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Tema
Aborto
Discente;
Charles A. Farinha
Docente;
Inld Betinho
Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
Para a realização do trabalho foi usada a pesquisa bibliográfica que partiu da leitura de vários
manuais que levaram a concretização do presente trabalho
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A Lei do aborto, a liberdade e a consciência humana.
A análise dos documentos da hierarquia católica sobre o aborto indica algumas constantes
em sua argumentação condenatória. Apoiando-se na tradição cristã, nas intervenções
anteriores do magistério e em dados retirados da ciência, a doutrina oficial católica sobre a
moralidade do aborto é clara, taxativa e se propõe como definitiva. Os argumentos
apresentados pelos documentos oficiais da Igreja apresentam-se como um verdadeiro bloco
discursivo, constituindo-se numa espécie de fortaleza doutrinal estabelecida em torno da
condenação do aborto
"Cada ser humano, também a criança no ventre materno, recebe o direito de vida
imediatamente de Deus, não dos pais, nem de qualquer sociedade ou autoridade humana"
Atentar contra a vida é atentar contra o próprio Deus. Do direito à vida derivam todos os
outros direitos, dos quais aquele é condição necessária. Assim, o mandamento divino: Não
matarás refere-se à sacralidade da vida, que deve ser respeitada, por vontade divina, segundo
um princípio abstracto, absoluto, universal e aplicável a todos os seres humanos. Uma vez
que, segundo o magistério da Igreja, desde o primeiro momento da fecundação há uma pessoa
humana completa, o aborto torna-se um ato moralmente inaceitável e condenável, verdadeiro
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homicídio, i.e., um atentado contra a vida e, consequentemente, contra o próprio Deus,
criador da vida, um pecado gravíssimo
O Aborto
O termo aborto é usado em medicina para designar a expulsão do bebé do útero quando ainda
não é suficientemente crescido para sobreviver cá fora. É também a interrupção da gestação
que pode ser espontânea ou provocado.
Aborto espontâneo é aquele que acontece sem a concorrência humana, ou seja, quando o
bebé sai espontaneamente (sem qualquer interferência). A grande maioria dos abortos estão
neste grupo.
O Aborto provocado pode ser terapêutico ou por outros motivos. O aborto terapêutico é
interrupção da gravidez para salvar a vida salvável da mãe ou da criança, trata-se daqueles
casos em que deve escolher entre deixar as duas vidas morrer ou salvar uma das vidas. Agreja
apenas condena o aborto provocado por outros motivos que não sejam a questão terapêutica.
O período apontado pela maior parte dos partidários do aborto como sendo o mais provável
para levar a cabo um aborto provocado é aproximadamente 8 semanas após a concepção.
O Catecismo da Igreja Católica afirma que «a vida humana deve ser respeitada e protegida,
de modo absoluto, a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento da sua
existência, devem ser reconhecidos a todo o ser humano os direitos da pessoa, entre os quais
o direito inviolável à vida de todo o inocente» (CIC 2270).
O aborto é contrário a lei moral, «não matarás o embrião por aborto e não causarás a morte
ao
recém-nascido» (Didaqué).
A vida é um bem precioso que tem se ser protegido e estimado, mesmo quando a concepção
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Conclusão
Ao terminar, o trabalho teve como conteúdo a reflexão sobre a posição da igreja em relação
ao aborto. Através de varias pesquisas conclui que a igreja condena definitivamente o aborto
porque a vida é sagrada.
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Bibliografia
Anjos, M. F. In (1976): Da argumentação sobre a moralidade do aborto ao modo justo de se
argumentar em teologia moral. SP, Loyola.
CNBB (1993). "A despenalização do aborto". Votação 7 da 31ª Assembleia Geral da CNBB,
Comunicado Mensal da CNBB.
Paris, Editions du CNRS, 1979. Papa Paulo VI. In: Sedoc. Petrópolis, Vozes, pp.1034-1036.
1973 Papa Paulo VI. In: Sedoc.