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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia


(Licenciatura em Ensino de História)

Nome: Isabel Iassine Código: 708224035


Disciplina: Introdução Ao Estudo Da História
Ano de frequência: 1º Ano

Cuamba 2022
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Categoria Indicadores Padrões Classificação


s
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
Aspectos  Capa 0.5
organizaciona
 Índice 0.5
is
Estrutura  Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização (Indicação 1.0
clara do problema)

 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada ao 2.0


Conteúdo objecto do trabalho

Análise e  Articulação e domínio do 2.0


discussão decurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)

 Revisão bibliográfica 2.0


nacional e internacionais
relevantes na área de estudo

 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos práticos 2.0

Aspectos Formatação  Paginação, tipo e tamanho 1.0


gerais de letra, parágrafos,
espaçamento entre linhas
Referênci Normas APA  Rigor e coerência das 4.0
as 6ª edição em citações/referências
Bibliográf citações e bibliográficas
icas bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Pág.

Conteúdo.

1. Introdução............................................................................................................................ 3

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ......................................................................................................................... 3

1.2. Específicos ................................................................................................................... 3

2. Metodologia ..................................................................................................................... 3

3. A história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia .................. 4

3.1. Ideologia politica ......................................................................................................... 5

3.2. Tipos históricos e interacção de ideologias ................................................................. 5

3.2.1. Funções sociais das ideologias .................................................................................... 7

3.2.2. A relação entre a história e a componente político ideológico ................................ 7

3.3. Dinâmica da realidade da história e o campo da política ................................................ 8

4. Conclusão .......................................................................................................................... 10

5. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 11


1. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Introdução Ao Estudo Da História, tem como
objectivo geral foi de avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e
a ideologia. Os objectivos específicos foram de; Caracter a história e a política: o lugar da
história face ao poder politica e ideológico, Descrever a história e a política: o lugar da
história face ao poder politica e ideológico, Relacionar a história e a política: o lugar da
história face ao poder político e ideológico. A metodologia usada no presente trabalho foi de
referências bibliográfica para realização do trabalho. Os resultados adquiridos no presente
trabalho foram de 85% de acerto e cerca de 15% de dificuldade para sua realização através
das dificuldades na revisão dos artigos. O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto
ao conceito de Poder Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função
de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico
no Estado moderno: o monopólio do uso da força.
A ideologia no sentido positivo designa o “genus, ou espécie” diversamente definida dos
sistemas de crenças políticas: um conjunto de ideias e de valores respeitantes à ordem pública
e tendo como função orientar os comportamentos políticos colectivos. “Ideologia” pode
designar qualquer coisa, desde uma atitude contemplativa que desconhece sua dependência
em relação á realidade social, até um conjunto de crenças voltado para a acção.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
Avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia.

1.2. Específicos
Caracter a história e a política: o lugar da história face ao poder politica e ideológico;
Descrever a história e a política: o lugar da história face ao poder politica e ideológico;
Relacionar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e ideológico

2. Metodologia
Para Albuquerque (2000), a metodologia corresponde os meios, as estratégias que podem ser
usadas com finalidade de alcançar um determinado objectivo. Para elaboração do presente
trabalho foi necessário o uso das referências bibliográficas recomendadas pelo docente no
guião de estudo com finalidade a alcançar os objectivos pretendidos no trabalho.

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3. A história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia

O poder, as guerras, a política e as sedições foram centrados pela escrita da história desde de
suas primeiras tentativas de estabelecimento disciplinar, Heródoto começa suas
“Investigações” pela epígrafe: “Heródoto de Halicarnasso apresenta aqui os resultados de sua
investigação (historiê), para que o tempo não apague os trabalhos dos homens (erga) e para
que as grandes proezas, praticadas pelos gregos ou pelos bárbaros não sejam olvidadas; e, em
particular, ele mostra o motivo do conflito que opôs esses dois povos.” (PABLOS et al, 1996:
p.9).
O humanismo e a Renascença promoveram verdadeiras revoluções nos mais variados
campos do conhecimento humano. Muito embora tal reviravolta não tenha atingido
substancialmente os domínios de Clio em sua inclinação política, não se pode furtar de
ressaltar dois pendores essenciais da renovação renascentista: a discussão erudita das fontes e
a supressão definitiva do “divino” e do sobrenatural da história em sua busca da “verdade
absoluta”, ou aristotélica, ainda que fosse tão-somente a verossimilhança.

