, comprima
suavemente a terra em
torno da muda.
 Irrigue imediatamente após
o plantio.
14. Tratos culturais

 Escolha o tipo de irrigação que mais adequado para sua realidade


 A rega pode ser realizada manualmente, porém, sempre atento a
necessidade de cada espécie
 Controle de plantas indesejadas
 As plantas indesejáveis prejudicam o desenvolvimento da cultura,
competindo por luz, nutriente e água. Dificultam também a
realização de outros tratos culturais. O controle de plantas
indesejáveis pode ser realizada por meio de capina manual,
mecânica, química ou cobertura morta
 Capina manual: Capine com enxada fazendo cortes que elimine toda a
parte aérea da planta indesejável.
14. Tratos culturais
 Ao capinar com enxada, sacho e outras
ferramentas, cuide para não danificar
as plantas da cultura desejada. Retire
manualmente as plantas indesejadas
que crescerem junto ao pé das plantas
cultivadas.
 Capina mecanizada Utilize cultivadores
mecanizados ou a enxada rotativa
 Programe o espaçamento da cultura de
acordo com as máquinas e os
implementos disponíveis
 Utilize a cobertura plástica (mulching)
ou cobertura morta (capim ou palhada).
14. Tratos culturais

 Faça a capina química: aplique o herbicida em volta das áreas


cultivadas para o controle de plantas indesejadas
 O uso de herbicida requer cuidados com a uniformidade da
pulverização e com a exatidão da dosagem a ser aplicada
 A definição dos herbicidas e dosagens depende do desenvolvimento da
cultura, das espécies predominantes e do estágio de desenvolvimento
das plantas indesejadas
 Doses excessivas de herbicidas podem causar a morte das plantas
cultivadas e doses insuficientes podem não controlar as plantas
indesejada.
14. Tratos culturais

 Destine um pulverizador exclusivo


 Utilize pulverizadores calibrados
 Faça corretamente o cálculo das diluições de acordo com a dosagem
 Observe as precauções e alertas ecológicos para aplicação de
defensivos
 Adubação de cobertura: a adubação de cobertura é a adubação que é
realizada após o plantio. Tal adubação tem o objetivo de continuar o
favorecimento do crescimento da planta e, portanto, da cobertura do
solo, justificando o termo “cobertura”.
14. Tratos culturais
 Aplique o fertilizante sobre o solo
 A dose recomendada do adubo é
aplicada sobre o solo e próximo à
planta. Em culturas com plantio de
alta densidade, como salsa e coentro,
ou quando as folhas das plantas
cobrirem totalmente o solo, como
repolho e couve-flor, a adubação de
cobertura é feita a lanço, com
distribuição uniforme em toda a
superfície.
 Imediatamente após a aplicação,
irrigar uniformemente para lavar as
folhas, dissolver o fertilizante e
disponibilizar os nutrientes para as
plantas.
14. Tratos culturais

 A aplicação de adubo por via foliar é feito por meio de pulverização e


recomendada quando as plantas não conseguem retirar do solo a
quantidade de nutrientes que necessita, ou para fazer a
suplementação para o incremento da produtividade
 Aplique a dose recomendada do adubo, pois o excesso pode danificar
a cultura
 A aplicação deve ser feita nos momentos de temperaturas amenas,
preferencialmente no final do dia
 Ao aplicar em conjunto com outros produtos, verifique se há
incompatibilidade entre eles.
15. Controle fitossanitário

