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INSTITUTO POLITÉCNICO MÁRTIR CIPRIANO DE NACUXA

Titulo do modulo:Conhecer os factores amniótica para melhor valorizar a vida humana e suas
implicações morais.

Codigo: UC PHG64003.

Tema ː

Ra3: O aborto e suas implicações morais.


Ra4 : O tráfico e suas implicações morais

Estudantes: Formador:
Gilberto Daniel Gilberto. Tomé Fernando
Mariamo Charamadane Assane.
Jorge Conde Joaquim.
Octávio Alfane Ali.
Paulina Bonamax Kumpuni.
Pilardo Cardoso Alberto.
Turma A, 4º Nivel agropecuária

Nacuxa, Agosto 2023

Introdução

Abortamento induzido (AI) é a interrupção, médica ou cirúrgica, da gravidez antes das


20 semanas de gestação. É considerado um assunto de saúde pública em todo o

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mundo e tem sido desde sempre um tema controverso, principalmente por dividir
opiniões no que diz respeito a valores éticos e religiosos. A legislação portuguesa
permite a interrupção da gravidez se efectuada por um médico, ou por este dirigida,
num estabelecimento de saúde ou reconhecido oficialmente, com o consentimento da
mulher grávida, em qualquer altura da gravidez, quando esta constitui um risco de
morte, de lesão grave e irreversível física ou psíquica para a mulher grávida; pode ser
realizada até às 12 semanas se puder evitar uma lesão grave e duradoura física ou
psíquica da mulher grávida; pode ser realizada até às 24 semanas se houver motivos
seguros para prever que o nascituro virá a sofrer de uma doença grave ou malformação
congénita incuráveis, e se o feto for inviável pode ser realizada em qualquer altura da
gravidez; até às 16 semanas de gravidez quando esta resulta de violação ou de crime
contra a autodeterminação sexual; até às 10 semanas de gravidez por opção da mulher.
(O Abortamento induzido (AI) é a interrupção, médica ou cirúrgica, da gravidez antes
das 20 semanas de gestação.
É considerado um assunto de saúde pública em todo o mundo e tem sido desde
sempre um tema controverso, principalmente por dividir opiniões no que diz respeito a
valores éticos e religiosos. A legislação Moçambicana permite a interrupção da
gravidez se efectuada por um médico, ou por este dirigida, num estabelecimento de
saúde ou reconhecido oficialmente, com o consentimento da mulher grávida, em
qualquer altura da gravidez, quando esta constitui um risco de morte, de lesão grave e
irreversível física ou psíquica para a mulher grávida; pode ser realizada até às 12
semanas se puder evitar uma lesão grave e duradoura física ou psíquica da mulher
grávida; pode ser realizada até às 24 semanas se houver motivos seguros para prever
que o nascituro virá a sofrer de uma doença grave ou malformação congénita
incuráveis, e se o feto for inviável pode ser realizada em qualquer altura da gravidez;
até às 16 semanas de gravidez quando esta resulta de violação ou de crime contra a
autodeterminação sexual; até às 10 semanas de gravidez por opção da mulher.

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a) Conceito do Aborto

O aborto é a interrupção da gestação antes do início do período perinatal, definido


pela OMS (CIE 10) a partir de 22 semanas completas (154 dias) de gestação, quando o
peso ao nascer é normalmente de 500 g.

B) tipos de abortamento

O abortamento espontâneo é a morte do feto ou embrião de forma não provocada, ou


a excreção de produtos da concepção antes da 20ª semana gestacional.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define aborto como interrupção da gravidez


antes das 22 semanas de gestação ou um feto < 500 g ou 16,5 cm. É importante fixar
este conceito para não confundir abortamento com situações em que se trata de
trabalho de parto prematuro extremo, por exemplo.

Aproximadamente 10-15% das gestações apresentam hemorragias, de modo que o


abortamento espontâneo se enquadra naquelas que ocorrem na 1ª metade da
gestação sendo este enfatizado neste resumo.

O aborto é considerado crime salvo em 3 situações específicas:

 Quando a gravidez representa risco de vida para a gestante;


 Quando a gravidez é resultado de um estupro ou
 Feto for anencéfalo.

Classificação do abortamento espontâneo

O abortamento espontâneo pode ser classificado em 4 subtipos, confira:

 Precoce ou tardio

O abortamento é considerado precoce se ocorre até a 12ª semana e tardio se ocorre


entre a 13ª e 20ª semana.

 Espontâneo ou provocado

O espontâneo ocorre sem nenhum tipo de intervenção externa, podendo ser causado
por doenças da mãe ou anormalidades do feto.

