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ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR LADÁRIO TEIXEIRA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Uberlândia – MG
2022
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ADA – Atendimento às Crianças com Dificuldade de Aprendizagem


AEE – Atendimento Educacional Especializado
ASG - Agente de Serviços Gerais
BIA – Bloco Inicial de Alfabetização
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
CEMEPE - Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz
CNE – Conselho Nacional de Educação
COVID-19 – Novo CoronavíruCRAS – Centro de Referência da Assistência Social
CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social
CRMG - Currículo Referência de Minas Gerais
DCM – Diretrizes Curriculares Municipais
EAI – Emoção, Aprendizagem e Inteligência
EJA – Educação de Jovens e Adultos
FUTEL - Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer
Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IFTM – Instituto Federal do Triângulo Mineiro
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
ISE – Índice Socioeconômico
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Libras – Língua Brasileira de Sinais
MEC – Ministério da Educação
PAEE – Plano de Atendimento Educacional Especializado
PBLEA – Programa Básico Legal - Ensino Alternativo
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PIA – Programa Intensivo de Alfabetização
PIP – Projeto de Intervenção Pedagógica
PMAJA – Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos
PNA – Política Nacional de Alfabetização
PPP – Projeto Político Pedagógico
PROALFA – Programa de Avaliação da Alfabetização
PROEB – Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica
Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas
PROINFO - Programa Nacional de Tecnologia Educacional
PSE – Programa de Saúde Escolar
R2 - Professor Regente II
REANP – Regime Especial de Atividades Não-Presenciais
RME – Rede Municipal de Ensino
SESI – Serviço Social da Indústria
SIMAVE - Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública
SME – Secretaria Municipal de Educação
SRE – Superintendência Regional de Ensino
SUS – Sistema Único de Saúde
TIC – Tecnologias de Informação
UBS – Unidade Básica de Saúde
UFU – Universidade Federal de Uberlândia
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5
1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 6
1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS 7
1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA 9

2. MARCO REFERENCIAL 22
2.1. MARCO SITUACIONAL 22
2.2. MARCO FILOSÓFICO 24
2.3. MARCO OPERATIVO 29

3. DIAGNÓSTICO 53
3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE 53
3.1.1. Sujeitos da aprendizagem, contexto socioeconômico e territórios escolares 53
3.1.2. Relações interinstitucionais: família, comunidade e sociedade 56
3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM 60
3.2.1. Análise de desempenho, rendimento (fluxo) e frequência dos estudantes 60
3.2.2. Diversidade e inclusão na aprendizagem 71
3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA 79
3.3.1. Impacto da violência nas expectativas de aprendizagem 79
3.3.2. Ambiente participativo 83
3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO 85
3.4.1. Participação e formação dos professores 85

4. PLANO DE AÇÃO 91

5. PROGRAMA PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO 112

6. EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP 113

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 114

8. ANEXO – BIOGRAFIA DO PATRONO: LADÁRIO TEIXEIRA 115

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 116


1. INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento teórico-metodológico para a


intervenção e mudança da realidade educacional em que a escola se encontra. O PPP
sistematiza, organiza e integra - de forma contínua e, portanto, nunca definitiva - o processo de
planejamento democrático e participativo da escola, definindo a ação educativa que se quer
realizar.
O PPP é o nosso plano global da escola. Ele apresenta um conjunto de diretrizes
organizacionais, operacionais e pedagógicas da escola, que expressam e orientam suas práticas,
documentos e demais planos - como o Regimento Escolar, Planos de Ensino-Aprendizagem e
Projetos Escolares, conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN).
O documento traz a unidade em relação à intencionalidade educativa da nossa escola,
alinhada às diretrizes da Secretaria Municipal de Educação (SME), fortalecendo a identidade
de nossa escola, esclarecendo sua organização, apontando os objetivos para a aprendizagem dos
estudantes e, principalmente, definindo como nossa escola irá trabalhar para atingi-los. Traduz
o que temos como proposta em relação ao currículo, à forma de gestão, à organização das
práticas de ensino, às formas de avaliação e, principalmente, ao diagnóstico da situação atual
com perspectiva de onde queremos chegar.
Pretendemos, ainda, com o nosso PPP, ampliar o senso de pertencimento e o
engajamento de toda a comunidade escolar (gestores, professores, demais profissionais da
escola, pais, alunos e comunidade) em torno de um projeto educativo comum: a aprendizagem
de nossos estudantes.
Este PPP foi elaborado com a participação de todos os segmentos da Comunidade
Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações que possibilitaram a
acolhida de todas as contribuições pedagógicas.

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1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Nome da Escola: Escola Municipal Professor Ladário Teixeira

Código do INEP: 31247499

Localização/Endereço: Rua Acre, n. 1044, bairro Nossa Senhoras Das Graças -


Uberlândia/MG

Superintendência Regional de Ensino de Circunscrição: 40ª SRE

Telefone e Whatsapp: (34) 3211-1448

Etapas e Modalidades de Ensino Ofertadas pela Escola

▪ Educação Infantil (pré-escola)


▪ Ensino Fundamental de 9 (nove) anos ou Fundamental 1 e 2
▪ Educação de Jovens e Adultos (EJA).
▪ Educação Especial.
▪ Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos (PMAJA).

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1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS

Número total de matrículas:


▪ 842 + 23 PMAJA = total 865 alunos

Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:


▪ Educação Infantil - 71
▪ Ensino Fundamental I - 384 (1º AO 5º ANO)
▪ Ensino Fundamental II - 335 (6º AO 9º ANO)
▪ EJA - 52
▪ PMAJA - 23

Distribuição dos estudantes por sexo:


▪ Feminino: 422
▪ Masculino: 443

Distribuição dos estudantes por cor/raça:


▪ 367 Brancos
▪ 53 Pretos
▪ 333 Pardos
▪ 112 Não Declarados

Distribuição dos estudantes por localização/zona de residência:


▪ 832 residem nas proximidades da escola.

Utilização de transporte escolar público pelos estudantes:


▪ 18 estudantes

Número total de docentes:


▪ 88 docentes (65 efetivos + 10 contratados + 13 dobras)

Número de docentes por etapa de ensino ofertada:


▪ Educação Infantil - 09

7
▪ Ensino Fundamental I - 28 (1º ao 5º Ano)
▪ Ensino Fundamental II - 21 (6º ao 9º Ano)
▪ EJA - 07
▪ PMAJA - 02

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1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA

Em 1993, a Secretaria Municipal de Educação, por meio da Lei Municipal 5899 de 17


de dezembro de 1993, iniciou a organização e funcionamento desta Unidade Escolar, com o
trabalho da Direção da escola juntamente com um grupo Professores e duas Oficiais
Administrativos, em uma sala cedida pela Escola Municipal Professora Benedita Pimentel de
Ulhôa Rocha.
Anteriormente os alunos eram atendidos nos bairros circunvizinhos pelas Escolas
Estadual Angelino Pavan, no Bairro Liberdade, Escola Estadual do Conjunto Habitacional
Cruzeiro do Sul, no bairro Cruzeiro do Sul, Escola Estadual Industrial, Escola Estadual
Hortêncio Diniz, Escola Municipal Benedita Pimentel de Ulhôa Rocha do Bairro Marta Helena,
Escola Municipal Irmã Maria Aparecida Monteiro do Bairro Esperança.
A escola recebeu inicialmente, o nome de Escola Municipal do Bairro Nossa Senhora
das Graças. Em 10/04/97, a partir da publicação da Portaria nº 624/97, passou a se chamar
Escola Municipal Professor Ladário Teixeira em homenagem a esse ilustre músico saxofonista
da cidade de Uberlândia (biografia anexa).
Em setembro de 1994, a escola foi inaugurada, já no prédio oficial, situado à rua Acre
1044, no bairro Nossa Senhora das Graças, inicialmente com atendimento a alunos de 1ª a 4ª
séries do Ensino Fundamental.
Em 1995 ocorreu a extensão gradativa da 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, por
meio da Portaria 108/98 de 31 de janeiro de 1998. Implantou-se também o Programa Básico
Legal – Ensino Alternativo (PBLEA), que tinha como objetivo atender alunos com deficiência,
buscando assegurar, currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específica, para atender às suas necessidades, conforme a LDBEN 9394/96 e Lei 10.379/91,
com atendimento no contra turno.
Em 1996 foi implantado a Proposta Pedagógica Educação Pelas Diferenças - E.P.D,
atendendo alunos de 1ª a 4ª séries, nos turnos da manhã e tarde, por meio da Portaria nº 30 de
09/11/1995, Resolução CEE - MG nº 398/95 e Parecer nº 966/95 de 08/11/95 – que institui a
Experiência Pedagógica “Educação pelas Diferenças”.
Em 1998 a escola passou a atender também a clientela da Pré-escola, registrado
no Livro nº 01 às folhas 30 A sob o nº 120/97 Lv. 01 fl-30A em 18/09/97,sendo que neste mesmo
ano concluiu-se a 1ª turma de 8ª série do Ensino Fundamental.
Em 1999, atendendo a inúmeros pedidos da comunidade dos bairros atendidos pela

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unidade escolar, implantou-se o Ensino Compacto noturno - Lei 6957 de 10 de julho de 1997
e Portaria nº 7.721 de 20/11/1998. (atual EJA - Portaria 14045 de 2013), com o objetivo de
atender alunos que estavam fora da escola por diversas razões e fora da faixa etária.
Neste mesmo ano foi implantado o Laboratório de Informática Educativa com
computadores doados, a Internet só chegou à nossa escola no ano de 2003.
Em setembro de 2004 foi construída a cobertura da quadra de esporte, proporcionando
grande benefício e maior conforto às aulas de educação física.
Em 2007, o laboratório de Ciências começou a funcionar com um professor exclusivo
para as atividades e experiências científicas e houve também a implementação de um local para
o Atendimento às Crianças com Dificuldade de Aprendizagem (ADA), que foi extinto em 2010
e em 2011 foi instituído o Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP).
Também 2007 iniciou-se o Ensino Fundamental de 09 anos, acrescentando-se assim, a
Série Introdutória, por meio do Decreto nº 11.274/2006 e Decreto Municipal nº 10.470/2006.
Hoje em dia podemos afirmar que a Escola tem buscado, ao longo de seu percurso pedagógico,
uma educação de excelência, com sensibilidade para perceber as necessidades individuais do
corpo discente, docente e administrativo. Trata-se de uma proposta ampla de gestão, envolvida
com a afetividade, a sociabilidade e, especialmente voltada para uma educação autônoma,
participativa e democrática.
Em 2010, a escola iniciou o atendimento à Educação Infantil, iniciando com uma turma
de 2º Período (05 anos). Também no ano de 2010, foi implementado na escola o Programa
Acelera Brasil e em 2011, o Se Liga. Ambos têm a proposta de recuperar alunos com defasagem
série/idade. Um projeto do Instituto Ayrton Senna, cujo contrato vigorou até 2011. Nesse ano,
também houve a implementação do Programa Mais Educação, criado pela Portaria
Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10 atendendo alunos no
contraturno e projetos interventivos.
Em 2011, a escola abriu um segundo laboratório de informática com o Programa
Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), programa do Governo Federal, que
funcionaram até o ano de 2018.
Em 2013, houve a implementação da sala de Artes para atender às necessidades e
especificidades dos alunos e professores que ministram essa disciplina, visto que há muitos
anos havia essa solicitação por parte dos profissionais da escola.
No ano de 2014, por meio da Resolução FNDE/PDDE N° 04/2014, foi implantado na
escola o Programa Mais Cultura, com o objetivo de promover a escola como espaço de

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circulação e produção da diversidade cultural brasileira, contribuindo com a formação de
público para as artes e desenvolvendo atividades que promovam a interlocução entre
experiências culturais e artísticas e o projeto pedagógico de escolas públicas. Na Escola
Municipal Professor Ladário Teixeira o Plano de Atividade Cultural foi estruturado com aulas
de teatro para duas turmas de 20 a 25 alunos cada; visitas técnicas a espaços culturais da cidade
de Uberlândia; apresentações de espetáculos teatrais infanto-juvenis e intercâmbio com
alunos/as do projeto Ponto de cultura Ensino Encena. Também em 2014 foi criado o Grêmio
Estudantil com envolvimento de alunos, professores, coordenação pedagógica e direção,
recebeu o nome de Grêmio Estudantil Pensadores do Futuro.
No início de 2015, foi desenvolvido o projeto Multiplicadores da Paz, envolvendo
alguns professores e os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, a partir da temática
proposta pelo Ministério da Saúde ao Programa de Saúde Escolar (PSE), que propôs a criação
de grupos para administrar conflitos no ambiente escolar. O projeto teve como objetivos
específicos: instrumentalizar os profissionais da escola, alunos e familiares no manejo de
conflitos; identificar e intervir nos conflitos para a prevenção da violência no ambiente escolar;
amenizar conflitos no ambiente escolar; construção de um ambiente escolar mais harmonioso;
melhorar os vínculos/relações interpessoais no ambiente escolar; multiplicar a paz no ambiente
escolar; formação permanente dos alunos mediadores de conflitos. O referido projeto foi
desenvolvido até 2016, sendo extinto a partir de 2017. Também em 2015, de acordo com
solicitação do corpo discente e docente da escola, a sala 17 foi transformada em espaço para
reuniões, aulas diversificadas e sala multimídia.
A equipe da Escola Municipal Professor Ladário Teixeira, buscando enriquecer o
currículo e o trabalho pedagógico, criaram diversos projetos exitosos, os quais continuam sendo
desenvolvidos, pois são extremamente bem avaliados pela comunidade escolar. São eles:
● Semana da Consciência Negra, que tem como objetivos: refletir sobre a relevância
cultural dos povos africano e indígena, o impacto que tiveram na evolução da
cultura brasileira; comemorar e mostrar profundo apreço pela cultura afro-brasileira
e indígena; divulgar os trabalhos produzidos no decorrer do ano. A culminância do
referido projeto acontece em novembro, data em que a escola juntamente com
outras escolas, participa de um momento cultural, com exposição de trabalhos,
apresentações artísticas e caminhada ecológica.
● Projeto Jardinagem e Arborização da Escola, que tem como objetivos: refletir
frequentemente sobre a importância da preservação do meio ambiente escolar;

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promover a constante jardinagem e arborização da escola, tornando o ambiente
escolar agradável e educativo promovendo a Educação Ambiental; articular ações
com o Projeto Invasão das Abelhas com a criação de jardins verdes e floridos para
atrair as abelhas sem ferrão (em risco de extinção). É realizado em parceria com
pais, estudantes e comunidade escolar para implementação de ações na área de
jardinagem e arborização de todo espaço escolar de forma gradativa, tornando tudo
mais agradável e belo.
● Dia do Estudante, que tem como objetivos: destacar nesta data a importância do
estudante no contexto escolar e na construção de uma sociedade mais justa e
solidária; valorizar o estudante em suas habilidades e talentos por meio de
apresentações culturais; cultivar cada vez mais o gosto do estudante pela escola com
momentos agradáveis dentro e fora do ambiente escolar. O referido projeto é
desenvolvido por meio de comemorações alusivas ao dia do estudante: piqueniques,
teatro, excursões, músicas no pátio, eventos esportivos, oficinas pedagógicas.
● Show de Talentos, que tem como objetivo, promover a integração entre os
estudantes de todas as turmas do turno da manhã em um show em que os estudantes
demonstram seus talentos, por meio da música, dança, poemas, contação de
histórias e capoeira, dentre outros. O referido projeto faz-se por meio de uma pré-
seleção dos inscritos em várias modalidades artísticas e a culminância se dá numa
manhã cultural com as apresentações.
● Momento Cívico Semanal, que tem como objetivos: valorizar os símbolos
nacionais: Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino de Uberlândia e de Minas Gerais,
com as respectivas bandeiras; resgatar momentos que possibilitem despertar o amor
pela Pátria, o orgulho de sentir-se brasileiro; refletir e vivenciar valores humanos
(Combate ao Bullying, por meio de poemas, jogral, texto, dança, música). O
referido projeto é desenvolvido uma vez por semana, no pátio, onde são reunidas as
turmas desde o 1º Período da Educação Infantil ao 9º Ano do Ensino Fundamental,
para acompanharem em posição de respeito, à execução dos Hinos Nacional, de
Uberlândia dentre outros, sendo conduzidas as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais
e Uberlândia. Em seguida, os/as alunos/as apresentam de variadas formas temas
relacionados à cidadania e valores humanos, trabalhados ao longo da semana
anterior à realização do momento.
● Projeto Erradicação do Bullying, que tem como objetivo, promover a reflexão e

