Você está na página 1de 3

O Sr.

ANTÔNIO BULHÕES (PRB-SP) pronuncia o


seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores
Deputados, reforço publicamente, mais uma vez, meu
posicionamento contra o aborto, esse crime contra a humanidade,
contra a vida, contra a natureza, contra o bom senso e contra
qualquer ideia básica de espiritualidade.

Alguns defendem o aborto até os três meses de gravidez,


argumentando que até esse momento o cérebro e a coluna
vertebral ainda não estão conectados, e, portanto, o feto não
sentiria dor. Ora, com base nesse argumento seria possível
defender a morte de qualquer pessoa, desde que ela fosse
anestesiada antes.

Assim como não existe meia gravidez, também não existe


meia vida humana. As principais religiões do mundo coíbem o

*3D72BA5A30*
aborto, que é uma aberração até no reino animal. Apenas o ser
humano interrompe a vida de seu descendente antes mesmo que
ele respire pela primeira vez.

Ora, se a pessoa não quer um filho, hoje há vários


métodos anticonceptivos à disposição. O aborto, além de tudo, é
altamente maléfico à saúde física e psíquica da mulher, resultando
3D72BA5A30

em aproximadamente 70 mil mortes e cinco milhões de lesões


maternas por ano no mundo. Isso, dos casos computados, que são
apenas uma fração da tragédia.

Aborto. Crime contra a humanidade


O número de abortos diminuiu nas últimas décadas, em
função do maior acesso ao planejamento familiar e aos métodos
contraceptivos. Mesmo assim, esse crime é cometido cinquenta
milhões de vezes por ano, em todo o mundo.

Quarenta por cento das mulheres do mundo têm acesso a


aborto induzido em seus países. Na China, o segundo filho é
praticamente proibido, não tendo direito aos serviços públicos.
Causou comoção, recentemente, o vídeo em que os funcionários da
prefeitura forçam uma chinesa a abortar, após mais de sete meses
de gestação.

Mesmo nos países onde foi legalizado, o aborto continua a


ser questionado em seus aspectos morais, éticos, legais e
religiosos. Médicos, cientistas, advogados e pessoas das mais
diversas ocupações e ideologias apresentam argumentos contra o
assassinato de inocentes, como se fosse preciso argumentos para

*3D72BA5A30*
impedir essa prática que é repugnante por natureza.

As descobertas científicas, sobretudo da Embriologia e da


Genética, estabelecem que a vida humana começa na fecundação.
A filosofia mais básica argumenta contra a morte dos inocentes. O
simples instinto animal é pelo nascimento do feto. Ora, são os
defensores do aborto que têm dificuldade para sustentar sua
3D72BA5A30

posição egoísta, comodista, antitradicional e antinatural.

Aborto. Crime contra a humanidade


Nós, do movimento pró-vida, realizamos pacificamente,
mas com muita energia, várias manifestações políticas, campanhas
de oração e esclarecimento; também prestamos todo tipo de auxílio
às mães que pensam em abortar.

Todo empenho é necessáriio para deter a cultura da


morte, travestida de “autonomia da mulher”. No Brasil, quem
derruba uma árvore de pequi ou prende um tatu é preso, mas
querem leis apoiando as mulheres que decidem abortar. Isso é um
contrassenso.

Na Itália, um casal de médicos já defende a legalização do


assassinato de bebês recém-nascidos. Afinal, em nome da suposta
“autonomia da mulher”, pode-se argumentar que o assassinato
deveria ser permitido até a criança completar 18 anos, quando
deixa de afetar a “autonomia da mulher”.

*3D72BA5A30*
Senhoras e Senhores: se baixarmos a guarda, todo o tipo
de crime e abominação reivindicará aqui, neste Parlamento, a sua
aceitação. É nosso dever agir com a nossa consciência, com a
nossa razão, para impedir a completa dissolução da moralidade, e a
legalização dos crimes mais hediondos.

Obrigado!
3D72BA5A30

Aborto. Crime contra a humanidade

Você também pode gostar