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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................4
Geral............................................................................................................................................4
Específicos..................................................................................................................................4
Fundamentação teórica...............................................................................................................5
Desvio social...............................................................................................................................5
Controlo social............................................................................................................................6
Teorias funcionalistas:................................................................................................................7
Teorias interacionistas:...............................................................................................................8
Teoria do conflito......................................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................15
Introdução
O presente trabalho debruça sobre uma temática de maior valor na actualidade e na cadeira de
Sociologia Geral em particular,
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Fundamentação teórica
Desvio social
Entende-se por desvio social o conjunto de comportamentos e de situações que os membros
de um grupo consideram não conformes às suas expectativas, normas ou valores e que, por
isso, correm o risco de suscitar condenação e sanções de sua parte.
o desvio não é simplesmente o fato objetivo de não se conformar com as normas (interpretação
funcio-nalista), mas a consequência de um rótulo colado nas costas do desviante pelos que o
descobrem e o tra-Tam (Durand e Weil, 1990, p. 171)
A concepção de Becker sobre o fenômeno do desvio privilegia opapel da ação coletiva, cujas
regras são impostas por um processo socialque define coletivamente certas formas de
comportamento como tipos deproblemas. O autor considera o desvio "como o produto de uma
transaçãoefetuada entre um grupo social e um indivíduo que, aos olhos do grupo,transgrediu
uma norma", interessando-se "menos pelas características pes-soais e sociais dos desviantes
do que pelo processo através do qual estes sãoconsiderados estranhos ao grupo , assim como
por suas reações a esse jul-gamento" (Becker, 1985, p. 33)
Conforme observa Selosse, "a rotulação pode levar a uma reduçãode capacidades e acusar o
aspecto negativo dos traços atribuídos" (Selosse,1981, p. 24). O indivíduo considerado
desviante pode então evoluir, por umlado, no sentido das previsões do outro e, por outro lado,
no dos efeitos daestigmatização que o conduzirão a adotar o estereótipo que lhe foi
reprovadona origem. Dessa forma, um comportamento não-conforme pode tender
paramicrômetro estado social que integra o desvio (cf. Selosse, 1981)
No início, acreditava-se que o desvio era fruto de uma irregularidade psicológica e, partindo
dessa premissa, a causa era individual. Depois, surgiram outros estudiosos que diagnosticaram
o problema como sendo uma desordem social que induzia o indivíduo ao desvio. Algumas das
primeiras tentativas de explicar o delito tiveram, essencialmente, um caráter biológico.
Cientistas acreditavam que era possível determinar previamente se uma pessoa teria tendência
para o desvio apenas observando características do seu biótipo, tais como formato da cabeça,
queixo, tamanho da testa, peso e outras. Surgiram teorias como as de Cesare Lombroso e
William Sheldon. Cesare Lombroso foi um criminólogo italiano que, no início do século XX,
se interessou em estudar a relação entre as características físicas e a predisposição para o
crime. Baseado em suas observações, Lombroso chegou à conclusão de que o criminoso era
alguém que apresentava sinais visíveis de uma origem bárbara, não-civilizada, tais como
mandíbulas grandes, baixa capacidade cranial, cabelo crespo e em tufos, braços e dedos
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longos, alguma particularidade nos olhos, dentição anormal e ossos malares grandes. Apesar
desse retrato determinista e racista Lombroso chegou a propor que ao invés da pena de morte,
o Estado deveria enviar assassinos para o exército, onde seriam úteis para a sociedade assim
como trapaceiros e vigaristas deveriam ser incentivados a se tornarem policiais ou jornalistas.
Inicialmente a teoria de Lombroso provocou um grande impacto, mas estudos posteriores não
conseguiram provar a vinculação entre crime e tipo físico. William Sheldon, antropólogo
americano que identificou três tipos básicos de corpo: o endomorfo (Formas arredondadas
Um aspecto essencial enfatizado por Becker é que o processo soci-al em que certos indivíduos
são definidos coletivamente como desviantes en-gendra uma nova categoria de problema
social. Como consequência, métodosde controle são colocados em prática e a
institucionalização do "tratamento"das pessoas rotuladas é estabelecida.Segundo Becker, o
desvio é sempre o produto de um "empreendi-mento", dirigido por dois tipos de
"empreendedores de moral": os que criamas normas e os que as fazem aplicar. Os primeiros
empreendem uma "cruza-da" para a reforma de costumes. Os segundos são os agentes
institucionaisencarregados de fazer respeitar as novas leis estabelecidas por essa "cruza-da".
