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Código: 708200023
Turma: E/2
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
2. Resolução................................................................................................................................. 5
3. Conclusão .............................................................................................................................. 11
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1. Introdução
Assim o Estado responsável como “aquela que melhor traduz as dimensões da boa governação”,
pois consegue “conciliar a sua actuação por critérios técnicos de boa gestão pública (economia,
eficiência e eficácia), com os valores fundamentais do Estado de Direito democrático”, como
maior proximidade com os cidadãos, responder às suas necessidades, promover a sua
participação nos processos de decisão, implementação e controlo, e também a prestação de
contas.
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2. Resolução
2.1.Participação Cidadãos
Na mesma linha de pensamento Jorge, A. (d/n), afirma que os cidadãos para a participação da
política na exigem uma formação ou aprendizagem, porque o objectivo é de eles abalizarem-se
do assunto somente isso.
O homem moderno é possuidor de um novo modo de ser, diferente daqueles que foram seus
ancestrais, os homens primitivos. Esta oposição encontra-se principalmente pela forma de
percepção da realidade, isto é, de como o ser humano compreende o mundo em sua volta.
Para o homem tradicional a realidade tem seu inicio a partir do surgimento de um ser supra-
humano. Esse ser, ou seres, é o princípio de todas as coisas criadas no mundo, ou seja, não há
possibilidade de conceber uma realidade senão a partir de seres míticos que foram responsáveis
pela origem de toda a realidade. O universo existencial do mundo arcaico conservou-se através
dos mitos, dos símbolos e costumes que, mesmo com transformações no decorrer do tempo,
deixam ver ainda claramente o seu sentido.
Dessa forma, compreendemos que o homem primitivo se comportava como mais uma criatura
que fazia parte do cosmos ordenado por seres sobrenaturais. Percebe-se, então, que a experiência
do tempo é primordial para o homem tradicional manter-se em contacto com o universo sagrado.
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Tal como alguns autores indica, a grande maioria dos gestores desempenha os três papéis
estudados - interpessoais; informacionais; e divisional – uma vez que estão relacionados, no
entanto pode em alguns casos evidenciarem-se mais uns do que outros. No caso da gestora da
Global Estratégias pode verificar-se que não foge à regra e articula no decorrer do seu trabalho
os três papéis apresentados.
Relativamente aos papéis interpessoais é possível verificar que a gestora tem um papel
simbólico, no sentido em que cumpre deveres de natureza social e cerimonial, quando frequenta
inúmeras reuniões, principalmente a nível externo.
No que diz respeito aos papéis informacionais, foi possível perceber que a gestora da Global
Estratégias tem muitas vezes o papel de observador activo, no sentido em que está sempre
preocupada em procurar e receber informações das várias fontes dentro da organização. Tenta
estar sempre a par de tudo o que gira em torno da empresa e perceber em que ponto de situação
estão os trabalhos dos vários departamentos.
No seio empresarial, com a evolução das sociedades, começa a verificar-se que a capacidade de
criação e evolução das pessoas pode garantir mais vantagens competitivas e criação de valor do
que propriamente os activos tangíveis e, aí, surge a importância que o capital humano e o capital
intelectual têm nos dias de hoje no foro empresarial (Graça, 2011).
A teoria do capital humano é composta por diversas variáveis que contribuem para um elevado
aumento de produtividade nas organizações. E por sua vez o crescimento económico está
interligado com o stock de capital humano e, também, com os rendimentos dos indivíduos
(Arraes, Mariano & Barros, 2008).
Segundo Chagas Lopes (1989), a teorias do capital humano trazem valor acrescentado, pois vão
defender a não homogeneidade do factor trabalho em função, entre outros aspectos, da
escolaridade e da formação possuídas.
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No contexto da Administração Pública enfatiza-se a legalidade como fonte principal do poder
gerencial, além, é claro, da conhecida lealdade ao superior (daí as chamadas “funções de
confiança”). Por outro lado, nas empresas privadas valoriza-se, acima de tudo, a competência
técnica e administrativa, com uma certa dose de habilidade para lidar com pessoas.
Até então, este tema tem ficado restrito às incursões da ciência política no macro cenário das
sociedades com os seus líderes políticos. Ainda estamos muito longe de assistirmos aqui, em
Moçambique, casos em que se possa exigir a legitimidade como requisito para a ocupação de
funções de direcção.
Há, sabemos, restrições à aplicação da legitimidade como critério para a ocupação da função de
gestor – mas são restrições de cunho operacional, resultantes da própria inexperiência no
exercício da democracia nas organizações sociais. Entretanto, só se aprende a nadar, caindo na
água, do mesmo modo que a democracia organizacional precisa sair do discurso para a prática.