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vivência permanentes sobre a erradicação do Bullying na comunidade escolar,
tendo em vista os fatos ocorridos com frequência na escola. O referido projeto é
desenvolvido por meio da realização de diversificadas ações envolvendo a questão:
palestras, encontros, apresentações culturais, filmes, parceria com Unidade Básica
de Saúde (UBS), atuação do Conselheiro de turma e representante de sala na
discussão, aprofundamento do tema com atividades no laboratório de informática,
estudo e cumprimento do Regimento Escolar e PPP.
● Grêmio Estudantil (Lei Federal N° 7398/1985), que tem como objetivos: colaborar
com a formação de crianças, adolescentes e jovens/adultos(as) cidadãos(ãs) mais
críticos(as), participativos(as), condutores(as) e sujeito de sua própria história. Para
viabilizar a efetividade das ações do Grêmio Estudantil na E. M. Prof. Ladário
Teixeira teve sua primeira eleição para os coordenadores em 2014 e em 2015 houve
uma reestruturação da equipe e uma nova eleição aconteceu. Os representantes
participaram das formações propostas, das rodas de conversa e dos Fóruns dos
Grêmios Estudantis Livres pelo direito de Ensinar e Aprender.
● Exibição de Filmes Nacionais, que tem como objetivo, atender a determinação da
LDBEN que tornou obrigatória a exibição mensal de filmes nacionais (Lei nº
13.006, de 26 de junho de 2014). Nesse sentido, a Escola Municipal Ladário
Teixeira, por meio de suas diretrizes e planejamento anual de atividades está
incorporando e adequando suas metodologias para a exibição dos filmes que fará
parte do componente curricular complementar e estará integrado à proposta
pedagógica desta unidade escolar. Para isso o corpo docente está sendo orientado a
trabalhar contextualizando as produções cinematográficas com o objetivo de
despertar o interesse dos alunos pelo aprendizado mediado por essa fascinante
ferramenta de ensino-aprendizagem.
● Dia da Família, que tem como objetivos: proporcionar a aproximação das famílias
com a instituição de ensino, visando melhorias no processo ensino aprendizagem;
interagir constantemente uns com os outros/as alunos/as x alunos/as, alunos/as x
professores/as, professores/as x professores/as, professores/as x famílias. O referido
projeto é realizado no dia da família na Escola e atende a uma proposta legítima do
desejo de integrar partes de um processo de desenvolvimento e melhoria social. Por
acreditarmos nestes objetivos, nesse dia buscamos, por amostragem, levar os pais a
perceber nosso trabalho diário, dando às famílias a certeza de estarmos

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multiplicando os saberes, dando apoio emocional, cognitivo e ético aos envolvidos
no processo. Usamos recursos habituais para a rotina de uma Escola, tais como:
apresentações culturais, oficinas, dentre outros.
● Projeto Literatura e Linguagem, que tem como objetivos: despertar o interesse
em nossos/as alunos/as para os conteúdos selecionados a fim de tornar a aula de
Literatura e Linguagem mais atraente para os/as educandos/as envolvidos/as (3º ao
5º Ano); desenvolver o conhecimento da Língua Portuguesa para que o aluno possa
usá-lo como meio facilitador de comunicação e expressão na sociedade letrada em
que vive; possibilitar o processo ensino-aprendizagem mais atraente através do
tema do projeto, respeitando a bagagem de experiências que a criança traz para a
escola; contribuir para a integração entre as disciplinas; estabelecer as possíveis
relações entre o trabalho com a Literatura Infantil e o desenvolvimento da
imaginação e criatividade infantis. O referido Projeto tem como ponto de partida a
semana literária em parceria com a biblioteca. Optou-se por um projeto de grande
interesse das crianças: a “Literatura de Monteiro Lobato” e o folclore das lendas e
personagens do sítio de que as crianças mais gostam (pesquisas junto a eles).
● Leitor Nota 10, que tem como objetivo, inserir o educando no mundo da leitura
funcional e convencional como nos faz refletir Marisa Lajolo (1995) quando deixa
entendido que “como fonte de prazer e de sabedoria, a leitura não esgota seu poder
de sedução nos estreitos limites da escola”. Com esse projeto pretende-se continuar
uma jornada de leitura significativa no contexto escolar e além desse espaço,
pleiteamos essa meta junto às crianças desta unidade escolar no mundo da leitura,
ultrapassando os muros da escola, seguindo o aluno durante sua vida tendo a leitura
como fonte de prazer e aprendizagem. O referido projeto compreende o
desenvolvimento de várias atividades durante o ano letivo, tais como: exposição do
projeto a todos os professores da escola, para apreciação, debate, aprofundamento
de ideias e sugestões; empréstimo de livros semanalmente pelo(a) professor(a) da
Biblioteca para os alunos e demais profissionais; atividades em sala de aula
desenvolvida pelo Professor de Literatura/ Linguagem; bimestralmente acontece a
Semana Literária: contação de história; parada da leitura; momento cultural – dança,
teatro, música e premiações para os alunos que mais leram e fizeram as atividades
propostas. O projeto é desenvolvido no turno da tarde e atende às turmas da
Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5 ano).

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● O Verdadeiro sentido da Páscoa, que tem como objetivos: proporcionar meios
para os alunos conhecerem e refletirem sobre o verdadeiro sentido da Páscoa;
diferenciar os aspectos de religiosidade dos aspectos comerciais que envolvem a
Páscoa; refletir sobre a importância da renovação de atitudes para a construção de
uma sociedade mais democrática; desenvolver atividades que demonstrem ações de
solidariedade e fraternidade. O referido projeto é desenvolvido a partir do
conhecimento prévio dos alunos em confronto com informações (pesquisa) sobre o
tema, os/as alunos/as vêm e discutem aprimorando para além de sua vivência e
conhecimentos a reflexão sobre verdadeiro sentido da páscoa, a sua abordagem
histórica, religiosa e comercial em todo o mundo. Como culminância desta
discussão e reflexão, alunos/as e professores/as desenvolvem o estudo do gênero
textual “receita” em todos os seus aspectos cognitivos e práticos com a confecção
de um tipo de doce eleito pela turma. Em seguida são desenvolvidas atividades de
leitura, escrita e pensamento lógico a respeito da receita que é distribuída para os
demais colegas do mesmo ano. As ideias de fraternidade, solidariedade e partilha
consistem na essência do projeto na escola.
● Aniversário da Escola, que tem como objetivos: recontar a história da instituição
com o intuito de torná-la conhecida pelos novos integrantes e devidamente
valorizada pelos que já fazem parte dela; enaltecer a personalidade Ladário
Teixeira, patrono da escola, exemplo de luta e superação; reavivar a memória dos
que a escrevem como autores e atores ao longo desses anos; avaliar o resultado das
construções pedagógicas e culturais ao longo dos anos; comemorar o aniversário da
Escola Municipal Ladário Teixeira. O referido projeto é desenvolvido ao longo do
ano, por meio de atividades de ajuda à memória, tais como: rodas de conversas,
entrevistas com professores que permanecem na escola, ex-alunos, hoje,
professores na instituição, agente de serviços gerais (ASG), equipe administrativa.
É pesquisada nos arquivos fotográficos a história da escola registrada em imagens,
as descobertas, evidenciadas através da biografia do patrono Sr. Ladário Teixeira e
os trabalhos desenvolvidos ao longo do tempo desde a criação da escola,
especialmente entre 2013 e 2016. Com tudo isso, são preparadas mostras
pedagógicas que reconstroem a história da Escola Municipal Professor Ladário
Teixeira através de uma linha de tempo viva e significativa.
● Momento Cultural, que tem como objetivos: buscar situações de incentivo à

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cultura, através de apresentações que propiciem descobertas educativas;
proporcionar momentos de alegria e prazer; aprender a se portar diante de uma
apresentação; compartilhar momentos de socialização. O referido projeto é
realizado em 2 vertentes. Primeira situação ocorre semanalmente, no pátio, no
horário da entrada, quando os/as alunos/as são acolhidos com cumprimentos,
passando então, a realização do momento cívico, seguido de canções trabalhadas
nas aulas de ensino religioso. A 2ª vertente ocorre, bimestralmente, com
apresentações de temas trabalhados ao longo dos bimestres, pelas turmas A (1º
bimestre), B (2º bimestre), C (3º bimestre) e finalizando o 4º bimestre contamos
com voluntários, caso, não faça parte do turno turmas D. Neste trabalho os/as
professores/as de aulas especializadas, visto que trabalhamos de maneira
interdisciplinar, onde todos os envolvidos compartilham o planejamento do outro.
● Festa Junina, que tem como objetivos: interagir em um momento festivo, onde a
comunidade estabelece relações com a Escola; desmistificar o conceito Festa Junina
x Celebração Religiosa; refletir com a comunidade escolar sobre a participação de
cada um na conservação do patrimônio escolar por meio do resultado das gincanas
e faturamento da festa. O referido projeto no ano de 2016 foi pensado com base no
trabalho realizado ao longo do 2º bimestre nas turmas de 3° ao 5º ano, nas quais foi
trabalhada a obra de Monteiro Lobato, Sítio Pica-Pau Amarelo, pelas professoras
de literatura e linguagem com o apoio dos professores/as regentes, professoras de
arte, profissional que atua na Biblioteca e equipe administrativa. Durante o
processo, partiu-se do elemento surpresa, a cada dia um personagem do Sítio era
apresentado por meio de imagens coladas nas paredes. A partir dessa incitação à
curiosidade das crianças, foram realizadas atividades de pesquisa nas aulas de
informática com o objetivo de descobrir quais eram tais personagens, já que eles se
distanciam da vivencia atual desse público alvo. Na sequência houve sessões de
cinema com alguns episódios do seriado na TV, com consequentes produções de
texto sobre esse assunto, estudo das características dos personagens, dos lugares
apresentados. Trabalhou-se interdisciplinarmente, assim os professores de educação
física também foram envolvidos. Ao longo do processo percebemos, então, a
riqueza de entrelaçar essas atividades com as atividades normais da festa junina, já
que tudo caminhava para essa culminância – o viver na roça com as festas
originárias dessas comunidades. Concluindo, a decoração, as danças, o cardápio

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oferecido na festa foi baseado no Sítio do Pica-Pau Amarelo e a cada realização, a
equipe pedagógica elege um tema que será trabalhado de forma interdisciplinar e
representado na festa cultural junina.
● Projeto Novos Talentos – Ateliê Stem: A Invasão das Abelhas na Escola, que
tem como objetivo devolver, com a ajuda dos alunos "embaixadores da ciência",
algumas espécies de abelhas sem ferrão que estão em vias de extinção no meio
ambiente. O referido projeto, em parceria com a Universidade Federal de
Uberlândia (UFU) e as escolas municipais de Uberlândia, tem desenvolvido o
projeto Ateliê STEM: a invasão das abelhas na escola. Até agora foram
desenvolvidas duas etapas, sendo a primeira o treinamento de nossos embaixadores
com conhecimento sobre o caso e sobre as abelhas em questão, que foi feito na
UFU. A segunda etapa tratou da confecção dos ninhos e do plantio do "Doce jardim"
na Escola Municipal Professor Ladário Teixeira, neste ano enriquecido com o
acolhimento do Clube de Ciências.
● Gincana Sociocultural e Beneficente, que tem como objetivos: buscar construir
junto aos alunos noções de equipe, socialização, solidariedade, unicidade, incentivo
à cultura; desenvolver a criatividade de alunos juntamente com professores; criar
atividades diferenciadas que propiciem a construção de conhecimentos em diversas
áreas de conhecimento através de forma lúdica, prazerosa e alegre; criar espírito de
competição; propiciar aos participantes a consciência de que, a biblioteca, é uma
extensão cultural que vai além do seu espaço escolar e que pode proporcionar
variadas atividades culturais contribuindo com as áreas de conhecimento. O referido
projeto acontece uma vez ao ano, no primeiro semestre e é reelaborado a cada ano,
onde se acrescenta novas tarefas para criar expectativas tanto aos alunos quanto aos
professores/as. Também é feita uma pesquisa com os/as alunos/as e professores/as
de possíveis provas que podem ser inseridas. As salas são divididas em equipes com
nome de cores escolhidas por eles. O/a professor/a responsável pela sala auxilia na
divisão de tarefas culturais, esportivas e na arrecadação de produtos que serão
doados às instituições de caridade O evento ocorre no período de aula, no noturno,
com duração de 4 horas, tendo jurados convidados, inclusive do núcleo da biblioteca
e professor regente II (R2) do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais
Julieta Diniz (CEMEPE), pois o projeto é direcionado a práticas da biblioteca, para
pontuar e escolher as equipes vencedoras, com premiação.

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● Semana Nacional da Educação Infantil foi instituída em abril de 2012, com a
assinatura da Lei 12.602/12, pela presidente Dilma Rousseff. A data é comemorada
no dia 25 de agosto, considerado o dia Nacional da Educação Infantil. A escolha
desta data é uma homenagem ao nascimento da fundadora da Pastoral da Criança,
a médica Zilda Arns, falecida em 2010 em um terremoto no Haiti. O objetivo da
Semana Nacional da Educação Infantil é promover um período de reflexão coletiva
sobre a temática e celebrar a educação para a primeira infância como uma etapa de
educação básica que considera a criança de 0 a 5 anos como sujeito de direito ao
afeto, ao cuidado, a proteção e aos demais aspectos associados a uma educação de
qualidade que respeita suas especificidades e fomenta suas potencialidades por
meio de uma prática pedagógica pautada no desenvolvimento cognitivo a partir de
interações, brincadeiras, atividades recreativas e lúdicas correlacionadas às práticas
de conhecimento histórico social. Em comemoração à esta semana (penúltima
semana de agosto) são desenvolvidas várias atividades que tratam da
conscientização aos profissionais, aos educandos e suas famílias sobre a história e
a importância da criação da Semana Nacional da Educação Infantil. Este projeto é
desenvolvido a partir de 2018 e o planejamento das atividades propõe a necessidade
de gerar um ambiente educativo, lúdico e divertido que motiva as potencialidades e
habilidades cognitivas, sociais e afetivas das crianças.
● Projeto Dengue tem como objetivos refletir sobre as necessidades de medidas
preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
Dengue, Chikungunya e Zika. Sensibilizar a comunidade escolar sobre a
contribuição de cada um na prevenção dessas doenças; Fortalecer e ampliar a coleta
seletiva do lixo; Eliminar possíveis criadouros; Fornecer informações sobre da
Dengue, Chikungunya e Zika a toda comunidade. É desenvolvido de forma
interdisciplinar, em parceria com a Secretaria de Saúde.
● Aniversário de Uberlândia é um projeto que tem como objetivos apresentar a
cidade de Uberlândia às crianças à partir da sua história, de suas origens e contribuir
para que os estudantes possam perceber-se como pessoas responsáveis pela
construção e reconstrução histórica do município. É desenvolvido ao longo dos
bimestres, de forma interdisciplinar por meio de diversas atividades como
pesquisas, criação e exposição de cartazes, pinturas, desenhos, produções textuais
dentre outros, visitas a Museus, pontos turísticos, etc., com culminância na semana

18
do aniversário de Uberlândia, comemorado em 31 de Agosto.