De acordo com Chapoulie,
Controlo social
O controlo social consiste nos meios e processos pelos quais um grupo ou uma sociedade
obtêm conformidade dos seus membros às suas expectativas. Desta forma, as pessoas são
levadas a cumprir os seus papéis do modo esperado.
É esse conjunto de mecanismos que mantém a sociedade coesa, tanto na estabilidade como na
mudança. Torna-se, assim, uma extensão do processo de socialização.
"A ordem de uma sociedade apoia-se numa rede de papéis, de acordo com os quais cada
pessoa aceita certos deveres em relação aos outros e deles reivindica certos direitos. Uma
sociedade ordeira somente pode operar enquanto a maioria das pessoas cumpre a maioria dos
seus deveres para com os outros e pode, com êxito, reivindicar deles a maioria dos seus
direitos" (HORTON, P. B.; HUNT, Ch. L. (1980). Sociologia. São Paulo: McGraw-Hill).
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Qualquer sociedade e organização social está organizada segundo um sistema de normas,
valores, instituições, papéis e estatutos, perante os quais os indivíduos atuam em
conformidade ou não. É esta a questão que se coloca no estudo do controlo social.
- Controlo social externo: por um lado, toma a forma de controlo espontâneo ou informal,
através da pressão social e dos controlos informais exercidos pelos grupos primários sobre o
indivíduo; por outro, designa-se controlo organizado ou formal, pois exerce-se através dos
controlos formais ou dos grupos secundários (instituições sociais) que, com as suas normas e
sanções, controlam os indivíduos.
O controlo social pode ainda apresentar um aspeto positivo ou negativo, quando adota
sanções que recompensam ou penalizam os comportamentos dos indivíduos, consoante o
impelem ou impedem de agir num determinado sentido
Teorias funcionalistas:
Para as teorias funcionalistas, os desvios e crimes são resultados de tensões sociais e falta de
regulação social. Segundo Durkheim o desvio tem uma função adaptável, ao introduzir ideias
e gerar mudanças, há também uma manutenção na fronteira do que é bom ou mau,
aumentando a solidariedade em grupo e esclarecimento das normas sociais.
Logo a falta de oportunidade em uma sociedade ampla é o principal fator pelo qual se
diferencia aqueles que se lançam em um comportamento criminoso daqueles que tomam a
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direção oposta. Deve-se ter cautela ao afirmar que os pobres aspiram ao mesmo nível de
sucesso que os ricos, visto que as aspirações se ajustam a cada realidade social na maioria das
vezes. Seria igualmente errado supor que há uma dessincronização entre aspirações e
oportunidades apenas às classes menos privilegiadas, uma vez que também há crimes em
classes sociais altas.
Émile Durkheim acreditava que o desvio é uma parte necessária de uma sociedade bem-
sucedida. Uma forma pela qual o desvio é funcional, ele argumentou, é que ele desafia as
visões atuais das pessoas (1893). Por exemplo, quando estudantes negros nos Estados Unidos
participaram de protestos durante o movimento pelos direitos civis, eles desafiaram as noções
de segregação da sociedade. Além disso, Durkheim observou que, quando o desvio é punido,
ele reafirma as normas sociais vigentes atualmente, o que também contribui para a sociedade
(1893). Ver um estudante ser detido por faltar às aulas lembra a outros alunos do ensino
médio que brincar de prostituta não é permitido e que eles também podem ser detidos.
Teorias interacionistas:
Para os sociólogos que estudam o crime e o desvio na tradição interacionista, o desvio é visto
como um fenômeno construído socialmente, eles questionam como os comportamentos são
definidos como desviantes e por que alguns grupos são definidos como desviantes e outros
não.
Edwin Sutherland sugere que o desvio seja aprendido pela interação com os outros. A
associação diferencial é devido à variedade de subculturas em uma sociedade .
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De acordo com a teoria de Merton, um empresário que não tem dinheiro para abrir sua própria
empresa pode ficar tentado a desviar de seu empregador fundos iniciais.
Merton definiu cinco maneiras pelas quais as pessoas respondem a essa lacuna entre ter uma
meta socialmente aceita e não ter uma maneira socialmente aceita de persegui-la.
Conformidade: Aqueles que se conformam optam por não se desviar. Eles perseguem seus
objetivos na medida do possível por meios socialmente aceitos.
Inovação: Aqueles que inovam buscam metas que não podem alcançar por meios
legítimos, usando meios criminosos ou desviantes.
