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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO CEARÁ – SEDUC

ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL JOSÉ VALDO RIBEIRO


RAMOS

CURSO: 2º ANO DO ENSINO MÉDIO

A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NA COMUNIDADE

PAULO CHARLES DA SILVA MESQUITA


STÉFANY RODRIGUES DE SOUSA
THALITA RODRIGUES DE SOUZA
VALESKA KELLY CARDOSO DA SILVA
GABRIELA SANTOS PERREIRA

FORTALEZA – CE
2022
A FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO NA COMUNIDADE

PAULO CHARLES DA SILVA MESQUITA


STÉFANY RODRIGUES DE SOUSA
THALITA RODRIGUES DE SOUZA
VALESKA KELLY CARDOSO DA SILVA
GABRIELA SANTOS PERREIRA

Projeto da Disciplina Núcleo de Trabalho


Tema Geral: SANEAMENTO BÁSICO
Tema da Pesquisa: A FALTA DE
SANEAMENTO BÁSICA NA COMUNIDADE

Orientador (a): Patrícia

FORTALEZA – CE
2022
CONTEXTUALIZAÇÃO

Nosso trabalho fala sobre a negligência da prefeitura de Fortaleza, em relação


a estrutura do saneamento básico da comunidade. Onde observamos como as
questões relacionadas ao saneamento vem afetando a população.

O saneamento básico é um conceito que está relacionado com o controle e


distribuição dos recursos básicos, tais como abastecimento, tratamento e
distribuição de água, esgoto, coleta e destino adequado do lixo e limpeza pública,
pois o bem-estar físico, mental ou social da população devem ser levados em
consideração.

Neste sentido, o nosso trabalho pretende pesquisar e analisar a situação da


falta de saneamento básico na comunidade Carlito Pamplona, alertando a população
para os riscos a saúde, a fim de que possam cobrar das autoridades competentes
medidas para a realização do saneamento básico na comunidade.
Se por um lado ainda existem milhares de moradias sem acesso às
redes de esgoto, por outro existem outros milhares onde há disponibilidade da
infraestrutura, mas que, por diversos motivos, não estão interligados às redes. Este
fator tem reflexos, principalmente, na qualidade da água bruta (sem tratamento e
imprópria ao consumo humano), dificultando e/ou impossibilitando seu tratamento e
afetando, consequentemente, o abastecimento de água potável e a saúde da
população.

Pensado sobre o saneamento público, acreditamos que é possível promover


melhores condições de vida às pessoas, evitando a contaminação e proliferação de
doenças e preservando o meio ambiente.
JUSTIFICATIVA

A escolha desse tema foi feita por abordar sobre saúde pública, pois
percebemos que na comunidade ao redor da escola José Valdo Ribeiro Ramos não
há um bom saneamento básico tendo casos de casa que não há nenhum
saneamento básico.

Com franca expansão econômica e demográfica em diversos municípios, os


investimentos na implantação dos sistemas de esgoto são presentes, porém, o baixo
percentual de utilização dos serviços por parte da população tem gerado maiores
desafios e consequências impactantes.

Atualmente, o Ceará conta com cobertura de esgotamento sanitário da ordem


de 40,49%. Contudo, da quantidade de domicílios que têm rede coletora disponível,
189.636 não estão efetivamente ligados, o que representa 23% de domicílios que
ainda não estão interligados ao sistema público de esgoto.

De acordo com a CAGECE- SANEAMENTO BASICO;


Em Fortaleza, a cobertura de rede de esgoto, atualmente, é de
57,84%. Porém, 75.987 imóveis estão localizados em áreas onde há rede
de esgotamento sanitário disponível, com condições de interligação, mas
que não estão interligados, o que representa 14% dos imóveis. Em 2014,
estudo realizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados
do Estado do Ceará (Arce), Companhia de Água e Esgoto do Ceará
(Cagece), Ministério Público do Ceará (MPCE), Instituto Federal do Ceará
(IFCE), Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) e Instituto
Trata Brasil, constatou uma relevante redução na qualidade das águas
subterrâneas da Região Metropolitana do Cariri (RMC), formada por nove
municípios: Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Caririaçu, Farias Brito,
Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. (Cagece, 2020)

