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Introdução
O início da vida é um tema que sempre preocupou os homens. Com o avanço das
biociências, tornando o homem capaz de intervir mais activamente no processo da
gestação e do morrer dos seres humanos, tal preocupação tornou-se ainda maior
sobretudo se tivermos em conta que tal desenvolvimento mexe com questões relativas à
segurança da vida. Tendo a Bioética como objectivo, salvaguardar a vida na terra, visto
que o desenvolvimento científico sem sabedoria põe em risco a mesma vida, o início
desta é um dos seus principais objectos de estudo.
c). Visão neurológica: da mesma forma que, hoje, s afirma que a vida termina quando
cessa a actividade eléctrica no cérebro, ela começa quando o feto apresenta actividade
cerebral igual à de uma pessoa. Para alguns cientistas, isso acontece na já na 8ª semana;
para outros, mais tarde, na 20ª.
d). Visão ecológica: a vida humana inicia quando o feto se torna um ser independente,
isto é, capaz de sobreviver fora do útero. Segundo os médicos, um bebé prematuro só se
mantém vivo se tiver pulmões prontos, facto que acontece entre a 20ª e a 24ª semana de
gravidez.
e). Visão metabólica: não existe um momento único no qual a vida tem início pois,
tanto os espermatozóides quanto os óvulos são tão vivos como qualquer pessoa. Além
disso, o desenvolvimento de uma criança é um processo contínuo e não deve ter um
marco inaugural. Por isso, a discussão sobre o começo da vida humana é irrelevante.
c). Islamismo: Religião pautada em seu livro sagrado, afirma que Deus
desempenha funções fundamentais na humanidade e no Universo: criação, sustentação,
orientação e julgamento. O início da vida ocorre quando a alma é assoprada por Alá no
feto, cerca de 120 dias após a fecundação, porém, muitos estudiosos acreditam que a
vida tem início na concepção. Consequentemente, os muçulmanos condenam o aborto,
mas muitos aceitam a prática, principalmente quando há risco para a vida da mãe. Os
embriões podem ser usados para fins terapêuticos antes do momento que tenham alma.
Nalguns países Islâmicos, as pesquisas com células-tronco embrionárias são permitidas
(Diniz D. - Avelino D., 2011).
c). Visão natalista: considera que o indivíduo se inicia somente após o parto
sendo apenas merecedor de protecção após a concretização do nascimento com vida.
2.2. O embrião humano é uma coisa. Para essa posição, o embrião humano
é uma simples coisa e pode ser transferido, congelado, armazenado e utilizado com fins
de pesquisa.