A DISCRIMALIZAÇÃO DO ABORTO
AUTORIA: Geovana da Silva Benjamim
RA: 919104096
Orientação: Maria Paula Daltro Lopes
Universidade Nove de Julho – São Paulo – SP - Brasil
OBJETIVO
Conscientizar e informar os benefícios e as vantagens
da legalização do aborto.... Milhares de mulheres de
renda baixa no brasil, não tem as condições
necessárias, para ter um filho ou criar um filho.
O que um aborto induzido poderia ter mudado
na vida dessas mulheres e na economia do Brasil?
PALAVRAS-CHAVE
Aborto;
Descriminalização;
Conscientização;
Estupro;
Gravidez Indesejada.
METODOLOGIA
- Pesquisas em base do que estudei
- Hipotético Dedutivo
- Entrevistas
- Quantitativa
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para evitar a gravidez indesejada, planejar é preciso. Revista
Saúde. Autora: Karolina Bergamo
https://saude.abril.com.br/medicina/para-evitar-a-gravidez-indes
ejada-planejar-e-preciso/.
Número de abortos cai no mundo, puxado por países
desenvolvidos com legalização. Autor G1
https://g1.globo.com/bemestar/noticia/numero-de-abortos-cai-no
-mundo-puxado-por-paises-desenvolvidos-com-legalizacao.ght
ml
Uma mulher morre a cada 2 dias por aborto inseguro, diz
Ministério da Saúde. Fonte: Huffnpost Brasil.
http://www.cofen.gov.br/uma-mulher-morre-a-cada-2-dias-por-ca
usa-do-aborto-inseguro-diz-ministerio-da-saude_64714.html
Aborto no Brasil: Como os números sobre abortos legais e
clandestinos contribuem no debate da descriminalização. Autora
Dra,Tânia Lago do HuffPost Brasil.
https://agenciapatriciagalvao.org.br/mulheres-de-olho/dsr/aborto
-no-brasil-como-os-numeros-sobre-abortos-legais-e-clandestino
s-contribuem-no-debate-da-descriminalizacao/
SÍNTESE DAS IDÉIAS - INTRODUÇÃO
Conforme descrito no artigo 128 do CP, o aborto só é
permitido apenas caso de vida ou morte, gravidez
decorrida por estupro, menor de idade, deficiente mental
ou incapaz, e se o feto for anencéfalo.
O aborto é visto ainda como um assunto delicado a se
mencionar, mas há uma relevância enorme no assunto,
pois é a saúde da mulher que está em pauta, visto que
muitas mulheres tem filhos ainda jovens por falta de
informações, ou não tem condições, financeira e nem
mental para cuidar de uma criança, mas ainda sim são
obrigadas pela sociedade a gerar o feto. “A possibilidade
de interromper a gestação é parte dos direitos
fundamentais femininos, em decorrência dos direitos à
saúde, autonomia,liberdade e vida, interpretados pelo
fundamento da dignidade da pessoa humana, o que
possibilita às mulheres a busca por uma existência digna.”
Pesquisa feita pela Escola Brasil, Sócrates, também
admitia o aborto, sem outra justificativa que não a própria
liberdade de opção pela interrupção da gravidez.
É hipocrisia falar de direito a vida, quando a saúde de uma
mulher está em risco, a sociedade ainda não entendeu que
nós mulheres, não nascemos apenas para procriar.
CONCLUSÃO
A mulher deve ser protagonista do debate sobre a
descriminalização do aborto, pois é sobre ela que recai toda e
qualquer decisão.Punir o aborto voluntário encurrala as
mulheres de condições financeiras inferiores a procurar formas
mais baratas de realizá-lo, o que resulta na quantidade de
mulheres que são hospitalizadas por um aborto mal procedido.
Mulheres que submetem aos procedimentos inseguros, muitas
vezes sozinhas, com as lesões de um aborto malsucedido,
buscam socorro na saúde pública, gerando alto custo ao
Estado. Prover métodos contraceptivos, instruir as mulheres e
meninas de como usá-los, levar educação sexual a todos desde
o início da maturidade sexual, são maneiras que atingem o
objetivo de reduzir gestações não planejadas, e que atuam na
raiz do problema. Se tratam em sua maioria de mulheres em
condições econômicas e sociais frágeis, que em sua maior parte
foram entregues à polícia pelos próprios agentes de saúde que
as socorreram, ferindo ambos os deveres de socorro e de sigilo.
Ainda, são necessárias políticas públicas no sentido de proteger
à saúde sexual e reprodutiva da mulher, materializadas por
programas sociais que concedem apoio profissional médico,
psicológico e de assistência social às mulheres, somados a
oferta de acesso livre à métodos contraceptivos, e informações
de fácil compreensão sobre esses, educação sexual e sobre
planejamento familiar.
Forçar uma mulher a concluir uma gravidez é atingi-la em seu
âmago, pois a obriga a assistir a profunda transformação de ser
mãe em sua vida sem o seu consentimento, e ainda ter que
experimentar todas as razões pelas quais decidiu interromper
a gestação.A descriminalização do aborto é maneira de
conceder às mulheres o poder de imperar sobre si mesmas,
permitindo que
decidam de que forma querem trilhar os seus caminhos.