 As culturas podem ser atacadas por insetos, fungos, bactérias, vírus,


nematóides, ácaros e lesmas. Todos são atualmente denominados de
pragas, segundo normas do Ministério da Agricultura Pecuária e do
Abastecimento (MAPA)
 Nem sempre a presença da praga é um indicativo de perda da
produção. É necessário conhecer, para cada cultura, as pragas mais
importantes e suas formas de controle
 O controle integrado de pragas (MIP) é um conjunto de práticas que
visam avaliar a presença das pragas e o nível de dano para definir a
adoção de métodos de controle que podem ser físicos, biológicos,
homeopáticos e químicos.
Controle fitossanitário
 Septoriose do Alface
 Época chuvosa ou cultivos irrigados por aspersão
 •Infecção –sementes infectadas ou inóculoem restos culturais ou cultivos
antigos
 Inicialmente :Pequenas e numerosas manchas irregulares, cloróticas sobre
o limbo foliar.
 Evolução dos sintomas:
 Manchas aumentam de tamanho,tornam-se marrom e ressecam,
 Sob severa infecção,as manchas se unem resultando intensa necrose.
Mancha de cercospora da Alface
 Pequenas manchas marrons, as vezes com halos amarelados;
 Manchas individualizadas;
 Bordas bem definidas;
 Sementes sadias e mudas de boa qualidade
 Plantar em terrenos bem drenados, principalmente no inverno.
 Plantar em espaçamentos que permitam a aeração das plantas
 Pulverizar com fungicidas registrados
 Evitar o excesso de N (seguir a análise de solo)
 Rotação de cultura por 1 ano
 Retirar restos culturais
 Pulverizar com fungicidas registrados
 •Casugamicina-Kasumin
 •Difenoconazol-Score
 •Azoxistrobina+ Difenoconazol–Amistar top
 •Metiran+ Piraclotrobina–Cabriotop
Podridão mole
 Pectobacterium carotovorum subsp.caratovorum
 Ocorrência: Condições de desequilíbrio nutricional das plantas
 •Excesso de nitrogênio favorece o ferimento dos tecidos e a colonização pela
bactéria
 Sintomas iniciais:
 murcha nas folhas mais externas, causada pelo colapso dos tecidos
vasculares, que apresentam descoloração de rosa a marrom
 Estágios avançados:
 medula do caule apresenta-se encharcada, macerada e toda a planta pode
Apodrecer
 evitar plantios em solos de baixada e mal drenados;
 •utilizar espaçamentos que favoreçam a aeração entre plantas de alface;
 •eliminar plantas doentes;
 •destruir restos culturais;
 •realizar a rotação de culturas por um período de até quatro anos com
espécies não hospedeiras da bactéria;
 •adotar o sistema de irrigação localizada;
 •realizar a produção de mudas de alface em bandejas;
 evitar ferimentos durante os tratos culturais;
 •desinfestar utensílios utilizados na colheita;
 •controlar insetos que causam danos a planta;
 •manter os locais de armazenamento desta hortaliça ventilados, secos e frios,
bem como realizar a desinfestação destes locais com sulfato de cobre;
 •utilizar cloro na água de lavagem, realizar
 •adubações equilibradas, evitando o excesso de nitrogênio e com bom nível
de cálcio
 Casugamicina-Kasumin
 •Oxicloretode Cobre -Recop
 •Hidroxidode Cobre -Contact
 •Melaleuca Alternifólia –TimorexGold
 O oídio é uma doença fúngica que afeta uma ampla gama de plantas.

 As doenças do oídio são causadas por muitas espécies diferentes de fungos da


ordem Erysiphales.

 O oídio é uma das doenças das plantas mais fáceis de identificar, pois seus
sintomas são bem distintos
15. Controle fitossanitário
 Doenças
 Geralmente Fungos provocam o aparecimento de pintas ou
pequenas manchas geralmente nas folhas, hastes ou frutos.
Controle fitossanitário

 Calda bordalesa foi o primeiro fungicida utilizado para controle de doenças


fúngicas;
 É largamente utilizada na agricultura para o controle preventivo de doenças
foliares e como fonte de cobre.
 O seu uso é permitido na Agricultura Orgânica por ser o sulfato de cobre um
produto pouco tóxico, e por melhorar o equilíbrio nutricional das plantas.
 Não aplicar a calda em altas concentrações, por provocar queima em tecidos
jovens, principalmente sobre plantas novas ou em fase de brotação.
Controle fitossanitário

 a calda de mamona
 A calda de mamona detém propriedades inseticidas, fungicidas, combate
diversas doenças provocadas por fungos e vírus, é utilizada como adubação
foliar e como repelente de diversos insetos.
 necessitar de uma proporção de 4 folhas de mamona grandes para um litro de água.
 extraia o talo às folhas de mamona, eles não têm interesse, é na folha que se
concentram os princípios ativos.
Rasgue e coloque as folhas de mamona num recipiente junto com a água e com a
ajuda de um pau pressione bem as folhas, a finalidade é extrair o máximo de
princípios ativos.

