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Turma: 1EMRA

Carlos Henrique Yamana de Abreu RM: 14610


Guilherme Cifali RM: 14880
Letícia Cesar Rubio RM: 13678
Thiago Enoque do Nascimento Bezerra RM: 14925

Aborto
O cenário do aborto no brasil

Danyella Dorazio
Filosofia / Sociologia

São Paulo
202
Ética dos integrantes
- Carlos Henrique
Na minha opinião, o aborto deveria ser legalizado, pois, temos casos em que crianças
de 10 anos são estupradas e acabam engravidando, aí vem os crentes e falam “não, eu
proíbo você de cometer esse pecado”, mas crentes, quem vai ser o responsável da
criança, se a mãe (que neste caso tem 10 anos) não sabe nem se cuidar sozinha.

- Guilherme Cifali

Desde os primórdios da humanidade as mulheres foram julgadas e manipuladas como


um objeto sexual e de prazer masculino, infelizmente atualmente no século 21 isto
ainda ocorre porém, felizmente com a criação do feminismo e partidos liberais hoje
muitas mulheres possuem o poder da escolha e seu espaço na sociedade, tudo isso
graças ao feminismo.

A grande discussão que revolta e ocasiona grandes discussões nos mais diversos
grupos sociais, éticos e religiosos é o aborto. Para muitos o aborto é um direito da
mulher e dever do estado fornecer e garantir um tratamento de qualidade, diferente
do que ocorre em clínicas clandestinas, eu pessoalmente concordo com estas pessoas.
Para outras pessoas, por outro lado, o aborto ataca diretamente os seus princípios
religiosos e éticos e com isso são totalmente contra nesta discussão inacabável.

- Letícia Rubio

Eu acho que, muitas mulheres abortam, sendo legalizado ou não, não vai acabar, por
isso acho que melhoraria muito, mulheres deixariam de morrer por estarem passando
por um procedimento seguro. Pelo outro lado, o brasileiro acha que tudo é festa, e
poderia acabar saindo do controle, então não tenho uma opinião formada sobre isso.

- Enoque Bezerra

Eu sei muito bem o conceito de pecado, meus pais são pastores então eu passei a
minha infância inteira entre céu, inferno e histórias de como jesus era tão
misericordioso que defendeu uma prostituta de ser apedrejada pelos fariseus, eu fui
criado para pensar que aborto é um pecado contra a vida, mas além da Bíblia eu li
livros de sociologia e de história, aqueles que não tem água virando vinho ou mares se
abrindo magicamente, a minha visão hoje em dia sobre o aborto é bem diferente.
Aborto é algo inevitável até porque sexo é algo comum, mesmo para as pessoas mais
puritanas, assim como o aborto, já que, "mulheres que abortam são, em geral,
casadas, já têm filhos e 88% delas se declaram católicas, evangélicas, protestantes ou
espíritas." (Catraca Livre), esse dado não é só preocupante, mas também, muito
contraditório, porque a frente política que mais luta contra a  legalização do aborto
são religiosas, como a bancada evangélica, e para não me atentar o fato de como é
medieval não termos, de fato, um estado laico, devo me atentar ao fato de que as
maiores vítimas do aborto no Brasil são mulheres negras de 14 anos e moradoras da
periferia, isso revela não só a cultura do estupro proeminente no Brasil mas também
que o aborto não mata, mas sim, a sua clandestinidade, proibi-lo não diminui a sua
ocorrência, muito pelo contrário, em países onde é legalizado ele ocorre com menos
frequência e a taxa de mortalidade é menor, se abortos clandestinos (que são a
maioria dos abortos no Brasil) provocam uma grande mortandade entre mulheres,
então isso é uma responsabilidade estatal, a segurança delas é uma questão de saúde
pública, oque nos leva a sua legalização, que o torna mais seguro, tira esse
procedimento da mão de clínicas clandestinas e o traz para o SUS onde haveria
acompanhamento psicológico durante todo o processo, fator que contribui para a
desistência das pacientes, e o procedimento em si, é feito de maneira muito mais
segura, já que é feito por profissionais qualificados, eu não defendo o aborto, mas sim
o aborto seguro, aquele que não mata a mulher, por não ser feito de maneira
clandestina, quando o tema é aborto eu me sinto como Jesus, tentando defender as
mulheres de serem mortas por conta da negligência e hipocrisia de homens poderosos
- como os fariseus - me entristece muito viver em um país onde a igreja é usada como
ferramenta para a manutenção dos privilégios dos homens em detrimento da vida e
dignidade das mulheres, na terra onde a cada dois dias, uma mulher morre vítima de
aborto clandestino. 
E quem não tem útero, que não jogue pedras.

MORAL SOCIAL
O aborto sempre foi alvo de críticas por todos, não importa a sua religião, cor ou status
social, você alguma vez na vida já se perguntou se o aborto é um direito da mulher ou
apenas uma obra do diabo.
Atualmente o aborto se tornou tema de muitas palestras e discursos feministas, por
este motivo, a sociedade foi separada em dois grupos: aqueles que acreditam que o
aborto seja um direito da mulher e que é obrigação do estado fornecer um tratamento
de qualidade e aqueles que se sentem ofendidos e acreditam que o aborto fere
diretamente a sua religião e princípios.
Segundo o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis) em parceria com a
Universidade de Brasília, mostrou que uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos
já realizaram pelo menos um aborto até os 40 anos (num total de quase 500 mil
intervenções). Os números podem ser maiores, já que a pesquisa não abrangeu
adolescentes, mulheres em áreas rurais e acima de 49 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, todos os dias morrem no Brasil quatro mulheres por
problemas decorrentes da interrupção da gravidez, incluindo os casos de aborto mal
feitos. E você, de qual lado está?

NORMAS
No Brasil, o aborto provocado é crime, com penas previstas de 1 a 3 anos de detenção
para a gestante, e de 1 a 4 anos de reclusão para o médico ou qualquer outra pessoa
que realize em outra pessoa o procedimento de retirada do feto. Em três situações
específicas no Brasil o aborto provocado não é punível pela Lei. Essas três situações
são: (1) para salvar a vida da mulher; (2) quando a gestação é resultante de um
estupro ou (3) se o feto for anencefálico. Nesses casos, o governo Brasileiro fornece
gratuitamente o procedimento de aborto pelo Sistema Único de Saúde.

CONCLUSÃO DO GRUPO
De maneira geral, as opiniões do grupo a respeito do aborto são posicionamentos bem
progressistas, que indicam pra mesma direção, a sua legalização, legalização essa que
de modo geral os membros veem como a solução para os problemas que o aborto
pode causar, e admite, que os problemas que ele ocasiona são exclusivamente devido
a sua clandestinidade, alguns dos principais argumentos do grupo são os casos de
crianças que engravidam, casos de estupro, a reivindicação de que o corpo e a decisão
deve ser exclusiva da mulher, e que o aborto é inevitável, mas fiscalizado pelo governo
ele é mais seguro. Por outro lado, um dos integrantes apesar de apoiar a legalização,
teme que as pessoas deixem de se importar com os ricos de engravidar e usem a
legalidade do aborto de maneira banal

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