O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder


Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de
mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um
contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De
maneira concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno
sustenta-se no domínio exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que,
em contrapartida, não quer dizer que o poder político configura-se pela
utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização dessa força como
forma coactiva. Em outras palavras, o poder político configura-se pela
exclusividade do uso da força em relação a um conjunto de grupos que formam
um mesmo contexto social. (PABLOS et al, 1996: p.9).

Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em toda a
sociedade organizada, em que todo o poder de coacção individual seja relegado ao Estado.
Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na figura da
instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob suas
determinações, passa a ser a fonte de todo poder de acção legítima. O Estado é, portanto, a
única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força como forma de
intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que estão submetidos à
sua jurisdição. (HEYWOOD, 2010, p. 28).

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3.1. Ideologia politica
As visões ideológicas de mundo buscam manter ou transformar o sistema social, económico,
político e cultural existente relacionada a um indivíduo, grupo, ou regime. Em se tratando da
política partidária percebe-se que os cidadãos encontram-se muitas vezes descrentes que haja
de fato uma mudança no sistema societário que possa vir a contemplar a satisfação de suas
necessidades sociais, amenizando ou erradicando as refracções da questão social.

A ideologia no sentido positivo designa o “genus, ou espécie” diversamente


definida dos sistemas de crenças políticas: um conjunto de ideias e de valores
respeitantes à ordem pública e tendo como função orientar os comportamentos
políticos colectivos. “Ideologia” pode designar qualquer coisa, desde uma
atitude contemplativa que desconhece sua dependência em relação á realidade
social, até um conjunto de crenças voltado para a acção; desde o meio essencial
em que os indivíduos vivenciam suas relações com uma estrutura social até as
ideias falsas que legitimam um poder político dominante (PABLOS et al, 1996:
p.9).

Como visão de mundo a ideologia pode desempenhar um papel de sustentação da estrutura de


poder dominante retractando-a como justa, correta e natural ou desafiar estas mesmas
estruturas, destacar suas injustiças e apontar para a necessidade de mudanças das estruturas de
poder. A ideologia como visão de mundo, aos nos fornecer “um conjunto de suposições e
pressupostos sobre como a sociedade funciona e deveria funcionar, elas acabam estruturando
nosso pensamento e o modo como agimos” (HEYWOOD, 2010, p. 28).

É a partir dessas considerações que podemos entender como para Marx e Engels a
ideologia surge no instante em que a divisão social do trabalho separa trabalho material ou
manual de trabalho intelectual. Karl Marx é inflexível ao afirmar que as ideologias são
justamente as ideias que as classes proprietárias dos meios de produção difundem para
legitimar e perpetuar sua dominação. Ou seja, ideologia é uma ferramenta de alienação. Que
os proprietários se utilizam para conter ou controlar seus subordinados de forma pacífica.
(BURDE & MARTINES, 2000).

3.2. Tipos históricos e interacção de ideologias


a) O «tipo ideal» de ideologia anteriormente descrito encontra-se realizado, no tempo e
no espaço, em numerosas ideologias concretas. Alguns autores, tendo em mente as
ideologias que actualmente se defrontam no Mundo, procuraram reduzi-las a um
pequeno número de «tipos históricos» fundamentais, de que aquelas seriam variantes e
combinações. (GOMES et al, 1998).
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Assim, Jeanne HERSCH apresenta a seguinte «lista de ideologias típicas»:
b) Ideologia fascista: a que reclama a autoridade absoluta para um chefe, não sujeito a
controlo, do qual se espera que proporcione ao «seu» povo, através da grandeza
nacional, prestígio e felicidade;
c) Ideologia comunista: a que reclama a autoridade absoluta para um chefe ou entidade
colectiva, não sujeita também a controlo, do qual se espera que propicie aos
trabalhadores do mundo inteiro justiça e bem-estar;
d) Ideologia liberal conservadora: a que reclama o livre jogo das opiniões no campo
político e o livre jogo da oferta e da procura no campo económico, defendendo
portanto a manutenção da democracia política e da hierarquia económica, com
distinção entre patrões e assalariados;
e) Ideologia democrática progressista: a que reclama a manutenção da democracia
política, esperando dela atenuações da hierarquia económica em benefício dos
assalariados, sem no entanto encarar uma supressão da distinção entre patrões e
assalariados;

f) Ideologia socialista: a que reclama a manutenção da democracia política e a supressão


da hierarquia económica através da abolição da distinção entre patrões e assalariados.

