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f3 ANOS ENEM

Professor :Daniel rodrigues

01. TEXTO:
“Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?”
Racismo é burrice – Gabriel O Pensador

CHARGE:
Imagem do Google
A questão racial está em ascensão mundialmente. A mídia (jornais, revista, internet, televisão,
rádio) usa, cada vez mais, dessa temática a fim de conscientizar a população que racismo é
crime. Utilizando-se do seu conhecimento do texto e da charge, podemos afirmar que, no
Brasil,
a) não existe racismo. O texto e a charge comprovam essa realidade, ou seja, o povo brasileiro
reconhece ser uma nação de várias raças. Logo, existe uma harmonia, não deixando espaço
para nenhum tipo de preconceito.
b) de acordo com Gabriel, a sociedade brasileira é uma nação que é resultado de uma
miscigenação. Logo, a população reconhece suas diferenças. A charge discorda desse
pensamento, mostrando a opressão feita pelos brancos nos negros.
c) de acordo com texto e a charge, fica evidente que vivemos em uma sociedade marcada pelo
preconceito, na qual resulta um longo processo de segregação, tendo, como principal alvo
dessa exclusão, o negro.

d) a questão racial está presente em nossa sociedade. Gabriel afirma que nossa sociedade,
sabendo da nossa origem, não pratica o preconceito. A charge afirma o discurso do texto I
mostrando um negro reconhecendo que não existe racismo.
e) de acordo com a charge, o Brasil é marcado positivamente pela ausência do racismo, sendo
reconhecida essa ausência pelos negros. Já o texto I, confirma uma sociedade racista.

ONU pede abertura dos arquivos


da ditadura militar no Brasil

Em declaração externada nesta quinta (30), a comissária da ONU para os Direitos Humanos,
Navi Pillay, reforçou as recomendações para que o Brasil inicie investigações imediatas sobre a
tortura nos anos da ditadura. Os pedidos da organização se concentram em dois eixos: revisão
da lei da anistia e abertura dos arquivos da ditadura.
A ex-juíza sul-africana insistiu que o governo tem a obrigação de garantir o “direito à verdade à
população”. Para isso, a recomendação do órgão internacional consiste na revisão da posição
do governo em relação à lei da anistia e também para abertura imediata dos arquivos militares.
Ela também confirmou que enviará nos próximos dias uma carta ao governo brasileiro, pedindo
a mudança de posição. “Vamos ser rigorosos nisso”, afirmou.
Essa é a segunda vez em duas semanas que representantes da ONU emitem declarações
sobre o posicionamento do governo brasileiro em relação aos crimes contra direitos humanos
durante a ditadura. O assunto veio à tona depois que o Conselho Mundial de Igrejas devolveu
caixas com documentos que listavam 242 centros de tortura no Brasil, além de dados sobre
444 pessoas que sofreram tortura no país.
Na ocasião, o relator da ONU contra a tortura Juan Mendez reforçou que a devolução destes
arquivos poderiam resultar em investigações por parte do governo brasileiro. “O Ministério
Público brasileiro e os juízes precisam honrar esses documentos, abrindo processos contra
torturadores e revelando o que de fato ocorreu naqueles anos para que toda a sociedade
brasileira saiba do seu passado”, disse.
Diante das evidências que serão cedidas à Justiça brasileira, Mendez considera uma
“obrigação” o início das investigações e as punições dos responsáveis. O relator destacou que
o Brasil é o único país do Cone Sul que mantém seu passado em sigilo. “O Brasil tem
obrigações claras sob o direito internacional”, disse Mendez.

Estado de
São Paulo (30/06/11)

2)A ditadura militar, no Brasil (1964-1985), foi um período que recebeu bastante destaque pelos
estudiosos por ser um momento de extrema violência e censura. Hoje, esse tema volta a
aparecer na mídia, pois os arquivos produzidos pelo governo, naquela época, não podem ser
consultados. Logo, criou-se um movimento tentando mudar esse posicionamento do governo
brasileiro, ou seja, a exigência da abertura dos arquivos da ditadura. O discurso feito pelo
governo brasileiro que luta contra esse processo de abertura defende

a) que não é um momento adequado de promover a abertura, pois muitos torturadores estão
vivos e o Estado tem por obrigação defender a integridade dessas pessoas.
b) que a ditadura foi um período de prosperidade para a grande maioria da população
brasileira. Logo, não existe a necessidade de tal processo.
c) que a ditadura militar foi um momento obscuro da história brasileira. Logo, a obrigação do
governo é ocultar tal período.
d) que os militares estavam fazendo sua obrigação: defender a segurança do povo brasileiro
que estava sendo ameaçada pelos comunistas.
e) que o povo brasileiro deveria agradecer aos presidentes da ditadura, pois foram eles os
responsáveis pelo milagre econômico, ou seja, pelo crescimento do Brasil.

