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ÍNDICE

1. Introdução ........................................................................................................... 2
2. Capítulo I – Freud e a Psicanálise ....................................................................... 3

3. Capítulo II – Alfred Adler e Psicoterapia


Individual .......................................... 4
4. Capítulo III – Viktor E. Frankl e a Logoterapia .................................................. 4
5. Capítulo IV- Carl Rogers e a Psicoterapia Centrada no Cliente .......................... 5
6. Capítulo V – Abraham Maslow e a Psicologia da Auto-Atualização .................. 5
7. Capítulo VI - Harry S. Sullivan e a Teoria da Personalidade Interpessoal .......... 6
8. Capítulo VII - Perls e a
Gestalterapia ................................................................... 6
9. Capítulo VIII - Erich Fromm e Karem
Horney .................................................... 7
10. Capítulo IX – B. F. Skinner e o Behaviorismo
Radical .................................... 7
11. Capítulo X- Finalmente, Quem Está Com a
Razão? ...........................................8
12. Capítulo XI – Neuroses e suas Causas – Uma Visão
Cristã .............................. 8
13. Capítulo XII – O Comportamento humano sob Condições de
Tensão............... 9

14. Capítulo XIII – Psicoterapia Centrada na


Bíblia ................................................ 9
15. Conclusão ..........................................................................................................
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INTRODUÇÃO

Existem várias abordagens psicoterápicas. A proposta do Dr. Remo Cardoso


Machado, um psiquiatra cristão, é apresentar um método desenvolvido e aplicado por ele,
em sua clínica, cuja base está na Bíblia, por isso que seu método é denominado
Psicoterapia Centrada na Bíblia.
Primeiramente, ele apresenta as teorias, os conceitos de personalidade e as práticas
de psicoterapia de vários Psiquiatras, Psicólogos e Terapeutas de renome e, que em muitos
casos, são mestres de vários ramos da psicoterapia.
Posteriormente, ele apresentada a sua teoria, que é simples, porém como em toda a
área da psicologia, deve ser apenas utilizada por profissionais capacitados para tal
especialização.
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Este trabalho visa, portanto, de uma forma resumida, apresentar o


trabalho do Dr. Remo, intitulado Psicoterapia Centrada na Bíblia,
editado pela JUERP e de tiragem esgotada. PSICOTERAPIA CENTRADA NA
BÍBLIA

CAPÍTULO I – FREUD E A PSICANÁLISE


O capítulo I aborda a Psicanálise de Sigmund Freud, a qual tem sido grande
influenciadora do estudo da personalidade humana. Segundo Freud, qualquer ação,
sentimento ou pensamento humano está ligado a um objetivo determinado, seja ele de
origem consciente ou não, isto é o que chamava determinismo psíquico. Freud acreditava
que algumas atitudes humanas eram frutos de uma motivação inconscientes, assim sendo,
ele tinham o interesse de estudar o inconsciente para torná-lo consciente. Freud acreditava
em três níveis de consciência: a)consciência; b) pré-consciência; c) inconsciência.
Freud acreditava que a mente humana estava dividida em três entidades, as quais
eram responsáveis por controlar todo o comportamento humano. São essas entidades: o Id,
que sempre está em busca do prazer, para satisfação de seus desejos, o Ego, que é o ponto
de equilíbrio entre o Superego e o Id e, por fim, o Superego, que procura seguir os códigos
morais impostos pelo mundo.
A teoria freudiana continua que a personalidade humana é determinada nos cinco
primeiros anos de vida, mediante a vivência e mudanças de fases. Estas fases são
conhecidas como: a) oral, onde a área de prazer se encontra na boca, por isso é que
crianças levam objetos a boca; b) anal, onde a criança começa a controlar as funções
excretivas. Freud dizia que esta fase é a primeira vez que a criança começa a controlar os
seus estímulos, para receber ou atrasar a gratificação; c) fálica, onde a criança encontra a
satisfação na manipulação de seus órgãos genitais (masturbação); d) genital, ocorre na
puberdade quando as funções sexuais retornam, mas ao contrário das outras fases, nesta o
indivíduo não se satisfará sozinho. É nesta fase que se buscará uma companhia. Dura o
resto da fase adulta.
A Psicoterapia Psicanalítica resume-se em liberar os impulsos inconscientes
reprimidos, que são mantidos neste estado pelo Superego, por não serem socialmente
aceitos; fazer com que sejam aceitos e permitir a consciência deste no Ego. Para Freud a
aceitação consciente deste impulso pelo paciente resultaria no ajustamento do indíviduo.
A visão de Freud, segundo o Dr. Remo Machado, é inconsistente, por trabalhar
com os processos inconscientes da mente. A Psicanálise Freudiana não é clara. E como ela
trabalha com hipóteses, o leque de possibilidades de conclusões torna-se muito grande,
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existindo a possibilidade de não se alcançar o resultado desejado, nem pelo médico e nem
pelo paciente.