O declínio da qualidade foi apontado em função da presença constante de


nitrato nas amostras recolhidas, indicando a existência de poluentes na água bruta.
A má qualidade pode ser justificada pela infiltração das fossas domésticas, bem
como pela existência de esgotos lançados a céu aberto. Os mesmos estudos
apontaram traços de metais pesados, provenientes, possivelmente, das atividades
industriais que atuam, principalmente, em Juazeiro do Norte. Este problema também
ocorre em outros municípios do estado. Por isso, a ampliação da rede coletora de
esgoto e utilização dos serviços de forma consciente pela população é
extremamente importante para proteção das águas.

Como já abordado na contextualização do nosso trabalho, um bom


saneamento básico fornece uma vida de qualidade para os moradores da
comunidade, de acordo com o questionário aplicado e a visita a comunidade
percebemos que não há um bom saneamento tendo até mesmo casos que não há
se quer um saneamento básico. Mais da metade das pessoas que realizaram nosso
questionário responderam de forma negativa sobre ter saneamento básico.
OBJETIVO GERAL

Além de promover uma comunidade higiênica e com bem-estar para todos,


nosso objetivo é também alertar aos moradores e políticos governantes da
comunidade sobre possíveis melhorias ao saneamento básico da comunidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Realizar uma pesquisa sobre o saneamento


- Fazer visita no bairro para verificar casos de rede de esgoto aberta.
- Criar relatório e gráficos sobre a pesquisa.
REFERENCIAL TEÓRICO

Os serviços de saneamento básico, principalmente o de abastecimento de


água e esgotamento sanitário, estão diretamente ligados à saúde da população.

De acordo com o portal da indústria:

Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de


100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que
poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação. Esse é
o cenário quase dois anos depois de entrar em vigor o Novo Marco Legal do
Saneamento, sancionado na Lei 14.026 de 2020, quando os investimentos no
setor atingiram R$ 13,7 bilhões — valor insuficiente para que sejam
cumpridas as metas da legislação atualizada.

Atualmente, mais de um bilhão de pessoas no mundo não tem acesso a


banheiro. Esse problema da falta de saneamento acarreta em cerca de um milhão
de mortes por ano em todo o mundo, vítimas de doenças relacionadas com o
contato direto a fezes humanas ou esgoto a céu aberto

Segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social


(BNDES):

No Brasil, 65% das internações hospitalares de crianças com até dez anos de
idade são provocadas por enfermidades provenientes da deficiência ou
inexistência de rede coletora de esgoto e água limpa. Em 2015, foram
internadas 5.868 pessoas com diarreia, em 131 dos 184 municípios que
compõe o estado do Ceará, de acordo com dados encontrados no
DATASUS. O maior número de internações foi apresentado em Russas, com
634 casos, seguido das cidades de Fortaleza (359) e Sobral (332). As
crianças são as grandes vítimas da doença. Cerca de 34,7% das internações
por diarreia no Ceará foram de crianças menores que 5 anos. Na tabela ao
lado, os dez maiores índices de internações de crianças por diarreia,
relacionados aos maiores números de casos de internações pela doença
(acima de 100).

De acordo com estimativas feitas pelo Instituto Trata Brasil (2018), o Brasil
deixa de gerar benefícios de até R$ 1,2 trilhão com ausência de saneamento básico.

A disponibilização adequada de água e a coleta e tratamento de esgoto têm o


papel fundamental na redução de diarreias, prematuridade e doenças causadas pelo
mosquito Aedes Aegypti.
Além dos benefícios para a saúde da população, a disponibilização de
saneamento em uma comunidade ou região agrega valor aos imóveis de até 20%,
impulsionando a percepção de melhoria da qualidade de vida.