Hoje, além de todos os exitosos projetos descritos, a escola conta também com o apoio
de alguns equipamentos sociais existentes no entorno do bairro, dentre eles: A UBS do Bairro
Nossa Senhora das Graças, que atende aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e o
Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), que oferta serviços da
proteção especial, especializados e continuados, gratuitamente, às famílias e indivíduos em
situação de ameaça ou violação de direitos e o Centro de Referência da Assistência Social
(CRAS), que é o espaço criado para atender a população de maior vulnerabilidade social e levar
às família os serviços ofertados pela política de Assistência Social.
Em 2016, ao término do Programa Mais Educação, a escola aderiu ao Programa Novo
Mais Educação, criado pela Portaria MEC nº 1.144/2016 e regido pela Resolução FNDE nº
17/2017, sendo uma estratégia do Ministério da Educação (MEC) como objetivo melhorar a
aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da
ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, otimizando o tempo de permanência
dos estudantes na escola.
Em 2018 a escola aderiu ao Programa Mais Alfabetização, dentro do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE) - Qualidade, visando garantir apoio adicional ao processo de
alfabetização conforme a Resolução nº 07, de 22/05/2018, para as turmas de 1º e 2º ano. Em
2021, o Programa foi reformulado para Programa Tempo de Aprender por meio da Resolução
nº 06, de 20/04/2021.
Em 2019 a escola recebeu novos microcomputadores locados para os dois laboratórios
de informática.
Em março de 2020, as aulas presenciais foram suspensas em função da Pandemia do
novo coronavírus (COVID-19), sendo instituído pela Resolução SME n. 001, de 27 de maio de
2020, o Regime Especial de Trabalho Remoto para os servidores municipais em efetivo
exercício e lotados na unidade escolar.
Considerando as determinações da Lei 9.394/96, de 20/12/1996, da Lei 14.040, de 18
de agosto de 2020, do Parecer CNE/CP n. 5/2020, de 28/4/2020, da Deliberação do Comitê
Extraordinário COVID-19 n. 43, de 13/5/2020, alterada pela Deliberação do Comitê
Extraordinário COVID-19 n. 46, de 14/5/2020, do Parecer CNE/CP n. 9/2020, de 8/6/2020, da
Resolução CEE/MG n. 474/2020, de 8/5/2020, da Resolução SEE n. 4.310/2020, de 17/4/2020,
alterada pelas Resoluções SEE n. 4.329/2020, de 15/5/2020 e n. 4.336, de 29/5/2020, da

19
Resolução SME 001/2020, de 27 de maio de 2020, nos termos do Decreto Municipais n°
18.550, de 19 de março de 2020, e suas alterações, nºs 18.553, de 20 de março de 2020, e suas
alterações, e 18.583, de 13 de abril de 2020, oferecendo o Regime Especial de Atividades Não
Presenciais (REANP) aos estudantes matriculados na instituição, durante o período de
emergência e de implementação das medidas de prevenção ao contágio e enfrentamento da
pandemia de doença infecciosa viral respiratória causada pelo agente COVID-19, para
cumprimento da carga horária mínima exigida, bem como organizará o Regime Especial de
Trabalho Remoto dos servidores lotados na unidade escolar.
No período de 08 a 19 de fevereiro de 2021 a Rede Municipal iniciou o ano letivo em
Ensino Híbrido. E em 22 de fevereiro as atividades presenciais e remotas foram suspensas por
meio da Portaria nº 51.923, de 19/02/2021 e Portaria nº 52.056 de 04/03/2021. A partir de 06
de abril de 2021 a Rede Municipal adotou o Ensino Remoto por meio da Resolução SME nº
001/2021. A partir de 14 de junho de 2021, as aulas nas escolas municipais ocorreram no
formato híbrido por força da Resolução SME nº 001/2021. Para auxiliar os estudantes no
processo ensino aprendizagem foram disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação
Kit Tecnológico com tablet, aos alunos participantes do Programa Bolsa Família, por meio da
autorização de uso na modalidade de empréstimo gratuito, conforme a Resolução nº 002/2021.
Em 2021 a escola aderiu ao Programa Aprender Valor, uma iniciativa do Banco Central
do Brasil, com o objetivo estimular o desenvolvimento de competências e habilidades de
Educação Financeira e Educação para o Consumo, inicialmente com alunos das turmas de 5º,
7º e 9º anos e em 2022 incluiu também turmas de 3º ano.
As aulas presenciais de forma obrigatória foram retomadas em novembro de 2021, até
o final do ano letivo. Em 2022 iniciou o ano letivo com aulas presenciais obrigatórias.
Em 2022, dando continuidade ao Projeto Doce Jardim, em parceria com o Instituto de
Biologia da UFU, ampliou-se as ações com a inaugurado na escola do Clube de Ciências, com
o objetivo de proporcionar aos estudantes a busca de novas descobertas, permeadas pela
curiosidade, trabalho em grupo e pelo método científico.
Neste ano ainda, o Município aderiu ao Pacto Pela Alfabetização, uma proposta que visa
garantir alfabetização no 1º ano, contribuindo para que cada estudante avance em sua trajetória
escolar. No 2º e 3º ano o Programa tem como objetivo a recuperação da alfabetização e no 4º e
5º ano foi implantado o Programa Intensivo de Alfabetização (PIA), com o objetivo de
recuperar os estudantes que ainda se encontram não alfabetizados.
Em parceria com o Instituto Hortense, em 2022, a escola aderiu ao Projeto com a

20
Metodologia EAI (Emoção, Aprendizagem e Inteligência), envolvendo professores, estudantes
e familiares das turmas de 4º e 5º anos.
Em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), em 2022, a escola aderiu à
Oficina de Robótica, com objetivo de promover e estimular o interesse em programação e
robótica, desenvolver habilidades que preparam para o mundo do trabalho e para vida.
Após reformulação dos laboratórios de informática, também em 2022, a escola passou
a contar com dois gabinetes móveis, contendo cada um 40 tablets com internet Sim Card, para
o uso direcionado ao processo ensino e aprendizagem, abrangendo todos os estudantes e
professores, onde existia um laboratório de informática se tornou uma sala de reuniões e
multimídea com projetor, caixas de som, smart TV.
Ao longo de sua história de vinte e seis anos, a Escola Municipal Professor Ladário
Teixeira tem contribuído com a formação e transformação da comunidade que atende. Estamos
constantemente em busca de uma escola mais justa, mais igualitária e que contribua com o
desenvolvimento das diversas aprendizagens. A equipe de profissionais que passou e passa por
esta escola tem feito o seu melhor para que esse sonho se torne realidade.

“Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, sonho que se sonha junto é
realidade”. Raul Seixas

21
2. MARCO REFERENCIAL

O Marco Referencial é o conjunto de referências teóricas, políticas e filosóficas que


norteia o trabalho da instituição escolar. Ele é o posicionamento da instituição quanto a sua
visão de mundo, valores, objetivos, compromissos e utopia da ação educativa. Segundo
Vasconcellos (2000, p. 182) o Marco Referencial:

(...) nasce como busca de resposta a um forte questionamento que nós colocamos (...)
Tem como função maior tensionar a realidade no sentido da sua
superação/transformação e, em termos metodológicos, fornecer parâmetros, critérios
para a realização de diagnóstico (VASCONCELOS, 2000, p. 182).

Nesta direção, este documento tem como objetivo apresentar nossas concepções
filosóficas, o referencial teórico e as práticas que deverão nortear a ação educativa no contexto
escolar.

2.1. MARCO SITUACIONAL

Ser criança, adolescente, jovem ou adulto é viver cada uma dessas etapas como direitos
conquistados que precisam ser preservados no âmbito das diferentes instituições sociais:
família, escola, comunidade, outros espaços e tempos. Assim, em todas as fases a
responsabilidade escapa a um só percurso, pressupondo uma trajetória evolutiva (do infantil ao
adulto). A escola, portanto, é um espaço que abriga diferentes tempos de vida.
É impossível compreender todas as idades de maneira rígida, única e universal. Isso
porque, não se pode seguir um único modelo de criança, adolescente, jovem e adulto, pois o
que temos são sujeitos únicos, com características próprias. Compreender diferentes tempos de
vida implica conhecer todos os aspectos que os definem, cada fase apresenta suas
especificidades, necessitando de estímulos diferenciados para o desenvolvimento das
potencialidades e aptidões dos estudantes.
A concepção de criança defendida para preceitos de formação humana, pensando na
escola inclusiva, está em consonância com a ideia atual de infância, alicerçada como um ser
integral, sujeito de direitos e produtor de cultura, que interage com seus pares e com o meio,
compreendendo, intervindo e construindo sentidos e significados sobre o mundo circundante.
Torna-se relevante considerar estes sujeitos como pessoas que trazem suas marcas
culturais, econômicas e sociais, constituídas pelas suas trajetórias trilhadas ao longo de suas

22
vidas, as quais requerem um olhar sensível e atento, por parte do professor, levando em
consideração suas experiências e conhecimentos acumulados. Não há como ignorar os tempos
de vivência no cotidiano escolar. Segundo Arroyo (2014), o tempo humano não é somente
biológico, são construções culturais que vão se configurando ao longo da história. Portanto, o
tempo dos estudantes vai além de “tempos institucionalizados”, confinados a instituição
escolar, mas soma-se: suas vivências, os tempos de família, tempos de rua, tempos de
brincadeiras, tempos de trabalho e tantos outros.
Nesse sentido, é importante que dentro do processo formativo, o professor e outros
profissionais da educação conheçam e reconheçam as especificidades da faixa etária a qual
atende, assim como outras particularidades individuais da clientela, tais como situação social,
gênero, cultura, identidade e outras.
Os discursos, as práticas e as motivações destinados às crianças tornam-se diversos
daqueles destinados aos adolescentes, assim como é diferente dos destinados aos jovens e
adultos. Estes últimos, por exemplo, em muitos contextos, a necessidade de conciliar trabalho
e estudo pode contribuir para o abandono da escola.
Nem sempre as etapas de vida são bem demarcadas, para algumas crianças não lhe são
dados direitos próprios do mundo infantil, muitos adolescentes e jovens necessitam assumir
precocemente responsabilidades de adultos, outros precisam retornar à escola. Dessa forma é
imprescindível que as instituições e os professores não se prendam a rituais muito demarcados
e generalizados, muitas vezes são necessárias práticas e organizações diversificadas e também
ofertar a crianças, adolescentes, jovens e adultos a oportunidade de vivenciar seus tempos nas
suas especificidades.
Ao se considerar os ideais de formação humana, a concepção de currículo desejada e
pensando na materialização de um caminho para alcançá-la, faz-se necessário considerar a
transição entre os níveis da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I, deste para o Ensino
Fundamental II e, posteriormente, do Ensino Fundamental II para o Ensino Médio. Em geral,
este momento tem sido marcado por rupturas as quais afetam o desenvolvimento integral
(cognitivo, psíquico, físico, emocional e social) das crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Assim, se fazem necessárias orientações e proposições curriculares para a garantia da
continuidade do desenvolvimento e a superação de tais lacunas.
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira está localizada no bairro Nossa Senhora
das Graças e atende a um público heterogêneo, em sua maioria, moradores locais e de bairros
vizinhos, como Marta Helena, Cruzeiro do Sul e Jardim América. Observa-se como

23
característica local, a migração de moradores advindos principalmente do norte de Minas
Gerais, norte e nordeste brasileiro, cujos filhos integram o alunado da escola. Essa realidade
reflete a diversidade cultural, política e socioeconômica da comunidade. Acolhendo os públicos
mais diversos, a escola atende Educação Infantil, os Ensinos Fundamental I e II e a EJA. Além
disso, atende duas turmas do PMAJA.
A escola compreende a educação como construção coletiva permanente, baseada nos
princípios de convivência, solidariedade, justiça e respeito. Junta-se a isso, a gestão democrática
da escola, que atua com vistas às necessidades inerentes de cada setor, respeitando suas
especificidades. A instituição busca desenvolver suas atividades de ensino e aprendizagem
contextualizadas e baseadas no diálogo entre professores, estudantes e demais profissionais da
instituição; engajada nos movimentos sociais de inclusão, comprometida com a produção
cultural e capaz de articular a preparação para a vivência social e o ingresso no mundo do
trabalho.

2.2. MARCO FILOSÓFICO

A Educação Básica corresponde ao primeiro nível de ensino escolar no Brasil. É


dividida em três níveis:

1. Educação Infantil (0 a 5 anos)


2. Ensino Fundamental (6 a 14 anos)
3. Ensino Médio (15 a 17 anos)

Segundo a LDBEN, durante o período escolar, as crianças e adolescentes devem receber


a formação comum necessária para o exercício da cidadania e para progressão nos estudos
posteriores.

Educação Infantil

A Educação Infantil constitui a primeira etapa do que chamamos de educação básica.


Seu objetivo é o pleno desenvolvimento (físico, psicológico, intelectual e social) de crianças de
0 a 5 anos. Essa etapa da educação é desenvolvida nas creches (crianças de 0 a 3 anos) e nas
pré-escolas. É obrigatória a partir dos quatro anos, e é dever do Estado ofertá-la. Além disso, a

24
educação infantil pode também ser oferecida em instituições particulares.
Em 2013, a LDBEN foi alterada e passou a determinar que as crianças fossem
matriculadas nas escolas quando completassem 4 anos e não mais a partir dos 6 anos como
previa a versão anterior dessa lei. Foi definido também que a carga horária mínima anual para
a educação infantil seria de 800 horas.

Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental corresponde à segunda etapa da educação básica. Seu objetivo


é propiciar ao estudante o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além de auxiliar na
compreensão do ambiente social, político, das artes e dos valores básicos da sociedade.
Em 2006, o Ensino Fundamental passou de oito para nove anos a fim de aumentar o
tempo das crianças na instituição escolar. A matrícula no ensino fundamental é obrigatória para
crianças entre 6 e 14 anos. A responsabilidade da matrícula é das famílias e dos responsáveis,
e as vagas devem ser garantidas pelo Estado.
O Ensino Fundamental, um dos níveis da Educação Básica no Brasil, é obrigatório,
gratuito (nas escolas públicas), e atende crianças a partir dos 6 anos de idade.
O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a formação básica do cidadão. Para isso,
segundo o artigo 32º da LDBEN, é necessário:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio


da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a
ser de 9 anos. A LDBEN 9395/96 foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei
Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo
como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.

25
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:
▪ Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6
anos de idade.
▪ Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.

Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos,


desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo,
200 dias letivos efetivos.
O currículo para o Ensino Fundamental Brasileiro tem uma base nacional comum, que
deve ser complementada por cada sistema de ensino, de acordo com as características regionais
e sociais, desde que obedeçam às seguintes diretrizes:

I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos,
de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (Art. 27,
LDBEN 9394/96).

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se àqueles que não tiveram a


oportunidade de frequentar ou de concluir os estudos no ensino fundamental na idade própria e
constituirá instrumento para reparação de direitos, para a educação e para a aprendizagem ao
longo da vida. A EJA deve comprometer-se em oferecer oportunidades educacionais adequadas
às características de seus estudantes, às experiências de vida, aos seus interesses, às condições
de vida e de trabalho, pautando-se pela flexibilidade, tanto de currículo quanto de tempo e
espaço.
A responsabilidade pela matrícula das crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de idade, é
dos pais. É dever da escola, tornar público o período de matrícula. O estudante a partir de 18
anos poderá realizar sua matrícula.
Além da LDBEN, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação
(Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE), as
legislações de cada sistema de ensino e a mais recente que é a Base Nacional Comum Curricular

26
(BNCC). A BNCC é um documento que define as principais diretrizes da educação básica
brasileira. Ela define que a educação deve promover o desenvolvimento global dos alunos para
serem capazes de contribuir com a formação de uma sociedade igualitária, ética e sustentável.
Dessa forma, o objetivo é que as escolas deixem de ser apenas transmissoras de
conteúdos, mas auxiliem o estudante a lidar com questões do âmbito emocional, cultural,
tecnológica, socioambiental, responsabilidade, criatividade, entre outros.
A BNCC estabelece 10 competências gerais que deverão ser trabalhadas da educação
infantil ao ensino médio.
Cada uma das competências estabelecidas possui áreas que contribuem para o seu
aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver. O esforço para aplicação
das competências gerais da BNCC não deve partir somente das instituições de ensino, mas
envolve a união de diferentes atores, como os gestores escolares, professores, alunos, famílias,
secretarias de educação e a sociedade em geral. O objetivo é proporcionar uma transformação
na educação para que as escolas possam se adequar as novas demandas e problemas da
sociedade.

