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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema do Trabalho

GÉNERO E SUA RELAÇÃO COM HIV

Nome do Estudante: Vanessa Felizardo Sulemane Companhia


Código: 708215050
Turma: W

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Habilidade de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV-SIDA
Ano de frequência: 2º ANO

Quelimane, Novembro de 2022


Categorias Indicadores Padrões Classificação

Pontuaç Not Subtotal


ão a do
máxima tuto
r
Estrutura Aspectos Índice 0.5
organizacion Introdução 0.5
ais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo Contextualização (Indicação clara do 2.0
Introdução problema)
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao objecto do 2.0
trabalho
Análise e Articulação e domínio do discurso 3.0
discussão académico (expressão escrita
cuidada, coerência / coesão textual)
Revisão bibliográfica nacional e 2.0
internacional relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Tipo e tamanho de letra, paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre linhas.
Referências Normas APA Rigor e coerência das 2.0
Bibliográfic 6ª edição em citações/referências bibliográficas
as citações e
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 4

1.2.Objectivos ................................................................................................................... 5

1.2.1.Geral ........................................................................................................................ 5

1.2.2.Especificos ............................................................................................................... 5

1.3. Metodologias ............................................................................................................. 5

I. Conceito de género .................................................................................................... 6

II. Conceito de Sexo....................................................................................................... 7

III. Diferença entre género e sexo ............................................................................... 7

IV. O Papel do género na sociedade moçambicana ..................................................... 8

V. Dados epidemiológicos actualizados sobre HIV em Moçambique ........................... 9

VI. Os Factores de risco do HIV ............................................................................... 10

VII. Como o Género pode influenciar na Prevalência/Incidência do HIV em


Moçambique ................................................................................................................... 10

Conclusão ....................................................................................................................... 12

Bibliografia ..................................................................................................................... 13

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1.Introdução
O Presente trabalho científico da cadeira de Habilidades da Vida, Saúde Sexual e
reprodutiva, aborda sobre o gênero e sua relação com HIV, onde pretende-se aprofundar
conhecimento sobre a definição do género, sexo, HIV entre outros itens propostos no
enunciado do trabalho de campo.

Os conceitos de “sexo” e “gênero” são importantes porque revelam, em parte, a oposição


fundante entre natureza e cultura e a dicotomia entre ciências humanas e biociências. Este
texto apresenta os caminhos trilhados por uma pesquisa bibliográfica, de natureza
exploratória e qualitativa, que investigou os usos dos termos “sexo” e “gênero” nas
publicações sobre ciências da saúde, já que se mostram um campo privilegiado para a
análise do tema pela sua interdisciplinaridade. Os principais usos dos termos investigados
foram sistematizados e discutidos com base em três categorias temáticas, que procuraram
dar relevo à pluralidade dos usos dos conceitos estudados, bem como a algumas de suas
implicações epistemológicas, relacionadas com a dualidade entre natureza e cultura,
típica do pensamento moderno.

O conceito gênero é amplo e já foi muito teorizado e estudado sob diversos prismas:
interação; experiência pessoal e identidade; sistema simbólico e discursivo; estrutura
social e institucional. As múltiplas facetas de gênero tornam o conceito difícil de ser
apreendido em sua totalidade, contudo, estudos que cruzem alguns dos possíveis níveis
de análise trazem oportunidade de se desenvolver novas perspectivas sobre o social, o
cultural e a vida pessoal. Por mais de duas décadas, os estudiosos de gênero têm utilizado
como estratégia de análise deliberar sobre apenas uma única perspectiva. Mesmo assim
trouxeram grandes contribuições ao conhecimento.

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1.2.Objectivos

1.2.1.Geral
 Compreender o conceito Gênero e sua relação com HIV-SIDA

1.2.2.Especificos
 Definir Gênero, sexo e HIV-SIDA;
 Caracterizar o Gênero e sua influência na prevalência do HIV.
 Diferenciar o Gênero do sexo

1.3. Metodologias
Metodologicamente o presente trabalho recorreu a fontes bibliográficas, contando com
artigos, manuais que abordam a temática em estudo.

Segundo Gil (1999) “metodologia é a linha de raciocínio adoptada no processo de


pesquisa, um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que seus objectivos
sejam atingidos” (p.26). Aqui olha-se para metodologia como sendo uma forma de pensar
sobre como desenvolver uma actividade. Assim, para a materialização deste trabalho foi
imprescindível o uso da pesquisa bibliográfica que consistiu nas leituras das literaturas
que tratam desta temática e o uso da internet.

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I. Conceito de género
O termo gênero vem do Latim genus, que significa “nascimento”, “família”, “tipo”.
Tradicionalmente, o termo gênero é utilizado como um conceito gramatical de
classificação de palavras, dividindo-se entre: masculino, feminino e neutro. Embora em
sua origem grega, genos e geneā, o termo também fizesse referência ao sexo, foi somente
a partir do século XV que esta associação passou a ser mais utilizada, ou seja, o termo
gênero passou a ser sinônimo do sexo biológico dos indivíduos.