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O provocado decorre de uma interrupção externa e intencional que acarreta na
interrupção da gestação. Esta, representa custos altos para o Sistema Único de Saúde
em consequências das suas complicações, principalmente, quando há evolução para
aborto infectado o qual explicaremos melhor a seguir.

 Esporádico ou habitual

A separação em aborto esporádico e habitual, nos auxilia na melhor compreensão das


etiologias do abortamento. Os abortamentos esporádicos têm como principal causa as
anormalidades cromossômicas que chegam a abranger 50-80% dos abortamentos
esporádicos. Desse grupo, as aneuploidias a representam maior frequência seguidas
das triploidias e tetraploidias.

Dentre as aneuploidias, a trissomia autossômica possui 52% de frequência e 19% de


síndrome de Turner.

Chama-se abortamento habitual aquele que ocorre 3 vezes ou mais na mesma


gestante.

C) Legislações e penalidades da práctica do aborto

Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque: Pena -
detenção, de um a três anos.

O art. 128 define as hipóteses de aborto legal, ou seja, aquele que poderá ser
praticado por médico, auxiliado por sua equipe médica. Portanto, a enfermeira
também não será punida, visto que a norma penal é extensiva a ela neste caso.

Resultado de aprendizagem 04

O tráfico e suas implicações morais

A) conceito

Tráfico é de modo amplo a circulação de mercadorias em geral, e de modo mais estrito,


o comércio ilícito, seja de entorpecentes, plantas, animais ou mesmo de humanos. O
termo também se aplica ao transporte de seres humanos escravizados, já que nesses
casos as pessoas são tratadas como meras mercadorias.

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Tráfico é de modo amplo a circulação de mercadorias em geral,e de modo mais estrito,
o comércio ilícito,[1] seja de entorpecentes, plantas, animais ou mesmo de humanos.

B) Tipos de tráfico

O tráfico de crianças

consiste no roubo de uma criança para traficá-lo no mercado negro para fins como
adoção ilegal, trabalho escravo, mas principalmente para a prostituição. Maus tratos,
estupro, assassinatos fazem parte desse negócio internacional bilionário que é o tráfico
de crianças.[2]

O tráfico de bebês

é um esquema criminoso que consiste em vender um recém-nascido para fins


lucrativos próprios. Muitos traficantes de bebês possuem vínculos com enfermeiros e
médicos nos hospitais, que retiram os recém-nascidos para serem vendidos no
mercado negro.[3]

Tráfico de órgãos

O tráfico de órgãos é um esquema criminoso que ocorre em diversos locais do mundo,


[4] se caracteriza pela venda de órgãos específicos ou até cadáveres inteiros.

Tráfico de sangue humano

O tráfico de sangue humano ainda é uma prática criminosa em baixa escala e pouco
conhecida, porém já existem máfias que atuam nessa área. Ao que tudo indica, os
países africanos são as principais vítima do tráfico de sangue humano.

C) Como combater o tráfico

Há que fazer um esforço de capacitação das estruturas locais (polícias, ONG,


profissionais de saúde, câmaras municipais e escolas) para promover a prevenção do
tráfico e a proteção das vítimas detetadas, garantindo uma maior eficácia local.

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Conclusão

O aborto em Moçambique apesar de ser considerado crime e de somente ser


permitido perante a lei em três situações, é uma realidade incontestável, conforme
demonstrado no presente trabalho pelos números e dados estáticos. É possível notar,
pelos dados apresentados, que a criminalização do aborto no Brasil acaba levando
todos os anos milhares de mulheres, principalmente as mais humildes, a
procedimentos inseguros e clandestinos, realizados sem as mínimas condições de
segurança e higiene. A legislação contou com mudanças, uma vez que o aborto era
permitido apenas em dois casos: quando havia riscos de vida para a mulher ou em
casos de gravidez resultante de estupro. Acrescentou-se a descriminalização do aborto
à gestação de anencefálicos, por meio de decisão recente do STF, que associou a
dicotomia entre o direito à vida e o direito à autonomia da mulher sobre o seu corpo.

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Referências bibliográficas

DINIZ, Debora. Objeção de consciência e aborto: direitos e deveres dos médicos na


saúde pública. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 45, n. 5, p. 981-985, 2011. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S003489102011000500021&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 02
jul. 2017.
HUNGRIA, Nelson. Precedentes históricos, comentários. São Paulo: Forense, 1981.IPEA
(Nota Técnica). Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde(versão
preliminar). Brasília, março de 2014, n 11. Disponível em:
<http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest
11.pdf>. Acesso em 05 jul. 2017.

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