Competências gerais de forma resumida:

1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultura digital
6. Trabalho e projeto de vida
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania

Competências gerais de forma ampla, conforme texto da BNCC:

I. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,


social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos

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linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando
para a construção de uma sociedade solidária.
II. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
III. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
IV. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-visual (como
Língua Brasileira de Sinais - Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica,
tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
V. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
VI. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
VII. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
VIII. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do
grupo.
IX. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade,
convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma
28
coletividade com a qual deve se comprometer.
X. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo
princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Os desafios cotidianos, as novas formas de lidar com o ser humano, cada vez mais
diversificadas, fazem com que a escola se ressignifique, sempre que se torna imperativa a
amplitude da visão de mundo e das habilidades e competências para lidar com o homem em seu
sentido mais amplo.
Com base em tudo isso, a missão desta escola é auxiliar na formação do ser humano,
nos seus aspectos psíquicos, físicos e sociais, para que o mesmo tenha plenas condições de lutar
com igualdade na busca por melhores condições de vida e de melhorias para a comunidade onde
está inserido, além de contribuir para sua formação pessoal e profissional. É importante que
uma sociedade seja formada por cidadãos pensantes que tenham discernimento de compreender
o coletivo. Dessa maneira há que se pensar em formar homens e mulheres com capacidades de
análise crítica para assim opinarem e conseguirem realizar suas escolhas com maior
consciência.
Nosssa escola procura incentivar a transformação e amadurecimento ético e humanizado
do estudante por meio do conhecimento de saberes científicos e abraçá-los como cidadãos que
possuem direitos e deveres, ensiná - los utilizando estratégias diferentes para conseguir acessar
de forma eficaz a aprendizagem. O conhecimento deve ser construído por meio da criação de
ambientes de aprendizagem, que contemplem o debate de ideias, a pesquisa, a elaboração e
execução de projetos, considerando as várias manifestações da linguagem e a utilização das
tecnologias educacionais existentes.

Concepção de Criança

A concepção de criança, defendida neste documento, alinha-se com a concepção atual de

infância, uma vez que ela passa a ser vista como um sujeito de direitos, plenamente capaz de

aprender. Nessa perspectiva, as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil definem

a criança como:

[...] sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que

29
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,

observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentido sobre a natureza e a sociedade,

produzindo cultura (BRASIL, 2010, p.12).

Concepção de desenvolvimento infantil

O desenvolvimento infantil pode ser caracterizado como “um processo que vai desde

a concepção, envolvendo vários aspectos, como: o crescimento físico, maturação neurológica,

comportamental, cognitiva, social e afetiva da criança”. Logo, é um processo de aprendizado

pelo qual as crianças passam para adquirir e aprimorar diversas capacidades de âmbito

cognitivo, motor, emocional e social.

Este período que vai da concepção até aos 6 anos de idade é chamado de Primeira Infância

e é considerado como uma “ uma janela de oportunidades crucial para a saúde, o aprendizado,

o desenvolvimento e o bem-estar social e emocional das crianças. Estudos científicos têm

demonstrado que as primeiras experiências vividas na infância, bem como intervenções e

serviços de qualidade ofertados nesse período, estabelecem a base do desenvolvimento.” *

A contribuição dos conhecimentos da Neurociência comprova que o cérebro da criança

desenvolve com grande plasticidade, principalmente, a partir da gestação até aos dois anos de

idade. E, portanto, é nesta fase de vida da criança que ela aprende as habilidades emocionais,

cognitivas e sociais, desenvolve a capacidade intelectual, aptidões e competências com maior

facilidade. Por isso, é fundamental apresentar às crianças nessa fase um ambiente estimulante

e acolhedor, com cuidado, afeto, carinho e interações frequentes com os adultos importantes

para a criança.

Concepção de desenvolvimento infantil e de aprendizagem:

A concepção de desenvolvimento infantil adotada por essa unidade escolar é a


sociointeracionista, que é uma concepção que prioriza a análise dos reflexos do mundo exterior
no interior dos indivíduos, por meio da interação deles com a realidade ressaltando a
importância da interação do sujeito com o meio em que vive. Nessa teoria, o sujeito é aquele

30
que forma o conhecimento através da interação com outras pessoas, durante o processo
histórico, cultural e social pelo qual passa em sua vida. Portanto, esta concepção trata da
dimensão sociocultural do estudante, valorizando o contexto histórico, social e cultural em que
está inserido.
Esse modelo pedagógico tem como principal teórico o psicólogo Lev Semyonovich
Vygotsky, desenvolvido no começo do século XX.
A teoria vygotskyana oferece os nutrientes necessários para a compreensão do
desenvolvimento infantil das crianças imersas neste ambiente escolar uma vez que a concepção
sociointeracionista remete a luz necessária para a compreensão da importância dos diferentes
ambientes (onde convivem) e pessoas (com quem convivem) para o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças.
Por ser necessário a interação social no ambiente escolar para o desenvolvimento e
aprendizagem, pontua-se que nenhuma criança avança na aprendizagem sem a mediação e
intervenção do adulto, por isso, em consonância com Vygotsky observamos que as crianças
possuem zonas de desenvolvimento, a serem conceituadas nas próximas linhas.
Zona de Desenvolvimento potencial: todas as crianças são capazes de aprender, para
isso, necessita de ajuda de quem já domina o assunto para ensiná-la, neste caso pode ser auxilio
dos colegas ou de um adulto.
Zona de Desenvolvimento proximal: é a distância entre os níveis de desenvolvimento
real e o desenvolvimento potencial.
Zona de Desenvolvimento real: é o conhecimento já adquirido e ela consegue executar
tarefas, resolver problemas, desenvolver estratégias de raciocínio sem a ajuda de um adulto.
Esta última zona de desenvolvimento é importante para a conquista da autonomia da
criança. Em relação aos profissionais atuantes na escola, esta clarificação conceitual é
necessária para o entendimento de que a criança sempre é capaz de aprender e tem potencial
para isso.
Além disso, toda criança no período escolar tem algo que já aprendeu convivendo com
outras pessoas, e, o professor precisa valorizar tais aprendizagens para lançar mão de novos
conhecimentos.
A beleza dessa teoria consiste em compreender que não nos constituímos como
indivíduos sozinhos, precisamos do outro para nos desenvolvermos e aprendermos.
A escola municipal Professor Ladário em sua proposta pedagógica compreende que
todas as atividades pedagógicas necessitam de intervenção e mediação do professor, pois

31
nenhuma criança aprende de modo “espontâneo” e toda criança precisa de mediação com
objetivos claros para que haja o desenvolvimento subjetivo/infantil.
Dessa forma, uma das vantagens da proposta sociointeracionista na escola é o incentivo
à interação e à participação colaborativa entre os estudantes e professores. Nesta perspectiva,
os estudantes não só fazem parte da aprendizagem, mas também aprendem com o que está sendo
produzido pelos outros no meio em que vivem.

2.3. MARCO OPERATIVO

O Currículo escolar pode ser concebido de diferentes formas. Nas Diretrizes


Curriculares Municipais (DCM), partiu-se do princípio de currículo para além de um
documento orientador que indica concepções teóricas e metodológicas no processo educativo,
representando o conjunto de experiências escolares que se desdobram em torno do
conhecimento, em meio a relações sociais, contribuindo para a construção da identidade de
nossos estudantes. Assim, Moreira e Candau (2008, p.17) afirmam que “a participação do
educador no processo de reelaboração curricular é fundamental. Ele é um dos grandes artífices,
da construção de currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula”.
Pensando em formar cidadãos sensíveis, conscientes e comprometidos com a
transformação da sociedade a partir de uma perspectiva inclusiva que procura alcançar a
TODAS as pessoas, o currículo é compreendido como o entrelaçar de saberes, fazeres,
concepções, valores, poderes e identidades. Não é um “lugar”, mas, um caminhar.
A Rede Municipal de Ensino (RME), em colaboração com os profissionais que nela
atuam, possui um permanente caminho de construções curriculares. Considerar este contínuo
percurso é valorizar a história, agregar elementos para reelaborar novos rumos, constantemente
(re)planejados e (re)visitados. A cada tempo histórico, com seus diferentes contextos
socioculturais, as DCM são produzidas.
Nesse movimento, o currículo escolar é entendido como um terreno de produção de
conhecimentos, articulados com a realidade social, constituindo a identidade dos estudantes.
Tem caráter teórico-normativo e prático, como suporte e caminho da ação educativa,
respondendo às conjunturas históricas. Assim, as DCM tanto em seu processo de elaboração,
quanto na sua dimensão formativa e prática, seguem as novas normativas curriculares como
meios de orientação e informação da prática pedagógica.
Partindo desses pressupostos, o movimento de reorientação curricular da RME de
Uberlândia buscou aproximar da perspectiva das Teorias Críticas de Currículo, na medida em
32
que se entende o processo educativo como um processo histórico-social, auxilia na formação
de estudantes crítico-reflexivos, sujeitos autônomos, capazes de intervir e transformar a
realidade.
Pensando na melhoria da qualidade dos processos de ensinar e aprender na Educação
Básica, a BNCC busca garantir aprendizagens comuns a todos os estudantes, como forma de
garantir a equidade no processo de escolarização, permitindo melhores condições para o
desenvolvimento de capacidades estéticas, criativas, artísticas, culturais, dentre outras para a
compreensão e ação do ser humano no mundo.
Nessa perspectiva, a BNCC afirma que os currículos têm papéis complementares para
assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica.
Aprendizagens essas, que só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam
o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições à realidade local,
considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, bem
como o contexto e as individualidades dos estudantes, objetivados nessas diretrizes.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na Base devem
concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais que
consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Dessa forma, como destacado na BNCC, essas competências se inter-relacionam e se
desdobram no tratamento didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos,
no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da LDBEN.
São dez as competências gerais para a Educação Básica propostas pela BNCC, a saber:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo


físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências,
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas
e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
33
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo
responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-
se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL, 2017. p. 09-10).

Conforme já mencionado, a BNCC e o Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG)


tornaram- se as bases para a construção e adequação dos currículos da RME. A partir da
fundamentação de seus princípios definindo o destino a ser alcançado, as aprendizagens
essenciais, as competências e as habilidades - o caminho se materializou nas concepções
expressas nas diretrizes, que são delineadas pelos seguintes princípios metodológicos:

▪ Valorização do conhecimento e das culturas;


▪ Democracia, participação e inclusão;
▪ Respeito à diversidade;
▪ Dignidade, equidade, justiça e honestidade;
▪ Compromisso ético, político e estético.

A aprendizagem torna-se significativa não só quando os estudantes são escutados


atribuindo sentidos às atividades propostas, mas também quando o planejamento e a avaliação
se engajam em práticas educativas dialógicas, clarificadas com seus objetivos e formas de
realização, de modo a trazer significados e contribuições sociais e culturais. O ensino faz-se

34
fundamental à medida que trabalha com os saberes historicamente construídos e socialmente
referendados.
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem envolve complexidade, desafios,
cumplicidade institucional e engajamento de todos os profissionais da educação atuantes no
cotidiano escolar. Para tal, é preciso ter clareza dos objetivos a serem alcançados para a
formação humana desejada mesmo com os desafios encontrados pelo caminho.
Para a construção desses ideais, os profissionais da educação incluem em seus
programas e planejamentos, estratégias didáticas diversas capazes de possibilitar, também, o
reconhecimento das diferentes potencialidades dos estudantes, enriquecendo o processo
formativo. No trabalho pedagógico eficaz o professor deve ser capaz de compreender os
vínculos resultantes de sua prática social. São ações que ultrapassam o momento da sala de aula
também associados a suas idiossincrasias, seus saberes, talentos, competências e habilidades
em distintos graus e níveis de abstração.
Integrando as diversas áreas do conhecimento e a proposta pedagógica, esta escola
promoverá a exibição de filmes de produção nacional, oferecida 01 (uma) hora quinzenalmente
às crianças.
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira possui visão social e humana, que causa
impactos positivos na vida dos estudantes e da comunidade escolar. Com base nesta
consideração, a visão pedagógica é, por sua vez, estruturada na educação para a cidadania, na
formação pessoal e na valorização dos sujeitos. Portanto, na medida em que amplia seus
horizontes, a escola pretende que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa, diminuir
os índices de reprovação e atender seu público com equidade.
A concepção curricular desta escola pretende ultrapassar a estrutura das disciplinas
isoladas, desarticuladas e linear. Para tanto, compreende que é necessário o estabelecimento de
uma relação de reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas de conhecimento.
O currículo deve, constantemente, redimensionar os espaços e tempos escolares,
revendo as concepções e as práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente dos
educadores é indispensável, para que o currículo seja um conjunto de experiências pedagógicas
a serem analisadas, reelaboradas e vivenciadas em sala de aula capazes de indicar caminhos e
admitir mudanças significativas na busca da aprendizagem. Nessa perspectiva, a educação
ultrapassa a mera reprodução, possibilitando a troca de experiências e a construção de
aprendizagens significativas.
A escola assume o compromisso de contribuir para a construção de uma sociedade mais

35
justa, fraterna e democrática. Para concretizar a proposta de formação de cidadãos e
profissionais conscientes, críticos e participativos na sociedade, a instituição busca organizar o
seu fazer pedagógico por meio de conteúdos dinâmicos, significativos e contextualizados.
Conscientes da importância de seu papel na formação da sociedade, os profissionais
buscam uma educação que pressupõe o crescimento histórico-sócio-cultural do educando, para
que seja capaz de construir novos conhecimentos, desenvolver a autonomia desde a Educação
Infantil, buscar resoluções de problemas, exercer a cidadania, expressar-se e comunicar-se,
tornando-se livre e respeitado.
Frente ao exposto acima, a comunidade escolar reafirma o seu compromisso, em busca
de:

I. Ser desafiadora para desenvolver o espírito crítico, científico e participativo;


II. Valorizar a diversidade étnico e cultural, as tradições e formas próprias de expressão,
resgatando a identidade do povo brasileiro;
III. Comprometer-se com a aquisição de competência profissional que vivencie o
processo “ação-reflexão-ação”;
IV. Valorizar e realizar o planejamento participativo em todos os níveis,
promovendo a capacidade de perceber os problemas e de encontrar para eles soluções
viáveis.
A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo da educação relacionada ao
desenvolvimento do ensino e aprendizagem. É preciso que a avaliação seja diagnóstica,
processual, constante e mediadora, envolvendo toda a comunidade escolar. Nesta concepção,
avaliar não é apenas medir, mas, sobretudo sustentar o desempenho positivo dos alunos. O
caráter diagnóstico da avaliação assume a função de um processo abrangente, relacionado à
aprendizagem do educando e, concomitantemente a organização do ensino e as relações que se
estabelecem em sala de aula, leva em consideração as práticas sociais dos estudantes. A
avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de aprendizagem, das
atividades curriculares, do desenvolvimento do educando, bem como da ação do professor.
A ação avaliativa permite aos educandos expressar e discutir os saberes, realizar tarefas
diversificadas que auxiliam no diagnóstico das dificuldades e possíveis descobertas de soluções.
Tais possibilidades de reflexão do processo de ensino e aprendizagem utilizam os registros de
avaliação como instrumento de acompanhamento dos alunos em seu processo de construção do
conhecimento. Assim, a Escola propõe a avaliação como instrumento para acompanhar a
aprendizagem, permitindo ao professor diagnosticar o que o aluno aprendeu ou não, para
36
aperfeiçoar as situações de ensino e aprendizagem propostas.
A escola adotará para o bloco pedagógico do Ensino Fundamental os seguintes critérios:
I. Para os três anos iniciais: um bloco pedagógico sequencial não passível de
interrupção, voltado para ampliar a todos os estudantes as oportunidades de
sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o
prosseguimento dos estudos;
II. A avaliação do estudante no 1º e 2º ano do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA),
a ser realizada pelos professores, será contínua, cumulativa e diagnóstica e tem um
caráter processual, formativo e participativo, mediante acompanhamento e o registro do
seu desenvolvimento;
III. A observação e o registro se constituirão nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática, obtendo informações sobre as experiências dos
educandos na instituição;
IV. Os registros servirão como suporte para a elaboração do relatório de trabalho
realizado, contemplando as dificuldades, os avanços, as expectativas, as mudanças e as
descobertas, compondo um rico material de reflexão e ajuda para o planejamento
educativo;
V. No decorrer do ano letivo, o processo de avaliação do 3º ano, que encerra o BIA,
haverá avaliações diagnósticas especificas, bem como ocorrerá o processo avaliativo
bimestralmente, que servirão de parâmetro para continuidade ou para retenção, ao aluno
que não demonstrar a consolidação das habilidades e competências mínimas para
prosseguimento dos estudos."
Nesse sentido, assegura-se que os processos de construção de conhecimento
estabeleçam relação com as características dos alunos e com a Educação Básica e Profissional
propostas pelo espaço educativo. A avaliação, portanto, está relacionada ao cumprimento das
finalidades da escola, que analisa de forma quantitativa e qualitativa os processos pedagógicos.
Mediante as demandas educacionais, serão feitas indagações quanto às práticas existentes na
escola, que levarão a constantes reflexões sobre o currículo, práticas pedagógicas e métodos
avaliativos dentro de uma perspectiva de gestão escolar democrática. Por isso, todos serão
envolvidos, mediante estratégias adequadas a cada situação.

