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Roteiro cidades, habitação e qualidade de vida

Introdução

O que são cidades?

O que é habitação?

O que é qualidade de vida?


 Enfermagem na comunidade: a importância da educação em saúde
A Organização Mundial de Saúde realça o papel dos enfermeiros na prevenção, identificação de necessidades, no
planejamento, execução e avaliação de cuidados, com o intuito de ajudar as pessoas, famílias e grupos a determinar e a
realizar o seu potencial físico, mental e social, nos contextos em que vivem e trabalham. Pesquisas científicas e a própria
Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que os fatores em proporção que interferem na saúde são: 51% hábitos de
vida (alimentação e exercício), 20% hereditariedade, 19% ambiente (poluição, clima) e 10% doenças que não podem ser
prevenidas. Atualmente o enfermeiro  adapta um papel de relevo, por assumir a responsabilidade/compromisso de ir ao
encontro das necessidades reais de saúde das populações, onde centra as suas práticas na promoção da saúde, dado
destaque para as atividades de educação em saúde, prevenção das doenças, recuperação e manutenção da saúde,
planejamento, coordenação, gestão e avaliação dos cuidados prestados aos indivíduos, famílias e grupos que constituem
uma comunidade. O objetivo desta pesquisa foi refletir sobre a importância dos processos educativos em saúde utilizados
pelos enfermeiros na comunidade perspectivando a valorização e desenvolvimento da qualidade de vida da população, de
forma a aproximar a comunidade à equipe de enfermagem e saúde. Trata-se de uma reflexão teórica, a partir de
pressupostos sobre educação em saúde da disciplina de Processos Educativos em Saúde II e de referências presentes na
literatura sobre o tema, no período do primeiro semestre de 2016 . O Enfermeiro atua na comunidade como educador, a
fim de contribuir, de modo significativo, no âmbito da prevenção de doenças ou mesmo de complicações que destas
possam surgir. Perante as relações teóricas entre educação em saúde, promoção da saúde, empoderamento e para a
compreensão do fazer do enfermeiro, o qual engloba ações de educação em saúde para a promoção da saúde, é
necessário se apropriar da compreensão teórica que envolve essas temáticas. Desse modo, entendendo que todos os
momentos que envolvem interação com e entre as pessoas usuárias dos serviços de saúde, são considerados propícios
para desenvolver ações de educação em saúde. Assim conclui-se que o enfermeiro é um educador em saúde sobretudo,
torna-se necessário, o entendimento de que todas as suas ações desenvolvidas nas comunidades estão articuladas a esta
dimensão. Para tanto, o embasamento teórico torna-se imperativo, uma vez que as evidências científicas demonstram a
contribuição da educação em saúde para a promoção da saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida das
populações.

(?http://revista.urcamp.tche.br/index.php/congregaanaismic/article/view/2500#:~:text=O%20Enfermeiro%20atua%20na
%20comunidade,complica%C3%A7%C3%B5es%20que%20destas%20possam%20surgir.)

 O que é o déficit habitacional?

O déficit habitacional é um índice utilizado para retratar as famílias que residem em condições precárias, ou seja, em
moradias inadequadas. Também enquadra aqueles que não têm nenhum tipo de habitação em determinada região, seja
um bairro, seja uma cidade ou um estado. Moradias inadequadas são aquelas que foram construídas com materiais
improvisados ou com baixa durabilidade, habitações em risco. Também estão inclusas aquelas que abrigam um número
excessivo de pessoas.

 O que causa o déficit habitacional?

A maior causa do déficit habitacional é a falta de políticas públicas e transformações sociais. As mudanças familiares e o
êxodo rural são alguns dos motivos do aumento desse índice. A especulação imobiliária também é responsável pelo déficit
habitacional, visto que o processo de urbanização está diretamente ligado a ela. Os preços elevados dos imóveis e dos
aluguéis estão entre as razões do aumento do déficit habitacional no Brasil. Quando uma região passa por uma grande
valorização, a população carente que reside no local é forçada a migrar para áreas de alto risco. Ainda, é possível destacar
alguns pontos que levam a população a residir em moradias inadequadas, como restrições ambientais, crédito para imóveis
com altos juros e a necessidade de verbas públicas.

