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Introdução:
O aborto é um tema polêmico que suscita debates acalorados em todo o mundo.
Envolve questões profundamente arraigadas, como a definição do início da vida
humana, os direitos reprodutivos das mulheres, a autonomia individual, a saúde
materna e a ética médica. Neste ensaio, buscaremos entender as diversas perspectivas
sobre o aborto, avaliando os argumentos pró e contra, além de examinar as leis e
políticas adotadas por diferentes países.
Desenvolvimento:
B. Saúde materna
1. Redução dos riscos de abortos clandestinos e inseguros
2. Proteção à vida e bem-estar das mulheres
C. Planejamento familiar
1. Possibilidade de decidir sobre a maternidade em circunstâncias específicas
2. Impacto na estabilidade socioeconômica e emocional das famílias
C. Alternativas ao aborto
1. Promoção da adoção e apoio à maternidade
2. Exploração de soluções que protejam a vida tanto da mãe quanto do feto
B. Leis permissivas
1. Países que garantem o acesso ao aborto em circunstâncias variadas
2. Enfoque nos direitos reprodutivos e na saúde da mulher
O Código Penal é claro no sentido de que não é crime o aborto praticado em duas
circunstâncias: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante, e quando a
gravidez é resultante de estupro, contanto que com o consentimento da gestante ou,
quando incapaz, de seu representante legal.
Vale frisar que, no Código, não há qualquer vedação com relação à idade gestacional.
Veja o que diz a lei:
Aborto necessário
Além do que previsto no CP, o STF também já debateu o tema, ampliando as hipóteses
em que o aborto não é criminalizado, considerando inconstitucional criminalizar a
hipótese de aborto de feto anencéfalo.
Segundo o órgão, o manual traz diretrizes elaboradas com evidências científicas para
possibilitar um acolhimento respeitoso e atenção qualificada às mulheres.
Mas, como a cartilha não é feita para juristas, que dominam os conceitos do Código
Penal, é preciso esclarecer que há, sim, hipóteses em que a prática não é
criminalizada : nos casos de aborto necessário, em que não há outro meio de salvar a
vida da gestante; e no caso de gravidez resultante de estupro.
Isso sem falar no aborto espoontâneo. De modo que o conceito de "aborto legal",
embora possa não ser o mais perfeito, é o mais fácil de ser entendido pelos leigos, e
deve continuar a ser usado, apesar da vontade ministerial.