37
Formas de Avaliação no Ensino Funcamental Regular

A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira priza pelo integração formativa durante
todo período escolar, valorizando o processo total de aquisição de novos conhecimentos
integrado com as vivências individuais e sociais.
Assim, nesta escola, adotá-se para os anos iniciais do Ensino Fundamental os seguintes
critérios:
I – para os três anos iniciais: um bloco pedagógico sequencial não passível de
interrupção, voltado para ampliar aos estudantes as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos
estudos;
II – a avaliação do estudante no 1º e 2º ano do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), a
ser realizada pelos professores, será contínua, cumulativa e diagnóstica e tem um caráter
processual, formativo e participativo, mediante acompanhamento e o registro do seu
desenvolvimento;
III – a observação e o registro se constituirão nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática, obtendo informações sobre as experiências dos
educandos na instituição;
IV - os registros servirão como suporte para a elaboração do relatório de trabalho
realizado, contemplando as dificuldades, os avanços, as expectativas, as mudanças e as
descobertas, compondo um rico material de reflexão e ajuda para o planejamento educativo;
V - nos 1º e 2º anos do BIA, os estudantes não serão retidos, exceto aqueles que não
cumprirem a frequência mínima, conforme legislação vigente;
VI - no decorrer do ano letivo, o processo de avaliação do 3º ano, que encerra o bloco
inicial de alfabetização (BIA), haverá avaliações diagnósticas específicas, bem como ocorrerá
o processo avaliativo bimestralmente, que servirão de parâmetro para continuidade ou para
retenção do estudante que não demonstrar a consolidação das habilidades e competências
mínimas para prosseguimento dos estudos.
No processo avaliativo do 3° ao 9º ano serão distribuídos 100 (cem) pontos, em quatro
bimestres, no decorrer do ano letivo.
Do 3º ao 9º ano os 100 (cem) pontos serão distribuídos da seguinte forma:
a) 1º bimestre: 25 (vinte) pontos
b) 2º bimestre: 25 (vinte) pontos

38
c) 3º bimestre: 25 (trinta) pontos
d) 4º bimestre: 25 (trinta) pontos
Dos pontos distribuídos em cada bimestre, 60% (sessenta por cento) serão destinados
ao processo (relatórios, estudos dirigidos, pesquisas, trabalhos individuais ou em grupo,
observações, experiências, autoavaliação e outros) e 40% (quarenta por cento) ao produto
(testes, provas, simulados e afins).
Os componentes curriculares: Educação Física, Arte, Ensino Religioso, Literatura do 1º
ao 9º Ano e Língua Inglesa e Geometria do 6º ao 9º ano serão trabalhados em forma de
atividades, de forma diagnóstica, não sendo avaliados por meio de notas.
Os resultados das avaliações da aprendizagem serão apresentados aos estudantes e/ou
pais ou seus responsáveis, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após sua aplicação.
Os professores deverão entregar os resultados do rendimento escolar bem como a
apuração da assiduidade dos estudantes em até 10 (dez) dias após o término do bimestre à
secretaria para os devidos registros.

Formas de Avaliação na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Na Educação de Jovens e Adultos serão distribuídos 100 (cem) pontos, sendo:


I - 1º bimestre: 50 (cinquenta) pontos;
II - 2º bimestre: 50 (cinquenta) pontos.

Os instrumentos de avaliação serão elaborados pelos professores, com a participação do


analista pedagógico e de acordo com a proposta pedagógica da Escola.
Dos pontos distribuídos em cada bimestre, 60% (sessenta por cento) serão destinados
ao processo (relatórios, estudos dirigidos, pesquisas, trabalhos individuais ou em grupo,
observações, experiências, autoavaliação e outros) e 40% (quarenta por cento) ao produto
(testes, provas, simulados e afins).
Se 60% da turma ou mais tiver aproveitamento inferior a 60% no produto, o professor
deverá retomar o conteúdo e aplicar uma nova avaliação.
Os componentes curriculares Educação Física, Arte, Ensino Religioso, Língua Inglesa
e Atividades de Estudos Complementares serão trabalhados com atividades, de forma
diagnóstica, não sendo avaliados por meio de notas.
Os resultados das avaliações da aprendizagem serão apresentados aos estudantes e/ou

39
pais ou seus responsáveis, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após sua aplicação.
Os professores deverão entregar os resultados do rendimento escolar bem como a
apuração da assiduidade dos estudantes 10 (dez) dias após o término do bimestre à secretaria
para os devidos registros.

Promoção do estudante

A promoção dos estudantes do ensino fundamental deve ser decidida, coletivamente,


pelos professores no Conselho de Classe, levando-se em conta o desempenho global do
estudante, seu envolvimento no processo de aprender e não apenas a avaliação de cada professor
em seu componente curricular, de forma isolada, considerando-se os princípios da continuidade
da aprendizagem do estudante e da interdisciplinaridade.
Será considerado aprovado o estudante do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens
e Adultos que obtiver:
I - frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total anual/semestral
da carga horária oferecida;
II - aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) em cada componente
curricular.

Não haverá avaliação, para efeito de aprovação, nos conteúdos desenvolvidos sob forma
de atividades.

Possibilidades de recuperação para promoção

A escola deve oferecer aos estudantes diferentes oportunidades de aprendizagem com


atividades de intervenções pedagógicas ao longo de todo o ano letivo, a saber:
I - estudos contínuos de recuperação, ao longo do processo de ensino e aprendizagem,
em sala de aula, constituídos de atividades específicas para o atendimento ao estudante ou
grupos de estudantes que não desenvolveram as habilidades trabalhadas;
II - estudos periódicos de recuperação, aplicados ao final de cada bimestre, antes da
realização do Conselho de Classe, para o estudante ou grupo de estudantes que não
desenvolveram as habilidades previstas para o bimestre.

40
Após o encerramento de cada um dos 4 (quatro) bimestres, deverão ser comunicados,
por escrito, em até 10 dias úteis, aos estudantes e aos seus responsáveis legais, quando menor,
os resultados da avaliação da aprendizagem.
Devem ser informadas, também, as estratégias de intervenção pedagógica que foram
utilizadas e que serão oferecidas pela escola para o estudante que ainda não desenvolveu as
habilidades previstas.

Progressão Parcial / Estudos Suplementares

A progressão parcial é o procedimento que permite ao estudante avançar em sua


trajetória escolar, possibilitando-lhe novas oportunidades de estudos, no ano letivo subsequente,
naqueles aspectos dos componentes curriculares nos quais necessita, ainda, consolidar
conhecimentos e habilidades básicas.
A efetivação dos Estudos Suplementares na escola de acordo com suas possibilidades
será procedida da seguinte forma:
I – turmas constituídas (turmas específicas por componente curricular/ano);
II – turmas regulares (estudantes inseridos nas turmas da própria escola);
III – por meio de estudos orientados.

O estudante do 6º, 7º e 8º ano do Ensino Fundamental e do 6º, 7º e 8º Período da EJA


beneficiar-se-á dos Estudos Suplementares quando reprovado em no máximo 1 (um)
componente curricular, podendo matricular-se para o ano seguinte e cursar o conteúdo
curricular objeto de reprovação.
§ 1º Ficará retido no ano em curso o educando que não apresentar o desempenho mínimo
em 2 (dois) ou mais componentes curriculares, incluindo-se aqueles objetos de estudos
suplementares.
§ 2º Os Estudos Suplementares terão a duração de um bimestre.
§ 3º É vedada a expedição de certificado de conclusão do Ensino Fundamental ou da
EJA ao estudante sujeito a Estudos Suplementares.
§ 4º Ao estudante do 9º ano que após a avaliação final permanecer com aproveitamento
inferior a 60% (sessenta por cento) em até 3 (três) componentes curriculares ou com Estudos
Suplementares nos anos anteriores, será oferecida no início do ano seguinte nova avaliação, no
valor de 100 (cem) pontos, devendo obter o mínimo de 60% (sessenta por cento) de

41
aproveitamento para aprovação.
§ 5º O estudante do 9º ano que não alcançar o mínimo estabelecido no § 4º deste artigo
poderá beneficiar-se em até 3 (três) componentes curriculares, tendo a possibilidade de
prosseguir sua escolarização no Ensino Médio, onde deverá realizar os estudos necessários para
conclusão do Ensino Fundamental.
§ 6º O estudante do 9º ano não poderá prosseguir no Ensino Médio caso tenha Estudos
Suplementares dos anos anteriores; neste caso a escola deverá analisar a situação por meio do
Conselho de Classe.

Ao estudante do 9º período da EJA que após a avaliação final permanecer com


aproveitamento inferior a 60% (sessenta por cento) em qualquer componente curricular no
período, será oferecida, no início do período letivo seguinte, nova avaliação, no valor de 100
(cem) pontos, devendo obter o mínimo de 60% (sessenta por cento) de aproveitamento para
aprovação.
O estudante do 9º período que não alcançar o mínimo estabelecido no artigo anterior
poderá beneficiar-se em até 3 (três) componentes curriculares, tendo a possibilidade de
prosseguir sua escolarização no Ensino Médio, onde deverá realizar os estudos necessários para
conclusão do Ensino Fundamental.

Currículo da Educação Infantil

O Currículo escolar para a Educação Infantil concebido nas Diretrizes Curriculares


Municipais parte do princípio da necessidade de orientar para além dos direitos de
aprendizagem das crianças, indicar concepções teóricas e metodológicas no processo educativo,
apontando para um conjunto de experiências escolares que se desdobram em torno do
conhecimento e vivências, por meio das relações sociais, contribuindo para o desenvolvimento
da criança em sua primeira infância.
Portanto, concebemos o currículo da Educação Infantil como um conjunto de práticas,
efetivadas pelas relações sociais estabelecidas entre os professores e as crianças, que buscam
articular as experiências e os saberes das crianças e dos professores com conhecimentos que
fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico.
Articulamos em nosso PPP, a BNCC, o Currículo Referência de Minas Gerais, e as
Diretrizes Curriculares Municipais da Educação Infantil para nos indicar caminhos para que o
42
processo de ensino seja pensado, planejado e executado a partir das premissas do trabalho em
grupo, da convivência com as diferenças, da superação dos obstáculos e do exercício pleno da
autonomia, de forma que o planejamento de aula do professor preveja as habilidades que
deverão ser desenvolvidas.
Os Direitos de aprendizagem definidos pelo professor são o ponto principal do plano
de aula. Eles estruturam os objetivos de conhecimentos que serão vivenciados e construídos.
Neste sentido, é importante que estejam sintonizados, principalmente, com as habilidades a
serem trabalhadas, considerando as competências que se deseja alcançar de acordo com os
documentos citados acima.
A BNCC (2017) preconiza seis direitos de aprendizagem que devem ser garantidos na
Educação Infantil, considerando as diferentes maneiras pelas quais bebês e crianças aprendem
e constroem sentidos sobre si, os outros e o mundo; as especificidades e as características da
vida contemporânea e a incorporação da Educação Infantil no sistema educacional. Esses
direitos são:
CONVIVER com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito
em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
BRINCAR de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes
parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas possibilidades de acesso a
produções culturais. A participação e as transformações introduzidas pelas crianças nas
brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista o estímulo ao desenvolvimento de seus
conhecimentos, sua imaginação, criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais,
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
PARTICIPAR ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da
gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades
da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando.
EXPLORAR movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora
dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita,
a ciência e a tecnologia.
EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,

43
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por
meio de diferentes linguagens.
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto
familiar e comunitário (p.34).
Para que estes direitos sejam contemplados, a BNCC estruturou as aprendizagens a
serem alcançadas em todo o segmento da Educação Infantil entrelaçando os direitos de
aprendizagens em cada Campo de Experiência com suas especificidades, sendo reelaborados,
traduzindo aspectos peculiares, conforme estes se apresentam.
Nesta perspectiva, a organização curricular da Educação Infantil se projeta com uma
abordagem mais integradora, mais contextualizada e menos fragmentada, entendendo que os
conhecimentos não podem ser estruturados por conteúdos compartimentados, separados em
caixinhas, em disciplinas ou áreas de conhecimento, isoladas umas das outras. De acordo com
Morin (2001), a construção do conhecimento pode ser representada por uma trama de fios
estendidos e transversos onde perpassam os diferentes saberes. Sem esta união não é possível
entender o todo, não é possível compreender a complexidade do ser humano. Considerando a
dimensão complexa da construção do conhecimento e na busca de integrar os diferentes saberes,
nossa escola tendo como referência a BNCC propõe o trabalho pedagógico intercomplementar
através de cinco grandes campos de experiências que compõe a parte comum do Currículo da
Educação Infantil.

● Campo de Experiências: o Eu, o Outro e o Nós

Para desenvolver esse campo de experiência serão oferecidas às crianças da nossa escola
oportunidades para que entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos
de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas, situações que envolvam diversidade étnico-racial, ambiental, de
gênero, de língua, de religião.
Nossos professores proporcionarão um ambiente rico em interações, que respeite as
particularidades de cada indivíduo, reconheça as diversidades e contribua para a construção da
unidade coletiva, que favoreça a estruturação da identidade, a construção da sua autonomia e
de uma autoimagem positiva. As crianças terão um contato diário com as brincadeiras, músicas,
44
histórias, jogos e danças, dentre outros, a fim de favorecer o conhecimento, a valorização da
cultura de seu grupo e propiciar reflexões sobre a diversidade de hábitos, modos de vida e
costumes de seu universo mais próximo e de diferentes épocas, possibilitando, a construção de
conhecimentos fundamentados no respeito às diferenças.

● Campos de Experiências: Corpo, gestos e movimentos

Será desenvolvido por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro,
as brincadeiras de faz de conta. Vamos promover oportunidades ricas para que as crianças
possam ser animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar
um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para
descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com
apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar,
escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.). (BRASIL, 2017, p.38-39).

● Campo de experiências: Traços, sons, cores e formas.

Nossas crianças terão a oportunidade de conviver com as diferentes manifestações


artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar,
possibilitando às mesmas, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas
de expressão e linguagens, como as artes visuais, a música, o teatro, a dança e o audiovisual,
entre outras. Com base nessas experiências elas se expressarão por várias linguagens, criando
suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando autoria (coletiva e individual) com
sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens,
manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuírão
para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o
conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca.
Nossa escola trabalha para ofertar um ambiente acolhedor, com uma diversidade de
objetos, materiais e espaços que estimulem a curiosidade e o senso explorador de cada criança.
Possibilitamos às nossas crianças viverem experiências com a música, a pintura, a escultura e
outras formas artísticas como a dança, a literatura e o teatro.

● Campo de experiências: Escuta, fala, pensamento e imaginação·.

45
O destaque desse campo será dado à experiência da criança com a linguagem verbal no
diálogo e com outras linguagens, considerando a criança desde o nascimento, de modo a
ampliar, não apenas, esta linguagem, mas também o pensamento (sobre si, sobre o mundo, sobre
a língua) e sua imaginação. (BRASIL, 2018).
Nossos professores proporcionarão um ambiente rico em interações, que respeite as
particularidades de cada indivíduo, reconheça as diversidades e contribua para a construção da
unidade coletiva, que favoreça a estruturação da identidade, a construção da sua autonomia e
de uma autoimagem positiva. As crianças terão um contato diário com as brincadeiras, músicas,
histórias, jogos e danças, dentre outros, a fim de favorecer o conhecimento, a valorização da
cultura de seu grupo e propiciar reflexões sobre a diversidade de hábitos, modos de vida e
costumes de seu universo mais próximo e de diferentes épocas, possibilitando, a construção de
conhecimentos fundamentados no respeito às diferenças.

