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“Fui criado(a) assim e não
Eles não escutam Não colaboram
morri”
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Empatia e acolhimento
4
Temas abordados
5
1.
O que é orientação de pais?
O que é orientação de pais?
✘ É diferente de um processo terapêutico;
✘ Pode ser feita com pais ou cuidadores da
criança;
✘ Orientação e acolhimento
(Friedberg e McClure, 2004; Pardo7& Carvalho, 2012; Neufeld, Benedetti & Caminha, 2017)
2.
Por que orientar pais?
Por que fazer a orientação de pais?
✘ Família é o primeiro núcleo social da criança;
(McMahon,
12 1999; Caminha, 2011; Pardo & Carvalho, 2012)
Histórico
(McMahon,
13 1999; Caminha, 2011; Pardo & Carvalho, 2012)
História na tcc
Orientação de pais
✘ TCC: modelo cognitivo e
distorções dos pais
✘ Treinamento de Pais X
Orientação de Pais
Treinamento de pais
✘ Intervenção Individual X
Intervenção Grupal
(McMahon,
14 1999; Caminha, 2011; Pardo & Carvalho, 2012)
benefícios
◦ Aumento da eficácia do processo terapêutico infantil;
✘ Controle comportamental
✘ Conhecimento (supervisão) dos pais acerca dos filhos
✘ Suporte oferecido
✘ Demonstração de afeto
✘ Punição corporal
✘ Controle psicológico
✘ Regras instáveis
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Estilos e práticas parentais
- Conjunto de atitudes e práticas utilizado pelos pais
como estratégias educativas com seus filhos
- Categorias:
à Monitoria positiva: Práticas que visam obter
conhecimento a respeito das crianças;
à Comportamento moral: Conjunto de práticas
utilizado para a promoção de valores e virtudes;
à Punição inconsistente: Falha ao aplicar a punição,
que por sua vez acaba perdendo a eficácia;
Corresponde ao humor dos pais e responsáveis.
Gomide (2006)
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Estilos e práticas parentais
24 (Gomide, 2006)
25 (Gomide, 2006)
Child Behavior Checklist (CBCL)
✘ Permite identificar as competências e dificuldades de crianças e
adolescentes de 6 a 18 anos
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6. Tipos de intervenção
Precoce, individual e em grupo
Atenção precoce
✘ Destinada a pais de crianças na primeira infância (0 a 3 anos)
(Sánchez, 2019)
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Atenção precoce
✘ Os profissionais devem fortalecer as habilidades familiares
para apoiar o desenvolvimento infantil, a fim de aumentar seu
senso de competência nas práticas parentais e não como
uma forma de deixar a família com um sentimento de
dependência dos profissionais.
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Orientação em grupo
✘ Fatores terapêuticos específicos que auxiliam
no processo:
✘ Universalidade
✘ Compartilhamento de informações
✘ Altruísmo
✘ Instilação de esperança
(Sanders, 35
Kirby, Tellegen & Day, 2014; Hardcastle, Bellis, Hughes & Sethi, 2015)
7.
temas comumente
abordados
Regras
◦ Convivência em sociedade;
◦ Idade da criança/adolescente.
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Noções de desenvolvimento infantil
✘ Comportamento desejável X
Comportamento esperado
✘ Mudanças (é normal?)
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Consequências dos comportamentos
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Relacionamento pais e filhos
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Modelo cognitivo
◦ Rotulação, catastrofização,
vitimização, tudo-ou-nada,
personalização, abstração seletiva
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Resolução de problemas
✘ Recursos
42
Manejo das emoções
✘ Time-out
✘ Relaxamento
43
8. Propais I
Intervenção em grupo
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46
47
Dados qualitativos
Ana “Gabi chora quando me vê triste... Antes eu fazia de tudo para esconder
essas emoções ruins...depois do grupo eu consegui demonstrar e conversar
sobre isso... Hoje ela lida bem melhor”
Julia “Estou ignorando quando ele faz birra e ele está percebendo as
consequências e está com medo delas. Já vi que ele mudou”
Rosa “Acho que fiz tudo errado até hoje, eu só cobro, cobro, cobro, e esqueço
de valorizar as coisas boas que ela faz”
Juliana “A semana foi bem melhor, tivemos um resultado bem positivo... Eu inverti a
frase como vocês falaram e deixei o elogio para o final”
Iara “Colocar regras dessa forma, faz diferença mesmo... Antes eu só mandava e pronto”
Almir “Notei que pesa muito a nossa falta de paciência do dia-a-dia e descontamos na
situação com os filhos. Percebi que surte maior efeito quando sentamos e explicamos”
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9. Transtornos específicos
Transtornos de Ansiedade
✘ Psicoeducação
✘ Gatilhos
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Caso: Antônia*
✘ 8 anos
✘ Pais separados
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Transtornos de humor
✘ Psicoeducação
✘ Avaliação de risco
✘ Flexibilidade
✘ Acolhimento: culpa
53
Caso heitor*
✘ 9 anos
✘ Ideação suicida
✘ Constância
✘ Paciência
55
Caso Gabriel*
✘ 12 anos
✘ Permissivos e punitivos
✘ Prognóstico e tentativas
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10. Desafios clínicos
Pais separados
Início da terapia Discordância de informações
• Ambos podem saber da terapia e • Apontar necessidade de diálogo;
serem convidados a participar oferecer sessão conjunta (sem tom
de acareação)
Não se comunicam
Desautorizam-se
• Oferecer sessões separadas ou
online; grupo de WhatsApp para • Impactos para a criança
recados
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Outros cuidadores
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Pais não colaborativos
Desqualificam
Não seguem as orientações
• Distorções cognitivas, impacto para a
• As orientações são plausíveis dentro criança e acolhimento
da rotina familiar?
Não estão dispostos
Não comparecem à orientação
• Fortalecimento da
• Contrato terapêutico criança/adolescente ou possibilidade
de interrupção do atendimento
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Pais que cobram resultados rápidos
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11. O(a) terapeuta
Quais aspectos são importantes para refletirmos?
✘ Contratransferência
✘ Experiências próprias como “régua”
✘ Empático e acolhedor
✘ Evitar tom professoral
✘ 1 vez na semana X todos os dias
✘ Às vezes eles estão dando o melhor que podem
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Obrigada!
isabela.rebessi@hotmail.com
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