Você está na página 1de 4

SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA

FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO CURSO DE


BACHARELADO EM PSICOLOGIA

HELLEN CAROLINE SIQUEIRA SANTOS


JASNA JANYELLY DA SILVA

ATIVIDADE: ABORTO

SERRA TALHADA-PE
JUNHO DE 2022
ABORTO
No início do ano, uma menina foi vítima de estupro e descobriu que estava grávida com
22 semanas. Ela foi encaminhada ao Hospital Universitário de Florianópolis, onde teve
o procedimento para interromper a gravidez negado. No Brasil, o aborto é permitido em
três situações: quando a gravidez é decorrente de estupro, quando há risco à vida da
gestante ou quando há um diagnóstico de anencefalia do feto. Porém, o hospital negou o
procedimento alegando que a interrupção só seria realizada com até 20 semanas. Além
disso, nas imagens, a juíza e a promotora pedem para que a menina mantenha a gestação
por mais "uma ou duas semanas". O objetivo era garantir a vida do feto. Informações
tiradas do site: https://www.nsctotal.com.br/noticias/o-que-se-sabe-sobre-o-caso-da-
menina-de-11-anos-impedida-de-fazer-aborto-em-sc?amp=1
De acordo com a Constituição Federal dos Direitos Humanos:
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade
como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos
civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.
Artigo 128 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54). Aborto
necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez
resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante
ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Em função do CFP e ECA, existem defesas e casos que se estruturam em:
Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, assegura, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos fundamentais das crianças referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

  A defesa intransigente dos direitos das mulheres é um tema fundamental para a


Psicologia. Estas ações envolvem, entre outras, formulações sobre os efeitos na
produção de subjetividades que a mídia impõe em relação ao padrão estético e ético da
mulher. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) luta pela promoção da saúde integral
da mulher e pelo reconhecimento de sua autonomia e diversidade.

II.            Ressalta-se no Código de Ética Profissional do Psicólogo, a determinação,


segundo os seus Princípios Fundamentais, que: o psicólogo baseará o seu trabalho no
respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser
humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos
Humanos e demais Tratados Internacionais que afirmem direitos assinados pelo Estado
Brasileiro nos quais se compromete a garantir o acesso das mulheres brasileiras aos
direitos reprodutivos e sexuais, referendando a autonomia destas sobre seus corpos.

III.      Além disso, seguimos as decisões do VIII Congresso Nacional de Psicologia


(CNP), entre elas, a moção aprovada em apoio à legalização da prática do aborto no
Brasil. O aborto é uma questão de saúde pública e, especificamente, de direito de
escolha das mulheres, hoje criminalizado no Brasil.

 IV.    Diante do exposto, o CFP entende que a posição do CFM demonstra um grande
avanço ao defender a liberação do aborto em gestações de até 12 semanas.  Somos
favoráveis à descriminalização, aos direitos das mulheres e à soberania destas sobre o
próprio corpo.

V.     Defendemos, sobretudo, o acolhimento e escuta para as mulheres em situação de


aborto, de modo a auxiliá-las na tomada da própria decisão à medida que assim
desejarem.

Para conseguirmos pontuar sobre esta questão, é necessário ser a favor em todas as
determinadas situações, sejam de saúde, questões financeiras e e pela pessoa gravida ou
vítimas de estupro. Em todas as vezes o aborto deveria ser legalizado e aceito para todos
os fins e benefícios daqueles que procuram. Todas pessoas tem o livre arbítrio e
governa o seu próprio corpo e o direito de fazer aquilo que é melhor para o seu próprio
bem ou não. Sendo assim, seria viável a legalização do aborto. De modo que nos países
que a prática é legalizado não é feito com frequência. As mulheres têm direito pleno de
escolher e dominar seu próprio corpo. De modo que fica evidente que essa prática
precisa ser legalizada e é preciso acolher e proteger essas mulheres. E deixar claro que
criança não é mãe e estuprador jamais poderá ser pai. As leis do ECA protege a
integridade física e psíquicas das crianças. Aliada a constituição Federal, o CFP
(conselho federal de psicologia) protege e defende o direito de todas as mulheres e os
direitos de escolha de cada uma delas.
Referências:
CONSELHO FEDERA DE PSICOLOGIA – ABORTO 2013. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/posicionamento/#:~:text=Somos%20favor%C3%A1veis
%20%C3%A0%20descriminaliza%C3%A7%C3%A3o%2C%20aos,
%C3%A0%20medida%20que%20assim%20desejarem acesso em: 26 Jun. 2022.
JUSBRASIL - Aborto – O que diz a lei 2016. Disponível em:
https://www.google.com/amp/s/examedaoab.jusbrasil.com.br/artigos/414535657/
aborto-o-que-diz-a-lei/amp acesso em: 26 Jun. 2022.
IBCCRIM – Aborto: uma questão de direitos humanos das mulheres 2020. Disponível em:
https://www.ibccrim.org.br/noticias/exibir/1052 acesso em: 26 Jun. 2022
JUSBRASIL - Artigo 128 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940. 2021.
Disponível em: https://www.google.com/search?
q=lei+que+fala+do+aborto+no+brasil&hl=pt_BR&pli=1 acesso em: 26 Jun. 2022.

Você também pode gostar