Sexo, para Stoller (1993), refere-se a uma condição biológica de diferenciação entre seres
da mesma espécie, ou seja, macho ou fêmea. Trata-se da identidade biológica do sujeito
que é reconhecida, por exemplo, pelos órgãos genitais internos e externos, e pelos
cromossomos. O gênero, segundo Stoller (1993), não se relaciona com o sexo. Para ele,
gênero implica na qualidade de ser homem / masculinidade, ou ser mulher / feminilidade.
Ele pontua que como qualquer qualidade, a masculinidade e a feminilidade são sentidas
por quem as possui. Trata-se de um conjunto de convicções obtidas, especialmente na
infância, através dos pais, e sustentadas pela sociedade.

O núcleo da identidade de gênero é o passo inicial para a formação da identidade de


gênero fundamental da pessoa. Trata-se, conforme Stoller (1993), da noção que o
indivíduo tem sobre seu próprio sexo, que será o vértice em torno do qual se
desenvolverão a masculinidade e a feminilidade. Este núcleo forma-se antes dos dois anos
de idade e persistirá até a vida adulta, quando a escolha do objeto sexual do sujeito já
estará praticamente definida.

O núcleo da identidade de gênero sustenta a convicção de que a atribuição do sexo foi


correta, e define-se, segundo Stoller, na interação de cinco fatores:

De forças biológico, em particular, a genética e a organização neurofisiológica; a


definição do sexo do bebê diante da observação dos órgãos genitais externos e a
reação dos pais a este fato; as influências parentais sobre o sexo do bebê e as
interpretações da criança diante disto; os fenômenos “bio-psíquicos”, ou seja, o
efeito de fatores contextuais, como as interações entre cuidadores e bebê,
mecanismos de aprendizagem - como condicionamento e imprinting -, que
modificariam permanentemente o cérebro do bebê (este item ocorreria
concomitantemente com as influências parentais); o desenvolvimento do ego
corporal, que se dá pela qualidade e quantidade dos estímulos sensoriais

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vivenciados, especialmente nos genitais, que demarcam o corpo físico e as
dimensões psíquicas do sexo da pessoa.

II. Conceito de Sexo


O conceito de sexo requer uma análise pluridimensional. Vários são os fatores que
influenciam na determinação do sexo de um indivíduo, notadamente os de ordem
biológica e os psicossociais. Apesar de existirem autores que defendem a determinação
do sexo baseando-se em critérios apenas de ordem biológica, já há muitos anos, a maioria
da doutrina defende a conjugação de inúmeros fatores para a sua determinação.

Para Alexandre Miceli, “um início de possível conceito de sexo é dado pelos psicanalistas
que, de um modo geral, entendem que sexo resulta do equilíbrio dinâmico de fatores
físicos, psicológicos e sociais.”

No mesmo sentido, Raul Choeri: A determinação do sexo do ser humano abrange diversos
fatores de ordem física, psíquica e social. Num indivíduo tido como normal, há uma
perfeita integração de todos os aspectos, tanto de cada um desses fatores isoladamente,
como no equilíbrio entre todos eles. Assim, a definição do sexo individual, comumente
aceita pelas Ciências Biomédicas e Sociais, resulta, basicamente, da integração de três
sexos parciais: o sexo biológico, o sexo psíquico e o sexo civil.

III. Diferença entre género e sexo


Dois conceitos importantes na formação da identidade humana e na expressão das
subjetividades são o de sexo e o de gênero. Conforme reconhecidos como pertencentes
ao sexo masculino ou ao feminino, os indivíduos sujeitam-se a determinadas regras
sociais e, até mesmo, o Direito, em seus diversos campos, dispensa tratamento
diferenciado aos pertencentes ao sexo masculino e àqueles que pertencem ao sexo
feminino.

Conforme acima exposto, a conceituação de sexo deve levar em conta não apenas o
aspecto biológico (sexo genético, sexo somático e sexo gonádico), mas a interação de
fatores biológicos, sociais e psicológicos.

Já o conceito de gênero, não é apresentado de forma uníssona pela maioria dos


doutrinadores. Grande parte deles o define relacionando-o de forma direta com aspectos
culturais, deixando para o conceito de sexo a influência de fatores de ordem biológica.

