Você está na página 1de 11

ser que já tem expectativas de direito, deve ter assegurado o direito a vida.

A palavra aborto
traduz a ideia de privação do nascimento, ou seja, a interrupção da gestação, com a morte
do ser fruto da concepção. No Brasil a interrupção intencional da gravidez é considerada
uma infração da lei.
Segundo o Código Civil de 2002, a lei resguarda os direitos daquele que ainda não nasceu
desde que quando este ainda esta no ventre de sua mãe, no seu artigo 2º, afirma que “a
personalidade jurídica civil da pessoa começa com nascimento com a vida, mas a lei põe a
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.
Corroborando com as alegações retrocitadas, temos que:
Nascituro é o ser já concebido, mas que ainda se encontra no ventre materno. A lei não lhe
concede personalidade, a qual só lhe será conferida se nascer com á vida. Mas, como
provavelmente nascera com vida, o ordenamento jurídico desde logo seus interesses
futuros, tomando medidas para salvaguardar os direitos que, com muita probabilidade, em
breve serão seus. SILVIO (2007, p. 36).
Nesse viés, entende-se que o nascituro tem seus direitos assegurados desde a concepção,
direitos como aos alimentos gravídicos e também para fins de sucessão, assim este
DA CONSTITUIÇÃO:
A Constituição Federal de 1988, estabeleceu o primato dos direitos e garantias
fundamentais e reconheceu a universalidade do direito à saúde e dever do estado garantir e
oferecer meios de acesso para exercício desse direito A saúde é direito de todos e dever do
estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. Art.196 da CF/88.
Os tratados e as convenções internacionais dos direitos humanos da mulheres,
especialmente no campo de saúde e da autodeterminação sexual e reprodutiva.
Conferência de Viena em 1993, diz que os direitos humanos das mulheres e das crianças
constitui uma inalienável, integral e indivisível dos direitos humanos universais, outro direito
assegurado é o de crianças com vítimas de doenças, incluindo a síndrome da
imunodeficiência adquirida.
Em 1994 na convenção do Cairo, foi decisiva e foi o marco na evolução dos direitos das
mulheres, principalmente no que tange a capacidade de tomar decisões de sua própria vida.
Com o CIPD (conferência internacional sobre população e desenvolvimento), ouve
ampliação dos meios de ação da mulher, como fatores determinantes para a qualidade de
vida dos indivíduos.
Por sua vez, na conferência de Beijing em 1995, reconhece e reafirma o direito de todas as
mulheres de controlar todos os aspectos de sua saúde, em particular sua própria fertilidade,
é básico para seu fortalecimento, sem nenhum tipo de coerção, descriminação, ou violência,
garantindo o mais elevado padrão de saúde sexual e reprodutiva.
A saúde reprodutiva, pois inclui o direito da mulheres:
• • Desfrutar de uma vida sexual satisfatória e sem riscos.

• • Informação ao acesso de métodos seguros, eficientes e exequíveis de planejamento


de sua escolha.

• • Acesso ao acompanhamento na gravidez e no parto sem riscos, garantindo-lhes


melhores possibilidades de terem filhos.

• • Acesso ao sistema de aborto legal e não criminoso, de acordo com sua livre
decisão, sem riscos e sem descriminação.

O Brasil é signatário dos documentos dessa conferência e de inúmeros tratados


internacionais de direitos humanos, com destaque a convenção da (ONU )1979 a CEDAW
(Convenção para a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher) essa
convenção e para prevenir, punir e erradicar a violência contra mulher.
Em 1994, a OEA garantiu que todos esses direitos fossem incorporados no nosso
ordenamento jurídico nos termos do artigo 5º, 2º e 3º da CF de 1988.
O ordenamento jurídico incorporou os direitos humanos internacionais como direitos
fundamentais, com seus princípios e normas éticas e jurídicas que, segundo a mencionada
decisão, o Supremo Tribunal Federal, garantem a interrupção da gestação ou a antecipação
terapêutica do parto de fetos anencéfalos como um procedimento de assistência à saúde,
sexual e reprodutiva das mulheres.

Pacto de São José da Costa Rica

Conhecido popularmente como Convenção Americana de Diretos humanos, é um tratado


celebrado pelos integrantes da organização dos estados americanos (OEA), adotada e
aberta a assinatura durante a conferência sobre direitos humanos em Sam José da Costa
Rica em 22 de novembro de 1969, onde só foi vigorar em 18 de julho de 1978 com
ratificação do 11º instrumento de inciativa de granada.
O Documento era composto de 81 artigos, incluindo as disposições transitórias, e tem como
objetivo estabelecido os direitos fundamentais da pessoa humana, com o direito à vida, à
liberdade, à educação entre outros similares.
O objetivo da constituição desse tratado internacional é a busca da consolidação entre
países americanos. Este pacto tem influência marcante da declaração universal dos direitos
humanos, que compreende o ideal do ser humano livre, isento de temor e da miséria e sob
condições que lhe permitam gozar de seus direitos econômicos, sociais e culturais, bem
como dos seus direitos civis e políticos.
Em 25 de setembro de 1992 foi ratificado pelo Brasil e tendo validade no ordenamento
interno a partir do decreto de 6 de novembro de 1992.
Emenda constituição n 45 de 2004, trata da reforma do judiciário é quando as questões de direitos
humanos passam a vigorar de imediato sendo equipado as normas constitucionais. Citaremos o
artigo 5º par.1, toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade, física, psíquica e moral.