3). Leia aos textos abaixo.

TEXTO I

"Não vai agradar a todos [decisão do STF]. Não se trata de uma questão afetiva. É
primordialmente que a população negra seja respeitada", explicou o professor, Nelson
Inocêncio, coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília
(UnB). Para o docente, as cotas não reduzem as diferenças sociais e econômicas entre negros
e brancos, mas possibilita que tal parcela da população chegue a um banco de universidade -
coisa que, há alguns anos, era sequer imaginado por muitos negros. "É preciso [sistema de
cotas] até que a gente faça ajustes na sociedade", argumentou Inocêncio.

TEXTO II

“Racismo sempre é ruim, tanto o movido por ódios quanto o por intenções nobres. Espero que
os militantes da causa negra não se iludam: esse projeto não é uma grande vitória, mas uma
cortina de fumaça. Em primeiro lugar, porque o racismo brasileiro não é causado por políticas
governamentais que precisam ser revertidas, como era o caso americano, mas sim por atitudes
de foro íntimo de uma parte dos nossos concidadãos. A concessão de cotas não mudará esse
preconceito e corre-se o risco de exacerbá-lo. E, segundo e mais importante, porque o efeito
dessa lei não passa de migalha. Reportagem da Folha de São Paulo calculou que o número de
vagas reservadas nas universidades federais aumentaria em 70 000 com as cotas. A maneira
de tirar milhões de negros da privação é melhorando a qualidade do ensino básico.”.

Partindo do ponto de vista apresentado nos textos e sobre a temática discutida, é válido afirmar
que

a) os textos discordam com o sistema de cotas criado pelo governo, mas concordam que é
necessário melhorar o acesso das pessoas negras à universidade.
b) os textos concordam com o acesso de negros através de cotas, visto que estes seriam
incapazes de chegar ao ensino acadêmico por outro método que não esse.
c) os textos divergem. Enquanto o primeiro defende o sistema; o segundo garante que esse
sistema reforça a exclusão moral e o preconceito, sem garantir a efetividade da melhoria aos
negros.
d) os textos concordam nas cotas, mas discordam da implementação. O primeiro acredita que
a implementação deve ser imediata; o segundo defende uma implantação gradual.
e) ambos são terminantemente contra o sistema de cotas e defendem que o melhor caminho
para diminuir as desigualdades seria investindo nas escolas e permitindo acesso indiscriminado
ao ensino superior.
c) os textos divergem. Enquanto o primeiro defende o sistema; o segundo garante que esse
sistema reforça a exclusão moral e o preconceito, sem garantir a efetividade da melhoria aos
negros.
d) os textos concordam nas cotas, mas discordam da implementação. O primeiro acredita que
a implementação deve ser imediata; o segundo defende uma implantação gradual.
e) ambos são terminantemente contra o sistema de cotas e defendem que o melhor caminho
para diminuir as desigualdades seria investindo nas escolas e permitindo acesso indiscriminado
ao ensino superior.

Leia o fragmento abaixo:

O QUE É POLÍTICA?

A política baseia-se na pluralidade dos homens. Deus criou o homem, os homens são um
produto humano mundano, e produto da natureza humana. A filosofia e a teologia sempre se
ocupam do homem, e todas as suas afirmações seriam corretas mesmo se houvesse apenas
um homem, ou apenas dois homens, ou apenas homens idênticos. Por isso, não encontraram
nenhuma resposta filosoficamente válida para a pergunta: o que é política? Mais, ainda: para
todo o pensamento científico existe apenas o homem — na biologia ou na psicologia, na
filosofia e na teologia, da mesma forma como para a zoologia só existe o leão.

Os leões seriam, no caso, uma questão que só interessaria aos leões.


ARENDT, Hannah. O que é política.

4)Política é um termo, a priori, simples, porém complexo, pois se concretiza com a vida em
sociedade. Com isso, depreende-se que

a) os homens se organizam politicamente para certas coisas em comum, essenciais num caos
absoluto.
b) a política emerge das homogeneidades de ideias, portanto harmonizam os diferentes e
destrói as animosidades.
c) a sociedade sem política cria situações confortáveis em momentos de controvérsias já que
os homens se conflitam para se harmonizar.
d) o discurso político é um fator importante às relações humanas já que desumanizam ao invés
de humanizar o homem.
e) a política é a arte de manipular e de enganar, por isso é tão importante para o ofício de
governar.

