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Tutora:
1. Introdução ................................................................................................................. 5
1.2. Objectivos da Actividade/trabalho: ................................................................. 5
1.2.1. Objectivo Geral: ............................................................................................. 5
Conhecer o conceito da personalidade e as suas fases do seu desenvolvimento .............. 5
1.2.2. Objectivo Específicos: ......................................................................................... 5
1.3. Metodologia para realização do trabalho/Actividade: .................................... 5
A Influência da Cultura no Desenvolvimento da Personalidade Humana ....................... 6
Definição de personalidade ........................................................................................... 6
Desenvolvimento da personalidade ............................................................................... 7
Temperamento .............................................................................................................. 9
Tipos De Temperamento ............................................................................................. 10
Sanguíneo ................................................................................................................... 10
Fleumático .................................................................................................................. 10
Colérico ...................................................................................................................... 11
Melancólico ................................................................................................................ 11
Conclusão ................................................................................................................... 12
Referência Bibliográficas ............................................................................................ 13
1. Introdução
1.2.Objectivos da Actividade/trabalho:
Definição de personalidade
Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O
termo é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum -
com diferentes significados, e esses significados costumam influenciar as definições
científicas do termo. Assim, na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser
usado de maneira ampla, incluindo temas como inteligência; o conceito anglófono de
personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita, referindo-se mais aos aspectos
sociais e emocionais do conceito alemão2 .
Carver e Scheier dão a seguinte definição: "Personalidade é uma organização interna e
dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de
sentir característicos de uma pessoa"3 . Esta definição de trabalho salienta que
personalidade:
É uma organização e não uma aglomerado de partes soltas;
É dinâmica e não estática, imutável;
É um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos;
É uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que
a cerca; mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes
expressa-se de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções.
Asendorpf complementa essa definição. Para ele personalidade são as particularidades
pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo
em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier
alguns pontos importantes:
Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo;
As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações
anormais é objeto da psicologia clínica (ver também transtorno mental e transtorno de
personalidade)
A personalidade é influenciada culturalmente. As observações da psicologia da
personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram feitas; para uma
generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação
empírica.
Desenvolvimento da personalidade
Um dos maiores conhecimentos que Freud trouxe à psicologia foi quando mencionou que
a experiência da infância tem uma forte influência sobre a personalidade adulta. “O
desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que
quer satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família),
que restringe este desejo.” (CLONINGER, 1999, p. 55).
Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases
psicossexuais. Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao
fim da terceira fase, por volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente
já desenvolveu as estratégias fundamentais para a expressão dos seus impulsos,
estratégias essas que estabelecem o núcleo da personalidade.
Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida. Nesta
fase a zona de erotização é a boca, as atividades prazerosas são em torno da alimentação
(sucção). Quando o bebê aprende a associar a presença da mãe à satisfação da pulsão da
fome, a mãe vem a ser um objeto à parte, ou seja, o bebê começa a diferenciar entre si
próprio e os outros. Uma fixação nessa fase provoca o desenvolvimento de um tipo de
personalidade de caráter oral, do qual os traços fundamentais são o otimismo, a
passividade e a dependência. Para Freud, os transtornos alimentares poderiam se dar às
dificuldades na fase oral.
A fase anal ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no ânus.
Nessa fase a criança tem o desejo de controlar os movimentos esfincterianos e começa
também a entrar em conflito com a exigência social de adquirir hábitos de higiene. Uma
fixação nessa fase pode causar conflitos para o resto da vida em torno de questões de
controle, de guardar para si ou entregar. O caráter anal é caracterizado pro três traços que
são: ordem, parcimônia (econômico) e teimosia.
Na fase fálica que ocorre dos três aos cinco anos, a área erógena fundamental do corpo é
a zona genital. Freud sustenta que nessa fase o pênis é o órgão mais importante para o
desenvolvimento, tanto dos homens quanto das mulheres, por isso Freud é fortemente
criticado e acusado de ser falocêntrico. O desejo de prazer sexual expressa-se por meio
da masturbação, acompanhada de importantes fantasias. Nessa fase fálica também ocorre
o complexo de Édipo, que consiste no menino desejar a própria mãe, mas por medo da
castração abandona esse desejo, igualmente ocorre com a menina mudando apenas os
papéis, onde o pai seria o seu objeto de desejo. Uma não resolução nessa fase pode ser
considerada como a causa de grande parte das neuroses.
A psicanálise certifica que a fixação na fase fálica tem como conseqüência dificuldades
na formação do superego (regras sociais), na identidade do papel sexual e até mesmo na
sexualidade, envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo.
Dificuldades como a identificação de papéis sexuais podem derivar de dificuldades nesta
fase. Freud propôs que os homens homossexuais tem uma forte angústia de castração,
mas Freud é novamente criticado por não levar em conta as questões sociais que mudam
de uma cultura para a outra e que influenciam o desenvolvimento das preferências
sexuais. Ele acreditava também que a tendência homossexual poderia ser de caráter
hereditário.
