O documento discute a moralidade do aborto em 3 frases: (1) Defende que o aborto deve ser legalizado para proteger a saúde e os direitos das mulheres; (2) Argumenta que os fetos não têm consciência de si mesmos e não têm direito à vida, tornando o aborto moralmente correto; (3) Conclui que todas as mulheres devem ter controle sobre seus próprios corpos e a capacidade de decidir se querem ou não continuar uma gravidez.
O documento discute a moralidade do aborto em 3 frases: (1) Defende que o aborto deve ser legalizado para proteger a saúde e os direitos das mulheres; (2) Argumenta que os fetos não têm consciência de si mesmos e não têm direito à vida, tornando o aborto moralmente correto; (3) Conclui que todas as mulheres devem ter controle sobre seus próprios corpos e a capacidade de decidir se querem ou não continuar uma gravidez.
O documento discute a moralidade do aborto em 3 frases: (1) Defende que o aborto deve ser legalizado para proteger a saúde e os direitos das mulheres; (2) Argumenta que os fetos não têm consciência de si mesmos e não têm direito à vida, tornando o aborto moralmente correto; (3) Conclui que todas as mulheres devem ter controle sobre seus próprios corpos e a capacidade de decidir se querem ou não continuar uma gravidez.
1- Expor o problema 2- Explicar o porquê de o ter escolhido e a sua importância 3- Tese 4- Argumentos 5- Resumo/ conclusão
Hoje vou explorar o problema “Será que o aborto é moralmente
correto?”, eu escolhi este assunto pois considero que seja bastante importante, pois atualmente encontra se bastante presente na nossa sociedade, sendo alvo de muito tabu e opiniões diversas. Penso que é importante referir que a legalização do aborto a nível mundial é uma ação de máxima urgência, visto que a gravidez indesejada pode vir do estupro, da falha dos métodos contracetivos ou até mesmo da escassez dos mesmos. Visto que o aborto é ilegal em muitas partes do mundo, muitas mulheres veem se encurraladas com um feto na barriga e decidem passar por todo este procedimento (o aborto) de forma insegura e clandestina, realizada por indivíduos sem formação com equipamentos não seguros para a saúde da mulher. Portanto o aborto irá acontecer quer nós queiramos quer não, quer seja legal ou não, portanto a decisão mais inteligente deveria ser legalizar o aborto por completo, e não retirar o direito básico à mulher e ao seu corpo. Direito este que é explícito no princípio de Thomson, onde esta assume que a mulher tem direito a tomar a decisão final em relação ao futuro do feto. Thomson defende que o feto tem direito à vida, mas não maior que o da mulher. Ou seja toda a mulher é dona do seu corpo e isso inclui o poder de decisão que esta exerce sobre si mesma. Só ela pode decidir legitimamente se quer passar por toda uma gestação ou não. Como é óbvio existem vários argumentos sobre o aborto, tanto a favor como contra, e eu vou começar por falar sobre os que são contra, ou seja obviamente os que eu não concordo. Então primeiramente temos o argumento que é “Todos os seres humanos têm direito à vida, os fetos são seres humanos, logo o aborto é errado”, portanto acho que se percebe o que estes argumentos assumem e eu não concordo. Pois na minha opinião um feto só se torna num ser humano com direitos e valores a partir do momento que a mulher dá à luz, ou seja quando este perde a maior parte da sua dependência e já está totalmente criado. Ainda contra o aborto temos os argumentos que dizem que todos os agentes racionais têm o mesmo direito à vida, e como os fetos são seres racionais, o aborto é errado. Em relação aos fetos serem seres racionais pode se afirmar que é mentira. Pois de acordo com a ciência os fetos só adquirem algumas das suas capacidades psicológicas na fase final da gravidez, onde já não é possível abortar, e mesmo nessa fase o feto não tem a capacidade mental de fazer escolhas e de agir conscientemente perante a sua realidade. Logo estes argumentos não são os mais adequados para tentar justificar a moralidade do aborto. Então vamos passar agora para um dos argumentos que eu defendo, que é o argumento que diz um individuo só tem direito à vida se tiver consciência de si próprio, por isso os fetos não têm direito à vida, logo o aborto é correto. Eu concordo com estes argumentos pois abortar não iria contra a moralidade da vida do feto, porque este não é um ser independente digno de tomar as suas próprias decisões. Portanto o aborto não é uma ação imoral e incorreta, pois não vai contra o direito à vida de ninguém. Resumidamente, eu acredito sim que o aborto seja moralmente correto e este apenas deve ser decidido pela mulher. Ninguém do exterior tem que opinar sobre o que esta mesma mulher deve ou não fazer, principalmente quando se trata de uma gravidez, onde esta iria ter que sofrer com as responsabilidades todas. Pois muitas das vezes quando se encontra uma gravidez indesejada, encontra se também uma mãe sozinha e desamparada. O aborto não é importante apenas para acabar com a gravidez, claro que esse é o principal objetivo, mas é importante também para prevenir ao bebe um futuro carente das necessidades básicas de vida, quer sejam necessidades físicas/ materiais como as emocionais. Penso que é importante dizer que todos nós temos o nosso livre arbítrio, ou seja a capacidade de escolha autónoma realizada pela sua própria vontade, ou seja temos o poder de decisão sobre as nossas, ações, vontades e pensamentos. Por isso mesmo o facto de existirem diferentes sobre o aborto não quer dizer que especificamente uma esteja correta, pois isso vai variar do ponto de vista e da mentalidade de pessoa para pessoa. Para finalizar tenho que dizer que nenhuma mulher se auto- titular como uma mulher livre enquanto não tiver o controlo sobre o seu corpo, neste caso o controlo de querer gestar uma vida ou não. Pois se o aborto permanecer ilegal, uma mãe obrigada a ter um filho em pobres condições de vida, também deveria ser ilegal.