CÓDIGO CIVIL
O consentimento da mulher é imprescindível para realizar a interrupção da gestação ou a
antecipação terapêutica do parto em casos de anencefalia. O novo código civil de 2003
estabelece em seus artigos 3, 4, 5, 1.631, 1.690, 1.728 e 1.767, que a mulher com 18 anos
ou mais é capaz de consentir sozinha.
O ministro da saúde, por meio da norma técnica de atenção humanizada ao abortamento
(Ministério da Saúde de Brasília /DF;2011 b:p 21), assegurar a interrupção não abortiva que
consta nos seguintes itens:
• • Em caso de necessidade de abortamento juridicamente permitido na ausência de
outro médico que faça e quando houver risco da mulher sofrer danos e agravos à saúde em
razão da emissão do médico;

No atendimento de complicações derivadas de abortamento inseguro, por se tratarem de


casos de urgência.

ESTUDO COM BEBÊS ANENCEFALOS

Forram coletados dados referentes a 303 bebês.


Todos os bebês foram diagnosticados com anencefalia e foram levados a termo ou até ao
parto prematuro espontâneo, as informações recolhidas são surpreendentes:
Quase 40% dos bebês nasceram prematuramente (antes de 37 semanas), e 4% além do
prazo (depois de completar 42 semanas de gestação). Entre os que nasceram a termo 2/3
das mães tiveram um parto induzido ou tiveram uma cesárea planejada. A vida do bebê até
e após o nascimento:
• • 7% Faleceram no útero

• • 18% Morreram no parto

• • 26% Viveram entre 1 e 60 minutos

• • 27% Viveram entre 1 e 24 horas

• • 17% Viveram entre 1 e 5 dias


• • 5% Viveram 6 ou mais dias

A interrupção de gravidez de fetos anencéfalos não configura aborto. O aborto pressupõe


uma potencialidade de vida, o que não é o caso
"A dignidade da pessoa humana dentre outras coisas significa a integridade física e
psicológica das pessoas, essa integridade é violada quando o estado obriga uma mulher a
passar por toda as transformações pelas quais vai passar uma gestante durante o período
de gravidez, preparando-se para chegada de um filho, que neste caso, não irá chegar.
Dar o direito a mulher de não passar por tais transtornos, com segurança já que qualquer
médico minimamente treinando, reconhece, por volta do terceiro mês, um feto com
anencefalia com um simples ultrassom. Não há perspectiva de erro. Outro fato de
importante destaque é que anancefalia é um diagnóstico que se faz através de ultrassom há
mais de 50 anos.
Totalmente seguro e confiável.
O parto para que seja normal necessita da presença do crânio já que auxilia na abertura da
cavidade. O feto pela ausência do cérebro, geralmente, fica em condição análoga, sentado,
exigindo um parto Cesário, que trás ainda mais complicações a genitora.
Essa gestações com enorme frequência complicam, o líquido da bolsa das águas
normalmente é consumido pelo bebê mas o feto anencéfalo praticamente não engole este
líquido que vai se acumulando dentro do útero destendendo-o. Isso com outras
combinações pode fazer com que o útero não se contraia depois do parto, conduzindo
hemorragia. Um parto inseguro que pode gerar inúmeras complicações pós parto, que
poderiam ser evitadas."

(Fala do Médico ginecologista Thomaz Gollop ao site do também médico, Dráuzio Varella.
- https://drauziovarella-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/drauziovarella.uol.com.br/mulher-
2/o-processo-de-descriminalizacao-do-aborto-de-anencefalo-no-brasil/amp/?
amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQEKAFwAQ%3D
%3D#aoh=15679888961780&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte
%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fdrauziovarella.uol.com.br%2Fmulher-
2%2Fo-processo-de-descriminalizacao-do-aborto-de-anencefalo-no-brasil%2F)