Freud declara que em grande parte a personalidade se forma durante esses primeiros três
estágios psicossexuais, quando são estabelecidos os mecanismos essenciais do ego para
lidar com os impulsos libidinais.
A fase de latência que ocorre desde os 5 anos e vai até a puberdade é considerado um
período de relativa calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado por Freud com
relação a tensão libidinal.
Na fase genital que tem início na puberdade, o indivíduo desenvolve a capacidade de
obter satisfação sexual com um parceiro do sexo oposto. “O caráter genital é o ideal
freudiano do desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou depois
da sua resolução por meio de uma psicanálise.” (CLONINGER, 1999, p.63). Contudo, o
indivíduo livre de conflitos pré-edípicos significativos, aprecia uma sexualidade
satisfatória preocupando-se com a satisfação do companheiro sexual, evitando assim a
manifestação de um narcisismo egoísta. Assim sua energia psíquica sublimada fica
disponível para o trabalho, que é prazeroso.
O desenvolvimento da personalidade é um processo complexo porque depende de quatro
tipos de fatores:
O 1º - fator é o biológico no qual se incluem a dotação genética, temperamento, aparência
física e taxa de maturação.
O 2º - fator é a participação num grupo cultural. Em cada cultura há características que
são adquiridas pelas crianças desde muito cedo.
O 3º - fator é a socialização isto são as experiências da criança com os outros, sobretudo
os membros da família A personalidade é, sobretudo o produto da aprendizagem social,
dos modos de vida dos pais.
O 4º - fator é a situação de vida que a criança vive que pode concorrer para que manifeste
cansaço, frustração, ansiedade, calma, bom humor; as recompensas ou castigos que
recebe influenciam muito. Ex: se uma criança barulhenta e agressiva for educada na
escola por professores metódicos e exigentes, mas amáveis as atitudes da criança
modificam-se. Os colegas podem, também, ajudar a mudar a sua personalidade.
Grandes etapas de construção da personalidade
Infância
1.ª Infância - corresponde a um período em que em virtude da sua imaturidade biológica
e psicológica a criança depende integralmente do adulto.
2.ª Infância - maior autonomia psicomotora e aparecimento do pensamento e da
linguagem. Do ponto de vista afectivo já existe uma diferenciação entre o Eu e o Outro o
que permite o aparecimento de relações qualitativamente diferenciadas.
3.ª Infância - corresponde aos primeiros anos escolares onde a aprendizagem e o
conhecimento ocupam um papel de destaque. O pensamento toma-se racional. Ao nível
das relações sociais e afectivas dá-se um alargamento para objectos extra familiares.
Adolescência - período de grande relevância para a construção da identidade.
Velhice - diminuição progressiva de algumas capacidades. Balanço final e preocupação
com os outros.
MTEMPERAMENPERAMENTO
Temperamento
Tipos De Temperamento
Sanguíneo
As pessoas com o temperamento sanguíneo são aquelas que contagiam todos ao seu redor
com uma energia extrovertida e alegre.
São pessoas otimistas, calorosas, falantes e muito simpáticas.
Essas pessoas também podem ter alguma instabilidade emocional, serem explosivas em
situações de estresse, agirem por impulso e até mesmo serem egoístas.
Se você conhece alguém que está sempre fazendo piada, fala o tempo todo e é agitado
por natureza, muito provavelmente essa pessoa tem o temperamento sanguíneo.
Pessoas sanguíneas fazem amizade facilmente, são proativas no trabalho e tem muita
facilidade de adaptação.
Fleumático
Talvez você conheça pessoas pacificadoras, que estão sempre tentando fugir de conflitos
ou evitá-los. Essa é a principal característica de pessoas com temperamento fleumático.
Pessoas com esse temperamento costumam ser extremamente doces, sonhadoras e
responsáveis, além de manterem uma atitude positiva na rotina.
Costumam ser pessoas equilibradas e muito confiáveis para responsabilidades ou
confidências.
No campo profissional, o fleumático segue uma rotina sólida e costuma atingir resultados
consistentes. Para atingir o seu total rendimento, ele precisa de tarefas programadas e de
organização.
Colérico
Como o nome já sugere, as pessoas com temperamento colérico são mais irritadas e
explosivas no dia a dia do que as demais.
Podendo ser agressivos, são indivíduos com personalidade dominadora, ambiciosos,
determinados e excelentes líderes.
Em situações de conflito, os coléricos podem se mostrar intolerantes, sem paciência e até
mesmo excessivamente egocêntricos. No entanto, são também motivados por desafios,
excelentes estrategistas e realizadores natos.
Melancólico
meuartigo.brasilescola.com › Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade
www.ijpr.org.br/.../O%20DESENVOLVIMENTO%20DA%20PERSONA...
pt.slideshare.net/100ideias/desenvolvimento-humano-personalidade
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Pg.
53-63.