 Como garantir o direito à moradia?


 O direito à moradia no Brasil somente foi garantido pela Constituição em 2000, quando a Emenda Constitucional
nº 26 foi incorporada. Ter direito a um lar não se resume a ter uma casa, mas também, ao acesso a uma
residência segura, digna e que proporcione saúde mental e física para toda família.
 Veja o que deve ser considerado para uma moradia adequada.

 Segurança da posse: garantia de morar em um local sem sofrer ameaças ou remoção;


 Disponibilidade de serviços, infraestrutura e equipamentos públicos: toda moradia deve ter acesso a serviços
como saneamento básico e energia elétrica, serviço público de infraestrutura e estabelecimentos de educação,
saúde e lazer;
 Custo acessível: o valor da aquisição ou do aluguel da habitação deve ser viável e não comprometer o
planejamento financeiro familiar;
 Habitabilidade: garantia de que a moradia apresente proteção contra os fenômenos naturais, incêndios,
desmoronamento ou qualquer fator que coloque em risco a vida e saúde dos habitantes;
 Não discriminação e priorização de grupos vulneráveis: a habitação deve atender aos grupos vulneráveis da
sociedade, como idosos, crianças e pessoas com deficiências. As leis devem priorizar o atendimento e a proteção
a esse grupo;
 Localização adequada: a moradia deve estar localizada em regiões com oportunidades de desenvolvimento
econômico, cultural e social;
 Adequação cultural: os materiais e a construção da residência devem respeitar a diversidade.

O déficit habitacional no Brasil ainda é um problema que afeta milhões de pessoas. Com ações e políticas públicas e
privadas se utilizando de práticas inovadoras, é possível melhorar a situação de moradia no país.

(https://direcional.com.br/blog/financas/deficit-habitacional-no-brasil/#:~:text=excessivo%20de%20pessoas.-,O%20que
%20causa%20o%20d%C3%A9ficit%20habitacional%3F,motivos%20do%20aumento%20desse%20%C3%ADndice)

 Sem moradia, não há saúde.

Arboviroses

O professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), especialista em saneamento


e controle ambiental, Alexandre Pessoa, destaca também outros problemas de saúde relacionados às condições de
moradia, como a doença de Chagas e as arboviroses, entre elas dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.
“A discussão sobre controle de certas doenças passa pelas condições de moradia e capacidade de a comunidade
organizar o seu território. Para isso, se fazem necessárias e urgentes políticas públicas saudáveis”, afirma.

De acordo com o pesquisador, as arboviroses, que vêm se tornando um importante problema de saúde pública
mundial, principalmente em regiões tropicais, como o Brasil, recrudescem em virtude das constantes alterações
climáticas, dos desmatamentos, do êxodo rural, mas também, principalmente, face às precárias condições das
habitações. “A produção de certas doenças está diretamente relacionada às condições de moradia. São doenças que se
alimentam da precariedade dos domicílios”, explica. Segundo Pessoa, isso significa ausência de abastecimento contínuo
de água, tratamento do esgoto sanitário, coleta de lixo e manejo adequado de resíduos sólidos. E, em casas que não
têm abastecimento de água, por exemplo, as pessoas são obrigadas a armazenar água em baldes e outros recipientes,
que podem se tornar ambientes propícios à reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika
vírus e da chikungunya. Segundo a Pnad 2015, cerca de 18,7 milhões de domicílios urbanos não contam ainda com
pelos menos um dos três serviços básicos de saneamento – conexão à rede de esgoto, coleta de lixo e água encanada –,
e os três estados brasileiros com as menores proporções de domicílios urbanos com acesso a esses serviços são Amapá
(3,7%), Piauí (11,9%) e Rondônia (13,2%).