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Segundo Raul Choeri, “o gênero é uma identidade socialmente construída, a qual os
indivíduos se conformam em maior ou menor grau. ” O gênero não se confunde com o
sexo por ser construído socialmente. São as instituições sociais, principalmente a família,
a escola e a igreja, as principais responsáveis por determinar e reproduzir os
comportamentos tidos como adequados para os gêneros masculino e feminino. Nas
palavras do mesmo autor:

O gênero é uma identidade socialmente construída, à qual os indivíduos se


conformam em maior ou menor grau. O gênero, embora ligado ao sexo, não lhe é
idêntico, mas construído socialmente, a partir das diferenças percebidas entre os
sexos e de comportamentos coletivamente determinados, engendrados e
reproduzidos no interior das instituições sociais, como a Família, a Escola e a
Igreja. É também o primeiro modo de dar significado às relações de poder.

De acordo com Zimerman, os pais realizam essa influência na determinação do gênero


sexual dos filhos “a partir de uma combinação de fatores influenciadores, como pode ser
o uso de roupas que provocam confusões e indefinições, o tipo de brinquedos e
brincadeiras que eles incentivam, a idealização ou denegrimento de certos atributos
masculinos ou femininos, etc.”

Nos conceitos acima expostos, o gênero é apresentado como socialmente construído


enquanto o sexo tem origem biológica; sendo, portanto, natural. Essa premissa é
problematizada por Judith Butler que apresentou grande discussão sobre a distinção
sexo/gênero em seu livro: “Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade.

IV. O Papel do género na sociedade moçambicana


O papel de gênero é a exteriorização da identidade de gênero. Sua performance
socialmente esperada pode diferenciar com o tempo e com as diversas culturas. É comum
que o sexo biológico, a identidade de gênero e o papel de gênero sejam compatíveis,
dentro do que se convencionou como “normal”, mas pode ocorrer que se desenvolvam de
forma tida como desarmônica, de acordo com o socialmente estabelecido. O indivíduo
pode desenvolver um papel de gênero que não represente a sua verdadeira identidade,
devido a pressões sociais. O comportamento pode ser aquele que lhe foi atribuído pela
sociedade, mas não o que revela sua verdadeira identidade.

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V. Dados epidemiológicos actualizados sobre HIV em Moçambique
A epidemia do HIV/AIDS vem crescendo no mundo todo, apesar de tantos esforços feitos
por cientistas, militantes e diversos governos, para contêla. A UNAIDS, numa publicação
recente (2000), considera que essa epidemia é dirigida pelos homens. Eles estão
envolvidos na maioria das transmissões sexuais, que pode acontecer, inclusive,
envolvendo apenas pessoas do sexo masculino. Com relação às práticas heterossexuais,
os homens tem um maior número de parceiras ao longo da vida, do que as mulheres.
Também quanto ao uso de drogas injetáveis, quatro em cada cinco usuários são homens,
que por sua vez tendem a partilhar a seringa, diferentemente das mulheres, que quando
compartilham o fazem apenas com um companheiro com quem mantém relação afetiva.
Assim, tendo um maior número de parceiras e de parceiros sexuais e sendo maior a
possibilidade de compartilhar seringas, os homens têm um papel central na transmissão
do HIV. Isso é visível nos dados estatísticos sobre a doença pois, mais homens que
mulheres são portadores do HIV. Ainda que, por características biológicas, os homens
transmitam o HIV mais facilmente do que as mulheres. (Figueiredo,1998). Em
Moçambique, a pandemia do HIV/SIDA atinge proporções catastróficas que exigiram, e
cada vez mais exigem, da parte do legislador, uma intervenção vigorosa, sob pena de se
agravarem os, por si só já nefastos, efeitos da doença. Ao nível do Direito do Trabalho,
ramo do Direito sobre qual versa a presente exposição, a matéria do HIV/SIDA ganha
uma especial relevância em virtude das implicações sociais, económicas e humanas
associadas à situação jurídico-laboral. Pela sua natureza, ao Direito do Trabalho estão
geralmente associadas não só as questões jurídicas de natureza prática de maior impacto
social, como também as iniciativas legislativas de maior visibilidade. (Pelloso, 2008).
Nesta matéria, o Direito do Trabalho espelha, de modo evidente, a nem sempre fácil
conciliação entre os interesses dos trabalhadores e das entidades empregadoras. Por ser
uma matéria de vital importância para o desenvolvimento do país, foram tomadas algumas
iniciativas legislativas visando regular directamente a situação jurídico-laboral afectada
pela doença. A presente exposição visa, na medida do possível, enquadrar a temática do
HIV/SIDA em Moçambique a propósito da situação jurídico-laboral, identificando e
analisando algumas das soluções apresentadas pelo ordenamento jurídico.
(Figueiredo,1998).