CAPÍTULO II – ALFRED ADLER E PSICOTERAPIA INDIVIDUAL


O capítulo II apresenta a visão de Adleriana. Segundo Alfred Adler, a estrutura do
comportamento humano está baseado no sentimento de inferioridade, no desejo de livrar-se
deste sentimento (luta pela superioridade) e o desejo do desenvolvimento social. Ele se
difere de Freud, ao afirmar que ‘a perfeição (a ação de torna-se superior), e não o prazer,
era o objetivo da vida’.
Os problemas psicológicos acontecem quando esta estrutura não se desenvolve
livremente. Por exemplo, quando os pais são superprotetores ou rejeitam o filho. Desta
forma, a criança não consegui se livrar das fraquezas (inferioridade), se tornando um
adulto problemático.
Mas Adler, assim com Freud, não dá algumas definições de suas idéias. Ele afirma
que o estilo de vida pode ser construtivo e destrutivo para a criança, mas não define um
estilo apropriado. Assim como, ele o não define como se constitui o interesse social.
Entretanto, os resultado da Psicoterapia Adleriana trazem resultados mais rápido do que a
Freudiana, sendo assim, ao meu ver, um método mais prático.

CAPÍTULO III - VIKTOR E. FRANKL E A LOGOTERAPIA


A Logoterapia foi desenvolvida por Viktor Frankl, um ex-discípulo de Freud e de
Adler. Segundo ele, a Logoterapia se baseia na busca do homem pelo sentido da vida, o
qual é uma missão que cada pessoa tem.
Essa teoria de Frankl foi trabalhada e mais detalhada durante o período que esteve
em Campos de Concentração Nazista. Onde ele pode observar que os prisioneiros que
tinham alguma tarefa inacabada, portanto um sentido para viver, lutavam para sobreviver,
enquanto os que não tinha nenhum tipo de esperança suicidavam-se. A falta do Sentido da
Vida, ensinado por Frankl, é o motivo dos muitos problemas psicológicos e neuroses que
atacam o mundo moderno. De acordo com este pensamento, a falta do cumprimento da
missão pessoal, pode trazer conseqüências ao Universo, que fica incompleto.
Segundo a logoterapia, em meio uma situação de extrema angústia surge uma fé,
que capacita esta pessoa a vencer tal situação. Esta fé não é a fé nos moldes cristãos, mas
uma espécie de energia, como uma descarga elétrica.
O Dr. Remo afirma que a Logoterapia de Frankl não acredita num significado
Objetivo, mas incentiva ao paciente a agarra-se em alguma coisas pelo qual ele possa
desenvolver a sua vida. Desta forma, ele avalia a Logoterapia como uma idéia oposta ao
pensamento cristão, que possui como sentido da vida algo concreto.

