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]UNGUIANOS
JOSE JORGE DE MORAIS ZACHARIAS
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OS TIPOS
PSICOLOGICOS
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JOSE JORGE DE MORAIS ZACHARIAS
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contato@sattvaeditora.com.br
0s Tipos Psìco[ógicos Junguianos
Copyright @ 2017 . Sattva Editora
PSICOLOGICOS
www.sôttvaeditora.com.br
BibÌiografla.
ISBN 97 8-8 S- o
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67 977 -27 -
17-1o33o
Índices pra
CDD-15o.1954
catáìogo sistemático:
r. Psicologia analítica junguiana r5o.1954
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2or7 . 7a edição
INDICE
14
Nas descrições anteriores, apresentamos tipologias
que se baseiam em aspectos fisicos (tipologias somáticas)
CAPITULO I
e na interação entre aspectos fisicos e psíquicos (tipolo-
Origens da Eipologia junguiana
gias somato-psíquicas). A seguir trataremos da tipologia
desenvolüda por Carl Gustav Jung (r8ZS - 196r), como
grande exemplo de tipologia estritamente psíquica. A origem da tipologia junguiana, diferentemente
dos estudos tipológicos anteriores, surge como um dos
Este modelo surgiu como a tentativa de compreensão
principais frutos do desenvolúmento dos estudos sobre
do conflito pessoal e teórico entre Adler e Freud, bem
o inconsciente e o consciente, e das descobertas cientí-
como Jung e Freud. Ao longo de dez anos, Jung proce-
ficas e pessoais de dois grandes pesquisadores da alma
deu a detaÌhado estudo das diferenças e conflitos entre
humana, Sigmund Freud e Carl Gustav Jung.
autores presentes na literatura, na estética, na filosofia,
na teologia e na psicologia; bem como na observação Apossibilidade da existência do inconsciente era uma
acurada de seus próprios pacientes. realidade desde os antigos hindus com o conceito de
karma (um elemento presente na vida pessoal que de-
A grande contribuição da tipologia junguiana é a in-
termina certos eventos e, no entanto, é desconhecido da
trodução do conceito de energia psíquica e a definição
própria pessoa). Santo Agostinho (SSq - 43o) comenta
do modo como cada pessoa se orienta no mundo. Estas
que não conseguia apreender tudo o que era. Dentre os
contribuições são inovadoras em relação aos sistemas
filósofos mais modernos, Gottfriedvon Leibnitz O6q6 -
anteriores, nos quais as classificações eram baseadas
t7t6)foiquem primeiro formulou claramente o incons-
na observação de padrões de comportamento conforme
ciente, referindo-se às pequenas percepções das quais
temperamento ou emocional.
não somos conscientes. Podemos ainda citar Kant, von
Schelling, Hegel, Schopenhauer, Carus e Von Hartman.
Além dos filósofos, outro grupo foi fundamental na
construção do conceito de inconsciente, os médicos
hipnotizadores. Franz Anton Mesmer (tZS+ - r8r5),
idealizador da técnica do mesmerismo, magnetismo
animal ou hipnotismo foi o precursor da abordagem do
inconsciente. Seguiram seu trabalho Charcot e Janet cante, e assim vem à luz o sistema da psicanálise. Freud
com quem Freud e Jung estudaram, respectivamente. aproveitou muito do conhecimento construído por seus
Estes médicos franceses concentraram seus estudos no antecessores, mas foi muito além de seus mestres, de-
fenômeno da conversão histérica. senvolvendo um caminho próprio.
Outro grupo que contribuiu para esta construção, fo- Na época em que se associou a Freud, Jung era médi-
ram os psicólogos. Dentre eles podemos apontar Fran- co psiquiatra assistente no hospital BurghôlzÌi na Suíça,
cis Galton (t9zz - 1911) que desenvolveu o Teste de sob a orientação de Bleuler. Quando conheceu Freudjá
Associação de Palawas, utilizado porJung em suas pes- havia publicado seu trabalho Estudos sobre a associa-
quisas iniciais e que inspirou o método de associação li- ção de palauras, hoje presente nas obras completas de
we de Freud. Além dele podemos citar Theodore Flour- Jung (Vozes) como Estudos experimentais. Jung inte-
noy (1854 - rg2o) que pesquisou a médium Catherine ressou-se por Freud a partir da leitura da obra Á inter-
Muller e concluiu que o inconsciente tem capacidade pretação dos sonhos o que os ìevou a um período de
mitopoética, qual seja, criar histórias, contos, mitos e grande colaboração e amizade pessoal, ainda hoje en-
personagens de profunda expressão literária. tendida por muitos como discipulado.