Depois das folhas bem pisadas, deixe-as a macerar no escuro por 24 horas. A melhor
maneira é preparar a solução no fim de tarde e deixar atuar durante a noite, a luz
pode alterar as qualidades da solução.
 Depois de decorrido o tempo indicado, coe a calda e passe-a para o pulverizador à
razão de um litro de caldo para 9 litros de água.
 No ato da pulverização tenha o cuidado de evitar as horas de mais calor, sob o
risco de provocar queimaduras das plantas.
 A melhor maneira de não correr riscos é aplicar a solução ao final da tarde, é
uma hora de menos calor e têm a noite pela frente.
 Além de todas as funcionalidades já referidas, a calda de mamona também
atua na eliminação de formigas. Prepara-se a calda conforme as instruções e
aplica-se diretamente nos formigueiros.
 LEITE DE VACA PARA O CONTROLE DO OÍDIO.
 O oídio (Sphaerotheca fuliginea) é uma das principais doenças causadas por
fungos e atua prejudicando a produtividade e a qualidade dos produtos
agrícolas. O oídio é facilmente identificado, pois forma uma camada
pulverulenta branca na superfície da folha.
 Costumeiramente, os agricultores o chamam de “cinza das folhas”.
 Há também relatos de doenças fúngicas que foram controladas
preventivamente por leite de Vaca, também pode ser usado leite de caixa.
 - 1 litro de leite de vaca cru; - 10 litros de água.
 Como preparar o fungicida à base de leite: 1° Passo: mistura dos
ingredientes.
 • Adicione o leite na água em um recipiente.
 • Misture bem e pulverize nas culturas.
 CAMOMILA (Alatricaria comomila L. ) Ingredientes: 50 gramas de flores de
camomila; 1 litro de água. Função: controle de doenças fúngicas.
 Modo de preparar: Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de
água. Deixar de molho durante 3 dias. Após isso coar, aplicar a mistura.

15. Controle fitossanitário

Cochonilha Cochonilha farinhenta


15. Controle fitossanitário
Formiga cortadeira
15. Controle fitossanitário

Lagarta
15. Controle fitossanitário

Pulgão
15. Controle fitossanitário

Vaquinha
Controle Fitossanitário

Tripes
Controle Fitossanitário

 Mosca Branca
Controle Fitossanitário

 Larva Minadora
 ALHO (Allium sativum)
 Indicação: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematoides, inibidor de
digestão de insetos e repelente de carrapatos.
 Receita: 3 cabeças de alho; 1 colher grande de sabão de coco picado; 2
colheres de sopa de parafina líquida. Amassar as cabeças de alho misturando
em parafina líquida. Diluir a mistura em 10 litros de água com o sabão.
Pulverizar logo em seguida
 CEBOLA (Allium cepa) ou CEBOLINHA VERDE (Allium fistolusum)
 Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente), Tribolium
castaneum (besouro dos grãos armazenados como, farelos, rações,
farinhas, frutos secos, chocolate), Alternaria tenuis, Aspergillus
niger, Diplodia maydis, Fusarium oxysporum, Helminthosporium sp.,
e sarna da macieira (Venturia inaequalis).
 Receita: Cortar 1 kg de cebola ou de cebolinha verde e misturar em
10 litros de água, deixando o preparado curtir durante 7 dias.
 Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro do preparado para 3 litros
de água. Modo de ação: fungicida e repelente. Possui óleos essenciais,
flavonóides, fitohormônios e vitaminas
 CRAVO-DE-DEFUNTO (Tagetes minuta e Tagetes erecta)
 Indicação: pulgões, ácaros e algumas lagartas.
 Receita: 1 kg de folhas e talos de cravo-de-defunto; 10 litros de água.
Misturar os ingredientes
 e levar ao fogo, deixando ferver por meia hora, ou deixar de molho os talos e
folhas picados por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre as plantas
 Calda de Fumo:
 Receita 1 – para controle de cochonilhas, grilos, lagartas e pulgões em
plantas frutíferas e hortaliças.
 Ingredientes: 100g de fumo em corda, 2 litro de água, 50g de sabão ou 50 ml
de detergente neutro. Preparo: misture 100g de fumo em corda cortado em
pedacinhos com 2 litro de água, deixando curtir por 24 horas em um local que
não pegue a luz solar. Após esse procedimento, Junte 50g de sabão ou 50 ml
de detergente neutro .Aplicação: para pulverizar as plantas utilize 2 litro do
preparado para 18 litros de água. Obs: Coar para não entupir o bico do
Pulverizador.
Controle Fitossanitário

 Receita 1 – para o controle de cochonilhas e lagartas.