É evidente que se trata, como a própria autora reconhece, de uma tipologia simplificada,
abstracta. Outras, de resto, são possíveis. Assim, por exemplo, Kenneth, que já citámos,
apresenta um elenco de sete tipos, que só em parte se sobrepõe ao anterior: ideologia da
cristandade ortodoxa, ideologia da cristandade liberal, marxismo ortodoxo, marxismo liberal,
nacionalismo fascista, nacionalismo liberal (ou democrático) e individualismo hedonista
(worldWness); caracteriza cada uma dessas ideologias pela sua posição em relação a doze
pontos distintos (interpretação da história, imagem do futuro, natureza da sociedade ideal,
etc.) Jeanne HERSCH acrescenta à sua enumeração e caracterização de ideologias típicas,
uma descrição abreviada dos principais aspectos que, «para os seus aderentes» e nos domínios
filosófico e religioso, da política interna, da política externa e da organização e política
económicas, essas ideologias assumem. (PABLOS et al, 1996: p.9).

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3.2.1. Funções sociais das ideologias

Seja, embora, conservadora, reformista ou revolucionária, qualquer ideologia exerce


determinadas funções sociais que, com Serge HURTIG, podemos reduzir a três: quadro de
referência, factor de coesão, meio de acção Em primeiro lugar, as ideologias fornecem um
quadro de referência que permite tornar a realidade social inteligível.

A recordação, a percepção e a interpretação dos factos, das


situações, dos acontecimentos sociais processam-se através das
ideologias, através dos esquemas mentais e emocionais que as
ideologias fornecem aos indivíduos. Indivíduos portadores de
distintas ideologias recordam, vêem, interpretam, sentem de
forma diferente os mesmos factos, as mesmas situações, os
mesmos acontecimentos. (GOMES et al, 1998).

Dum modo geral, podemos dizer que a utilização de uma ideologia como instrumento de
desenvolvimento económico tem em vista transformar um estado emocional de insatisfação
(estado pré-existente ou provocado) num estado emocional de acção, canalizando-o no
sentido de um esforço criador colectivo que, ao nível popular, se traduza numa intensificação
do esforço produtivo social e numa cooperação mais eficaz com os programas de
desenvolvimento. (BURDE & MARTINES, 2000).

O ponto fundamental da análise precedente dos factores que explicam a irrupção das
ideologias nas sociedades modernas ou em vias de modernização, é o processo de impulsos
sociais ascensionais e de dificuldades e resistências a esses impulsos, que resulta dos dois
primeiros factores apontados.

3.2.2. A relação entre a história e a componente político ideológico

Segundo Foucault citado por Rocha e Seren (Op.Cit.) são as práticas sociais que determinam
o aparecimento de formas de subjectividade que se definem como estruturas epocais do saber;
praticas essas que, a certa altura, são assumidas e proporcionadas pelo poder politico que
empunha a "verdade do saber “oficialmente institucionalizado; ou seja, sendo sabido que é no
desenvolvimento da acção das sociedades que se verifica a evolução dos modos de pensar e
do próprio aparelho conceptual, tornando-se sensível, pouco a pouco, uma evolução da
mentalidade, é neste momento que o Estado intervém, identificando-se com esta mudança e

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desenvolvendo os novos saberes como modelos institucionais, como e o caso do modelo
cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).

Isto envolve uma apertada articulação entre a prática política e outras práticas de
natureza discursiva - teorias, códigos, proibições, ideologias, ciência – que Ihe são exteriores.
Assim, o poder político cria condições políticas, económicas e sociais de existência que
permitem a formação de sujeitos do conhecimento. Os novos modelos de verdade são
definidos e passam a circular pela comunidade, tornando possível que a sua evolução venha
influenciar o domínio político e, naturalmente, o cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).

Uma consequência disto é que pode ser elaborada uma história das ciências através da análise
do discurso da relação poder-saber, nomeadamente através das práticas judiciarias -as formas
de julgar os homens, desde uma justiça que é aquilo que se tem o direito de fazer, à própria
essência do poder, até as condições político-sociais.