Ao final do século XIX muita coisa se sabia sobre a Jung aproximou-se de Freud como coìaborador,
atividade inconsciente. Por exemplo, que muitos pro- pois muitas de suas ideias acerca da fenomenologia da
cessos de pensamento e percepção ocorrem no limiar psique já estavam articuladas (como a teoria dos com-
da consciência, que o inconsciente armazena inúme- plexos e o conceito de energia psíquica). Jung expôs
ras lembranças e percepções, que incorpora atiüdades inúmeras'vezes sua dificuldade em aceitar a teoria da
autônomas criadas com esforço na consciência, tem sexualidade, ao que Freud rebatia, insistindo na inex-
função mitopoética, produz mitos, sonhos, histórias e periência do amigo. Outro ponto conflitante era quanto
símbolos, é intencional e abriga subpersonalidades au- à natureza do símboìo, que para Freud era um sinal de
tônomas sob a consciência. algo bem conhecido, enquanto que para Jung o símbolo
Toda esta série de antecedentes preparou o caminho indicava algo inespecífico ou indeterminado da atiúda-
para que Freud pudesse desenvolver sua pesquisa e de do inconsciente.
criar sua teoria de personalidade. A influência de Char- Por volta de r9o9, Jung já havia se irritado o sufi-
cot e Breuer no pensamento de Freud foi muito mar- ciente com Freud e sua teimosia teórica, pois tentava
deixar bem claro que era um cientista independente e as verdades presentes nateoria do poder de Adler, bem
não seu principal ajudante. Jung estava construindo o como na teoria do prazer de Freud; ainda mais em sua
conceito de inconsciente coletivo que, uma vez formula- própria üsão da psique. A partir desta possibilidade
do,levou-o ao rompimento definitivo com Freud, prin- aplicou as teorias de Adler e Freud a um caso real e con-
cipalmente pela questão referente à natureza da libido cluiu que os dois sistemas eram úteis para compreender
e à dinâmica simbólica do Complexo de Édipo, questões a neurose, mas eram incompatíveis entre si. Este estudo
expostas na obra Símbolos da transformaçõ.o, obras levou Jung a formuÌar a questão: haveria ao menos dois
completas (Vozes). padrões diferentes de pessoas, um voltado para os obje-
Após o rompimento com Freud, Jung entrou em um tos externos e outro para as impressões internas?
período de crise (r9r3 a r9r8) da qual emergiu grande Esta questão levou Jung a identificar pelo menos dois
parte da sua teoria, especialmente Tipos psicológicos e tipos de pessoas, os extrovertidos e os introvertidos. A
O liuro uermelho (Vozes). Foi um período dificil e fértiÌ possibilidade de se estabelecer, em bases científicas,
ao mesmo tempo. uma tipologia funcional, ajudaria em muito a com-
Jung compreendeu que, além das complicações pes- preender vários problemas levantados até então. Au-
soais existentes, havia uma dimensão científica a ser xiliaria a construção de uma teoria adequada sobre as
levada em conta. O fato de dois pesquisadores sérios e relações consciente - inconsciente, compreenderia de
honestos como Freud e Adler, que geraram o primeiro maneira científica o que os sistemas antigos tentaram
cisma na sociedade de psicanálise de Viena, discordarem codif,car, ofereceria um sistema dinâmico relacional
acerca de um mesmo ponto já é por si um problema psi- alternativo ao sistema de Sheldon e Kretschmer e, por
cológico sério. Tentar identificar quem está certo nesta último, poderia explicar as divergências entre Freud,
disputa é reduzir muito a questão. Jung sempre admirou Adler e Jung.
as qualidades de Freud e acreditava que esta disputa se
baseava em diferenças fundamentais nas teorias de cada
um e na maneira como cada um üa a realidade.
A possibilidade de estudar a razáo das diferen-
ças entre os dois pesquisadores levou Jung a buscar en-
tender o fenômeno que se apresentava. Ele reconhecia
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CAPITULO2
Os Eipos psicoLógicos
| - ALiLudes
Por atitude Jung definiu qual o rumo que a energia
psíquica toma, ou seja, em que campo uma pessoa pre-
fere focar sua atenção, no mundo externo ou no mundo
interno. A atenção pode estar voltada para fora, para o
mundo concreto de pessoas, coisas e fatos; ou voltar-se
Gostam mais de falar do que escrever, ver e ouúr a
para o próprio indiúduo, seu mundo interno de im-
ler, e geralmente são bons oradores. por exemplo, mui-
pressões, representações, pensamentos e sentimentos.
tos estudantes afirmam que aprendem mais participan-
A estes dois movimentos possíveis da energia psíqui- do de uma aula expositiva ou em grupo do que lendo os
ca Jung denominou extroversão e introversão respecti- textos recomendados. Extrovertidos tendem a se inte-
vamente. ressar por assuntos muito diversos, mas seu conheci-
mento é superficial, pois sentem dificuldade em fixar-se
em um tema específico ou aprofundar o conhecimento;
tornam-se mais generalistas do que especialistas.