Não se fala em vida em potencial, mas da morte certa. Descriminaliza-lo é diferente de


tornar obrigatório, é da liberdade para a genitora seguir o melhor caminha para si.
Segundo o ministro Marco Aurélio:
Cabe a mulher decidir sobre sua perspectiva, e não ao estado deliberar a respeito da
interrupção ou não de uma gravidez anencefálica garantindo assim, princípios relacionados
a dignidade da pessoa humana, bem como direitos e preceitos fundamentais.
Ainda sustenta o ministro que, em casos de anencefalia não há vida possível advertindo
tratar-se de uma doença congênita letal, pra qual não existe cura e tampouco possibilidade
de desenvolvimento de uma massa encefálica. Concluindo que um anencefálo jamais será
uma pessoa.
Sustenta ainda que não se trata de tutelar o direito à vida nesse caso, pois esta não existe.
No âmbito penal, segue a mesma linha, ou seja, não existe tipicidade penal abortiva, pois
não se trata de uma vida humana.
Opinião Anibal Faúndes (professor aposentado da UNICAMP)
Ele trata como uma doença como incompatível com a vida, pra ele a decisão de interromper
se torna menos dolorosa.
DANOS PSICOLOGICOS

Cerca de 35 gestantes foram acompanhadas com diagnostico de má formação fetal e letal e


demonstraram que 60% delas apresentavam sentidos negativos (choque, angustia, tristeza,
resignação, destruição de planos, revolta, medo, vergonha, inutilidade, choro, incapacidade
de ser mãe, indignação e insegurança como mulher) durante o período de decisão pela
interrupção ou não da gestação.
Após a interrupção da gravidez, 62,8% das pacientes relataram lembrança do filho
imaginário ou sentimentos negativos, muito embora 91% relataram que repetiriam o ato em
situação semelhante e 60% indicaram o aborto de uma pessoa na mesma situação.

ADPF45:
Exclui a hipótese de crime de aborto, qual seja, quando se tratar de feto anencefálico. A
tese abraçada pelo STF segue a linha adotada pela medicina, que considera um feto
anencefálico um natimorto cerebral.

CONCLUSÃO:
A anencefalia é uma doença congênita letal, que não tem cura nem possibilidade de
desenvolvimento encefálico, garantindo assim que a autora desse processo seja amparada para a
interrupção dessa gestação anencefálica. Com garantias de acompanhamento médico e psicológico
pele sistema único de saúde. Garantindo seus direitos garantidos na ADPF54 e na conferência de
beijing.

OBRIGACÕES INSTITUCIONAIS:
As instituições são obrigadas a oferecer as usuárias do SUS todos os meios necessários
para garantir os seus direitos e, especialmente, o direito de interromper a gestação ou
realizar a antecipação terapêutica nos casos de anencefalia.
Os gestores, diretores e/ou superintendentes devem ser preparados e capacitados para a
implementação desses serviços nos hospitais públicos e serviços contratados ou
conveniados ao SUS.
As instituições são responsáveis, diretamente, ou solidariamente, pelas omissões e/ou
ações que impliquem violação aos direitos das pacientes, nessa norma referidos, ainda que
essas condutas sejam praticadas individualmente pelos profissionais vinculados a elas como
previsto no art.47, capítulo VII.
É vedado na relação entre médicos “usar sua posição hierárquica para impedir, por motivo
de crença religiosa, convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro,
que não técnico-cientifico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição
sob a sua direção, sejam utilizados por médicos no exercício da profissão, particularmente
se forem os únicos existentes no local” CEM, art.47 cap VII).

Bibliografia:

www.oas.org
unfpa.org.br
pge.sp.gov.br
www.stf.jus/portal/cms
wms.saude.gov.br

É sabido que o espaço público, destinado à discussão e deliberação de questões atinentes


a toda a população, deve ser protegido de condutas e intenções que possam ameaçar seu
equilíbrio. Por vivermos em uma sociedade plural, marcada pela diversidade cultural,
religiosa, social e política, as tensões são constantes e fazem parte do processo histórico de
uma nação que se pretende inserida em um mundo globalizado, contemporâneo.
O projeto democrático de uma nação articula-se com sua capacidade de preservar,
garantir e promover os direitos humanos. Como já apontou Ingo Sarlet, a dignidade da
pessoa humana, enquanto eixo central do ordenamento jurídico pátrio, possui estreita
interface com os princípios da igualdade e liberdade, sendo a ofensa a esses princípios um
ataque direto ao fundamento primário do Estado Democrático de Direito (SARLET, 2006).
Nesse sentido, reafirmamos que a liberdade, seja qual for a sua manifestação, de
crença, de pensamento, de orientação sexual, para ser efetivamente exercida, supõe que
estejam asseguradas as opções individuais pelas suas mais diversas expressões, inclusive
a garantia daquelas que advoguem a negação de qualquer crença, a abstinência de
qualquer contato sexual e até mesmo a alienação acrítica com relação ao mundo.
Como preceitua Maria Lúcia Karam, para assegurar a liberdade e, assim, a dignidade da
pessoa, como estatuem as declarações universais de direitos e as Constituições dos
Estados Democráticos, o Estado há de ser neutro laico, portanto, não estando autorizado
nem a restringir expressões religiosas, nem a impor uma ou outra crença, legislando com
base em pautas morais ditadas por representantes de uma ou outra religião (KARAM, 2006).
Ingo Sarlet ao afirmar que a dignidade da pessoa humana, por se tratar do valor próprio
de cada uma e de todas as pessoas, somente produz sentido se operada e concretizada no
âmbito da intersubjetividade e da pluralidade, constituindo-se como uma autêntica categoria
da co-humanidade de cada indivíduo. Desta forma, a consideração e o reconhecimento
recíproco da dignidade, no seio da sociedade, podem ser definidos como uma ponte que
une os indivíduos entre si (SARLET, 2006).
O respeito e a observância das necessidades e carência do outro são o cimento que
mantém esse elo, que também pode ser chamado de comunidade de sujeitos
comprometidos com o outro (Maia, Mônica Bara, 2008, p.101 e 102 – Direito de decidir –
Múltiplos olhares sobre o aborto).