CAPÍTULO IV- CARL ROGERS E A PSICOTERAPIA CENTRADA NO CLIENTE


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O capítulo IV mostra o pensamento do psicólogo americano Carl Rogers. Ele, ao


contrário dos psicoterapeutas já citados, não sofreu nenhuma influência freudiana, a não
ser de Otto Rank, dissidente de Freud.
Segundo Rogers, “a maior força orientadora da relação terapêutica é o cliente”.
Desta idéia, Rogers afirma que todo o ser humano possui dentro de si a potencialidade de
“fluir todas as suas capacidades”, a qual pode ser atrapalhada por influências exteriores,
tais como os pais e os educadores. Este é o segundo princípio básico de sua Teoria.
Roger defende o conceito de self, que é tudo aquilo que o indivíduo pensa de si e o
de self ideal, que é aquilo que o indivíduo deseja ser, sendo que, normalmente, o self é
igual às experiências do indivíduo. Quando isso não acontece, o desencontro do self e do
organismo, resulta em angústia e ansiedade, quando isto acontece em relação ao self e self
ideal o resultado é desajustamento e insatisfação.
Daí, temos os conceitos de Estima e de Auto-estima, que são, respectivamente, a
consideração que alguém tem de uma determinada pessoa e a consideração que alguém
tem de si mesmo.
A Terapia Rogeriana trabalha de forma a levar o paciente a ter um encontro consigo
mesmo. O terapeuta procura ouvir o cliente, sem contudo interpretá-lo nem positiva e nem
negativamente.
Vejo-me meio desconfiado com esta teoria. Tenho para mim, que esta teoria leva o
cliente a pensar que possui o controle da situação. Podendo, ter como um efeito colateral a
criação de um ser egoísta. A expressão self, no inglês, é um pronome relativo que transmite
a idéia de eu mesmo, e dá origem a palavra selfish, que quer dizer egoísta. Portanto, penso
que mal administrada essa terapia pode não ter um resultado satisfatório.

CAPÍTULO V - ABRAHAM MASLOW E A PSICOLOGIA DA AUTO-ATUALIZAÇÃO


O capítulo V descreve a teoria de Abraham Maslow, conhecida como auto-
atualização, a qual define o ser humano como um ser desejante de satisfazer as sua
necessidades. Segundo ele, existe uma hierarquia de necessidades, que de ser satisfeita
para que o indivíduo auto-atualize-se, que é “o desejo … de superar todos os nossos
potenciais próprios e característicos”, como por exemplo: ser um bom pai. As necessidade
são as seguintes: a) fisiológicas, onde entra o sono, a fome e a sede; b) necessidade de
segurança; c) necessidade de pertencer e ser amado por um grupo; d) necessidade de ter
uma boa estima por parte do grupo.
A psicoterapia desenvolvida por Maslow faz com que o paciente simplesmente
realize as suas necessidade. E onde terapeuta irá preparar este mesmo “paciente para
futuras relações saudáveis”.
A crítica feita pelo Dr. Remo Machado sobre a Auto-atualização de Maslow, é em
partes semelhante a crítica a Psicanálise de Freud, quando não existe uma definição da
quantidade de gratificação que satisfaz o indivíduo, sendo isso fator de dificuldade para a
aplicação desta terapia.

CAPÍTULO VI – HARRY S. SULLIVAN E A TEORIA DA PERSONALIDADE


INTERPESSOAL
O capítulo VI descreve a Teoria da Personalidade Interpessoal de Harry A. Sullivan,
a qual afirma que a personalidade humana é formada por relações com outras pessoas,
sendo o homem, portanto, fruto da sociedade, na qual ele está inserido, sendo, os padrões
inadequados de vida, o gerador das neuroses.
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Os dois conceito de Sullivam, sobre a Personalidade humana, são: a) dinamismo,


que é o comportamento que pode ser transformado pelo meio, b) personificação, que são
os sentimento que temos em relação a nós mesmo e outras pessoas
Mas Sullivan não explica de que modo a sociedade interfere e molda a
personalidade de cada indivíduo. Assim sendo, existem outros questionamentos, criados
em cima deste último que não possuem respostas dentro da teoria de Sullivan.

CAPÍTULO VII - PERLS E A GESTALTERAPIA


O capítulo VII aborda a Gestalterapia desenvolvida por Frederick S. Perls, a qual
afirma que o homem é um ser holístico, sendo este o primeiro conceito desta teoria, e,
portanto, deve ser tratado como um todo. Outra diferença da Gestalterapia, é que a sua
teoria encontra-se na própria aplicação da psicoterapia e não em conceitos de formação da
personalidade.