EXTROVERSAO
Geralmente tem muitos amigos e grupos sociais, po-
rém os únculos pessoais não são muito profundos, pois
As pessoas que tem atitude extrovertida geralmente
o extrovertido tem dificuldade em perceber seu próprio
focam sua atenção no mundo externo de fatos, coisas
mundo interior.
e pessoas que estão ao seu redor. Estas pessoas orien-
O extrovertido corre o risco de ser envolvido demais
tam-se de acordo com o ambiente externo e são muito
pelo mundo externo e suas exigências, ficando muito
suscetíveis a ele. A experiência imediata tem predomi-
distante de suas próprias necessidades pessoais, o que
nância sobre os aspectos subjetivos. O interesse pes-
pode causar transtornos e aborrecimentos.
soal está voltado para o mundo que é ao mesmo tempo
orientador e campo de ação. Tais pessoas sentem facili- Uma pessoa é considerada extrovertida por ser esta
dade em acomodar-se ao ambiente externo e atuar nele, sua disposição mais habitual, e pelo fato da expressão
de forma adequada ou não. pessoal do seu eu se apresentar desta maneira. Isto não
quer dizer que um extrovertido não tenha momentos
Geralmente os extrovertidos apresentam disposição
de quietude e recolhimento, o que define a atitude é a
para a impulsividade, algo como üver primeiro e pen-
maior carga de energia em uma disposição para manter
sar depois sobre o que foi vivido, ou agir sem pensar e
o foco no mundo externo ou no mundo interno.
pensar depois de agir. Esta maneira de decidir faz com
que o extrovertido muitas vezes tome decisões inade- Por exemplo, uma pessoa com forte característica de
quadas por falta de reflexão anterior. extroversão tende a assumir mais compromissos do que
2A
por vários temas; bem como tendem a ter poucos ami-
realmente pode dar conta, e só perceber isto quando já
gos e reÌações mais profundas.
não suporta tantas exigências externas.
Não se deve confundir introversão com timidez. Esta
se caracteriza por uma ansiedade constante de não ser
aceito pelo grupo a que se dirige; neste caso o medo da
INTROVERSAO rejeição se impõe. Extrovertidos e introvertidos podem
ser igualmente tímidos.
As pessoas introvertidas orientam-se por fatores sub- Uma boa analogia pode ser construída a partir da obra
jetivos. No introvertido o foco de atenção é deslocado de arte para entenderïnos bem a diferença entre estas
para seu mundo interno de impressões, sentimentos e duas disposições da energia psíquica. Imaginemos que
pensamentos, ou seja, seus próprios processos interio- dois artistas plásticos farão uma pintura tendo como base
res. Embora em nossa cultura haja algum preconceito um modelo vivo. Um dos artistas reproduzirá o modeio
quanto à atitude introvertida, é importante ressaltar como uma foto, apresentando todos os detalhes do mo-
que ambas as disposições são naturais e que os aspectos delo. O outro fará uma pintura abstrata em referência ao
subjetivos da üda são tão reais quantos os objetivos' modelo. Podemos dizer que o primeiro artista transferiu
O introvertido tende a apresentar certa hesitação com maestria para a tela exatamente o que observava, ou
frente à tomada de decisão, algo como pensar a vida an- seja, a impressão objetiva do mundo externo. O segundo
tes de vivê-la, ou pensar antes de agir. Esta disposição artista construiu uma imagem baseado na impressão in-
por vezes faz com que o introvertido perca boas oportu- terior que o modelo lhe causou, pintou com habilidade a
nidades que exigem decisão rápida. sua percepção interna do modeio.
Apresenta maior facilidade em escrever do que faÌar Uma possibilidade inadequada é o introvertido se
em público e prefere aprender da leitura que de aulas deixar absorver totalmente pelo mundo interior, negan-
expositivas ou em grupo. Alunos introvertidos fixam do-se a entrar em contato com o mundo externo e suas
melhor o conhecimento por meio da leitura em ambien- exigências.
tes calmos. Se tomarmos como exempÌo a convivência entre os
São mais especialistas que generalistas, preferindo tipos, podemos exemplificar um pouco esta questão.
conhecer profundamente alguns assuntos, a transitar
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É dito popular que os opostos se atraem, e isto é fato, üdarão mais dois casais amigos de muitos anos para
atraem-se por complementaridade - o que um não tem, um jantar intimista, que será servido com esmero e se-
sobra no outro! No entanto, outro tipo de atração também
guido de longa e profunda conversa sobre aÌgum tema
é verdadeiro, a atração por semelhança ou identificação.
complexo como política ou economia.