Afinal como poderá conviver uma sociedade, que se pretende em pleno processo de
democratização, com as suas inúmeras organizações ainda vivendo nos tempos do totalitarismo,
paternalismo, afilhadismo, nepotismo entre outros “ismos” infelizmente tão encontrados, não só
em Moçambique; pois conforme assinala Bertrand Russell, “na indústria, como observa Gil
espie, muito pouco se faz nesse sentido, e a gestão é, com raras excepções, francamente
monárquica ou oligárquica. É um mal que, se não for contornado tende a aumentar com o
crescimento das organizações”.
No que diz respeito ao Banco Mundial, este considera governança “a maneira pela qual o poder é
exercido na administração dos recursos sociais e económicos de um país visando o
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desenvolvimento” e também “a capacidade dos governos de planear, formular e programar
políticas e cumprir funções”.
Conforme descrevem Weiss e Steiner, a noção de boa governança nasceu da prática de agências
doadoras internacionais, “não em qualquer discurso ou contexto académicos”. Este termo foi
usado pela primeira vez em 1989, num Relatório do Banco Mundial sobre a África Subsariana,
que definiu a crise na região como uma "crise de governança", caracterizada por corrupção
desenfreada e resistência às reformas por parte dos governos beneficiários, que, assim, prestavam
uma ajuda ineficaz às suas populações.
Estado de direito;
Transparência;
Responsabilidade;
Orientação por consenso;
Igualdade;
Inclusão;
Efectividade;
Eficiência
Prestação de contas.
2.7.Enumere os meios necessários para uma boa Governação
De acordo com Tom Palmer (apud Costa, 2012) a governação consiste nos “mecanismos que
sustêm o estado de direito (em contraste com o poder arbitrário, autocrático ou maioritário), a
estabilidade política e legal, e políticas conducentes a resultados duma maneira geral desejáveis,
tais como a melhoria de níveis de vida, o baixo desemprego, entre outros”.
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Para Kohler-Koch (1998), a essência da governação, assim como a do governo, é chegar a
decisões vinculativas. A diferença entre ambas, consiste em que “o governo é a organização
encarregada de tomar decisões vinculativas, apoiada numa autoridade constitucionalmente
definida, com direitos explícitos e sujeita ao controlo de acordo com as regras estabelecidas”. Já
a governação é o “processo que propicia acordos vinculativos” (Kohler-Koch, 1998).
A GP é definida segundo Smith (2009) como um arranjo institucional que tem como finalidade
possibilitar a integração do público nos processos decisórios sobre as políticas públicas
permitindo, desta feita, a democratização do sistema político, o qual é conduzido dentro de um
espírito de deliberação e contestação de ideias que favorecem os resultados e a qualidade das
políticas públicas.
De acordo com Speer (2012), ela se refere a um conjunto de arranjos institucionais que têm por
objectivo facilitar a participação de cidadãos comuns no processo de desenho de políticas
públicas, bem como a avaliação e o monitoramento dos gastos do governo.
O que essas definições asseveram, como explica Grindle (2007), é que na abordagem da GP os
cidadãos eleitores ganham um novo tratamento baseado no seu maior envolvimento nos espaços
públicos e ambientes institucionais, resultando, assim, numa expansão dos interesses colectivos e
num maior exercício da cidadania.
A Empresa: Kenmar
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Esta empresa nos últimos anos vem buscando mão de obra local, e é isso que existe uma gestão
participativa.
Gaventa e Barrett (2012) e Koch (2013) afirmam que a participação produz resultados positivos,
que são muitas vezes também acompanhados de efeitos negativos.
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3. Conclusão
Terminado o trabalho conclui-se que o capital Humano é o grande foco deste trabalho de
investigação, e para além disso com os estudos já efetuados podemos perceber que também é um
dos principais factores a ter em conta no desenvolvimento e crescimento das organizações de um
modo geral. No mercado português, não foge à regra no que diz respeito ao grau de importância
que os activos intangíveis têm vindo a ter. Cada vez mais, o Capital Humano é potenciado nas
empresas de forma a permitir organizações mais inovadas e que proporcionem criação de valor e
aumento de resultados.
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4. Referencias Bibliográficas
Gaventa, J. & Barrett, G. (2012). Mapping the outcomes of citizen engagement. World
Development, v. 40, n. 12, p. 2399-2410.
Grindle, M. (2007). Good enough governance revisited. Development Policy Review, 25(5),
533-574.
Speer, J. (2012). Participatory governance reform: A good strategy for increasing government
responsiveness and improving public services?. World Development, 40(12), 2379-2398.
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