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Cuamba 2022
Folha de Feedback
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Índice
Pág.
Conteúdo.
1. Introdução............................................................................................................................ 3
2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 10
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia.
1.2. Específicos
Caracter a história e a política: o lugar da história face ao poder politica e ideológico;
Descrever a história e a política: o lugar da história face ao poder politica e ideológico;
Relacionar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e ideológico
2. Metodologia
Para Albuquerque (2000), a metodologia corresponde os meios, as estratégias que podem ser
usadas com finalidade de alcançar um determinado objectivo. Para elaboração do presente
trabalho foi necessário o uso das referências bibliográficas recomendadas pelo docente no
guião de estudo com finalidade a alcançar os objectivos pretendidos no trabalho.
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3. A história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia
O poder, as guerras, a política e as sedições foram centrados pela escrita da história desde de
suas primeiras tentativas de estabelecimento disciplinar, Heródoto começa suas
“Investigações” pela epígrafe: “Heródoto de Halicarnasso apresenta aqui os resultados de sua
investigação (historiê), para que o tempo não apague os trabalhos dos homens (erga) e para
que as grandes proezas, praticadas pelos gregos ou pelos bárbaros não sejam olvidadas; e, em
particular, ele mostra o motivo do conflito que opôs esses dois povos.” (PABLOS et al, 1996:
p.9).
O humanismo e a Renascença promoveram verdadeiras revoluções nos mais variados
campos do conhecimento humano. Muito embora tal reviravolta não tenha atingido
substancialmente os domínios de Clio em sua inclinação política, não se pode furtar de
ressaltar dois pendores essenciais da renovação renascentista: a discussão erudita das fontes e
a supressão definitiva do “divino” e do sobrenatural da história em sua busca da “verdade
absoluta”, ou aristotélica, ainda que fosse tão-somente a verossimilhança.
Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em toda a
sociedade organizada, em que todo o poder de coacção individual seja relegado ao Estado.
Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na figura da
instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob suas
determinações, passa a ser a fonte de todo poder de acção legítima. O Estado é, portanto, a
única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força como forma de
intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que estão submetidos à
sua jurisdição. (HEYWOOD, 2010, p. 28).
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3.1. Ideologia politica
As visões ideológicas de mundo buscam manter ou transformar o sistema social, económico,
político e cultural existente relacionada a um indivíduo, grupo, ou regime. Em se tratando da
política partidária percebe-se que os cidadãos encontram-se muitas vezes descrentes que haja
de fato uma mudança no sistema societário que possa vir a contemplar a satisfação de suas
necessidades sociais, amenizando ou erradicando as refracções da questão social.
É a partir dessas considerações que podemos entender como para Marx e Engels a
ideologia surge no instante em que a divisão social do trabalho separa trabalho material ou
manual de trabalho intelectual. Karl Marx é inflexível ao afirmar que as ideologias são
justamente as ideias que as classes proprietárias dos meios de produção difundem para
legitimar e perpetuar sua dominação. Ou seja, ideologia é uma ferramenta de alienação. Que
os proprietários se utilizam para conter ou controlar seus subordinados de forma pacífica.
(BURDE & MARTINES, 2000).
É evidente que se trata, como a própria autora reconhece, de uma tipologia simplificada,
abstracta. Outras, de resto, são possíveis. Assim, por exemplo, Kenneth, que já citámos,
apresenta um elenco de sete tipos, que só em parte se sobrepõe ao anterior: ideologia da
cristandade ortodoxa, ideologia da cristandade liberal, marxismo ortodoxo, marxismo liberal,
nacionalismo fascista, nacionalismo liberal (ou democrático) e individualismo hedonista
(worldWness); caracteriza cada uma dessas ideologias pela sua posição em relação a doze
pontos distintos (interpretação da história, imagem do futuro, natureza da sociedade ideal,
etc.) Jeanne HERSCH acrescenta à sua enumeração e caracterização de ideologias típicas,
uma descrição abreviada dos principais aspectos que, «para os seus aderentes» e nos domínios
filosófico e religioso, da política interna, da política externa e da organização e política
económicas, essas ideologias assumem. (PABLOS et al, 1996: p.9).
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3.2.1. Funções sociais das ideologias
Dum modo geral, podemos dizer que a utilização de uma ideologia como instrumento de
desenvolvimento económico tem em vista transformar um estado emocional de insatisfação
(estado pré-existente ou provocado) num estado emocional de acção, canalizando-o no
sentido de um esforço criador colectivo que, ao nível popular, se traduza numa intensificação
do esforço produtivo social e numa cooperação mais eficaz com os programas de
desenvolvimento. (BURDE & MARTINES, 2000).
O ponto fundamental da análise precedente dos factores que explicam a irrupção das
ideologias nas sociedades modernas ou em vias de modernização, é o processo de impulsos
sociais ascensionais e de dificuldades e resistências a esses impulsos, que resulta dos dois
primeiros factores apontados.
Segundo Foucault citado por Rocha e Seren (Op.Cit.) são as práticas sociais que determinam
o aparecimento de formas de subjectividade que se definem como estruturas epocais do saber;
praticas essas que, a certa altura, são assumidas e proporcionadas pelo poder politico que
empunha a "verdade do saber “oficialmente institucionalizado; ou seja, sendo sabido que é no
desenvolvimento da acção das sociedades que se verifica a evolução dos modos de pensar e
do próprio aparelho conceptual, tornando-se sensível, pouco a pouco, uma evolução da
mentalidade, é neste momento que o Estado intervém, identificando-se com esta mudança e
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desenvolvendo os novos saberes como modelos institucionais, como e o caso do modelo
cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).
Isto envolve uma apertada articulação entre a prática política e outras práticas de
natureza discursiva - teorias, códigos, proibições, ideologias, ciência – que Ihe são exteriores.
Assim, o poder político cria condições políticas, económicas e sociais de existência que
permitem a formação de sujeitos do conhecimento. Os novos modelos de verdade são
definidos e passam a circular pela comunidade, tornando possível que a sua evolução venha
influenciar o domínio político e, naturalmente, o cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).
Uma consequência disto é que pode ser elaborada uma história das ciências através da análise
do discurso da relação poder-saber, nomeadamente através das práticas judiciarias -as formas
de julgar os homens, desde uma justiça que é aquilo que se tem o direito de fazer, à própria
essência do poder, até as condições político-sociais.
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4. Conclusão
Desta feita conclui-se que, no presente trabalho foi possível alcançar o objectivo geral que foi
de avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia. No
contexto dos autores afirmam que, o poder político cria condições políticas, económicas e
sociais de existência que permitem a formação de sujeitos do conhecimento. Os novos
modelos de verdade são definidos e passam a circular pela comunidade, tornando possível que
a sua evolução venha influenciar o domínio político e, naturalmente, o cientifico.
A ideologia como visão de mundo, aos nos fornecer “um conjunto de suposições e
pressupostos sobre como a sociedade funciona e deveria funcionar, elas acabam estruturando
nosso pensamento e o modo como agimos”. Social que envolve as relações humanas em
sociedade quanto à função de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido
em um contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De maneira
concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno sustenta-se no domínio
exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o
poder político configura-se pela utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização
dessa força como forma coactiva.
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5. Referências Bibliográficas
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