Diferente de outros setores de infraestrutura do Brasil, no saneamento não há


concorrência suficiente. Não há muito investimento na área e parte dos recursos é
“perdido” em obras paralisadas que acabam acarretando a perda de benefícios para
a população. Tendo em vista que essas obras são financiadas por meio de
pagamento de impostos. 
METODOLOGIA

Pensamos nossa pesquisa com base na preocupação com o saneamento


básico da nossa comunidade, tendo em visto que acreditamos que os moradores
não fizeram ligação do saneamento básico para a rede externa de saneamento,
assim sendo pensamos que os moradores não têm saneamento básico e
preocupam-se com o lixo local.
Buscamos pesquisas via internet e relatos da comunidade sobre a situação
precária de saneamento então, chegamos ao contexto de que existe meios de
melhorar e que podemos colaborar com o saneamento básico com ajuda dos
moradores intervindo com poder público.
Então diante da situação resolvemos aplicar um questionário para a
comunidade do bairro Carlito Pamplona, situado na cidade de Fortaleza no estado
do Ceará, onde buscaremos analisar como funciona e como está o saneamento
básico da comunidade e quais são os prejuízos causado a comunidade e ao meio
ambiente.
Posteriormente com os resultados iremos promover uma ação, a qual buscará
fazer uma panfletagem educativa que aborde sobre o saneamento público da região
pesquisada.
Faremos nossa pesquisa através de um questionário de 10 questões, a fim de
identificar se a comunidade pesquisada utiliza saneamento básico e se fazem coleta
de lixo, bem como se preocupam-se com o lixo nas ruas.
CRONOGRAMA
Nosso trabalho seguirá o cronograma abaixo: Quanto tempo preciso para realizar
todas as fases da pesquisa?
Atividade Agosto Setembro Outubro
Novembr Dezembr
o o

Elaboração do x
referencial teórico
X

Organização das
técnicas
x x
metodológicas para
ida a campo

Coleta de dados no x
campo

Organização e
análise dos dados
x

Elaboração de x
gráficos e tabelas

Escrita do relatório x
de pesquisa com os
resultados
encontrados

Apresentação do x
relatório final

Divulgação para a x
comunidade escolar
dos resultados da
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA

 https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/images/urbanismo-e-
meioambiente/infocidade/
diagnostico_do_sistema_de_esgotamento_sanitario.pdf

 https://habitatbrasil.org.br/projetos/acesso-a-agua-ao-saneamento-e-a-
higienizacao/?utm_campaign=od-
saneamento&utm_content=trafego&utm_source=google&utm_medium=cpc&g
clid=EAIaIQobChMI9M-KiMXJ-gIVA0JIAB2qnQtpEAAYASAAEgJ4p_D_BwE

 http://www.mpce.mp.br/wp-content/uploads/2018/02/Cagece_-
_Saneamento_Basico_-_Ceara_-_2_edicao.pdf

 https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/saneamento-basico/
#por-que-e-importante
ANEXOS

Nas fotos acima são casos da comunidade onde o saneamento é precário


precisando de um reajuste.
APÊNDICES

1. Você se utiliza do saneamento básico?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

2. Você acha que a falta de saneamento básico interfere na vida e na saúde dos

( ) sim ( ) não ( ) talvez

3. Você acredita acredita que os moradores contribuem para o acúmulo de lixo?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

4. Você ou alguém da sua família ja pegou alguma doença relacionada a falta de


saneamento básico?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

5. Você vê ou já viu alguém jogando lixo em local inapropriado?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

6. A falta de saneamento básico atrapalha no lazer da comunidade?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

7. Você acha que a prefeitura poderia tomar alguma atitude em relação a isso ou é
apenas “culpa” dos moradores?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

8. Você acredita que a manutenção de limpeza com mais frequência melhoraria a


situação do bairro?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

9. Você se sente seguro ao andar ou deixar seus filhos brincarem onde não tem
saneamento?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

10. Você acredita que pelo fato de não ser considerado área nobre justifica a falta de
compreensão e importância da prefeitura sobre a falta de saneamento básico?

( ) sim ( ) não ( ) talvez

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