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A negligência aos direitos fundamentais da população para os serviços

de saneamento básico e as principais pessoas afetadas.

Resumo:
Este artigo menciona a desigualdade social; descreve a negligência do
governo com os mais pobres sobre a falta de saneamento básico e o impacto que
isso gera na vida dessas pessoas.
Palavras-chave: saneamento básico, dificuldade e negligência

O saneamento básico trata-se de serviços que podem ser prestados por


empresas públicas ou por empresas privadas, sendo esses serviços considerados
essenciais para a prevenção de doenças, redução da mortalidade infantil, melhorias
nos índices de educação e empregabilidade, expansão do turismo etc. A falta de
investimentos e políticas adequadas nesse setor resulta em uma série de
consequências negativas para a população, afetando especialmente os grupos mais
vulneráveis.
Neste artigo exploraremos os efeitos da negligência aos direitos da população
para os serviços de saneamento básico. Surge a seguinte problemática: Quais são
as pessoas que sofrem esse descaso e como elas são afetadas no dia a dia?
Diante do problema mencionado, tem como objetivo geral: saber qual é a
parte da população que mais é afetada pela falta do saneamento básico. Foi
estabelecido como objetivo específico: compreender o impacto no dia a dia das
pessoas afetadas.

MÉTODOS
A metodologia usada neste trabalho é de análise documental, foram usados
artigos publicados voltados aos temas de falta de saneamento básico e
desigualdade social, dados oficiais e análise de leis. A intenção é compreender o
assunto e informar o descaso do governo com a população.
O Brasil possui quase 35 milhões de pessoas sem água tratada e cerca de
100 milhões não tem acesso a coleta de esgoto (Paulo Sergio Vasco, Agencia
Senado, 2022).
Relatórios da ONU e organismos associados apontam que, no Brasil,
ocorreram avanços significativos no saneamento no período e 2000 a 2017;
no entanto, a qualidade dos serviços de abastecimento de agua e de
esgotamento sanitários ainda são deficientes e desiguais. Cerca de 130
milhões de pessoas tem acesso deficiente; nas zonas rurais, sete em cada
dez habitantes não tem saneamento; os países em desenvolvimento
abrigam um terço das pessoas afetadas e crianças de comunidades pobres
e rurais correm o maior risco de serem desprovidas dos serviços de agua,
esgoto e a higiene adequada (Opas Brasil, 2019).

Dados do IBGE apontando que a falta de saneamento mata 11 mil pessoas


por ano no Brasil. Desse número, há uma grande quantidade de óbitos de idosos
com 60 anos ou mais (Agencia senado, 2022). A falta de saneamento básico tem
consequências diretas na saúde da população, a contaminação da água por agentes
patogênicos presentes no esgoto não tratado está associada ao aumento de
doenças transmitidas pela água, como diarreia, cólera, hepatite A e febre tifoide. A
falta de higiene e condições sanitárias adequadas também contribui para a
propagação de doenças infecciosas.
O Brasil é marcado por profundas desigualdades regionais. As regiões mais
vulneráveis são frequentemente áreas rurais e periferias urbanas, onde a
infraestrutura é escassa e o acesso a água potável, esgotamento sanitário e coleta
de resíduos é limitado. Essa disparidade perpetua a exclusão social e acentua as
condições precárias de vida nessas comunidades.

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