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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Resolução do Exercícios

Nome: Raimundo Albino Serrote

Código: 708200023

Curso: Administração Pública

Cadeira: Gestão e Governação Participativa


Ano 3º

Turma: E/2

Docente: Msc Alice Ferro

Nampula, Julho de 2022


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 Índice 0.5
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organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
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Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas
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 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4

2. Resolução................................................................................................................................. 5

2.1. Participação Cidadãos ...................................................................................................... 5

2.2. Diferencie o pensamento do homem tradicional do homem moderno............................. 5

2.3. Identifique os conteúdos das dimensões do papel do Gestor ........................................... 5

2.4. Explique a importância do trabalho humano nas Organizações ...................................... 6

2.5. Explique porque a gestão é uma questão além da legalidade e da lealdade..................... 6

2.6. Distingue boa Governação e explique as suas características .......................................... 7

2.7. Enumere os meios necessários para uma boa Governação .............................................. 8

2.8. De exemplo de uma organização que obedece a governação participativa e Justifique a


sua resposta. ................................................................................................................................ 9

3. Conclusão .............................................................................................................................. 11

4. Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 12

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1. Introdução

O presente trabalho de Carácter avaliativo inerente a cadeira de Gestão e Governação


Participativa, é focado em torno de resolução de exercícios relacionados com as unidades
Modulares. Nogueira (2016), considera que “as funções públicas devem ser desempenhadas
atendendo aos recursos utilizados, à legislação, regulamentos, políticas, estratégias e directrizes,
cuja observância é imperativa”.

A accountability pública está relacionada com as questões do domínio público, “como a


utilização de fundos públicos, o exercício da autoridade pública ou a gestão de instituições
públicas, bem como a atenção prestada ao potencial abuso de poder”. Todo o processo de
utilização de fundos públicos deve ser claro e transparente, pois a falta ou a insuficiência de
transparência pode levar à corrupção. O autor considera ainda que “a errada ou inadequada
utilização de fundos públicos deve infalivelmente ser passível de responsabilização”.

Assim o Estado responsável como “aquela que melhor traduz as dimensões da boa governação”,
pois consegue “conciliar a sua actuação por critérios técnicos de boa gestão pública (economia,
eficiência e eficácia), com os valores fundamentais do Estado de Direito democrático”, como
maior proximidade com os cidadãos, responder às suas necessidades, promover a sua
participação nos processos de decisão, implementação e controlo, e também a prestação de
contas.

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2. Resolução
2.1.Participação Cidadãos

Para Pantoja e Borges-Andrade (2004), o termo aprendizagem possui ampla variedade de


definições em psicologia, dependendo da teoria que o autor abraça. De forma geral, o referido
termo faz referência a um processo de mudanças que ocorre no indivíduo e que não é resultante
de maturação, uma expressão verbal concernente a outro conceito que está associado à idade ou
fases da vida. Essas mudanças geralmente perduram ao longo do tempo. Para diferenciar a
aprendizagem de outros processos, as definições geralmente qualificam essas mudanças como
sendo resultado da experiência do indivíduo.

Na mesma linha de pensamento Jorge, A. (d/n), afirma que os cidadãos para a participação da
política na exigem uma formação ou aprendizagem, porque o objectivo é de eles abalizarem-se
do assunto somente isso.

2.2.Diferencie o pensamento do homem tradicional do homem moderno

O homem moderno é possuidor de um novo modo de ser, diferente daqueles que foram seus
ancestrais, os homens primitivos. Esta oposição encontra-se principalmente pela forma de
percepção da realidade, isto é, de como o ser humano compreende o mundo em sua volta.

Para o homem tradicional a realidade tem seu inicio a partir do surgimento de um ser supra-
humano. Esse ser, ou seres, é o princípio de todas as coisas criadas no mundo, ou seja, não há
possibilidade de conceber uma realidade senão a partir de seres míticos que foram responsáveis
pela origem de toda a realidade. O universo existencial do mundo arcaico conservou-se através
dos mitos, dos símbolos e costumes que, mesmo com transformações no decorrer do tempo,
deixam ver ainda claramente o seu sentido.

Dessa forma, compreendemos que o homem primitivo se comportava como mais uma criatura
que fazia parte do cosmos ordenado por seres sobrenaturais. Percebe-se, então, que a experiência
do tempo é primordial para o homem tradicional manter-se em contacto com o universo sagrado.

2.3.Identifique os conteúdos das dimensões do papel do Gestor

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Tal como alguns autores indica, a grande maioria dos gestores desempenha os três papéis
estudados - interpessoais; informacionais; e divisional – uma vez que estão relacionados, no
entanto pode em alguns casos evidenciarem-se mais uns do que outros. No caso da gestora da
Global Estratégias pode verificar-se que não foge à regra e articula no decorrer do seu trabalho
os três papéis apresentados.