● Campo de experiências: Espaços, tempos, quantidades, relações e


transformações

Nossa escola promoverá experiências para que as crianças construam a percepção de


espaços, tempos, quantidades, relações e transformações presentes no seu dia-a-dia, motivando-
as a terem um olhar mais crítico e criativo do mundo.
Vivenciamos em nossas aulas situações em que as pessoas utilizam a contagem para
resolver problemas diários, fazem pagamentos e trocos, comparam tamanhos, calculam os dias
que faltam para uma determinada data, brincam ao telefone, trocam canais na televisão,
exploram o espaço, recitam a sucessão dos números, entre tantas outras atividades com as ideias
acima presentes no dia-a-dia.
As crianças terão oportunidade de explorar diferentes tipos de objetos, seres e materiais
da natureza, fenômenos físicos, químicos e biológicos, bem como o meio ambiente e sua
sustentabilidade. As crianças terão a oportunidade de formular hipóteses e ideias explicativas
sobre o mundo que as cercam, expondo suas percepções sobre como vêem as situações
cotidianas, fenomenos naturais, fatos e situações históricas, bem como, questionar “o porquê”
das coisas, conhecendo-as, transformando-as e fazendo novas invenções.
A proposta Curricular para a Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino de
Uberlândia apresenta para além destes cinco Campos de Experiências respeitando a parte

46
comum de acordo com a BNCC, uma parte diversificada composta por dois campos de
experiências que são: Culturas Regionais e Locais: Vivências Culturais na Infância, e
Habilidades Socioemocionais.

A avaliação do processo de desenvolvimento integral da criança

Segundo Luckesi (1996, p.81) “a avaliação deverá ser assumida como um instrumento
de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o estudante, tendo em vista
tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem”. Ou seja, quanto mais o professor conhecer as formas pelas quais as crianças
aprendem, melhor será sua intervenção pedagógica, assim a avaliação torna-se o instrumento
de mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens da criança, é o fio de comunicação
entre as formas de ensinar e formas de aprender.
Nossa escola adota procedimentos para acompanhamento e avaliação do processo
pedagógico, do desenvolvimento e das conquistas das crianças, sem objetivo de seleção,
promoção ou classificação, garantindo:
I. o respeito às especificidades de cada faixa etária e à individualidade de cada criança;
II. a observação e o registro crítico, criativo e sistemático das atividades, das
brincadeiras e das interações das crianças, no cotidiano;
III. a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças, tais como:
relatórios, fotografias, filmagens, desenhos, álbuns, portfólios, em diversos momentos, ao longo
do período letivo;
IV. a continuidade dos processos de aprendizagem por meio de estratégias adequadas
aos diferentes momentos de transição vividos na instituição, pela criança, tais como: transição
da casa para a instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição
da creche para a pré-escola e transição da pré-escola para o Ensino Fundamental;
V. a documentação específica, de caráter qualitativo, de cada criança, que permita, às
famílias e aos profissionais, conhecer e acompanhar o trabalho pedagógico da instituição e os
processos de desenvolvimento e aprendizagem de cada criança, que deverá ser expedida:
a. no decorrer do ano letivo, em períodos preestabelecidos, junto à comunidade escolar;
b. nos casos de mudança da criança para outra instituição de Educação Infantil;
c. no final do último ano da pré-escola;
VI. a não retenção das crianças na Educação Infantil.

47
A observação e o registro constituem-se nos principais instrumentos de que o professor
da Educação Infantil dispõe para apoiar sua prática avaliativa. Por meio da observação
sistemática, o professor pode registrar contextualmente os processos de aprendizagens das
crianças, a qualidade das interações e acompanhar os processos de desenvolvimento, obtendo
informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e as diferentes
formas de registro (diário de campo, diário de aula, livro de memória do grupo, portfólios,
fotografias, vídeos, depoimento de pais etc.) fornecem aos professores uma visão integral das
crianças, ao mesmo tempo em que revelam suas particularidades.

A relação professor aluno


Os parâmetros de organização dos grupos de crianças devem considerar o seguinte
número de crianças, por professor:
V. crianças de 4 a 5 anos (49 meses a 60 meses) – até 20 (vinte) crianças;
VI. crianças de 5 a 6 anos e 8 meses (61 a 80 meses) – até 25 (vinte e cinco)
crianças.

Organização dos tempos

A organização do tempo no cotidiano do trabalho refere-se especificamente ao


desenvolvimento das atividades planejadas pelo professor, norteadas pelas ações de cuidar e
educar, a saber, estas atividades precisam garantir à criança o direito de interação, troca de
experiências, estímulos, e a apropriação dos diversos conhecimentos próprios da Educação
Infantil.
Conforme Maria Barbosa e Maria Horn (2001), é necessário que haja uma sequência de
atividades diárias que sejam pensadas a partir da realidade da turma e da necessidade de cada
criança. Neste momento, é essencial que haja a sensibilidade do Professor/Educador para
entendê-la como sujeito ativo, reconhecendo as suas singularidades, considerando não somente
o contexto sociocultural deste educando como também o da instituição.
Esta organização do tempo que se repete diariamente, o que chamamos de rotina, deve
ser construída a partir deste conjunto de atividades que possibilitam, entre outras competências,
a iniciativa, a segurança, a confiança etc.
Sabendo que tudo no ambiente escolar exerce influências na educação da criança, sejam
as cores, a arrumação da sala de aula, o refeitório, os banheiros, o espaço externo, pensamos
48
que a organização dos espaços na Educação Infantil é essencial, pois desenvolve
potencialidades e propõe novas habilidades cognitivas, motoras e afetivas. Deste modo, as
aprendizagens que acontecem dentro dos espaços disponíveis e ou acessíveis à criança são
fundamentais na construção da autonomia, sendo a própria criança coautora na construção de
seu conhecimento.
Neste sentido, o espaço físico e externo de nossa escola propõe muitas possibilidades
de oferecer desafios que a fará avançar no desenvolvimento de suas habilidades.
A importância destes elementos: tempo e espaço, não se refere apenas à carga horária
da criança, de seu espaço na sala de aula, mas da organização de uma rotina orientadora, das
vivências da criança neste espaço, garantindo a ela diferentes tempos e espaços para o brincar,
relacionar-se, convivência social, e, também quanto à organização de atividades que favoreçam
o acesso e desenvolvimento das crianças às habilidades básicas necessárias à alfabetização e
letramento.
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira conta com três turmas da Educação
Infantil com as crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses), respectivamente, 1º e 2º período,
sucessivamente com uma e duas turmas, no período vespertino (13h -17h20min).
A rotina planejada está em articulação com o planejamento institucional uma vez que
as atividades propostas possuem estratégias didáticas para promover o desenvolvimento da
criança. Essas estratégias, por seu turno, remetem aos objetivos consoantes às contribuições
sociais: momento de falar, ouvir, questionar, propor, ações possibilitadas por meio da rodinha
de diálogo.
No que tange as atividades diárias, temos a rotina fixa que ocorre diariamente e respeita
o limite de horários e/ou espaço e rotina variável conforme datas festivas, horários, interesse
das crianças e sequência do planejamento. Em ações diárias, como por exemplo, atividade de
pintura nos azulejos no pátio externo, o aluno tem a possibilidade de conhecer outras formas de
pensar, agir, pois estará trocando ideias e dialogando com outras crianças que poderão ter a
visão de mundo diferente da sua visão, o que ocasionará a ampliação do horizonte cultural e
cognitivo.
As crianças vivenciam semanalmente com os seus professores as seguintes vivências:
 Todos os estudantes são aguardados e recepcionados na entrada às 12h50min,
iniciando às 13h as aulas.
 Acolhida, com atividades diferentes no momento da chamada; ouvindo,
reconhecendo, identificando o seu nome próprio.

49
 Espaço de lanche (recreio) às 14h20min às 14h35min no refeitório.
 Organização para saída a partir de 17h15min, sendo o encerramento às
17h20min.
 Atividades diárias sobre as informações das noções temporais.
 Roda de conversa.
 Contação de histórias.
 Acesso à jogos pedagógicos.
 Acesso à materiais concretos.
 Pintura livre em azulejos.
 Brincadeiras livres: o dia do brinquedo
 Acesso aos diferentes espaços físicos da escola com atividades livres e
orientadas: pátio, biblioteca, sala de multimídia, sala de Arte ou Traços, sons, cores e Formas,
laboratório de Ciências, quadras poliesportiva, jardim, horta, e demais espaços de uso pessoal
e coletivo sempre que necessário.
 Acesso à música, dança,...etc
 Participação das atividades e momentos culturais
 Participação aos projetos literários e de Educação Ambiental, dentre outros que
surgem espontaneamente à partir do processo de vivência da turma.
 Participação junto com suas famílias com atividades específicas.
 Atividades de leitura, escrita e pensamento lógico adequadas à faixa etária.

As ações do Cuidar e do Educar

Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no
sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da
natureza, da água, do Planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é,
com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência
inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. Educar com cuidado significa
aprender a amar sem dependência, desenvolver a sensibilidade humana na relação de cada um
consigo, com o outro e com tudo o que existe, com zelo, ante uma situação que requer cautela
em busca da formação humana plena.
Cuidado é, pois, um princípio que norteia a atitude, o modo prático de realizar-se, de
viver e conviver no mundo. Por isso, na escola, o processo educativo não comporta uma atitude
50
parcial, fragmentada, recortada da ação humana, baseada somente numa racionalidade
estratégico procedimental. Inclui ampliação das dimensões constitutivas do trabalho
pedagógico, mediante verificação das condições de aprendizagem apresentadas pelo estudante
e busca de soluções junto à família, aos órgãos do poder público, a diferentes segmentos da
sociedade. Seu horizonte de ação abrange a vida humana em sua globalidade. É essa concepção
de educação integral que deve orientar a organização da escola, o conjunto de atividades nela
realizadas, bem como as políticas sociais que se relacionam com as práticas educacionais. Em
cada criança, adolescente, jovem ou adulto, há uma criatura humana em formação e, nesse
sentido, cuidar e educar são, ao mesmo tempo, princípios e atos que orientam e dão sentido aos
processos de ensino, de aprendizagem e de construção da pessoa humana em suas múltiplas
dimensões.
A importância da escola acolhedora para o aprendizado da criança é fundamental pois
dessa forma, um ambiente acolhedor e estimulante cumpre o papel de formar cidadãos
engajados e preparados para o mundo, desenvolvendo os diversos vínculos entre os
membros da comunidade.
Quando as crianças se sentem acolhidas no ambiente escolar, demonstram mais
interesse e segurança com a vida escolar e se sentem mais confortáveis para falarem
abertamente sobre suas impressões.
Portanto, toda a equipe escolar busca desenvolver estratégias para acolherem os
estudantes e suas famílias, sabendo da importância da qualidade desta relação para o sucesso
escolar da criança/estudante.
Assim sendo, é rotina em nossa escola as práticas de:
 Acolhimento aos estudantes e famílias novatas.
 Entrevistas com as famílias novatas.
 Apoio individual às crianças, principalmente, aquelas com mais
dificuldade em seu processo de adaptação.
 Atividades e dinâmicas com objetivo de acolhimento, promoção da
interação e fortalecimento de vínculo entre os pares
 Escuta ativa e rodas de conversa.
 Interação aberta com as famílias e/ou responsáveis
O estabelecimento de ensino conta com diversas estratégias de acolhimento para os
estudantes da Escola Municipal Professor Ladário Teixeira. O discente que tem apresentado
mau comportamento em sala de aula, a equipe gestora conversa, intervém para compreender se

51
tem algum problema familiar que está aborrecendo esse aluno; tenta compreender as origens
sociais do mesmo, uma vez que pais ausentes implicam no desenvolvimento emocional dos
alunos. Nesta instituição não desconsideramos o impacto negativo da desorganização
emocional para a aprendizagem.
Se houver necessidade, a direção da escola convida os pais/responsáveis para diálogo
particular, a direção da escola realiza continuamente reunião com os pais para falar sobre o
desenvolvimento das crianças e o rendimento pedagógico, promovemos palestras aos pais, as
crianças.
A merenda escolar é oferecida de modo a contemplar os nutrientes necessários para o
corpo e o cérebro, toda a alimentação escolar é acompanhada por nutricionista, Programa
Municipal de Merenda Escolar e Conselho de Alimentação Escolar.
Em caso de detectar a necessidade de acompanhamento médico, a escola fornece o
encaminhamento para a Unidade Básica de Saúde (UBS), neste caso, alunos que desconfiamos
que necessita de cuidados especializados além do que a escola pode oferecer, recebe uma ficha
de estratificação para serem analisados pelo profissional competente determinado pela UBS e
havendo necessidade são encaminhados para o Campus Municipal de Atendimento
Especializado, neste há oferta de psicomotricistas, agentes de saúde, equoterapia, dentre outros
profissionais que colaborarão com o desenvolvimento e aprendizagem da criança.

52
3. DIAGNÓSTICO

3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE

3.1.1. Sujeitos da aprendizagem, contexto socioeconômico e territórios escolares

Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade, é necessário ter


clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os estudantes que nela estudam.
Conhecer os sujeitos e seus anseios, dificuldades e potencialidades contribui para o
estabelecimento da mútua confiança e respeito entre os membros da escola, fortalecendo o
ensino e a aprendizagem. Além disso, é importante ter conhecimento da condição
socioeconômica que pode refletir um contexto de vulnerabilidade ou seguridade, que por sua
vez, influencia na restrição ou ampliação das oportunidades de vida para os estudantes. Por isso,
é recomendável que a escola realize a análise do Índice Socioeconômico (ISE), observando as
possíveis causas e consequências relacionadas ao valor apurado. Outro fator relevante é a
disponibilidade de equipamentos públicos de esporte, saúde, lazer e cultura próximos à escola,
os quais devem ser apropriados pela comunidade escolar como territórios educativos.

ISE DA ESCOLA:
▪ Baixo.

TERRITÓRIO ESCOLAR:
No território da escola, percebemos dois setores que existem simultaneamente, um que
é interno e outro que é externo sendo assim separamos por esses pontos.
Atualmente, a escola é formada internamente por:

▪ Laboratórios de Informática: Equipada com 20 microcomputadores novos


locados, conectados a internet, ar condicionado, armários, mesas em fórmica e
cadeiras em bom estado com uso diário.
▪ Laboratório de Ciências: Equipado com mesas e banquetas, quadro negro,
armários, utensílios usados nos experimentos, microscópios, livros em boas
condições de uso, com uso diário.
▪ Sala de Arte: Com espaço equipado com mesas e cadeiras, armários para
organização e armazenamento de materiais, quadro branco, ventiladores, pia com
53
torneira, usada diariamente, em boa condição de uso.
▪ Sala do AEE: Sala para a Educação Especial equipada com mesas, cadeiras,
armários, acervo de jogos pedagógicos adaptados, jogos em Braile, 01 computador,
colmeia para o teclado, ventilador, usada diariamente, em boas condições de uso.
▪ Pátio: 02 banheiros (feminino e masculino) em bom estado de conservação, 11 mesas
e 14 bancos para lanche, 02 caixas de som, bebedouro com 06 torneiras, lavatório
para mãos com porta papel toalha, Iluminação satisfatória.
▪ Salas de aula, sendo 07 salas de aula no piso inferior, 08 salas de aula piso superior,
todas em boas condições de uso, com quadro branco, dois ventiladores de parede,
mesa e armário de professor. Possuem carteiras escolares em fórmica para os alunos
com razoáveis condições de uso.
▪ Sala Multimidia: Equipada com Smart TV, projetor, telão, armários, caixas de som
e cadeiras para exibição de filmes e documentários, palestras, minicursos e oficinas
aos estudantes e comunidade escolar em boas condições, usada diariamente.
▪ Área Coberta: Em boas condições de uso, o espaço é utilizado pelos alunos
constantemente na rotina diária da escola, maior frequência durante a entrada e saída
de alunos e nos recreios.
▪ Área Livre: Possui condições razoáveis de uso com piso em pedra macaquinho,
usados frequentemente pelos alunos durante os recreios, aulas de Educação Física e
atividades com os alunos da Educação Infantil.
▪ Quadra Poliesportiva Coberta: Em razoável condição de uso, utilizada
frequentemente para realização das aulas de Educação Física e eventos da escola.
▪ Vestiário Masculino e Vestiário Feminino: Em condições razoáveis de uso,
frequentado na maior parte das vezes pelos alunos durante as aulas de Educação
Física. Possui 02 salas para armazenamento de materiais esportivos e de projetos.
▪ Sala de Psicomotricidade e de Dança: É um espaço adaptado, com condições
razoáveis de uso e é utilizado frequentemente pelos alunos participantes de projetos
e da Educação Especial.
▪ Cantina: Estrutura em razoável condição de uso com paredes azulejadas, piso em
granitina, bancadas em ardósia, utensílios, eletrodomésticos e equipamentos também
em razoável condição de uso, utilizada frequentemente para preparar e servir
alimentação escolar aos estudantes, possui ainda uma área externa, uma bancada em
ardósia, para recebimento de gêneros alimentícios, lavanderia, 01 banheiro

54
masculino e 01 feminino.
▪ Depósito para Gêneros Alimentícios: Possui dimensão e ventilação razoável, com
boa estrutura em alvenaria, e estantes em pedra ardósia e paredes azulejadas, e piso
em granitina.
▪ Salas para a Secretaria: Equipadas com 04 computadores, 05 mesas e 05 cadeiras,
em boas condições de uso, uma máquina copiadora, 01 impressora.
▪ Sala para Professores: Em boas condições de uso, com ventiladores, mesas,
cadeiras, geladeira, micro-ondas, purificador de água.
▪ Salas para Analistas Pedagógicos: Em boas condições de uso, equipada com 02
computadores, 06 mesas e 10 cadeiras.
▪ Sala para Direção: Em boas condições de uso, equipada com 03 computadores, 01
impressora, 03 mesas e 06 cadeiras.

