Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O aborto
1
Ensaio Filosófico
Introdução (João)
Objeção (Leon)
O argumento do direito das mulheres aplica-se aos casos acima referidos,mas
acredito que não no caso do aborto porquê?? à exceção de um, o aborto. Nos
exemplos citados obviamente tem a total liberdade sobre o seu corpo. Nos casos
acima, a mulher tem direito de exercer a liberdade sobre o seu corpo, pois só
afeta única e exclusivamente a própria pessoa. Porque qualquer resultado da
ação exercida vai ajudar ou prejudicar exclusivamente a ela.
Quando falarmos do aborto, temos que ter em conta que já não se trata
unicamente da mulher, pois os atos dela irão ter impacto na vida de outro ser, ser
esse que quem direito à integridade.porque as ações dela relativamente ao
aborto terão impacto negativamente no bem estar de outro ser Assim sendo, a
decisão da mulher não deve ser tomada pensando só em si, isso é até egoísta
não poderá ser influenciada por apetites egoístas, e terá que ter motivos bem
Filosofia
fundamentados que justifiquem a perda de uma vida. Então, justificar a perda de 2
um vida com “garantir a liberdade” é mínimo insensível
Ensaio Filosófico
Resposta à objeção
Argumento da humanidade do feto (Jorge)
Segundo a objeção acima, o bebé tem direito à integridade, direito este que apenas
as pessoas têm. Segundo John Locke, um filósofo inglês do século XVII, só podemos
considerar “pessoa” um ser que possua certas capacidades mentais racionais, como o
pensamento e a razão. Como o feto não possui nenhuma capacidade acima referida,
não podemos considerar que um feto seja uma pessoa. Peter Singer, filósofo da
atualidade com pensamentos da ética consequencialista, considera que os bebés em
gestação não têm uma qualidade de vida mensurável, e por isso, o aborto poderá ser
moralmente correto. Assim sendo, não podemos excluir o fato de o aborto não ser
moralmente errado.
Objeção (Leon)
Este argumento enfrenta uma objeção importante que defende que um feto é um ser
humano.
Segundo muitos estudos feitos e de acordo com alguns especialistas,” a realidade é
que desde a conceção há uma vida humana e que o embrião (até a oitava semana) e o
feto (a partir da nona semana) é um ser humano único, distinto da mãe.” frase dita por
Nicolás Jouve de la Barreda, Doutor em Ciências Biológicas.
No desenvolvimento embrionário, quando o espermatozoide e o óvulo se combinam,
geram um novo código genético, único e próprio. Ai dávamos a conhecer a posição da
igreja católica, que uma das principais opositoras quando se fala desse assunto. Essa,
por sinal, é a posição da Igreja Católica, em que o padre Berardo Graz dita “É na
conceção que se forma um novo indivíduo, diferente de seu pai e de sua mãe, e que vai
se desenvolver num contínuo até a morte”. Disse padre Berardo Graz
A seguir dou vos a conhecer o pensamento do filósofo prussiano Immanuel Kant,sobre
tema, ««
Para Kant, resolver o problema do aborto se resume a ponderar se se a prática do
aborto pode ser pensada como uma máxima que não entre em choque com uma lei
universal e moral. Porque não é pelas ações em si que se dita se é moralmente correto
ou não mas sim pelas máximas o problema do aborto a partir da filosofia moral kantiana
consiste, basicamente em ponderar se a prática do aborto pode ser pensada como uma
máxima sem contradição com uma lei universal (moral), pois não é pelas ações
propriamente dita que se imputa moralmente, mais sim pelas máximas, que levam às
ações. “Agir segundo uma máxima para que se torne uma lei universal”. É dever da
humanidade abortar um ser humano. Não!!
Para finalizar, no argumento que o Jorge fez mencionou que o feto não é um ser
humano porque não possui capacidades mentais e racionais, Então faço um pergunta..
pessoas com incapacidades mentais e racionais deixam de ser seres humanos só por
terem essas incapacidades?? Não, continuam a ser seres humanos, então esse
argumento não tira a humanidade do feto
Outra objeção que se faz é que se o feto não for considerado uma pessoa apenas
Filosofia
por não possuir certas capacidades mentais racionais, então seres humanos com 3
doenças mentais não são consideradas pessoas, apenas por uma doença os
incapacitar.
Ensaio Filosófico
Respondendo à objeção que envolve a igreja católica, não podemos afirmar que o
aborto é moralmente errado apenas porque a igreja assim o dita. Como sabemos,
existem várias religiões, e cada uma apresenta um ideal diferente conforme o
assunto, por isso, não nos podemos basear apenas numa religião para ditar que o
aborto é moralmente errado.
Respondendo à última objeção, as pessoas que apresentam doenças mentais que
as incapacitam são sim consideradas pessoas, pois os fetos não têm essa
capacidade por não estarem totalmente formados, enquanto que essas pessoas
apenas são incapacitadas por doenças que afetam o seu pensar, que as restringe de
certa forma.
Conclusão(João)
Concluindo este problema, a nosso ver o aborto devia ser moralmente
correto, a fim de respeitar a liberdade e os direitos da mulher, esta que é um
ser com capacidades mentais racionais, ao contrário de um feto, que não tem
consciência de si nem capacidades para proclamar o seu direito à vida.
Noutras circunstâncias, onde a mulher ou os pais não desejam nem estão
preparados para ter a criança, haveria muitas consequências más em termos
do seu desenvolvimento.
Filosofia
5