Conviver com pessoas parecidas conosco em ter- Outro casal, agora de extrovertidos, também vai co-
mos de preferências e disposição de personalidade é, memorar cinco anos de casamento com uma festa para
de certo modo, cômodo, pois surgem poucas âreas de os amigos. Eles residem em um pequeno apartamento,
conflito nesta relação. No entanto a possibilidade de mesmo assim convidarão mais de únte pessoas para
aprendizado e ampliação da consciência fica restrita; o evento. Obviamente as conversas serão superficiais,
aprendemos gostos e possibilidades diferentes com isto se o casal conseguir conversar minimamente com
pessoas diferentes de nós. Se dois amigos gostam muito todos, mas a festa será bem animada!
de cinema e detestam teatro irão ao cinema sem qual- O terceiro casal é composto da esposa introvertida e
quer questionamento, no entanto nunca terão a possi- o marido extrovertido. É domingo e a esposa resolveu
bilidade de conhecer o teatro. preparar para o almoço aquele prato especial, receita de
Conúver com pessoas muito diferentes requer uma família há três gerações. Enquanto ela prepara o prato o
boa dose de esforço, humildade e paciência. Isto porque
marido foi jogar futebol com o time do bairro. Àhora do
sempre tendemos a considerar o nosso ponto de üsta almoço eÌa o aguarda com a refeição especial e ele chega
correto e, se alguém concorda, esta é uma boa pessoa, com alguns amigos do time para tomar uma cerveja. Ela
parece desãpontada e fecha-se em um canto. Ele não
aquele que discorda será considerado errado em nossa
avaliação pessoal. Isto ocone porque somente posso ver entende a postura da esposa, pois afinal, que mal há em
o mundo de acordo com meu peúl tipológico; como se
trazer os amigos para uma cervejinha? AfinaÌ, o time
ganhou o jogo! Quando os amigos vão embora, ela está
cada pessoa possuísse um par de óculos de lentes colo-
ridas, algumas com lentes da mesma cor e outras com amargurada, remoendo pensamentos e sentimentos, e
cores diferentes.
acredita que ele não gosta mais dela. Ele, por sua vez,
não entende a distância da esposa e sente-se irritado,
Um casal de introvertidos vai comemorar o aniver-
cogitando sair de casa e aÌmoçar na rua. Qual dos dois
sário de quinze anos de casamento e oferecer um jantar
está certo? Ambos, cada um em seu estilo tipológico. O
para os amigos. Eles vivem em uma casa grande e con-
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grande problema é a unilateralidade e esperar que o ou- ção sensação corresponde à terra, o pensamento ao ar,
tro corresponda às suas expectativas. o sentimento à água e a intuição ao fogo.
Estes exemplos demonstram as implicações da tipo- A seguir vamos conhecer estas funções.
logia na vida diária, e estamos falando apenas da pola-
ridade extroversão - introversão; ainda existem outras
poìaridades na tipologia. Este úItimo tipo de experiên-
cia tende a desgastar relacionamentos que, mesmo ba-
ll - Funções irracionais ou de percepção
seados em amor, e por isto mesmo, conduzem as pes-
soas a grandes sofrimentos. Por funções irracionais, Jung definiu as duas ma-
neiras possíveis de receber informação sobre algo, ou
seja, de que maneira uma determinada pessoa prefere
Além da definição das atitudes, Jung identificou e
receber informações do meio, para poder processá-las
definiu quatro funções psíquicas que atuam simul-
e agir. Posteriormente alguns autores sugeriram a de-
taneamente às atitudes. Elas foram classificadas em
nominação de funções de percepção. Há duas maneiras
duas naturezas diferentes, funções irracionais ou de
de receber informações: diretamente dos órgãos dos
percepção, denominadas sensação e intuição; e fun-
sentidos, de modo a criar uma ideia concreta sobre a in-
ções racionais ou de julgamento, denominadas
pensa-
formação; ou, recebendo-as de modo a não se fixar nas
mento e sentimento.
características concretas da informação, mas nas possi-
As quatro funções praticamente correspondem à bilidades futuras da mesma. Assim, temos a sensação e
atuação da psique no mundo: primeiro se percebe a a intuição, respectivamente.
realidade de um objeto (sensação), depois se procura
compreender o que é este objeto (pensamento), a seguir
se atribui um valor afetivo ao objeto (sentimento) e por
último tem-se uma ideia acerca das possibilidades des- A SËNSAçÃO
te objeto (intuição). Outra associação possível é com os
quatro elementos constituintes do mundo' como pro- A função sensação privilegia os órgão dos sentidos,
punham os gregos antigos e a medicina gaÌênica: a fun- é a função que nos diz que algo existe. As pessoas que
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preferem receber informações através da sensação são buscando o significado intrínseco das coisas e suas pos-
pessoas voltadas para o aqui-agora, mostrando-se prá- sibilidades futuras.