No território externo da escola, existem: praça, igrejas, unidade básica de saúde e


CRAS. O Posto de Saúde, com uma boa condição de uso é frequentemente utilizado pelos
alunos e familiares, além do CRAS Marta Helena, uma unidade de proteção social básica
oferecida pelo setor público na cidade de Uberlândia. Seu principal objetivo é ofertar serviços
sociais às suas comunidades em locais com riscos socioeconômicos e situações de
vulnerabilidade e as UBS Marta Helena e Nossa Senhora das Graças são a porta de entrada
preferencial do SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da
população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como
emergências e hospitais.
Para entender as oportunidades de acesso dos estudantes a equipamentos culturais e
sociais, é importante que se analise o território escolar. O percentual aproximado de
estudantes que residem no território em que a escola está inserida é de 95%.

SUJEITOS DA APRENDIZAGEM

Após levantamento de informações através de questionário aplicado aos estudantes, na


época de elaboração deste PPP, constatamos que:
▪ O percentual aproximado de estudantes da escola que exercem atividades
remuneradas é de 4%.

Quando perguntados de que forma eles se sentem valorizados pela escola, os estudantes
55
responderam:
▪ Que se sentem valorizados quando participam ativamente de atividades
pedagógicas, esportivas e culturais.

Quando perguntados de que forma eles se sentem acolhidos pela escola, os estudantes
responderam:
▪ Quando são ouvidos e recebem orientações por parte da equipe pedagógica.

Quando perguntados de que maneira os estudantes se reconhecem como protagonistas


das ações educativas, os estudantes responderam que:
▪ Quando podem opinar e dar sugestões de atividades a serem desenvolvidas.

Abaixo, o percentual aproximado de estudantes que consideram a escola um local:


▪ Muito interessante: 78%
▪ Interessante: 22%
▪ Pouco interessante: 0%
▪ Não interessante: 0%

Quando perguntados sobre as expectativas de seu futuro, aproximadamente:


▪ 85% dos estudantes da escola acreditam valer a pena estudar na escola;
▪ 75% acreditam que concluirão a educação básica;
▪ 60% acreditam que frequentarão uma Instituição de Ensino Superior;
▪ 90% acreditam que serão absorvidos pelo mercado de trabalho.

3.1.2. Relações interinstitucionais: família, comunidade e sociedade

É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar com seus
territórios que se compreende também a realidade sócio espacial da escola. Além disso, e,
partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o território nos permite identificar suas
potencialidades e incluí-lo como espaço educativo, de modo que a escola compartilhe o
processo educacional com demais grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o
significado e a singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental
na construção dos saberes e no fortalecimento dos currículos e das instituições.
As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada diante de

56
demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos primordiais. Assim, é
indispensável a criação de estratégias, mecanismos de intervenção e articulação junto à rede de
apoio. Assim, deve-se buscar a realização de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o
pleno desenvolvimento dos estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de
acionamento da rede somente nos momentos de conflito.
Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com atores
“externos” à escola, a família dos estudantes é uma instância fundamental. A escola, neste caso,
precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se aproximar da família de forma
positiva, fazendo dessa relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente
e de uma educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.

PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

É sabido que a participação das famílias na vida escolar afeta diretamente a


aprendizagem dos estudantes. A frequência bimestral com que a escola recebe os responsáveis
pelos estudantes é:
▪ 1 a 4 vezes para reuniões pedagógicas
▪ 1 vez para reuniões coletivas e/ou assembleias
▪ 1 a 2 vezes em ocasiões de festividades.

A escola levantou com os estudantes suas opiniões e perspectivas acerca da participação


de suas famílias na vida escolar. Segundo eles, o percentual aproximado de responsáveis que
acompanham as atividades de estudos realizadas pelos filhos é:
▪ 40% acompanham totalmente.
▪ 50 % acompanham parcialmente.
▪ 10 % não acompanham.

Já a participação dos responsáveis nas atividades realizadas pela escola é:


▪ 25% participam totalmente.
▪ 65% participam parcialmente.
▪ 10% não participam.

Para a escola, a participação da família afeta a aprendizagem dos estudantes da seguinte

57
forma: A participação efetiva na vida escolar reflete positivamente no desempenho do estudante,
possibilitando que haja aprendizagem significativa.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Assim como a família, quando a comunidade abraça a escola e vice-versa, cria-se um


ambiente mais propício à melhoria da qualidade educacional. Em uma escala de 0 a 10, em que
0 significa “muito inativa” e 10 significa “muito ativa”, a nota atribuída pela escola sobre a
atuação de sua comunidade escolar é 5. Em poucas palavras, o que motivou essa nota foi:
▪ As ações de incentivo a atuação da comunidade escolar necessitam ser
intensificadas por meio de eventos culturais, oficinas entre pais, alunos e
funcionários e trabalhadas de forma que a comunidade se torne parceira no
processo ensino aprendizagem.

Para a escola, a participação da comunidade afeta a aprendizagem dos estudantes da


seguinte forma:
▪ O comprometimento de todos em prol de uma educação de qualidade, sejam
pais, professores, vizinhos, instituições parceiras proporcionando o
protagonismo estudantil, pois exploram atividades práticas e com aplicabilidade
social, que refletirão positivamente o seu desenvolvimento e aprendizagem além
da motivação para os estudos devido a diversificação metodológica e temas do
cotidiano do estudante.

REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Instituições e campo de atuação:

CRAS MARTA HELENA é uma unidade de proteção social básica oferecida pelo
setor público na cidade de Uberlândia. Seu principal objetivo é ofertar serviços sociais às suas
comunidades em locais com riscos socioeconômicos e situações de vulnerabilidade.

UBS MARTA HELENA E UBS NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - As UBS são
a porta de entrada preferencial do SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos
problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros
58
serviços, como emergências e hospitais.

RELAÇÕES

O relacionamento com a escola é de muita parceria, visando sempre o bem integral do


adolescente. Os profissionais dessas instituições são sempre muito atenciosos e prestativos
quando solicitados. Procuram desenvolver ações educativas, dentro do ambiente escolar,
relacionadas à saúde e necessidades apresentadas pelo educando, criando ambientes de diálogo,
interação e participação que promovem o autocuidado.

AÇÕES DESENVOLVIDAS NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

CRAS: Orientação psicossocial, encaminhamento para serviços diversos (assistência


judiciária, saúde, conselho tutelar etc.), participação na formação continuada da equipe escolar.

UBS: Conferência dos cartões de vacina, encaminhamentos quanto à saúde dos


estudantes e das suas famílias, palestras e orientações diversas.

As instituições CRAS, UBS e escola acompanharam casos de gravidez na adolescência


(pré-natal, parto e pós-parto), orientação ao pai-adolescente e a seus familiares.

IMPACTO DAS AÇÕES DA QUALIDADE EDUCACIONAL

Ao envolver as instituições parceiras no ambiente escolar, tornou-se possível dar


atenção à saúde geral do estudante com maior agilidade, auxiliando no conhecimento e
prevenção de doenças, marcação de consultas e exames. Além disso, tornou mais célere os
encaminhamentos e resolução de problemas ligados à bolsa família, dentre outras situações.
Esse processo de articulação dessas instituições e a escola gera conforto e atenção para
o adolescente e família e gera resultados quanto ao desenvolvimento integral do estudante.

59
3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM

3.2.1. Análise de desempenho, rendimento (fluxo) e frequência dos estudantes


As avaliações educacionais externas, como o Programa de Avaliação da Alfabetização
(PROALFA) e o Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica (PROEB),
fornecem, aos gestores educacionais e professores, informações fundamentais para o
estabelecimento e/ou priorização de políticas e práticas que contribuam para a melhoria da
qualidade da educação pública e a promoção da equidade. As possibilidades são várias, dentre
elas, podemos destacar:
▪ orientar a formulação de políticas voltadas para a qualidade da educação pública;
▪ produzir informações sobre o desempenho escolar dos estudantes mineiros,
mostrando as habilidades desenvolvidas e as não desenvolvidas;
▪ permitir às escolas analisar seu desempenho, possibilitando o planejamento de ações
pedagógicas que visem à melhoria tanto do sujeito que participa do processo quanto
da unidade de ensino.
O rendimento escolar (fluxo), por sua vez, posiciona-se como o indicativo final do
processo de aprendizado do estudante ao término do ano letivo, fornecendo uma quantificação
objetiva do seu desempenho e da sua frequência.
Como resultados de rendimento escolar compreende-se a aprovação, quando o estudante
alcança os critérios mínimos (frequência e nota) para a conclusão da etapa de ensino em que
estava matriculado, a reprovação, quando o estudante não alcança o que dele era esperado
durante o período letivo e o abandono, que é a ausência de rendimento do estudante que deixa
de frequentar a escola antes do término do ano letivo, sem formalizar sua transferência para
outra.
É papel dos envolvidos no ensino e na gestão escolar acompanhar, ao longo do ano, o
aprendizado dos estudantes por meio dos instrumentos de avaliação, intervindo quando e onde
for necessário para garantir o desenvolvimento das competências e habilidades a eles desejadas,
bem como olhar para o seu rendimento, que irá marcar a trajetória escolar do indivíduo durante
sua formação.

60
Análise da proficiência/desempenho nas avaliações externas do Sistema Mineiro de
Avaliação e Equidade da Educação Pública (SIMAVE) - PROEB e/ou PROALFA

PROEB - 5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

61
PROEB - 9º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG


AS POSSÍVEIS CAUSAS DA VARIAÇÃO OU MANUTENÇÃO DA PROFICIÊNCIA SÃO:

No quinto ano, há um vínculo e motivação estabelecido entre professor-estudante em


função da regência de sala, organização do tempo escolar entre Regente 1 e Regente 2, com
diferentes metodologias e aprofundamento dos conteúdos por área. No nono ano, a pequena
oscilação se deve, em parte, à rotatividade de professores, o que provoca descontinuidade no
processo ensino-aprendizagem, a falta de motivação pelos estudos por parte de alguns
estudantes e ao processo histórico de desvalorização da escola, a falta de acompanhamento
familiar, rotina/horário de estudos extraclasse, disparidades entre planejamentos e sua aplicação
dentro de um mesmo ano de escolaridade. A escola recebe alunos com defasagem de
aprendizagem oriundos de outras regiões do país, especialmente do Norte e Nordeste.
62
PROEB – 5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

PROEB – 9º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

63
PARA A ESCOLA, A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE PARTICIPAÇÃO E A
PROFICIÊNCIA É:

PROEB - 5º ANO - Houve aumento da proficiência assim como da frequência. Em 2016,


17,8% dos alunos alcançaram nível avançado e em 2018, este quantitativo passou para 32,5%
dos estudantes neste nível. (Em 2017, não houve esta avaliação para 5º Ano).
PROEB - 9º ANO - assim como a participação, a proficiência também teve pequena oscilação
positiva (em 2017, 42, 9% dos estudantes alcançaram o nível avançado e em 2018, foram
44,4%). (Em 2017, não houve esta avaliação para 9º Ano).

AS POSSÍVEIS CAUSAS DA VARIAÇÃO OU MANUTENÇÃO DA TAXA DE


PARTICIPAÇÃO AO LONGO DO TEMPO SÃO:

Ao observarmos os dados obtidos no PROEB 5° ano, verificamos que houve uma


oscilação entre 2014 a 2019, a escola não consegue se manter em crescimento constante em
relação ao desenvolvimento da Língua Portuguesa e Matemática, associamos isso a
inconstância da metodologia selecionada, podendo ter ligação com a rotatividade de professores
e analista. Para diminuir esses impactos, é importante que a escola siga uma mesma linha de
trabalho e tenha uma comunicação efetiva entre todos os segmentos escolares.
O PROEB do 9° ano nos dois componentes curriculares (Língua Portuguesa e
Matemática) apresentou uma queda considerável de 2014 a 2019. Em Matemática podemos
associar à falta e rotatividade de professores. Pensando no geral temos o crescente desinteresse
e falta de estímulo associada à defasagem ao longo da vida estudantil, o abandono intelectual e
afetivo por parte das famílias e políticas públicas.

64
Análise da distribuição de estudantes por padrão de desempenho nas avaliações externas
do SIMAVE - PROEB e/ou PROALFA

RESULTADOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

65
RESULTADOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

MATEMÁTICA

Fonte: SIMAVE 2019 - SAE/SB/SEE-MG

66
A variação ou manutenção do percentual de estudantes nos padrões de desempenho
abaixo do recomendado influenciam a equidade da aprendizagem para a escola, essa influência
ocorre da seguinte forma:
Garantir que alguns alunos consigam aprender não é suficiente, principalmente levando
em consideração as desigualdades sociais do nosso país. A educação precisa atender a sua
demanda social e é nesse contexto que a equidade traz o fator da justiça social para a equação.
As possíveis causas da variação ou manutenção do percentual de estudantes no nível abaixo do
recomendado na escola são:

▪ Desigualdade social, ausência/dificuldade das famílias no auxílio em casa, a carga


horária em que os alunos ficam na escola é pequena.
▪ Metodologia de ensino não definida como uma linha única da Escola, esta prática
não gera na criança um raciocínio linear, rompe-se e fragmenta-se a construção de
conhecimento como processo.
▪ Rotatividade de professores.
▪ Professores que não têm perfil e/ou competência técnica e científica para
alfabetizar,
▪ Práticas pedagógicas ineficientes, descontextualizadas.
▪ Dificuldades de muitas famílias em acompanhar e darem suporte às crianças por
também não serem alfabetizadas.
▪ Criança FELIZ aprende: a criança hoje do século XXI está padecendo
emocionalmente com os conflitos internos de suas famílias. (Conflitos de ordem
emocional, moral, espiritual). A sociedade não compreende e dá pouca atenção às
necessidades emocionais para que o caráter e personalidade sejam desenvolvidos
com confiança e segurança em si mesmo.
▪ Aumento do número de crianças com dificuldades sensoriais e neurológicas
advindo de práticas sociais que não as beneficiam, como: o não contato com a
natureza, refém dos lugares onde moram por serem mantidas isoladas, e, também
por às vezes sofrerem agressões verbais, físicas e psicológicas.
▪ Crianças com necessidades básicas de segurança em sua família e de alimentação
que não são supridas.
▪ Nos últimos anos, principalmente, observa-se o aumento de matrícula de crianças
mais carentes culturalmente e com defasagem na aquisição e construção de seu
próprio conhecimento.
67
Com relação à média do município, da Superintendência Regional de Ensino (SRE) e
ao Estado, o percentual de estudantes da escola com nível abaixo do recomendado pode ser
descrito da seguinte forma:

PROALFA - Língua Portuguesa e Escrita: a escola apresenta índices melhores nas duas
últimas avaliações. Em Matemática, a escola apresenta menor número de alunos no nível baixo
em relação ao município e estado e no nível intermediário, o número de alunos está abaixo da
média do município e acima da média estadual.