O VOTO DE CABRESTO NA ATUALIDADE

“O fenômeno da compra de votos é um assunto relevante na política contemporânea. A própria


legislação eleitoral reconhece a existência do problema proibindo explicitamente a compra de
votos. [...]
A compra de voto ainda é uma realidade nas eleições brasileiras. A observação empírica
confirma que as eleições são caracterizadas por uma intensa negociação de bens materiais,
favores administrativos e promessa de cargos. [...] Pode ser organizada por integrantes da
própria máquina de campanha do candidato (distribuição de cestas e bens pelo candidato), por
correligionários independentes que, com recursos próprios ou de terceiros, conseguem
comprar votos para um candidato (por exemplo, médicos que dão atendimento gratuito) ou por
cabos eleitorais, profissionalizaram a negociação dos votos. Estes últimos estão geralmente
ligados à um representante político municipal, e atuam como uma espécie de intermediário
permanente de serviços públicos e outros favores.”
SPECK, Bruno Wilhelm.

5)A partir do texto, podemos concluir que

a) o fenômeno de compra de votos é prática vivenciada até a República das Oligarquias. Hoje,
já não mais existe.
b) a prática de comprar votos tem sido rigorosamente combatida pela justiça eleitoral. Muitos já
perderam seus direitos políticos por comprar votos.
c) a justiça eleitoral não faz referência ao fenômeno da compra de votos por ser um assunto
irrelevante na política.
d) a compra de votos – prática condenada por nossa legislação específica – somente será
materializada com o pagamento em dinheiro.
e) a compra de votos – ainda que tipificada como crime eleitoral – continua existindo por meio
de várias ações.

“Antes de mais nada, a globalização. É sabido que, quando se atira uma pedra num
lago, se obtém uma série de ondas concêntricas que se propagem, de forma contínua,
por toda a superfície aquática. Do mesmo modo, graças ao progresso tecnológico, o
nosso planeta tornou-se como um pequeno lago, onde cada onda atinge e envolve
rapidamente até os cantos mais remotos.”

(trecho do livro O Ócio Criativo de Domenico De Masi)

6)Sobre a Globalização, assinale o que for correto.

I)A Globalização não trouxe ao mundo mudanças legislativas e abertura das fronteiras
em todos os países permitindo a universalização do livre comércio e circulação de
capitais e agravou vários problemas sociais já existentes como a concentração de
riquezas e o desemprego.
II)Globalização é uma grande aldeia: se um avião sofre um atraso na rota Tóquio-
Moscou, isto gera repercussões e distúrbios em todos os aeroportos do mundo. Se as
ações da IBM sofrem algum tipo de inflexão na Bolsa de Milão, este fato atingirá Wall
Street imediatamente.
III)A Globalização é guiada pelas multinacionais que dispõem de uma potência
econômica sem precedentes:as vinte maiores empresas mundiais, das quais fazem parte
a Mitsubishi, por exemplo, têm uma receita superior à soma das economias dos oitenta
países pobres.

a)I e II b)I e III c)II e III d) Apenas III e)I, II e III

(Enem,1998) Você está fazendo uma pesquisa sobre a globalização e lê a seguinte


passagem, em um livro:

A Sociedade Global

As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem,


por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo
capitalismo mundial, globalizado.
Suponhamos que você vá com seus amigos comer Big Mac e tomar Coca-
Cola no Mc Donald´s. Em seguida, assiste a um filme de Steven Spieberg e volta para
casa num ônibus de marca Mercedes.
Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclip
de Michael Jackson e, em seguida, deve ouvir um CD do grupo Simply Red gravado
pela BMG Ariola Discos em seu equipamento AIWA.
Veja quantas empresas multinacionais estiveram presentes nesse curto
programa de algumas horas.

Adaptado de Praxedes et alii. O


Mercosul,1997.

7) Com base no texto e em seus conhecimentos, marque a resposta.

a) O capitalismo globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da


terra.
b) A cultura, transmitida por empresas transnacionais, tornou-se um fenômeno criador
de novas nações.
c) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento de movimentos nacionalistas
de forte cunho cultural e divisionista.
d) O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e a América do Norte.
e) Empresas Transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura.

Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de
televisão. A maioria desses estudos diz respeito às crianças — o que é bastante compreensível pela
quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possíveis implicações desse
comportamento para a socialização. Dois dos tópicos mais pesquisados são o impacto da televisão no
âmbito do crime e da violência e a natureza das notícias exibidas na televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

8) O texto indica que existe uma significativa produção científica sobre os impactos socioculturais da
televisão na
vida do ser humano. E as crianças, em particular, são as mais vulneráveis a essas influências, porque
A) codificam informações transmitidas nos programas infantis por meio da observação.
B) adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social.
C) interiorizam padrões de comportamento e papéis sociais com menor visão crítica.
D) observam formas de convivência social baseadas na tolerância e no respeito.
E) apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis.

No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores


contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet.
Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens
incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano
de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e
liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus
libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do
Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais — como o Facebook e o Twitter — ajudaram a
mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.

SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. IstoÉ Internacional. 2 mar. 2011


(adaptado).

9) Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu


aos jovens árabes

A) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.


B) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
C) manter o distanciamento necessário à sua segurança.
D) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
E) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.

10) Leia este trecho do Código de Hamurábi escrito na Mesopotâmia entre 1792 e 1750 a.C., e
compare-o com o seguinte trecho extraído da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de
1948. Identifique, em seguida, seus pontos de contato.

Código de Hamurábi
“(A lei foi escrita) para fazer surgir justiça na terra, para eliminar o mau e o perverso, para que o
forte não oprima o fraco, para, como o sol, (...) iluminar o país.”

Declaração Universal dos Direitos Humanos.

“Artigo 1

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão
e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”

a) A lei escrita para a defesa dos interesses e dos direitos do ser humano.
b) Os princípios de isonomia estendido a todos os cidadãos.
c) A eliminação da possibilidade do ser humano perder sua liberdade.
d) A condenação ao regime de escravidão pelos dois textos.
e) A exigência de sentimento fraternal em todas as circunstâncias possíveis.

ENEM 2004

Em conflitos regionais e na guerra entre nações tem sido observada a ocorrência de


sequestros, execuções sumárias, torturas e outras violações de direitos.
Em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da Nações Unidas adotou a Declaração
Universal dos Direitos do Homem, que, em seu artigo 5 º, afirma:

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou


degradantes.
11) Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é coerente esperar que

a) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos Direitos Universais do Homem, apenas
enquanto houver conflito.
b) a soberania dos Estados esteja em conformidade com os Direitos Universais do Homem, até
mesmo em situação de conflito.
c) a violação dos direitos humanos por uma nação que autorize a mesma violação pela nação
adversária.
d) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além dos quais a violação aos direitos
humanos seria permitida.
e) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos Universais do Homem.

“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a


sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em
Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tão contrário
à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009.
De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas,
Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação
homofóbica no País.
12) A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas
vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as
condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão
associadas
a) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de
cidadania dos homossexuais.
b) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas
relacionadas à violência contra homossexuais.
c) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-
los de exercer seus direitos políticos.
d) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes
de tabus e intolerância.
e) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos
posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
(Uem-pas 2012) Segundo a autora Valéria Pilão, “Há um grupo no estado de São Paulo
chamado ‘Carecas do ABC’, cuja atividade coletiva chegou ao extremo de jogarem um
garoto pela janela do trem, pois o mesmo era punk. As manifestações homofóbicas
também estão presentes, o preconceito contra o negro é outra característica que permeia
estes movimentos. Na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, recentemente
(set/2005) um grupo pregando ‘o orgulho branco’ agrediu um negro na região
denominada setor histórico. Suas atitudes não pararam por aí, panfletos cujo conteúdo
propunha o preconceito ao homossexual e ao negro foram afixados nos postes do local.”

(PILÃO, V. Movimentos sociais. In: LORENSETTI, E. et al. Sociologia. Curitiba:


SEED-PR, 2006, p. 241-242).
13)Levando em consideração o texto acima, é correto afirmar que
a) a discriminação contra os grupos sociais considerados minoritários, como aparece no
texto citado, respeita o ordenamento jurídico brasileiro.
b) as situações de violência descritas no texto expressam a persistência de preconceitos
contra homossexuais e negros na sociedade brasileira.
c) no Brasil, após a promulgação da Constituição de 1988, o preconceito e a
discriminação contra grupos minoritários deixaram de existir.
d) o preconceito e a discriminação contra homossexuais e negros contribuem para tornar
a sociedade brasileira homogênea, saudável e pacífica.
e) não há preconceito quanto às minorias sociais já que vivemos numa democracia que
respeita o pluralismo ideológico.

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