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Resumo:
Este artigo menciona a desigualdade social; descreve a negligência do governo com
os mais pobres sobre a falta de saneamento básico e o impacto que isso gera na
vida dessas pessoas. A metodologia usada neste trabalho é de levantamento
bibliográfico, foram usados artigos publicados voltados aos temas de falta de
saneamento básico e desigualdade social, dados oficiais e análise de leis.
INDRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é o controle
de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer
efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental e social, é o conjunto de medidas
que visam garantir a preservação ambiental e a manutenção de resíduos, através de
serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem,
limpeza urbana, manejos de resíduos sólidos e a de águas pluviais. O saneamento
básico trata-se de serviços que podem ser prestados por empresas públicas ou por
empresas privadas, sendo esses serviços considerados essenciais para a
prevenção de doenças, redução da mortalidade infantil, melhorias nos índices de
educação e empregabilidade, expansão do turismo etc. A falta de investimentos e
políticas adequadas nesse setor resulta em uma série de consequências negativas
para a população, afetando especialmente os grupos mais vulneráveis.
Neste artigo exploraremos os efeitos da negligência aos direitos da população
para os serviços de saneamento básico. Surge a seguinte problemática: Quais são
as pessoas mais afetadas pela falta de saneamento básico e como essa falta afeta o
seu dia a dia?
Diante do problema mencionado, o objetivo geral deste estudo é identificar os
grupos populacionais mais afetados pela falta de saneamento básico. Como objetivo
específico, compreender o impacto diário experimentado por essas pessoas e
entender as condições que elas vivem.
O Brasil possui quase 35 milhões de pessoas sem água tratada e cerca de
100 milhões não tem acesso a coleta de esgoto (Vasco, 2022).
11.445/2007
I - Universalização do acesso;
Dados do DataSUS apontam que, em 2018 foram registradas mais de 230 mil
internações por doença de veiculação hídrica que resultaram em 2.180 óbitos. O
custo das internações por esse tipo de doença ficou em R$90 milhões naquele ano.
Se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto, haveria uma redução, em
termos absolutos, de 74,6 mil internações; 56% dessa redução ocorreria no
Nordeste.
O Instituto Trata Brasil afirma que, em 20 anos (2015 a 2035), considerando o
avanço gradativo do saneamento, o valor presente da economia com saúde seja
pelos afastamentos do trabalho, seja pelas despesas com internação no SUS, deve
alcançar R$7,239 bilhões no país.
De acordo com o mesmo Instituto, apenas com essas doenças, o Brasil
gastou mais de R$1 bilhão com internações entre 2010 e 2017, uma média anual de
R$140 milhões.
De maneira geral, quando não há saneamento básico, isso afeta várias áreas
importantes da vida das pessoas, tem um impacto significativo em diversos
indicadores socioeconômicos, tornando essencial investir nesse setor para melhorar
a qualidade de vida das comunidades.
CONCLUSÃO
A falta de investimentos adequados, a desigualdade social e a falta de
políticas efetivas têm contribuído para a perpetuação da exclusão e para condições
precárias de vida em comunidades vulneráveis, a infraestrutura sanitária também
tem impactos negativos em outras áreas socioeconômicas, como educação,
emprego e renda familiar.
Para enfrentar esse desafio, é essencial que sejam realizados investimentos
significativos na infraestrutura de saneamento básico, garantindo o acesso universal
a serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza
urbana e manejo adequado de resíduos sólidos.
A lei que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico é um
passo importante nessa direção, porém é necessário que haja um compromisso
efetivo por parte do governo e da sociedade para sua efetiva implementação para
garantir uma vida digna e saudável para todos.
Referencias
https://blog.brkambiental.com.br/saneamento-basico-e-saude-publica/
#:~:text=Atualmente%2C%20morrem%20no%20Brasil%2015,R
%244%2C00%20na%20sa%C3%BAde.