Pessoa realça que deste debate sobre a moradia como determinação social da saúde fazem ainda parte os processos de
remoções que ocorrem no país, a exemplo dos megaempreendimentos esportivos que geraram diversas realocações da
população para áreas mais distantes. “As pessoas não habitam simplesmente um território, elas têm relações de
cooperação e de conflito, ou seja, no lugar de sua habitação há um processo de sociabilidade. Portanto, remover uma
população de seu território implica impactos sobre a saúde física e mental e sobre o ambiente”, explica, citando
também as remoções para a instalação de indústrias e complexos logísticos no litoral brasileiro. Neste caso, afirma o
professor da EPSJV/Fiocruz, estão implicados processos de poluição do ar, impactos ambientais, contaminação do solo e
das águas, que provocam problemas agudos de saúde. “E quando não expulsas, dando lugar a megaempreendimentos
imobiliários, resorts e grandes condomínios, as pessoas são impactadas pela valorização do território e pelo aumento
do custo de vida”, acrescenta.
 Moradia digna

Bandeira atual de luta do Movimento Nacional da População em Situação de Rua, como também revela Vanilson Torres, a
moradia adequada – ou digna – não se resume à disponibilidade de um teto e, portanto, deve incluir uma condição de
ocupação estável, sem medo de remoção ou de ameaças indevidas ou inesperadas, bem como acesso a serviços e bens
públicos e infraestrutura, a bens ambientais, como terra e água, e a um meio ambiente equilibrado. Segundo a legislação
brasileira, entende-se ainda como moradia adequada aquela que é financeiramente acessível – baixo custo ou acessível
mediante a concessão de subsídios –, com dimensões minimamente compatíveis, isenta de riscos estruturais, protegida
contra o frio, o calor, a chuva, o vento e outras ameaças à saúde, seja em áreas urbanas ou rurais, com acesso a serviços
de saúde, escolas, creches e transporte público.  “Significa ter uma habitação com infraestrutura necessária, que tenha
saneamento, infraestrutura, um número adequado de pessoas que nela habitam, sem adensamento excessivo, que
dialogue com outras políticas públicas, de transporte, por exemplo”, sublinha Pessoa. Ele observa que a luta por moradia
digna faz parte de um debate sobre a construção das cidades, destacando neste contexto o Estatuto das Cidades (Lei
10.257/2001), que regulamenta o capítulo ‘Política urbana’ da Constituição, cujos princípios básicos são o planejamento
participativo e a função social da propriedade. “Tratam-se de prerrogativas de regulamentação e desocupação do solo,
fazendo valer a função social da terra, que entende que a terra não pode ficar em desuso para fim único e exclusivo de
especulação imobiliária”, explica. Coordenadora estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em São
Paulo, a infectologista Érika Fontana faz a mesma constatação. Para ela, o déficit habitacional brasileiro, que retira de
milhares de pessoas o direito à moradia digna, tem relação com o “jeito como as cidades foram pensadas”. “Esta questão
se relaciona com o processo de urbanização brasileiro atabalhoado, sem planejamento, que sempre privilegiou os bens, a
economia, uma população com alta renda, em detrimento da grande maioria da população”, observa. Segundo a
representante do MTST, hoje no Brasil há mais de sete milhões de imóveis abandonados, entre terrenos e construções,
contando as áreas rurais, enquanto o déficit habitacional é de mais de seis milhões de famílias. Fator que contribui
para isso é o alto custo com aluguel. De acordo com Érika, boa parte das famílias brasileiras chegam a gastar 50% ou mais
da sua renda mensal com aluguel. “Segundo dados da Pnad 2015, quase 85% das famílias sem moradia ganham até três
salários mínimos e são as que mais sofrem com o gasto excessivo com aluguel. Essas famílias precisam decidir todo mês
entre pagar o aluguel ou sustentar seus filhos”, revela, acrescentando que esse quadro explicaria a necessidade e
legitimidade de ocupações de prédios abandonados, muitos deles em condições precárias de habitação. “Não estamos
falando de moradores de rua, estamos falando de trabalhadores e trabalhadoras que têm parte de seu salário
comprometido com aluguel, coabitam um mesmo espaço, são expulsos para as periferias dos grandes centros, moram de
favor, que passam muitas necessidades”, caracteriza.