Relativamente aos papéis interpessoais é possível verificar que a gestora tem um papel
simbólico, no sentido em que cumpre deveres de natureza social e cerimonial, quando frequenta
inúmeras reuniões, principalmente a nível externo.

No que diz respeito aos papéis informacionais, foi possível perceber que a gestora da Global
Estratégias tem muitas vezes o papel de observador activo, no sentido em que está sempre
preocupada em procurar e receber informações das várias fontes dentro da organização. Tenta
estar sempre a par de tudo o que gira em torno da empresa e perceber em que ponto de situação
estão os trabalhos dos vários departamentos.

2.4.Explique a importância do trabalho humano nas Organizações

No seio empresarial, com a evolução das sociedades, começa a verificar-se que a capacidade de
criação e evolução das pessoas pode garantir mais vantagens competitivas e criação de valor do
que propriamente os activos tangíveis e, aí, surge a importância que o capital humano e o capital
intelectual têm nos dias de hoje no foro empresarial (Graça, 2011).

A teoria do capital humano é composta por diversas variáveis que contribuem para um elevado
aumento de produtividade nas organizações. E por sua vez o crescimento económico está
interligado com o stock de capital humano e, também, com os rendimentos dos indivíduos
(Arraes, Mariano & Barros, 2008).

Segundo Chagas Lopes (1989), a teorias do capital humano trazem valor acrescentado, pois vão
defender a não homogeneidade do factor trabalho em função, entre outros aspectos, da
escolaridade e da formação possuídas.

2.5.Explique porque a gestão é uma questão além da legalidade e da lealdade

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No contexto da Administração Pública enfatiza-se a legalidade como fonte principal do poder
gerencial, além, é claro, da conhecida lealdade ao superior (daí as chamadas “funções de
confiança”). Por outro lado, nas empresas privadas valoriza-se, acima de tudo, a competência
técnica e administrativa, com uma certa dose de habilidade para lidar com pessoas.

Identifica-se, no primeiro caso, uma das maiores deficiências da Administração Pública – o


baixo nível de profissionalização dos seus gestores. É o que ocorre, sem dúvida, porém não é
tudo. Esquece-se, tanto nas organizações públicas quanto nas privadas, a questão da legitimidade
do poder gerencial, isto é, até que ponto, poder desempenhado pelo gestor tem o seu respaldo no
consentimento do grupo gerido.

Até então, este tema tem ficado restrito às incursões da ciência política no macro cenário das
sociedades com os seus líderes políticos. Ainda estamos muito longe de assistirmos aqui, em
Moçambique, casos em que se possa exigir a legitimidade como requisito para a ocupação de
funções de direcção.

Há, sabemos, restrições à aplicação da legitimidade como critério para a ocupação da função de
gestor – mas são restrições de cunho operacional, resultantes da própria inexperiência no
exercício da democracia nas organizações sociais. Entretanto, só se aprende a nadar, caindo na
água, do mesmo modo que a democracia organizacional precisa sair do discurso para a prática.

Afinal como poderá conviver uma sociedade, que se pretende em pleno processo de
democratização, com as suas inúmeras organizações ainda vivendo nos tempos do totalitarismo,
paternalismo, afilhadismo, nepotismo entre outros “ismos” infelizmente tão encontrados, não só
em Moçambique; pois conforme assinala Bertrand Russell, “na indústria, como observa Gil
espie, muito pouco se faz nesse sentido, e a gestão é, com raras excepções, francamente
monárquica ou oligárquica. É um mal que, se não for contornado tende a aumentar com o
crescimento das organizações”.

2.6.Distingue boa Governação e explique as suas características

No que diz respeito ao Banco Mundial, este considera governança “a maneira pela qual o poder é
exercido na administração dos recursos sociais e económicos de um país visando o

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desenvolvimento” e também “a capacidade dos governos de planear, formular e programar
políticas e cumprir funções”.

Conforme descrevem Weiss e Steiner, a noção de boa governança nasceu da prática de agências
doadoras internacionais, “não em qualquer discurso ou contexto académicos”. Este termo foi
usado pela primeira vez em 1989, num Relatório do Banco Mundial sobre a África Subsariana,
que definiu a crise na região como uma "crise de governança", caracterizada por corrupção
desenfreada e resistência às reformas por parte dos governos beneficiários, que, assim, prestavam
uma ajuda ineficaz às suas populações.

Pode considerar-se governança como sinónimo de governo, o órgão de soberania ao qual


compete a definição política geral de um país, enquanto órgão superior da administração pública.
Não obstante, governança poderá de outro modo indicar medidas adoptadas pelo governo para
governar o país em questão.