ticas e realistas. Tendem a aceitar as coisas como lhes O intuitivo vê o todo e não as partes. euando uma
parecem ser, não utilizando muito a imaginação. tarefa lhe é designada, ele precisa compreender o todo
Preferem manter tudo funcionando, ao invés de criar para poder realizâ-la a contento. prefere mais planejar
novos caminhos; à manutenção à criação de novos proje- a executar, e está sempre adiante de seu tempo quanto
tos. Preferem ver as partes a ver o todo, apreendem me- a projetos e possibilidades. O intuitivo é mais criativo e
lhor uma tarefa a ser executada quando os passos práti- inovador do que o tipo sensação; mostra-se, no entanto,
cos para tal são explicitados. Apresentam bom controle inábil para lidar com a realidade concreta de maneira
psicomotor e preferem relacionar-se com coisas concre- prática e com a rotina de uma atiúdade qualquer.
tas e objetivas. Tem facilidade em lidar com máquinas e Não tem tanta habilidade com o corpo quanto o
equipamentos e são mais executores que planejadores, tipo sensação nem paciência para ficar muito tempo em
digamos, mais engenheiros que arquitetos. uma mesma atividade, tendendo a deixar as tarefas pela
As pessoas tipo sensação são aquelas que, entrando metade quando perde o interesse. Está mais para arqui-
em um ambiente completamente novo, podem descre- teto que para engenheiro. Na série de TV Jornada nas
ver detalhadamente os objetos que compõem este lugar. estrelas (Star trek) o capitão Kirk é um típico intuitivo.
São detalhistas e pragmáticas em suas ações. Na série
deTY Jornada nas estrelas (Star trek) o engenheiro da
nave Sr. Scott é um típico sensação.
lll - Funções Racionais
As funções racionais são definidas como aquelas que
A rNïUrçAO
determinam dois modos possíveis de tomada de deci-
são, ou seja, de que maneira uma pessoa prefere ava-
Outra maneira de receber informações é através da liar as informações recebidas do meio ambiente e como
intuição. Esta maneira de receber informação não se prefere tomar decisões. Duas são as possibilidades,
fixa no dado concreto, no aqui-agora, mas vai além, com base em uma análise lógica e racional: partindo de
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leis gerais ou por meio de uma avaliação valorativa pes- cistas ou contadores. Na série de TV Jornada nos es-
soal. Assim temos o pensamento e o sentimento respec- trelas (Star trek) o Sr. Spock é um típico pensamento.
tivamente. Alguns autores preferem o termo funções de
julgamento.
O SENTIMENïO
O PENSAMENTO
O sentimento não deve ser confundido com emoção
ou afeto, pois a emoção pode surgir em pessoas de qual-
As pessoas que preferem tomar decisões com base quer um dos tipos psicológicos. A emoção é um afeto
no pensamento procuram orientar-se por uma lei geral de grande intensidade e energia que quando nos assal-
aplicáveÌ às situações semelhantes, sem permitir a in- ta altera funções orgânicas, como batimento cardíaco e
terferência de avaiiações pessoais. Estão atentas à cau- ritmo respiratório.
salidade Ìógica de seus atos e dos eventos. Incluem em A função sentimento nada tem haver com estas rea-
sua avaliação os prós e contras de uma mesma situação
ções fisicas, pois está ligada a uma dimensão valorati-
e buscam um padrão objetivo da verdade. va das pessoas e coisas; é abusca de valores pessoais e
Apreciam a organização e a lógica, baseando seus não universais, como ocorre com a função pensamento.
julgamentos em padrões universais e coerentes. Como Também é uma forma de pensar, mas toma por base
são naturalmente voltados para a razáo, muitas vezes os valores pessoais e os dos outros, diferente da busca
são imparciais em seus julgamentos;porém conseguem de Ìeis gerais válidas para todos como ocorre na função
uma análise isenta de interferências pessoais e com sig- pensamento.
nificado geral. As pessoas que preferem tomar decisões com base
Estas pessoas lidam melhor com tarefas (processos no sentimento estão utilizando seus próprios vaìores
lógicos e formais) do que com relacionamentos inter- pessoais (ou de outros, do grupo ou da sociedade),
pessoais, pois não conseguem lidar com valores pes- mesmo que estas decisões não tenham lógica e objeti-
soais, sejam estes seus mesmos ou de outros. Estes não vidade alguma do ponto de vista da causalidade e das
seriam engenheiros nem arquitetos, mas talvez finan- leis gerais.