Em toda a sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo,


controlada, seleccionada, organizada e redistribuída por um certo
número de processos que tem por fim conjurar-lhe os poderes e os
perigos, dominar-lhe o acontecer aleatório, evita-lhe a pesada, a temível
materialidade. Existindo apenas práticas científicas diferenciadas, o
conhecimento aparece como uma batalha, uma estratégia. A análise dos
modelos de verdade que circulam historicamente é explicada pela sua
instrumentalização pelo poder político. (BOBBIO et al, 1995).

É assim que, na Grécia, a caminho de um governo democrático onde se afirma o conceito de


cidadão se impõe o "modelo do inquérito e do testemunho", reapresentando as praticas sociais
de pesquisa da verdade e sendo igualmente o modelo ordenador das praticas politicas e
judiciais. Este modelo ordenador distingue-se igualmente no comportamento e no
conhecimento. É a definição das ciências.

3.3. Dinâmica da realidade da história e o campo da política

Em se tratando da dinâmica da realidade social incorporada no âmbito epistemológico aparece


no século XIX o historicismo de viés hermenêutico formulado por Dilthey (1986) como
referencial para as “ciências do espírito” em oposição ao modelo das “ciências naturais”. Este
modelo é relevante para a presente análise, uma vez que passou a ocupar a centralidade na
demarcação inicial das Ciências Sociais com procedimento interpretativo. (BOBBIO et al,
1995).
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O historicismo, enquanto uma corrente de pensamento, surgiu na Alemanha no século
XIX. Suas metamorfoses internas dificultam, em grande medida, a identificação de suas
concepções teóricas com um autor em específico. Em linhas gerais, a base do historicismo
está na ênfase atribuída ao processo histórico, tornando-o pilar de sustentação da compreensão
da realidade e dos critérios epistemológicos contrastados com o discurso filosófico moderno
baseado na noção de Sujeito. (BURDE & MARTINES, 2000).

De modo específico, este deslocamento no horizonte político se apresentou também como


crise, o que se deu acompanhado pelo declínio na relação entre o filósofo e a política. De
maneira semelhante, o intelectual orgânico passa por um processo de esvaziamento ao
emergir a finitude do comunismo marxista e, ao mesmo tempo, vê esgotada a possibilidade de
diálogo com o partido político. Em seu lugar, a via de reaparecimento do interlocutor
deslocasse para a opinião pública. Mas, esta exige do intelectual um posicionamento
“profissional” de ordem académica e, neste sentido, um espaço jornalístico em função do qual
passa a actuar como especialista e técnico. (BOBBIO et al, 1995).

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4. Conclusão

Desta feita conclui-se que, no presente trabalho foi possível alcançar o objectivo geral que foi
de avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia. No
contexto dos autores afirmam que, o poder político cria condições políticas, económicas e
sociais de existência que permitem a formação de sujeitos do conhecimento. Os novos
modelos de verdade são definidos e passam a circular pela comunidade, tornando possível que
a sua evolução venha influenciar o domínio político e, naturalmente, o cientifico.

A ideologia como visão de mundo, aos nos fornecer “um conjunto de suposições e
pressupostos sobre como a sociedade funciona e deveria funcionar, elas acabam estruturando
nosso pensamento e o modo como agimos”. Social que envolve as relações humanas em
sociedade quanto à função de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido
em um contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De maneira
concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno sustenta-se no domínio
exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o
poder político configura-se pela utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização
dessa força como forma coactiva.

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5. Referências Bibliográficas

1. BOBBIO, Norberto. Dicionário de `Política. Brasília: UnB, 1995.


2. BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Mem Martins (Portugal):
Europa-América, 1990.
3. BURKE,Peter. Sociologia e História. Porto: Afrontamento, 1980
4. CHAUÍ, Marilena: O que é ideologia. 34. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
5. GARDINER, Patrick. Teorias da História. 4 Edição. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
1995.
6. GOMES, Raul. Introdução ao Pensamento Histórico. Lisboa: Horizonte, 1988
7. HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: do liberalismo ao fascismo. São Paulo:
Ática, 2010. Vol. I.
8. SELL, Carlos Eduardo. Introdução à sociologia política: política e sociedade na
modernidade tardia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
9. ZIZEK, Slavoj. Um mapa da ideologia. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro. 1996.

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