Os outros conceitos são: a) o aqui e agora, que afirma que a atenção no presente é
fruto de um bom desenvolvimento psicológico; b) como sobre o porque, para entender
como a pessoa age; c) conscientização, onde o paciente tem que visualizar o seu próprio
potencial.
É questionado pelo autor o pressuposto que o paciente passa ter uma liberdade sem
nenhum tipo de restrição social, para que o paciente assuma um tipo de responsabilidade, o
quê, segundo ele, é de difícil assimilação para um cristão.

CAPÍTULO VIII - ERICH FROMM E KAREM HORNEY


No capítulo VIII vemos duas teorias de duas pessoas diferentes, Erich Fromm e
Karem Horney.
A teoria de Erich Fromm dizia que a solidão, gerada pela quebra dos laços
familiares, cria, no indivíduo, uma problema que tenta ser resolvido de duas formas: ou ele
busca, simplesmente, a companhia de outros ou se submete a outra pessoa.
Segundo Fromm o indivíduo tem a necessidade de relacionar de com outras pessoas
e de ser criativo, de se sentir seguro e de identificar-se com a sociedade, para alcançar esta
essa segurança.
A teoria de Karen Horney rompe com psicanálise ortodoxa, que segundo ela, foi
limitada por Freud. Ela afirma que, todo indivíduo, cria estratégias para defender-se e
vencer qualquer tipo de ansiedade. Estas defesas são as necessidade neuróticas, que são
segundo ela, insaciáveis. Entretanto, os neuróticos vivem essa insaciabilidade de um modo
bastante intenso. Horney dizia que as neuroses poderiam ser evitadas, se em um lar
houvesse amor, segurança, respeito e tolerância.

CAPÍTULO IX – B. F. SKINNER E O BEHAVIORISMO RADICAL


Este capítulo aborda a teoria behaviorista de B. F. Skinner, o qual define a
personalidade como um conjunto de atitudes e comportamentos do indivíduo, que podem
ser condicionados mediantes algum tipo de gratificação, a qual é chamada, por ele, de
reforço, o qual pode ser negativo ou positivo.
Portanto, Skinner rejeitou os conceitos de liberdade, dignidade e criatividade,
porque sendo o homem um ser controlado, era impossível existir tais conceitos. Skinner
afirmou que o crescimento psicológico é diminuir os problemas gerados pelo meio e
aumentar as gratificações do mesmo. E que este crescimento possui como obstáculos as
punições, que condenam o comportamento, mas não ensina um comportamento melhor e a
ignorância, que é o desconhecimento das causas do comportamento.
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Quando ele afirmou que a diferença de um rato para o homem é apenas a


capacidade de falar, eu vi isso como um insulto a dignidade humana, a qual ele também
afirmou que não existe. Por isso e pela conclusão do Dr. Remo, prefiro simplesmente
rejeitar tal teoria.

CAPÍTULO X- FINALMENTE, QUEM ESTÁ COM A RAZÃO?


Segundo o Dr. Remo Machado, todos os conceitos apresentados devem passar pelo
crivo das Escrituras e se eles contradizerem as Escrituras, devem ser rejeitados.
Segundo ele, Deus, na criação do universo, inseriu nos corações de todos os
homens a sua lei, que uma vez quebrada, podem acarretar um desconforto para este
indivíduo. E, que esta lei, não é repressora, mas é libertadora e ela apenas visa bom
desenvolvimento do homem. Portanto, apenas obedecendo a lei de Deus, o homem pode
ser feliz.

CAPÍTULO XI – NEUROSES E SUAS CAUSAS – UMA VISÃO CRISTÃ


O Dr. Remo encara toda neurose como uma desarmonia em relação as leis de Deus,
que inatas no homem. Em sua proposta de tratamento, ele vai trabalhar com três tipos de
pessoas, os que crêem na bíblia, os que duvidam e os que não crêem na Bíblia, sendo que
haverá uma abordagem diferente para cada caso. Da mesma forma, que para cada um
desses tipos de pessoas, existe um tipo de vida.
O maior problema dos crentes é falta de fé em Deus, em algumas situações
extremas de dificuldade. Então existe a necessidade de que o indivíduo, crente ou não,
perceba, que os ensinamentos da Palavra de Deus, é o melhor para sua vida.
Segundo ele, uma família bem ajustada podem proporcionar esta percepção e
aprendizado, ao indivíduo quando criança, tornando-o um adulto ajustado, entretanto uma
família desajustada, além de criar filhos problemáticos, trazem problemas as boas famílias.
Deste modo o amor, o exemplo e a correção devem ser instrumentos para uma boa
educação, assim como um ensino com valores e conceitos firmados nas Escrituras, deve
ser o anseio de toda família cristã.