A CADH (Convenção Americana de Direitos Humanos) protege o direito à vida


desde o momento da concepção. Nesse sentido, entende que, a partir desse
momento, já pode se falar em titularidade de direito, em personalidade jurídica,
em pessoa (ser humano). Com a concepção nasce a pessoa, passando, nesse
sentido, a titularizar direitos. Essa é a doutrina de Luiz Flávio Gomes e Valério
Mazzuoli (2010, p. 39, grifos do autor- O Controle Jurisdicional da
Convencionalidade das Leis):
Falando em concepção, conclui-se que a vida começa com a fecundação do
óvulo. A partir daí a vida está juridicamente protegida. É isso que significa o
reconhecimento dos direitos do nasciturus (infans conceptus pro nato habetur,
quoties de connodis ejus agitur (2010, p. 39, grifos do autor- O Controle
Jurisdicional da Convencionalidade das Leis).
Ao fazer comentários sobre o art. 3º, do Pacto de San José da Costa Rica,
Valerio de Oliveira Mazzuoli (2009, p. 32- Teoria geral do controle de
convencionalidade no direito brasileiro), evidencia que “a locução 'direito ao
reconhecimento de sua personalidade jurídica' já induz à idéia de que todo ser
humano, independentemente de qualquer condição, já é detentor dessa
personalidade”, acrescentando ao mencionar o artigo 16, do Pacto dos Direitos
Civis e Políticos “[to]da pessoa terá o direito, em qualquer lugar, ao
reconhecimento de sua personalidade jurídica”.
É, porém, evidente que o reconhecimento da personalidade jurídica das
pessoas há de ser efetivo, atribuindo-se às mesmas instrumentos capazes de
garantir esse direito na prática, pois caso contrário esse reconhecimento será
apenas fictício (um pseudo reconhecimento) e capaz de impedir – de jure e de
facto – a salvaguarda do direito violado (MAZZUOLI, 2009, p. 33- Teoria geral
do controle de convencionalidade no direito brasileiro).

Flávia Piovesan: (2010, p. 27) “O valor da dignidade da pessoa humana

impõem-se como núcleo básico e informador de todo o ordenamento jurídico,

como critério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação e compreensão do sistema

constitucional”.

Dada a abrangência, tanto no sentido, como na utilidade do termo dignidade,

Flávia Piovesan (2008, p. 53) enfatiza que a dignidade tem, e não deveria deixar de ser,
uma

das mais sofisticadas formas de proteger os direitos da pessoa:

Assim, seja no âmbito internacional, seja no âmbito interno (à luz do Direito

Constitucional Ocidental), a dignidade da pessoa humana é princípio que unifica e

centraliza todo o sistema normativo, assumindo especial prioridade.

A dignidade humana simboliza, deste modo, um verdadeiro superprincípio constitucional, a

norma maior a orientar o constitucionalismo contemporâneo, nas esferas local e

global, dotando-se especial racionalidade, unidade e sentido.

Acrescenta a autora que o constitucionalismo atual rege-se pelas regras dos Direitos
Humanos internacional Reitere-se: os direitos humanos passam a compor um
enquadramento razoável para o chamado constitucionalismo global. Delineia-se um novo
paradigma centrado na “tendencial elevação da dignidade humana a pressuposto
ineliminável de todos os constitucionalismos”. Deste modo, as Constituições
contemporâneas estão hoje cada vez mais vinculadas a princípios e regras de Direito
Internacional, que se convertem em parâmetro de validade das próprias Constituições
nacionais (PIOVESAN, 2008, P 55)
Art:128 da lei 2848/40 Proceda-se á operação do feto tendo em vista a
manutenção da saúde mental e física da progenitora

Arnaldo Freire Franco

Juiz de Direito

Você também pode gostar