Sempre levarão em conta o que sentem em relação a de um tipo pensamento. O juiz tipo pensamento apli-
alguém ou a uma situação. Como valorizam as impres- carâ a lei na medida em que ela se apresenta; jâ o juiz
sões pessoais, estão naturalmente voltadas às relações sentimento será levado por seus valores pessoais, para
interpessoais e preocupam-se com os sentimentos e o melhor ou pior do réu. Um tipo sentimento poderá
valores dos outros; assim as idiossincrasias humanas fazer todo o possíveÌ por alguém de quem ele goste, mas
são respeitadas e laços afetivos reforçados. Tendem a farâ o mínimo por quem não goste. Tipo sentimento
ser receptivas e boas para lidar com as pessoas, além de não quer dizer tipo bonzinho!
possuírem uma forte atração pela história e pelas tradi-
Quando estes dois tipos estão convivendo, frequen-
ções. Estes não seriam contadores, mas educadores ou temente um acusará o outro de defeitos que possuem
gestores de pessoas. Na série deTY Jornadanas estre-
de maneira inversa, projetando seus aspectos sombrios
Ias (Star trek) o Dr. Mackoy é um típico sentimento.
e primitivos no outro. Por exemplo, uma esposa senti-
mento dedicar-se-á aos trabalhos de casa com cuidado
Para compreender melhor esta polarização de fun- e carinho, e esperará do marido constantes observações
ções, tomemos como exemplo o caso de um réu que de aprovação. Por outro lado, o marido pensamen-
está sendo julgado por um crime que cometeu. Alguém to acha que a dedicação deÌa é perfeitamente razoável
que fosse um tipo pensamento estaria interessado em para uma esposa fazer, e não percebe nisto nada além
saber exatamente o tipo de crime cometido e quais os do cumprimento de um acordo social: é lógico que ela
caminhos legais para que o processo chegue a termo. cuide bem da casa se não trabalha fora, e também é ló-
Por outro lado, um tipo sentimento estaria interessado gico que então ele trabalhe fora para sustentar a família.
em saber as condições em que o crime teria ocorrido Desta maneira, as expectativas frustradas de ambos po-
e qual a situação pessoal do réu, anterior ao fato e no dem concorrer para o desgaste do relacionamento e, em
momento do delito. Caso os valores pessoais de quem casos extremos, a separação do casal.
julga sejam de compreensão e defesa dos valores huma-
nos, haverá uma tendência a abordar o delito de forma A seguir vamos apresentar algumas características
mais branda; caso o delito tenha atingido diretamente reiativas a cada uma das atitudes e a cada uma das fun-
os valores de quem juiga, sendo este um tipo sentimen-
ções descritas acima.
to, a condenação será mais rígida do que seria no juízo
36
EXTROVERSAO INTROVERSAO
Não pode compreender a vida antes de vivê-La Não pode úiveranLes de cornpreender a vida
Tem postura relaxada e conFiante Frente à vida ApresenEa pos[ura reservada e questionadora
sua a[ôn!ão é voitada para o exterior Sua atenção é volLada para o interior
Acess-fvé'l e sociávef, pretere o mundo das coisas lmpenetrável e misterioso, Fica mais à vsnLade no
mundo das ideias do que no mundo das pessoas e
'e pessóas, ao muRdo das,suas próprias ideias,
sentimenBos e impressões coisas
Tende a descaregar as suas emoções na rnedida Retém suas emoções e as esconde o máximo
em que etas vêm possíveL
Encara a vida buscando esLimulação dos senLidos Encara a vida com expecLaEiva e inspiração
Esbá muiEo ligado ng ambienLe sensorial (cores, AceiEa as imDressões dos senbidos somente
odores, Formãs eLc.) quando relacionadas à inspiração do momenLo
Rápido em perceber aS sensações tísicas, descon- Dese-nvolve a imaqinaçã0, sacriFicando a per-
sroerando a rmagrnação cepção imediata do presehCe
Amante do prazer e consumisba Tende a ser pioneiro e invenlor
Vive no aqui-agora, o Futuro pouco interessa ApresenEa pguc? capaçidade para aproveitar o
PresenEe, pors vrve n0 rucuro
Tende a observar e imitar o grupo E rncansaveL
E dependenEe do ambiente tísico e seus estímu- Sempre aEraído por oportunidades e possibiti-
Los sensoflars 0ades
!.
Senle-se bem quando encontra harmonia Física E lnyçntivo, originat e indifelqnte,ã0S pad:rões
nos ambienbes' S.OCIâìS ,'' t' ,1, '. . .r :
I
VaLoriza a tógica acima de impressões pessoais VaLoriza as impressões pessoais acima da Lógica
lmpessoaL, senle m.ais. inberesse por objeLos e Mais,iniercssádo ú,á1:.páisôag,:ào.:àue, nosl objetos
procedimehEos a reLacionamenEo'humaho e Processos
Mai.s çapacidade de execuçëo do que contato Maig çOpacitado parã o contato Socia[ do que para
soctaL habitidaides de execução
Questiona as conclusões dos outros, achando-se Tende a concordar com os que esLão à sua volLa, aceitando
sempre certo a opinião dos oulros para manber a harmonia
Tende a ser decidido e assertivo, carece de amiza- GeraLmente amiqáveL e sociáveL, encontra diFìcuL-
des dade em ser objãtivo e asserLivo
Organiza Fatos e ideias de maneira lógica e racio- Pode ter dilicuLdade em organizar LogicamenEe
naL ideias para expô-Las
Tçnde a iqnorar sentimenLss incompatíveis com lgnora pensamentos oFensivos às suas próprias
jutgamentos racionais '
avaLraçoes pessoats
Tende a apoiar movimentos que são considerados bons
DesenvoLve agudo senso críEico e intetectuat pela co.múnidade, envotve-sei em movimentos sociais e
comunt[aflos
| - Aplicações clínicas
Em aconselhamento psicológico indiüdual, onde
a identificação dos tipos psicológicos auxiliará a com-
preensão das dificuldades de adaptação da pessoa em
sua própria vida, seja no relacionamento com grupos
ou com indiúduos.