CAPÍTULO XII – O COMPORTAMENTO HUMANO SOB CONDIÇÕES DE TENSÃO


De acordo com o Dr. Remo, a frustração, conflitos internos e a ansiedade são as
causas primárias de uma série de neuroses, que podem, até mesmo, trazer ao indivíduo
algum tipo de doença orgânica, conhecidas como doenças psicossomáticas. A frustração
pode surgir na infância , através de atitudes reprováveis dos pais.
Segundo ele, a falta de conhecimento do dom espiritual, dado por Deus e o fracasso
matrimonial, em um casamento misto, é a causa de frustração e problemas para muitos
crentes. Isto ocorre porque o mundo tem infiltrado os seus conceitos em nossas igrejas.

CAPÍTULO XIII – PSICOTERAPIA CENTRADA NA BÍBLIA


Neste capítulo, o Autor, Dr. Remo Machado, recapitula alguns conceitos citados
anteriormente. Em todos os casos o primeiro passo é estabelecer uma relação de confiança
com o paciente. Depois é estabelecer em qual dos grupos de pessoas, o paciente, está
inserido.
Se ele crê na Bíblia, o tratamento consiste em conhecer os ensinamento, em
desarmonia com a palavra de Deus, e corrigi-los. No caso, de que tem dúvida, deve-se
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levar esta pessoa ao esclarecimento da dúvida, para então aplicar o mesmo método
utilizado no caso anterior.
Porém o paciente que não crê na Bíblia, o método consiste apenas no descobrir os
ensinamentos problemáticos e substituí-los, por ensinamentos bíblicos, sem a necessidade
de citar a fonte dos novos ensinamentos.
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Por isso, para finalizar o seu trabalho, ele afirma, que o Psicoterapeuta cristão deve
entregar a sua vida ao serviço de Deus e encarar a sua profissão como tal. Ter uma vida
oração, e dependendo do caso orar, até mesmo, com os pacientes, em seus momentos de
dificuldades. CONCLUSÃO

Apesar de existir uma organização dos pensamentos nos primeiros dez capítulos,
quando ele descreve as várias escola de psicoterapia, nos últimos capítulos parece não
existir esta organização o que dificultou, um pouco, a compreensão dos últimos capítulos.
Alguns conceitos apresentados pelo autor, dentro de uma visão reformada, não são
aceitos, por exemplo quando ele fala que todos os homens trazem a leis de Deus, inatas,
em seus corações; quando que na visão reformada, o homem traz dentro de si o pecado e a
ira de Deus, como diz Rm 3:10-18: “não há justo nem sequer um”, e a idéia do crente
carnal. Daí se conclui que se o afastamento da lei de Deus, que é chamado de pecado, é a
causa de problemas psicológicos, o problema nasce conosco e não o contrário como afirma
o Autor. Portanto o pressuposto do Dr. Remo, dentro de um contexto reformado, está
errado.
Apesar desta única crítica, este trabalho do Dr. Remo Machado nos leva a pensar na
situação psicológica, que se encontram as nossas Igreja. E o que tem sido feito para
reverter a ação perturbadora do mundo na Igreja, que tem sofrido tanto, com ataques que
têm gerado muitas incertezas, nos corações dos crentes e tornando-os, nas palavras do
Autor, “psicologicamente desorganizados”.
É, portanto, necessário que saibamos, como futuros pastores, ajudar o povo de Deus
a renovar as suas mentes. Tratando-os emocional e espiritualmente, talvez até com o
auxílio de uma Psicoterapia Centrada na Bíblia, sob uma perspectiva reformada, que
encare o homem como o que ele é realmente, um eterno dependente da graça de Deus, para
que eles experimentem qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

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