Ritualismo: pessoas que ritualizam reduzem seus objetivos até que possam alcançá-los de
maneiras socialmente aceitáveis. Esses membros da sociedade se concentram na
conformidade em vez de realizar um sonho distante.
Retreatismo: Outros recuam e rejeitam os objetivos e meios da sociedade. Alguns
mendigos e pessoas de rua se retiraram da meta de sucesso financeiro da sociedade.
Rebelião: Um punhado de pessoas se rebela e substitui os objetivos e os meios de uma
sociedade pelos seus. Terroristas ou combatentes da liberdade buscam derrubar os
objetivos de uma sociedade por meios socialmente inaceitáveis.
A teoria do desvio cultural sugere que a conformidade com as normas culturais vigentes na
sociedade de classe baixa causa crime. Os pesquisadores Clifford Shaw e Henry McKay
(1942) estudaram os padrões de crime em Chicago no início dos anos 1900. Eles descobriram
que a violência e o crime estavam piores no meio da cidade e diminuíram gradualmente à
medida que alguém se afastava do centro urbano em direção aos subúrbios. Shaw e McKay
notaram que esse padrão correspondia aos padrões de migração dos cidadãos de Chicago.
Novos imigrantes, muitos deles pobres e sem conhecimento da língua inglesa, moravam em
bairros dentro da cidade. À medida que a população urbana se expandia, as pessoas mais ricas
se mudaram para os subúrbios e deixaram para trás os menos privilegiados.
Shaw e McKay concluíram que o status socioeconômico correlacionado à raça e etnia resultou
em uma maior taxa de criminalidade. A mistura de culturas e valores criou uma sociedade
menor com diferentes ideias de desvio, e esses valores e ideias foram transferidos de geração
em geração.
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A teoria de Shaw e McKay foi posteriormente testada e exposta por Robert Sampson e Byron
Groves (1989). Eles descobriram que a pobreza, a diversidade étnica e a desorganização
familiar em determinadas localidades tinham uma forte correlação positiva com a
desorganização social. Eles também determinaram que a desorganização social estava, por sua
vez, associada a altos índices de criminalidade e delinquência — ou desvio. Estudos recentes
conduzidos por Sampson com Lydia Bean (2006) revelaram descobertas semelhantes. Altas
taxas de pobreza e lares monoparentais se correlacionaram com altas taxas de violência
juvenil.
Teoria do conflito
A teoria do conflito considera os fatores sociais e econômicos como as causas do crime e do
desvio. Ao contrário dos funcionalistas, os teóricos do conflito não veem esses fatores como
funções positivas da sociedade. Eles os veem como evidência de desigualdade no sistema.
Eles também desafiam a teoria da desorganização social e a teoria do controle e argumentam
que ambas ignoram questões raciais e socioeconômicas e simplificam demais as tendências
sociais (Akers 1991). Os teóricos do conflito também buscam respostas para a correlação de
gênero e raça com riqueza e crime.
A teoria do conflito foi muito influenciada pelo trabalho do filósofo, economista e cientista
social alemão Karl Marx. Marx acreditava que a população geral estava dividida em dois
grupos. Ele rotulou os ricos, que controlavam os meios de produção e negócios, de burgueses.
Ele rotulou os trabalhadores que dependiam da burguesia para trabalhar e sobreviver como
proletariado. Marx acreditava que os burgueses centralizavam seu poder e influência por meio
do governo, leis e outras agências de autoridade, a fim de manter e expandir suas posições de
poder na sociedade. Embora Marx tenha falado pouco sobre desvio, suas ideias criaram a base
para os teóricos do conflito que estudam a interseção entre desvio e crime com riqueza e
poder.
Em seu livro The Power Elite (1956), o sociólogo C. Wright Mills descreveu a existência do
que ele chamou de elite do poder, um pequeno grupo de pessoas ricas e influentes no topo da
sociedade que detêm o poder e os recursos. Executivos ricos, políticos, celebridades e líderes
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militares geralmente têm acesso ao poder nacional e internacional e, em alguns casos, suas
decisões afetam a todos na sociedade. Por causa disso, as regras da sociedade estão
empilhadas em favor de poucos privilegiados que as manipulam para se manterem no topo.
São essas pessoas que decidem o que é criminoso e o que não é, e os efeitos geralmente são
mais sentidos por aqueles que têm pouco poder. As teorias de Mills explicam por que
celebridades como Chris Brown e Paris Hilton, ou políticos outrora poderosos, como Eliot
Spitzer e Tom DeLay, podem cometer crimes e sofrer pouca ou nenhuma retribuição legal.