Em aconselhamento de casal, onde o estudo da tipo-
logia de cada um dos cônjuges oferecerá subsídios para
que se compreenda a origem dos conflitos conjugais e se
possam analisar os processos transferenciais em jogo.
Em psicoterapia, onde a identificação tipológica fa-
cilitará o encaminhamento do processo terapêutico.
ll - ApLicações em educação
Identificando-se a função principal e sua atitude (intro
ou extroversão), este será o canal de acesso ao cliente. A
A identificação tipológica fornecerá elementos para
partir disso, o caminho tipológico de acesso ao incons- o planejamento educacional de um grupo, ou de vá-
ciente se estabelece da seguinte maneira: função prin-
rios simultaneamente. Um planejamento educacional
que procure atender às várias formas de se conhecer o
cipal, função auxiliar, oposta a auxiliar e por último a
mundo tenderá a ser mais bem aproveitado por aÌunos
função inferior.
de diferentes tipos psicológicos.
Jung afirma que é uma violência o terapeuta tentar
Podemos localizar dificuldades individuais de apren-
abordar a função inferior diretamente. Por exemplo, no
dizagem com o exame tipológico do aluno, pois teremos
caso de um cliente tipo pensamento, forçar o contato
uma visão mais clara de suas portas de acesso (função
com a função sentimento, pois esta se mostrará amea-
principal, auxiliar e atitude predominante), e qual a me-
çadora e suscitará as defesas do ego.
lhor maneira de levar um determinado conteúdo até ele.
Igualmente em processos de psicoterapia breve,
Por outro lado, de posse do conhecimento das dife-
quando o número de sessões é pequeno e pré-determi-
renças tipológicas, ou dos estilos cognitivos, as escoÌas
nado, compreender a dinâmica psíquica pelo olhar da
poderão criar programas de ensino-aprendizagem mais
tipologia fornecerá elementos para o planejamento do
adequados ao real aproveitamento de seus alunos.
enfoque terapêutico e da estratégia de comunicação.
Em termos genéricos, para que possamos atender a
No processo analítico, que por sua natureza é mais
todas as funções em educação, um conteúdo deve in-
longo e profundo, a compreensão da tipologia auxilia-
rá a viagem simbólica através da psique, conduzindo a
cluir: uma configuração lógico-teórica de possibilida-
des futuras (pensamento-intuição), uma configuração
análise pelo reconhecimento das funções inconscien-
lógico-prática de utilidade concreta (pensamento-sen-
tes e lidando mais adequadamente com as resistências
sação), uma configuração criativa-pessoal de possibi-
rumo ao processo de indiüduação.
lidades inovadoras (intuição-sentimento) e uma con-
figuração prática-pessoal de possibilidades concretas
e sociais.
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Outra possibilidade de utilização da tipologia em poderoso instrumento teórico para a análise institucio-
educação é na Orientação Profissional. Cada uma das nal, definindo o perfiÌ de uma carreira ou de uma ins-
dezesseis possíveis descrições tipológicas oferece uma tituição. Outro campo na área social é a utilização na
gama de possibilidades e capacidades específicas, que definição de padrões tipológicos em grupos sociais, que
oferecerão maior ou menor adaptabilidade a determi- permitirão maior compreensão dos moümentos sociais
nadas carreiras e profissões. e da interação de diferentes grupos, bem como auxiliar
a mediação entre partes conflitantes.
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CAPITULO 4
Breve descrição dos 16 Eipos psicotógicos.
Sensação lnErovertida
com PensamenLo Auxitiar
Expectador calmo e discreto, observando e analisan- Entusiasmado e leal, raramente fala de si mesmo até
do a üda com destacada curiosidade e lampejos ines- conhecer bem o ouünte. Preocupa-se com a aprendiza-
perados de humor original. Geralmente interessado em gem, idiomas, ideias e projetos próprios. Possui a ten-
causa e efeito, no como e porque coisas mecânicas fun- dência de se sobrecarregar de tarefas, mas de alguma for-
cionam e em organizar fatos utilizando-se de princípios ma consegue realizá-las. Amigável, mas frequentemente
lógicos. muito absorvido no que esta fazendo para ser sociável.
Palawa chave: temeridade Pouco preocupado com posses ou ambiente fisico.