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VI. Os Factores de risco do HIV
As práticas calcadas na tradição, ampliam contextos de risco de infecção e a
vulnerabilidade de pessoas submetidas às mesmas. As seguintes categorias foram
identificadas nesse eixo temático: práticas culturais usam instrumentos que aumentam
risco de infecção pelo HIV; práticas culturais perpetuam a submissão da mulher; práticas
culturais proíbem uso do preservativo. As categorias práticas culturais usam instrumentos
que aumentam risco de infecção pelo HIV incluiu falas que descreveram duas práticas
comuns e enraizadas na cultura do país, ambas citadas de forma frequente: a tatuagem
tradicional feita pelas mulheres e a circuncisão tradicional feita em crianças e jovens do
sexo masculino. A prática da circuncisão foi mencionada, sendo descrita por
participantes.

Práticas culturais perpetuam a submissão da mulher - se constituiu a partir de relatos que


as descreveram como condições aceitas pela sociedade moçambicana que reduzem a
autonomia da mulher, subjugando-a à vontade dos homens e de seus familiares, podendo,
assim, ampliar a vulnerabilidade de infecção pelo HIV, pois muitas dessas práticas levam
à exposição ao vírus. (Figueiredo,1998).

VII. Como o Género pode influenciar na Prevalência/Incidência do HIV em


Moçambique
De acordo com Ayres (1997:32) Influem sobre os rumos da epidemia diversos fatores:
sociais, programáticos e individuais, que são interdependentes e estão interagindo o
tempo todo. Assim, calcular a probabilidade de um indivíduo qualquer contrair o HIV,
não dá conta da elaboração de ações efetivas de contenção dessa epidemia, pois esse
processo estocástico, esse aspecto do raciocínio probabilístico que associa aos elementos
de um dado conjunto (doentes) não um elemento específico de outro conjunto (expostos),
mas um elemento qualquer desse conjunto, mostrase limitado para uma epidemia na qual
os fatores de fragilização e de proteção são tão complexa e intimamente inter-
relacionados, levando ao exemplo em que uma característica que, num dado grupo
populacional, configura um fator de risco em um outro, muito próximo no tempo ou no
espaço, possa se comportar como um fator de proteção. A vulnerabilidade individual ao
HIV/AIDS envolve as dimensões: cognitiva e comportamental. O fator cognitivo refere-
se à necessidade de informações sobre as doenças sexualmente transmissíveis, aids,
sexualidade e serviços. O fator de comportamento pode ser considerado em duas
categorias: características pessoais e habilidades pessoais.

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O conceito de vulnerabilidade apoia-se na constatação de que fatores sociais influenciam
fortemente tanto a vulnerabilidade pessoal quanto a programática. A vulnerabilidade
social refere-se aos fatores contextuais que definem e constrangem a vulnerabilidade
programática e a individual. A análise de vulnerabilidade reconhece que questões amplas,
contextuais, como a estrutura de governo, as relações de gênero, as atitudes referentes à
sexualidade, crenças religiosas e a pobreza influenciam a possibilidade de reduzir a
vulnerabilidade individual ao HIV, tanto direta quanto indiretamente, através dos
programas institucionais. (Figueiredo,1998).

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Conclusão
O conceito de género não deve ser utilizado como sinónimo de “mulher”. O conceito é
usado para distinguir e descrever as relações estabelecidas entre homens e mulheres. As
relações de género estabelecem-se dentro de um sistema hierárquico, que dá lugar a
relações de poder. Em muitas sociedades, a diferença de poder torna possível a hegemonia
do homem.

Se partirmos da premissa de que o feminino e o masculino são determinados pela cultura


e pela sociedade, podemos mudar as diferenças, que se transformaram em iniquidades.

Género é um conceito que nos remete à relação entre Mulher e Homem. Existe portanto
uma clara diferenciação entre “sexo” e género. O “sexo” inclui tudo que é biologicamente
definido ao ser humano desde o nascimento (pénis, vagina, testículos, útero etc.).
“Género” podemos entender como conjunto de características determinadas pela
sociedade. Essas características determinam os papéis e o comportamento que
diferenciam o homem da mulher e como estes se relacionam entre eles.

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Bibliografia
Zimerman, d., vocabulário contemporâneo de psicanálise, p. 411. 89 ibid., p. 383.

Butler, j., problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade, p. 39. 93 foucault,


michel. (1985). História da sexualidade i: a vontade de saber. 6º ed. Rio de janeiro: graal.
152 p.

Figueiredo, regina m. D. (org.) (1998). Prevenção às dst/aids em ações de saúde e


educação. São paulo: nepaids. 35 p.

Gondim, s. M. G. Et al (2013), Gênero, autoconceito e trabalho na perspectiva de


brasileiros e angolanos. Cadernos de psicologia social do trabalho, são paulo, v. 16, n. 2,
p. 153-165.

Bento, b., o que é transexualidade, p. 21-22. 94 ibid., p.20.

Ministério da saúde. Boletim epidemiológico HIV AIDS. Secretaria de vigilância em


saúde, 2018.

Ministério da saúde. Saúde de a a z: aids. Disponível em acesso 09/11/2019.

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