 Dívida social

Pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), Rosely Magalhães esclarece que
doenças transmissíveis como a tuberculose são históricas e estão relacionadas diretamente às taxas de contato social,
ou seja, ao número de pessoas aglomeradas em domicílios precários, onde a luz é escassa e o ar circula mal. “E são nas
favelas onde encontramos as maiores densidades populacionais e as piores situações de moradia”, realça. Trata-se,
neste caso, segundo Rosely, de uma doença de transmissão direta, altamente contagiosa, transmitida pelo ar, saliva ou
contato com secreções, afetando principalmente os pulmões, mas com raízes sociais profundas, fruto de um processo
histórico de desigualdade e iniquidade sociais. “Assim, a aglomeração de pessoas é condicionante importante para a
sua difusão”, reforça. Segundo Rosely, estão mais vulneráveis a contrair a doença os indivíduos que, além da situação
de aglomeração populacional e fatores que geram baixa resistência orgânica, como o alcoolismo, vivem também em
condições precárias de moradia e nutricional. “Eu conheço um pouco da história da ocupação do município do Rio de
Janeiro. Quando trabalhei com o professor Victor Valla [o pesquisador da Ensp/Fiocruz faleceu em setembro de 2009,
aos 72 anos] na região da Leopoldina (RJ), no início dos anos 1990, entrevistei uma senhora que acreditava que a
tuberculose era hereditária, porque seu pai e seu irmão contraíram a doença. Na verdade, hereditárias eram as
condições de vida e moradia, sua situação de pobreza e desigualdade social”, denuncia. Ela ressalta que, por afetar
especialmente as populações pobres, a incidência da doença normalmente é vinculada à pobreza. Mas a pesquisadora
corrige: “Não se trata de uma doença da pobreza. A tuberculose é resultado de uma dívida social importante, da não
resolução, principalmente, das questões habitacionais no país”. E recorda outro estudioso do tema, Antônio Rufino
Neto, que diz que se trata de uma doença “ficante”. “A tuberculose nunca saiu do seu lugar, porque as condições
sociais desiguais nunca deixaram de existir”, sentencia.

 Sem teto, sem serviço?

O mesmo observa José Vanilson Torres, que foi morador de rua durante 27 anos e hoje ocupa uma cadeira do Conselho
Nacional de Saúde, representando o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR). Essas
populações, garante, que em geral vivem em situação de pobreza e invisibilizadas, são as mais vulneráveis à
tuberculose. O frio, a umidade e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde são alguns dos fatores que colocam em
risco um número considerável de moradores de rua – quase 102 mil pessoas vivem nessa situação no país inteiro, das
quais 40,1% em municípios com mais de 900 mil habitantes e 77,02% em cidades com mais de 100 mil pessoas.
Segundo Vanilson, as pessoas em situação de rua, por serem vítimas cotidianas do preconceito e do negligenciamento
por parte do Estado, estão mais vulneráveis não apenas à tuberculose, como também a doenças sexualmente
transmissíveis (DST), como HIV/aids, à gravidez de alto risco, às doenças crônicas, aos problemas relacionados ao
consumo de álcool e drogas e a problemas de saúde bucal. “Apesar da portaria 940/2011, do Ministério da Saúde, que
trata do Cartão Nacional de Saúde, e da estratégia Consultório na Rua, criada também em 2011 pelo Ministério da
Saúde, por pressão dos movimentos sociais, visando ampliar a atenção às pessoas em situação de rua, esse grupo
populacional tem ainda muita dificuldade em acessar os serviços de saúde”, garante Vanilson. A primeira iniciativa, que
regulamenta o Sistema Cartão Nacional de Saúde, permite a identificação dos usuários das ações e serviços de saúde,
com atribuição de um número único válido em todo o território nacional, sem que, para isso se precise de um endereço
fixo como referência no cuidado. Já a estratégia do Consultório na Rua, que busca ampliar o acesso da população em
situação de rua aos serviços de saúde, através de equipes multiprofissionais – formadas por enfermeiros, psicólogos,
assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, médicos, agentes sociais, técnicos e auxiliares em enfermagem e técnicos
em saúde bucal –, se organiza como um serviço de atenção à saúde de forma itinerante. “Mas o que observamos é um
grande preconceito no atendimento oferecido às populações em situação de rua”, denuncia Vanilson.