Paìawa chave: idealismo
lnEuição lnbroverLida
com PensamenLo Auxitiar PensamenEo IntroverLido
com lnbuição Auxitiar
Geralmente demonstra ideias originais e grande mo-
tivação para concretizá-las. Em áreas de seu interesse Quieto e reservado, aprecia especialmente as ativida-
possui uma excelente disposição para organizar um des teóricas ou científicas. Gosta de resolver problemas
trabalho e levá-lo até o fim sem ajuda. Cético, crítico, através de análise lógica. Geralmente interessado em
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ideias, com pouca energia destinada a assuntos corri- fiel seguidor. Despreocupado na realização de tarefas
queiros ou fragmentados. Necessita de atividades em que por preferir apreciar o momento presente e não querer
possa ser útil o seu forte interesse por novos projetos. estragá-lo por excessiva pressa ou esforço.
Palawa chave: precisão Palawa chave: artes
Tende a ser calado, responsável e amigável. Trabalha Obtém sucesso através da perseverança, da originali-
devotadamente para cumprir suas obrigações. Propor- dade e do desejo de fazer o que for necessário. Seu maior
ciona estabilidade a qualquer projeto ou grupo. Minu- esforço está voltado para o seu trabaìho, que é feito em
cioso e caprichoso, mas também preciso. Seu interesse silêncio. Tende a ser consciencioso e preocupado com
frequentemente não é técnico, pode ser paciente com os outros. Respeitado por seus firmes princípios, tem a
detalhes necessários e está sempre preocupado em possibilidade de ser seguido e honrado por suas claras
como as pessoas estão se sentindo. conücções de como melhor servir ao bem comum.
PaÌawa chave: dedicação Palawa chave: intuição
Retraído e amigável, gentil e modesto a respeito de Bom na resolução imediata de problemas objetivos,
suas próprias qualidades e habilidades. Eüta desaven- procura aproveitar as situações sem preocupar-se mui-
ças e não impõe aos outros suas opiniões ouvalores. Ge- to. Tendência a apreciar a mecânica e os esportes, de
ralmente não se preocupa em liderar, mas é geraÌmente preferência rodeado de amigos. Adaptável e tolerante,
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geralmente é conservador quanto a atitudes. Não gosta entusiasmo. Acha mais fácil lembrar-se de fatos que
de explicações longas e dá-se melhor com coisas reais teorias. Dá-se melhor em situações que exijam sólido
que podem ser trabalhadas, montadas e desmontadas. bom senso e habilidade prática, tanto com coisas quan-
Palawa chave : empreendimentos
to com pessoas.
Palawa chave: animação do ambiente
PensamenLo ExLrovertido
com Sensação Auxitiar lnEuição ExEroverLida
com SenLimenEo Auxitiar
Prático, realista e simplista, tendendo para admi-
nistração ou mecânica. Não tem interesse em assuntos Entusiasta afetuoso, vivaz, engenhoso e imaginati-
para os quais não vê utilidade, mas pode dedicar-se a vo, capaz de fazer quase qualquer coisa que o interesse.
eles quando necessário. Gosta de organizar e apoiar ati- Sempre rápido com uma solução para qualquer difi-
vidades em funcionamento. Pode ser bom administra- culdade e pronto para ajudar qualquer um que tenha
dor, especialmente se lembrar de considerar os pontos um problema. Frequentemente confia mais em sua ha-
de vistas dos outros. bilidade de improvisação do que em preparo anterior.
Geralmente pode encontrar fortes razões para justificar
Palawa chave: responsabilidade
qualquer coisa que queira.
Palawa chave: influência
Sensação ExLroverLida
com Sentimento Auxiliar
lnLuição ExEroverLida
com PensamenLo Auxitiar
Expansivo, complacente, receptivo e amigável. Ten-
de a divertir-se com as coisas, tornando-as agradáveis
para todos os que o cercam. Aprecia os esportes efazer Rápido e engenhoso, bom em várias coisas. Com-
as coisas acontecerem, utilizando para isto o seu forte panhia estimulante, alerta e franco. Pode discutir, por
diversão, vários lados de uma mesma questão. Cheio de rato, membro ativo de grupos. Necessita de harmonia
recursos para a solução de novos e desafiantes proble- ao seu redor e é muito bom para criá-la. Sempre pro-
mas tende a negligenciar atribuições de rotina. Apto a cura dedicar-se aos outros. Trabalha melhor com reco-
voltar-se a um novo interesse a cada instante. Habili-
nhecimento e encorajamento. Seu principal interesse é
doso para encontrar razões lógicas para qualquer coisa
aquilo que afeta diretamente a üda das pessoas.
que queira.
Palawa chave: harmonia
PaÌawa chave: destreza
Senbimento ExLroverbido
com Sensação Auxiliar
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REFEREN CIAS B I B LI OGRAFI CAS DIRETORIA DA A]B 2017 - 2OI9
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