 Ingredientes: 50 g de sabão de coco em pó + 5 litros de
água.
 Preparo: Coloque 50 g de sabão de coco em pó em 5 litros
de água fervente. Aplicação: para essa solução, esperar a
água ficar em temperatura ambiente.Pulverizar de forma
preventiva.
 A planta do nim (Azadirachta indica Juss.) tem mostrado acentuada
atividade inseticida para várias espécies de pragas, incluindo a S. frugiperda.
A maioria dos resultados sobre a utilização o nim para o controle de pragas foi
obtida com produtos preparados através da moagem ou da extração de óleo
das sementes.
 2 litro de água;
 50 ml de detergente neutro;
 300 a 500 gramas de folhas de Neem;
 Faca com corte;
 Liquidificador;
 Peneira;
 Recipiente de vidro para colocar o material.
 Modo de Preparo:
 Junte as folhas e galhos de Neem, corte-os e coloque no liquidificador;
 Após alguns minutos, quando as folhas estiverem bem moídas, desligue o
aparelho;
 Pegue a peneira e um recipiente e coe o líquido. Este deve ter tonalidade verde
escura;
 Coloque em 18 litros de água
 Coloque o líquido em um borrifador e pulverize nas folhas da planta desejada.
 Dicas:
 Pulverize nas horas do dia em que a temperatura esteja amena;
 Aplique o produto na parte de cima e na parte de baixo das folhas;
Controle fitossanitário

 Produtos Químicos para lagartas, pulgões, Tripes,:


 Nome Técnico: Metomil ;
 (Exemplo:Lannate BR, Upmyl);
 Imidacloprido (Provado), combate:Tripes, mosca branca, Pulgão, minadora
das folhas.
 Deltametrina(DECIS 25 EC);Combate Tripes e lagartas;
 Indoxacarbe: Oxadiazina (Avatar):Lagartas;
15. Controle fitossanitário

 Vírus: causam amarelecimento, encrespamento, deformação, mal


crescimento das folhas e mal.
15. Controle fitossanitário

 Práticas culturais
 Escolha sempre cultivares (variedade cultivada) resistentes
 Defina a melhor época de plantio
 Faça adubação equilibrada
 controle da irrigação
 Faça rotação de culturas
 Elimine os restos culturais se necessário
 Utilize quebra-ventos :
Quebra vento
15. Controle fitossanitário
 Nematóides: provoca a formação de nódulos nas raízes,
amarelecimento, pouco desenvolvimento das plantas.
15. Controle fitossanitário

Controle de nematóides
Devem ser eliminadas as plantas Evitar ferimentos com a capina e
atacadas. nos tratos culturais.
Rotação de cultura. Evitar implantar novos plantios
Adubação orgânica. em áreas atacadas por doenças.

Uso de plantas repelentes ou Manter o solo com bom teor de


armadilhas. fertilidade, pois as doenças
intensificam seu ataque quando as
Evitar terrenos encharcados. plantas estão desnutridas.
Controle Fitossanitário

 A urina de vaca como fertilizante, fortificante e repelente de insetos


 A urina de vaca é um insumo que livra os agricultores da dependência. Na
urina de vaca, encontramos vários nutrientes como o nitrogênio, fósforo,
potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco,
sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), os fenóis,
que são substâncias que aumentam a resistência das plantas.
 Como preparar: A urina deve ser recolhida em um balde e logo após ser
envasada em recipiente fechado por no mínimo três dias antes de usar. Em
recipientes fechados a urina poderá ser guardada por até um ano. Como usar
Diluir a 1% (um litro de urina em 100 litros de água), fazer pulverizações
semanais em hortaliças.
Controle Fitossanitário

 Biofertilizante anaérobico:
 Serve como repelente de insetos e adubo foliar
 Ingredientes: esterco fresco(5 litros), 5 litros de água, mangueira pequena,
galão de 10 litros, garrafa de refrigerante 2 litros, fita isolante, faca.
 Video
Controle Fitossanitário
Controle Fitossanitário
15. Controle fitossanitário
 controle biológico é a utilização de
inimigos naturais no controle de pragas.
Pode ser realizado com fungos, bactérias,
parasitas e predadores. Exemplos:
Trichoderma sp – Controla fungos e
nematoides no solo
 Bacillus thurigiensis – Controla lagartas
Trichogramma sp – Parasita ovos de alguns
inseto
 Joaninha (Diabrotica sp ) – Predador de
pulgões
 métodos físicos de controle:
monitoramento de insetos pode ser feito
com armadilhas.
 Utilize armadilhas luminosas.
15. Controle fitossanitário