Embora o crime seja frequentemente associado aos desfavorecidos, os crimes cometidos por
ricos e poderosos continuam sendo um problema subpunido e caro na sociedade. O FBI
informou que vítimas de roubo, furto e roubo de veículos motorizados perderam um total de
$15,3 bilhões de dólares em 2009 (FB1 2010). Em comparação, quando o ex-conselheiro e
financista Bernie Madoff foi preso em 2008, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
informou que as perdas estimadas de sua fraude financeira no esquema Ponzi foram de cerca
de 50 bilhões de dólares (SEC 2009).
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Travis Hirschi: Teoria do controle
Continuando com um exame de grandes fatores sociais, a teoria do controle afirma que o
controle social é diretamente afetado pela força dos laços sociais e que o desvio resulta de um
sentimento de desconexão da sociedade. Indivíduos que acreditam fazer parte da sociedade
têm menos probabilidade de cometer crimes contra ela.
Travis Hirschi (1969) identificou quatro tipos de laços sociais que conectam as pessoas à
sociedade:
1. O apego mede nossas conexões com os outros. Quando estamos intimamente ligados
às pessoas, nos preocupamos com suas opiniões sobre nós. As pessoas estão em
conformidade com as normas da sociedade para obter a aprovação (e evitar a
desaprovação) de familiares, amigos e parceiros românticos.
2. Compromisso se refere aos investimentos que fazemos na comunidade. Uma
respeitada empresária local que trabalha como voluntária em sua sinagoga e é membro
da organização do bloco de bairros tem mais a perder ao cometer um crime do que
uma mulher que não tem carreira nem vínculos com a comunidade.
3. Da mesma forma, os níveis de envolvimento ou participação em atividades
socialmente legítimas diminuem a probabilidade de desvio de uma pessoa. Crianças
que são membros de times da liga infantil de beisebol têm menos crises familiares.
4. O vínculo final, a crença, é um acordo sobre valores comuns na sociedade. Se uma
pessoa vê os valores sociais como crenças, ela se conformará com eles. É mais
provável que um ambientalista colete lixo em um parque, porque um ambiente limpo é
um valor social para ele (Hirschi 1969).
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social Chicago impor normas com alguns grupos
Teoria do
Teórico associado O desvio surge de:
conflito
Interacionismo
Teórico associado O desvio surge de:
simbólico
Teoria do
Travis Hirschi Sentimentos de desconexão da sociedade
controle
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Conclusão
Ao nos referirmos às formas de controle social, estamos falando dos meios de intervenção,
tanto positivos quanto negativos, que cada sociedade possui para induzir determinado
comportamento dos sujeitos que a integram. Trata-se de ferramentas de manutenção das
normas estabelecidas que desestimulam comportamentos desviantes e estimulam
positivamente aqueles que agem em conformidade com o sistema normativo vigente. Além
disso, esses mesmos mecanismos servem como forma de intervenção diante das possíveis
mudanças que aconteçam no meio social.
É possível identificar duas formas distintas de controle social que servem para a contenção
das ações sociais dentro da forma normativa: as formas de controle interno e as formas de
controle externo. As formas de controle interno estão associadas ao processo de interiorização
do conjunto normativo, isto é, o processo de inserir uma noção, ideia ou valor na consciência
do sujeito, de forma que ela passe a fazer parte de seu pensamento. Normas e valores
específicos desse meio social, considerados indispensáveis para a ordem, são introduzidos ao
processo de construção da identidade do sujeito, que passa a delimitar suas ações de acordo
com esse conjunto normativo.
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Bibliografia
Akers, Ronald L. (1991). "Autocontrole como teoria geral do crime". Jornal de Criminologia
Quantitativa: 201,
Durkheim, Emílio. 1997 [1893]. A Divisão do Trabalho na Sociedade de Nova York, NY:
Free Press.
O Federal Bureau of Investigation. (2010). "Crime nos Estados Unidos, 2009". Recuperado
em 6 de janeiro de 2012 (www2.fbi.gov/ucr/cius2009/off... ime/index.html).
Segurando, Reynolds. (2006). "Por que os criminosos não podem votar?" Hora, 21 de
novembro. Recuperado em 10 de Maio de 2023 (www.time.com/time/nation/arti...
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Krajick, Kevin. (2004). "Por que os ex-criminosos não podem votar?" The Washington Post,
18 de agosto, p. A19. Recuperado em 10 de Maio de 2023 (www.washingtonpost.com/wp-
dyn... 2004ago17.html).
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