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Obstétrica
Introdução
Gravidez é um momento muito especial para a mulher e seus familiares. É um período que
deve ser levado com muito cuidado e atenção. No entanto, muitas mulheres passam por
experiências traumáticas.
Entenda a violência obstétrica, o que é, como identificar, quais os tipos.
A violência obstétrica é um tema não muito falado no dia a dia e, por isso, pode passar
despercebido por quem não sabe o que realmente significa. Desde o ano de 2023 foi
considerado como crime de acordo com o Projeto de Lei 190/23 que alterou o Código Penal
para que se tornasse crime a conduta do profissional de saúde que ofende a integridade física
da mulher,sendo ela, gestante, parturiente ou puérpera.
Esse tipo de violência por muitas vezes é banalizada pelo simples fato de que não tem a
mesma visibilidade de outras agressões.
Portanto, a melhor maneira de evitar esse tipo de situação, é saber o que é violência
obstétrica.
Quais os tipos de violência obstétrica?
Abuso físico
Qualquer fala que fira a liberdade de escolha da mulher também pode ser
considerada uma forma de violência.
Outros tipos de violência Obstétrica:
Episiotomia
Manobra de kristeller
É uma técnica agressiva, que consiste em
pressionar a parte superior do útero para
acelerar a saída do bebê, o que pode causar
lesões graves.
Outros tipos de violência Obstétrica:
Negar Analgésico
A negação a analgesia ou a utilização do mesmo sem autorização,
se torna violência em ambas as situações, uma vez que a
parturiente deve ser a protagonista de suas decisões durante o
parto, a não ser que haja indicação médica para um dos dois casos,
sendo que mesmo assim é necessário o consentimento da
paciente.
Lei do Acompanhante
A Lei nº 8.080 garante às parturientes o direito à presença de
acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato. Logo, uma vez sendo negado está sendo cometido
um crime.
Epidemia das cesarianas
Uma cesária pode ser considerada um exemplo de violência obstétrica, caso não
seja realizada com uma correta prescrição.
A pesquisa Nascer, coordenada pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-
Fiocruz), revelou que no setor público as cesarianas chegam a 46% no Brasil.
Números que englobam serviços do SUS e os contratados do setor privado.
O problema é que, de acordo com a OMS, esse número deveria ser abaixo de 15%,
já que as cesáreas podem oferecer riscos para a saúde da mãe e do bebê.
Cesárias no Brasil
O Brasil é o 2° país com a maior porcentagem de cesárias no
mundo, com 57,7%.
O ideal, segundo a OMS, é de 15%
• Informe seu acompanhante sobre o que é a violência e quais medidas podem ser tomadas
• Crie um plano de parto junto com seu obstetra, nele pode constar informações a respeito
dos procedimentos que podem ou não ser realizados no momento do nascimento do
bebê
https://www.naosecale.ms.gov.br/violencia-obstetrica/
https://blog.memed.com.br/violencia-obstetrica-o-que-e/