 Utilize armadilha com


feromônios.
15. Controle fitossanitário

 Utilize pulverizadores calibrados


 Doses excessivas de defensivos podem causar a morte das plantas
 Dose insuficiente de defensivos pode não controlar a praga e induzir
à resistência
 Faça corretamente o cálculo das diluições de acordo com a dosagem
 Precauções: As pessoas envolvidas na manipulação e aplicação de
defensivos deverão receber orientações quanto ao manuseio correto,
prevenção de acidentes e primeiros socorros relativos à sua utilização
 Respeite os períodos para a reentrada de trabalhadores na lavoura
tratada.
15. Controle fitossanitário
 Respeite o período de carência, que é o intervalo entre a última
aplicação e a colheita
 Não faça o desentupimento do bico com a boca
 Utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) em todas as
etapas do trabalho
 Não permita o trânsito de pessoas nas áreas tratadas, observando o
período recomendado para a reentrada na lavoura, exceto se utilizar
os EPIs
 Tome banho com bastante água e sabonete após a manipulação e
aplicação de defensivos
 Lave os EPIs em água corrente, separados das demais roupas,
utilizando sabão neutro.
15. Controle fitossanitário

 Não permita que pessoas menores de dezoito anos, gestantes e


maiores de sessenta anos manipulem ou apliquem defensivos,
adjuvantes e produtos afins
 Prefira produtos de baixa toxicidade
 Não coma, não beba e não fume durante a aplicação de defensivos
 Não faça aplicação com ventos fortes para evitar que a deriva
alcance áreas vizinhas
 Prefira os produtos de menor impacto ao meio ambiente
 Destine um local específico para o preparo da calda, abastecimento
e lavagem do pulverizador.
 VÍDEO
16. Colheita
 O ponto de colheita tem extrema
importância para o consumo dos vegetais,
pois nesse momento se aguça as melhores
características de sabor, aparência e
qualidade. Esse é determinado pela idade
da planta, desenvolvimento das folhas,
hastes, frutos, raízes, do tempo de
armazenamento provisório, do tempo de
transporte e das preferências de mercado
 Reúna o material de colheita:
 Recipientes de coleta apropriados para
cada produto
 Veículo para transporte interno
 Ferramentas de colheita apropriadas para
cada cultura.
16. Colheita
 Evite danos aos produtos
 No ato da colheita atente para não danificar o produto, higienize o
material de colheita para evitar contaminação fitossanitária
 Molha em horários de temperaturas amenas
 Utilize embalagens adequadas e limpas
 Utilize ferramentas adequadas
 Evite a compressão ao empilhar as embalagens
 Remova o excesso de terra aderida ao produto
 Faça com cuidado as transferências dos produtos de uma embalagem
para outra
 Evite movimentos bruscos das embalagens contendo produtos.
16. Colheita
 Separe os produtos
danificados
 Não coloque juntos, os
produtos estragados ou
defeituosos, com os de
qualidade comercial.
16. Colheita

 Faça a limpeza ou toalete:


consiste na remoção de
partes desnecessárias dos
produtos, como exemplo:
folhas velhas e estragadas
das folhosas; excesso de
folhas no repolho e couve-
flor.
16. Colheita
 Proteja os produtos produtos colhidos cobrindo as embalagens com
material que evite a exposição ao sol ou transporte imediatamente o
produto colhido para local sombreado, se possível, para o local de
classificação.
 Por exemplo: couve-flor, são deixadas cerca de quatro folhas para
proteção da cabeça durante o manuseio e transporte interno
 Faça o transporte interno: os produtos colhidos são transportados, o
mais breve possível, para o local de limpeza, classificação e
embalagem, evitando a desidratação causada pela exposição
prolongada ao sol
 Reduza o calor de campo Ao realizar a colheita de hortaliças folhosas
em horários quentes do dia, mergulhe o produto em água fria isenta
de contaminantes, para baixar a temperatura. Esta prática prolonga a
vida útil do produto.
16. Colheita