Embora o conceito possa adquirir diferentes interpretações, destacam-se oito características


regulares da boa governança:

 Estado de direito;
 Transparência;
 Responsabilidade;
 Orientação por consenso;
 Igualdade;
 Inclusão;
 Efectividade;
 Eficiência
 Prestação de contas.
2.7.Enumere os meios necessários para uma boa Governação

De acordo com Tom Palmer (apud Costa, 2012) a governação consiste nos “mecanismos que
sustêm o estado de direito (em contraste com o poder arbitrário, autocrático ou maioritário), a
estabilidade política e legal, e políticas conducentes a resultados duma maneira geral desejáveis,
tais como a melhoria de níveis de vida, o baixo desemprego, entre outros”.

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Para Kohler-Koch (1998), a essência da governação, assim como a do governo, é chegar a
decisões vinculativas. A diferença entre ambas, consiste em que “o governo é a organização
encarregada de tomar decisões vinculativas, apoiada numa autoridade constitucionalmente
definida, com direitos explícitos e sujeita ao controlo de acordo com as regras estabelecidas”. Já
a governação é o “processo que propicia acordos vinculativos” (Kohler-Koch, 1998).

A ONU atribui à boa governação características como legitimidade, liberdade, participação,


responsabilidade, igualdade, transparência e a cooperação entre governos e organizações da
sociedade civil (United Nations Development Programme, 1997).

2.8.De exemplo de uma organização que obedece a governação participativa e


Justifique a sua resposta.

A GP é definida segundo Smith (2009) como um arranjo institucional que tem como finalidade
possibilitar a integração do público nos processos decisórios sobre as políticas públicas
permitindo, desta feita, a democratização do sistema político, o qual é conduzido dentro de um
espírito de deliberação e contestação de ideias que favorecem os resultados e a qualidade das
políticas públicas.

De acordo com Speer (2012), ela se refere a um conjunto de arranjos institucionais que têm por
objectivo facilitar a participação de cidadãos comuns no processo de desenho de políticas
públicas, bem como a avaliação e o monitoramento dos gastos do governo.

No entender de Gaventa (2012), a GP é um mecanismo de inclusão da população nas estruturas


de tomada de decisão sobre as políticas públicas que permite incrementar e fortalecer as
capacidades de intervenção das camadas sociais mais desfavorecidas e superar as estruturas
políticas e de poder tradicionais.

O que essas definições asseveram, como explica Grindle (2007), é que na abordagem da GP os
cidadãos eleitores ganham um novo tratamento baseado no seu maior envolvimento nos espaços
públicos e ambientes institucionais, resultando, assim, numa expansão dos interesses colectivos e
num maior exercício da cidadania.

A Empresa: Kenmar

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Esta empresa nos últimos anos vem buscando mão de obra local, e é isso que existe uma gestão
participativa.

Em determinadas realidades, ela pode não significar efectivamente a constituição de espaços de


deliberação que promovem a equidade, a formação de vínculos sociais inclusivos que
contribuem na prática para o desenvolvimento das políticas públicas. Baseados numa perspectiva
crítica dos resultados da GP em vários países,

Gaventa e Barrett (2012) e Koch (2013) afirmam que a participação produz resultados positivos,
que são muitas vezes também acompanhados de efeitos negativos.

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3. Conclusão

Terminado o trabalho conclui-se que o capital Humano é o grande foco deste trabalho de
investigação, e para além disso com os estudos já efetuados podemos perceber que também é um
dos principais factores a ter em conta no desenvolvimento e crescimento das organizações de um
modo geral. No mercado português, não foge à regra no que diz respeito ao grau de importância
que os activos intangíveis têm vindo a ter. Cada vez mais, o Capital Humano é potenciado nas
empresas de forma a permitir organizações mais inovadas e que proporcionem criação de valor e
aumento de resultados.

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4. Referencias Bibliográficas

Barroso, A. S., Silva, M. L. & Monteiro, S. M. (2013). A evolução da divulgação de informação


sobre o Capital Humano nas empresas cotadas em Portugal de 2008 a 2012, Publicação
Universidade Beira Interior – Covilhã

Chagas Lopes, M. (1989). Da Mobilidade Sócio-Ocupacional às Carreiras Profissionais. Tese


de Douturamento, Instituto Superior de Economia e Gestão – Universidade Técnica de Lisboa.

Gaventa, J. & Barrett, G. (2012). Mapping the outcomes of citizen engagement. World
Development, v. 40, n. 12, p. 2399-2410.

Grindle, M. (2007). Good enough governance revisited. Development Policy Review, 25(5),
533-574.

Smith, G. (2009). Democratic innovations: designing institutions for citizen participation.


Cambridge University Press.

Speer, J. (2012). Participatory governance reform: A good strategy for increasing government
responsiveness and improving public services?. World Development, 40(12), 2379-2398.

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