(https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/sem-moradia-nao-ha-saude)

 Habitação saudável no Programa Saúde da Família (PSF): uma estratégia para as políticas
públicas de saúde e ambiente

Evidências científicas apontam que a saúde está relacionada ao modo de viver das pessoas e suas interações com o meio ambiente
e não somente com a idéia hegemônica do determinismo biológico e genético. Nesse sentido, a habitação aparece como lócus
base de Promoção da Saúde Familiar. O conceito de habitação saudável possui como ponto central a preocupação com o processo
gradual de melhoria da qualidade de vida. O desafio está na consolidação da intervenção sobre os fatores determinantes da saúde
no espaço construído, entendendo-os como biologia humana, meio ambiente e estilos de vida. Sendo estes fatores, na habitação,
as principais causas de enfermidade e morte. Para enfrentar esse desafio é necessário articular as políticas públicas de habitação,
de saúde, de ambiente e de infra-estrutura urbana e formar alianças intersetoriais, em uma visão holística, integradora e
multidisciplinar. Portanto, o Programa Saúde da Família como estratégia de Promoção da Saúde em nível local passa a ser o ponto
de intervenção e início de articulação entre as duas metodologias: Programa Saúde da Família e Habitação Saudável.

(https://www.scielo.br/j/csc/a/PmGMpjVFSXYj8z8LCZxwK9P/?lang=pt)

 Qualidade de vida em cinco passos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida,
no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações”. Envolve o bem estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais,
como família e amigos e, também, saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.

1. Adote hábitos saudáveis: alimente-se de maneira saudável; não fume; evite café e bebidas alcoólicas em
excesso; não dirija após ingerir bebida alcoólica; procure dormir 8 horas diárias; faça atividades esportivas e
de lazer regularmente; resolva problemas de forma racional, encarando-os positivamente; administre seu
tempo realizando uma atividade de cada vez; cultive o bom humor.

2. Trabalho: programe e tire férias anuais; não leve serviço para casa; mantenha o ambiente de trabalho limpo,
iluminado, ventilado, sem cigarros, poluição ou barulho excessivo; em momentos de tensão faça um
relaxamento com respiração lenta e pausada.

3. Esporte e lazer: faça 30 minutos diários de atividade física, de forma contínua; suba e desça escadas em vez
de usar elevador; nos momentos livres faça caminhada, pratique esportes, dance; escute música; faça
passeios ao ar livre; saia com amigos e família; reserve um tempo só para você.
4. Atividades físicas proporcionam benefícios físicos e psicológicos, tais como: controle do peso corporal;
controle dos níveis de glicose, de colesterol, da pressão arterial; melhora da mobilidade das articulações;
aumento da densidade óssea (previne a osteoporose); aumento da resistência física; ajuda no controle da
depressão; melhora a qualidade do sono; mantém a autonomia; evita o isolamento social; alivia o estresse;
aumenta o bem-estar; melhora a auto-imagem e a auto-estima.
Lembre-se: antes de iniciar a prática de exercícios físicos, procure orientação profissional e passe por uma
avaliação médica.
5. Cuidado com o sol: busque as horas mais frescas do dia e evite exposição prolongada ao sol; use sempre
protetor solar nas áreas expostas ao sol; use óculos escuros e roupas claras, chapéu ou boné para proteger-
se.
6. Alimentação: faça, no mínimo, cinco refeições ao dia (café da manhã, lanche, almoço, lanche e jantar); coma
frutas, legumes e verduras variados diariamente; evite refrigerantes e salgadinhos; beba pelo menos dois
litros (6 a 8 copos) de água por dia; faça as refeições em ambiente calmo e nunca assistindo televisão; evite
comer em excesso quando estiver nervoso ou ansioso.

IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar
tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.

(https://bvsms.saude.gov.br/qualidade-de-vida-em-cinco-passos/)

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