 Observação: ao fazer
colheita ou ao realizar
quaisquer atividades com
exposição ao sol, o
trabalhador deve utilizar
protetor solar e boné árabe
ou chapéu, para se proteger
contra radiação.
17. Lavagem, classificação e embalagem

 Lavar produtos: produtos contendo terra, detritos e resíduos precisam


ser lavados, para que tenham melhor apresentação e aceitação no
mercado.
 A lavagem é feita com água isenta de contaminante. Após a lavagem,
aguarde um período para o escorrimento do excesso de água, antes
de empilhar as embalagens. A umidade que fica no produto pode
causar o apodrecimento
 Produtos como couve-flor, brócolis e repolho não podem ser lavados.
 Coloque as embalagens de forma que facilite a drenagem do excesso
de água
 Não coloque produtos umedecidos em embalagens de papelão
 Não coloque produtos umedecidos em embalagens impermeáveis.
17. Lavagem, classificação e embalagem

 A classificação consiste em eliminar produtos impróprios para a


comercialização e colocar juntos produtos de tamanhos semelhantes.

 Cada produto deve ser classificado, embalado e identificado segundo


normas estabelecidas pelos órgãos competentes ou pelas preferências
ou exigências do mercado

 No local de armazenamento provisório, estabeleça espaço para cada


categoria e disponibilize ambiente fresco ou refrigerado para
produtos mais sensíveis.
17. Lavagem, classificação e embalagem
17. Lavagem, classificação e embalagem
 Seja rigoroso no acompanhamento da classificação e padronização
 Cuide para manter separadas as embalagens com produtos
classificados em categorias diferentes
 A embalagem tem a finalidade de facilitar a movimentação da carga e
manter a qualidade dos produtos até chegar ao consumidor. A escolha
da embalagem deve levar em consideração:
 Não ferir, quebrar ou amassar o produto
 Não transmitir contaminantes
 Não se quebrar ou amassar durante o transporte
 Permitir o empilhamento seguro.
18. Noções de comercialização

 A comercialização é a etapa mais importante da atividade. É nesse


momento que o produtor obtém o retorno financeiro do seu
empreendimento
 O mercado com suas características deve ser considerado antes
mesmo do início do plantio
 Informe-se sobre os principais canais de comercialização disponíveis
na sua região e, se possível, faça visitas para conhecê-los. Exemplos:
CEASA, supermercado, sacolão, feira livre, venda com entrega
direta ao consumidor, intermediadores e cooperativas
 Consulte frequentemente as cotações de preços e os volumes
comercializados dos produtos.
18. Noções de comercialização

 Avalie as cotações, considerando o custo do transporte e os riscos


 Faça contato antecipado com os prováveis compradores
 Comercialize por meio de cooperativas ou com o apoio de
associações de produtores: as organizações de produtores
proporcionam escala, conferindo maior capacidade e poder nas
negociações
 Para saber se a atividade está gerando lucro ou prejuízo, é necessário
conhecer os custos e as receitas.
 As anotações de todos os valores de gastos e vendas realizados
permitirão o cálculo, dos resultados financeiros da atividade e o
planejamento das ações futuras.
18. Noções de comercialização

 Aumentar a eficiência do empreendimento: reduza os custos


Identifique os fatores que influenciam os resultados econômicos
(produção e vendas) da atividade que possam ser trabalhados e adote
medidas de racionalização
 Identifique as perdas: em todo o sistema de produção, os pontos de
perda de insumos, energia, água, colheita inadequada, bem como as
perdas por danos pós-colheita
 Melhore a qualidade do produto: acompanhe diariamente o sistema
de produção e identifique formas de melhorar a qualidade do produto
em todos os seus aspectos, especialmente nutrição e controle de
pragas.
18. Noções de comercialização

 Aproveite produtos sem


padrão comercial. Se
possível, faça o
processamento mínimo ou
adote outras práticas
agregação de valor, para
aproveitamento de
produtos que não
atingirem boa
classificação comercial.
19. Considerações finais

 Lembre-se que a conservação da


fertilidade do solo, a proteção
do meio ambiente e a melhoria
da qualidade de vida das
famílias envolvidas no processo
produtivo são partes do
patrimônio da propriedade.

Obrigada!

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