PROEB - 5º e 9º ano- Língua Portuguesa e Matemática: a escola possui melhores índices,


ou seja, menor percentual de alunos nos níveis baixo e intermediário em relação ao município
e estado.

68
ANÁLISE DA CONSOLIDAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS

Os descritores com maiores percentuais de acerto na escola são:

PROALFA:
Língua Portuguesa: maiores percentuais de acerto: D05, D12 e D06
Matemática: D07 e D04

PROEB - 5º ANO:
Língua Portuguesa - D06 e D08
Matemática - D26/D25 e D27

PROEB - 9º ANO:
Língua Portuguesa - D06 e D07
Matemática - D24 e D28

Os descritores com menores percentuais de acerto:

PROALFA:
Língua Portuguesa: D09 e D08
Matemática: D05

PROEB 5º ANO:
Língua Portuguesa: D08
Matemática D28 e D24

PROEB 9º ANO:
Língua Portuguesa: D06
Matemática: D29 e D32

69
FREQUÊNCIA E RENDIMENTO

Análise descritiva da escola sobre a frequência dos estudantes é:


Pela análise dos dados, podemos perceber que houve frequência maior do 90% nas
avaliações realizadas com os estudantes do 3º e 5º ano nos conteúdos de Língua Portuguesa e
Matemática, nos anos de 20166 a 2018, em 2019, tivemos frequência de 89,1% dos estudantes
do 2º ano em Língua Portuguesa e 90,6% em Matemática. Uma frequência em torno de 80%
apresentada pelos estudantes do 9º ano nos referidos anos avaliados.
A infrequência escolar pode impactar no processo de ensino-aprendizagem. Para
a escola, esse impacto se dá da seguinte forma:
A infrequência escolar interfere negativamente no processo, pois rompe o
encadeamento dos conteúdos programados, dificulta as relações de convívio entre os pares;
provoca desinteresse na medida em que o estudante se distancia dos conteúdos aplicados, que
gera indisciplina e acirra o desnível de aprendizagem dentro da turma que implica em
dificuldades na execução do planejamento proposto.

Com vistas a melhorar as taxas de frequência dos estudantes, a escola desenvolve


as seguintes ações:
Comunica a família e o Conselho Tutelar, realiza a busca ativa dos estudantes, incentiva
a conscientização do estudante para superar infrequência e acompanhamento da gestão escolar
e professores identificando alunos infrequentes para medidas cabíveis.

DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE

Análise descritiva da evolução da distorção idade/série na escola:


A distorção nos anos analisados oscilou, porém diminuiu na Alfabetização e Anos
Iniciais e apresentou aumento nos Anos Finais.

As ações desenvolvidas pela escola para reduzir a taxa de distorção idade/série dos
seus estudantes, bem como os impactos obtidos são:
Acompanhamento da frequência dos alunos; Monitoramento das avaliações do
processo; Reclassificação dos estudantes; Transferência dos anos com distorção idade/série
para a modalidade EJA.

70
Já as ações para reduzir a taxa de reprovação são:
Atividades de Recuperação paralela durante todo o ano letivo; Realização de Conselho
no final de cada bimestre; Reunião com famílias; Conversas individuais com estudantes cujo
objetivo é melhorar a convivência e elevar a autoestima do aluno em sala de aula; Reformulação
de avaliações; Replanejamentos de conteúdos e diversificação de metodologias. Atividades
lúdicas e gincanas com os estudantes da EJA; Intensificação de parceiras com instituições e
faculdades; Implementação de projetos pedagógicos nas diversas áreas (interdisciplinar);
Discussão de temas pertencentes à vivência social dos estudantes conforme BNCC.

A análise descritiva da taxa de abandono na escola é:


A taxa de abandono diminuiu.

A infrequência dos estudantes pode influenciar no abandono escolar. Para a escola,


essa relação ocorre da seguinte forma:
Percebe-se que as variáveis socioeconômicas, negligências das famílias, um sistema
educacional ainda aquém das inovações tecnológicas, a ineficiência de órgãos responsáveis por
auxiliar a escola e às famílias, levam à infrequência escolar que culmina no abandono, um
processo de desmotivação aos estudos.

3.2.2. Diversidade e inclusão na aprendizagem

O PPP deve conter a realidade escolar e, neste sentido, as ações realizadas para garantia
da inclusão e da qualidade da educação para todos os estudantes.
Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a implementação
de uma educação que busque formar cidadãos e cidadãs conscientes do ambiente que os cerca
e das diferenças existentes entre os diversos sujeitos que compõem nossa sociedade. Neste
âmbito, é fundamental se pensar no desenvolvimento de ações para a cidadania e os direitos
humanos, para a educação das relações étnico-raciais e para a educação ambiental. O CRMG
e a BNCC nos convidam a olhar para a educação do ponto de vista do desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos.
Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o respeito a si e aos outros; a
compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões étnico-raciais que a permeiam;
o desenvolvimento da empatia por meio do conhecimento; e a atenção e o cuidado com o meio
ambiente que nos cerca.
71
Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a promover
o desenvolvimento e o conhecimento aprofundado dos estudantes, o que só será possível com
a realização de ações efetivas nas escolas para a reflexão histórica e científica sobre estas
temáticas que se mostram tão importantes para o exercício da cidadania e para a proposição de
ações efetivas de melhoria para sociedade.

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)

A educação inclusiva significa uma proposta educacional que reconhece e garante o


direito de todos os estudantes compartilharem um mesmo espaço escolar, sem discriminação
de qualquer natureza. Por sua vez, a Educação Especial é compreendida como um campo de
conhecimento e modalidade transversal de ensino, que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades educacionais. Constitui-se como complemento da formação de estudantes com
deficiência, perdendo sua condição de substituta do ensino comum em escolas e classes
especiais. Propõe, também, um currículo flexível e dinâmico e não uma “adaptação curricular”
como propõe as leis anteriores.
Fazendo uma relação com os documentos norteadores para a Educação Especial, em
específico: a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2008) e o Decreto Federal nº 7611 de 2011 que dispõe sobre a Educação Especial, destaca-se
a Instrução Normativa SME 004/2019, a qual orienta e sinaliza as diretrizes para a Educação
Especial nas escolas da RME. Essa deixa claro que o AEE é parte integrante da Educação Básica
e apresenta a clientela deste atendimento:

Art. 4º Considera-se público da Educação Especial:

I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de


natureza física, intelectual ou sensorial; alunos com deficiência visual (baixa visão e
cegueira), deficiência intelectual, deficiência física, deficiência auditiva (perda parcial
ou total de 41 db até 70 db), surdez (perda acima de 71 db), deficiência múltipla
(consiste na associação de dois ou mais tipos de deficiências) e surdocegueira;
II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento - TGD: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com transtorno do espectro autista, síndrome de
Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos
invasivos sem outra especificação;
III - alunos com altas habilidades/superdotação - AH/SD: aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas (intelectual, liderança, psicomotora, artes, dentre outras)
(SME, 2019, art. 4, p.1)

72
O AEE disponibiliza o conjunto de serviços, recursos e estratégias específicas que
favorecem o processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas turmas, regulares e na sua interação no
contexto educacional, familiar, social e cultural.
Assim, o AEE representa um dos serviços da Educação Especial, organizado para os
estudantes com deficiência matriculados na educação pública, conforme definido por lei. Ainda
em consonância com os documentos nacionais orientadores que dispõe sobre a Educação
Especial, o AEE oferece atendimento complementar e/ou suplementar ao ensino ministrado na
sala regular e deve ser ofertado em período contra turno ao da classe comum.
Os serviços da Educação Especial na rede municipal de ensino são organizados
conforme a Instrução Normativa SME 004/2019 do município que trata da formação e do
quadro de profissionais para atuar no AEE, da organização dos atendimentos e serviços que o
compõem, bem como organiza as demais profissionais da Educação Especial presentes na RME
de Uberlândia, quais sejam: instrutor e/ou professor de Libras, intérprete de Libras e/ou
intérprete educacional; profissionais de apoio escolar; entre outros.
A Instrução define, também:

Art. 7º. § 2º - A oferta do AEE será realizada, prioritariamente, na sala de recursos


multifuncionais no turno inverso da escolarização e no próprio turno por meio do
assessoramento à classe comum.
§ 1º A oferta do AEE ocorrerá no turno inverso ao da escolarização do aluno e no
mesmo turno nas escolas que ofereçam apenas um turno de funcionamento.
Art. 10 § 1º A distribuição dos alunos com deficiência, TGD e AH/SD nas salas de
aula deverá respeitar o máximo de 10% por turma, podendo essa distribuição ser
alterada mediante o grau de deficiência do aluno.
§ 3º A carga horária semanal do aluno no AEE será distribuída em módulos de 50
(cinquenta) minutos, não excedendo a 04 (quatro) módulos semanais, exceto em caso
de alunos com surdez e cegueira, incluídas as áreas pedagógicas (pensamento,
percepção, memória e linguagem), LIBRAS, Braille e Soroban, quando necessário,
observando o seguinte:
I – A carga horária semanal de cada aluno no AEE, bem como a forma de seu
atendimento, individual ou em grupo, serão definidas pela equipe pedagógica do AEE,
em consonância com seu Plano de AEE (SME, 2019, art.7, p.1).

Em paralelo, a Normativa SME 004/2019 em seu Art. 25 elenca como atribuição do


professor do AEE o assessoramento não só ao professor da classe comum, como também
demais profissionais da escola e o próprio estudante, orientando e auxiliando no processo de
inclusão no contexto da aprendizagem, de forma a contribuir com adequações e recursos que
possam promover o acesso ao conhecimento, intervindo e avaliando a funcionalidade dos
mesmos.

73
Assim, a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva defende o
conhecimento e a convivência com as diferenças humanas, promovendo práticas heterogêneas
promotoras de desenvolvimento, salvaguardando a extinção das práticas que rotulam e
classificam e àquelas que instigam o preconceito historicamente construído em relação a essas
pessoas.
Silva (2009) afirma que a Educação Especial, presente no ensino regular, de acordo com
essa nova concepção, alcança a escola comum em seus fundamentos e práticas, e que, ao
promover a participação e o respeito às diferenças enriquece o processo educacional,
reconhecendo a importância do desenvolvimento das potencialidades, saberes, atitudes e
competências de todos os estudantes.
Coadunando com os documentos e orientações mundiais e nacionais, a SME de
Uberlândia em meio às vicissitudes do contexto, busca a eliminação de barreiras na
comunicação, nos mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de
comunicação e sinalização a todo público que necessitar, de acordo com o disposto no Art. 17,
Capítulo VII da Lei 10.098 de 2000. Para tanto, tem refletido e buscado desenvolver uma nova
estrutura organizacional, com currículos mais flexíveis, metodologias, dinâmicas de
atendimento, recursos e parcerias com a comunidade que sejam de fato concernentes à realidade
existente e aos princípios de uma educação para todos.

COM RELAÇÃO À SALA DE RECURSOS

Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE) é o planejamento das


intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas no turno contrário ao da escolarização do
aluno. A elaboração deste plano deve envolver o professor do apoio, professores das disciplinas,
equipe pedagógica, profissionais externos à escola que acompanham o desenvolvimento do
aluno, além dos familiares, é um documento importante para que a escola e a família
acompanhem a trajetória percorrida pelo aluno.
Este Plano consiste na descrição das características do desenvolvimento do aluno e
proposta de atendimento:
Objetivos, plano de ação/atividades, período de duração, resultados esperados,
resultados obtidos e observações complementares. Sendo assim 100%, aproximadamente, dos
estudantes com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação possuem PAEE.

74
Na sala de recursos, o trabalho desenvolvido pela escola com seus estudantes do
AEE é:
De acordo com as necessidades diagnosticadas por meio de observações pelos
professores em sala de aula, ficha queixa, entrevista inicial com a família, avaliação diagnóstica
do educando, laudos e relatórios médicos apresentados. Este trabalho foco nas linguagens,
raciocínio lógico, lógico-matemático, habilidades de pensamento por meio do uso de jogos,
material concreto, recursos tecnológicos, dentre outros.
O atendimento educacional especializado é realizado mediante estudos e planejamento
junto a equipe pedagógica após estudo minucioso da pasta do aluno e planejamento das ações
necessárias. O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é estruturado, só então são
realizadas atividades com os estudantes.
A avaliação é concomitante e processual. Os professores do AEE e a equipe de apoio
caminham juntas, planejando e avaliando os resultados.
O Ensino Fundamental na educação especial terá sua duração acrescida em até 50% do

tempo escolar previsto para esse nível, caso seja necessário e comprovada por avaliação

pedagógica. Concluído o tempo da permanência na escolaridade, o aluno receberá o Certificado

de Conclusão do Ensino Fundamental.

O histórico de conclusão de etapa ou curso de educação básica oferecido ao aluno com

deficiência, transtornos invasivos do desenvolvimento e altas habilidades descreverá as

habilidades e competências a partir do relatório circunstanciado e do PDI do aluno.

Esse trabalho tem impactado na aprendizagem dos estudantes atendidos da


seguinte forma:

Na equipe há um trabalho considerado relevante com o educando tanto em sala regular


como no AEE que tem surtido resultados satisfatórios.
No entanto, precisamos melhorar o diálogo entre a equipe de profissionais da escola
(Regente I, II, professores da área especializada e AEE). Ainda não há interação entre a equipe
devido a fragmentação do atendimento (ensino regular em um turno, atendimento do AEE no
outro).

75
Para uma boa qualidade do atendimento educacional especializado, é necessário
que os professores regentes e o professor do AEE (Sala de Recursos e/ou Professor de
Apoio) trabalhem sinergicamente. Por isso, esses profissionais têm se articulado da
seguinte forma:
Essa articulação acontece em momentos diferenciados. Primeiramente, a interação
acontece nos módulos da supervisão com os docentes. A supervisão faz essa mediação quando
não há possibilidade de interlocução direta. Outro momento, é nos horários de assessoramento.
Além desses, nos conselhos de classe quando se é possível a presença dos profissionais do AEE.
O professor regente se relaciona com os estudantes com deficiência, transtorno
global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação:
Depende da concepção de educação do professor, há professores que acreditam na
inclusão e há outros que têm dificuldade de incluir estes estudantes.

CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

Os direitos humanos resultam de conquistas históricas promovidas pelas lutas sociais e


políticas, na busca da convivência social harmônica com respeito às diferenças e com garantia
da dignidade humana. Contemporaneamente, são compreendidos como direitos universais,
indivisíveis, interdependentes e imprescritíveis, estabelecidos em diversos tratados
internacionais, presentes na Constituição Federal, na legislação brasileira e no Plano Nacional
de Direitos Humanos.
Sendo assim, a escola oportuniza o desenvolvimento de práticas pedagógicas que
promovam a noção de dignidade humana e igualdade de direitos da seguinte forma: As ações
pedagógicas da escola estão conforme as determinações da BNCC, que visa a formação do
estudante para o exercício da cidadania por meio de discussões constantes acerca da dignidade
e igualdade humanas. Semanalmente ocorre o Momento Cívico e Cultural em todos os turnos,
ocasiões em que se executa o Hino Nacional e apresentam-se números artísticos com conteúdos
para a reflexão e vivência de temas ligados à dignidade e igualdade humanas.
O reconhecimento e a valorização das diferenças e diversidades podem contribuir para
a aprendizagem dos estudantes do seguinte modo: O reconhecimento e a valorização auxiliam
o estudante na ampliação da consciência sobre sua atuação enquanto cidadão, e por meio do
respeito ao diferente visa minimizar as desigualdades, em busca de um mundo mais justo.

76
A escola também deve promover noções de cidadania. Para isso, ela desenvolve as
seguintes práticas pedagógicas:
A aprendizagem escolar vai além das notas e da aprovação. O papel da escola é preparar
os estudantes para serem cidadãos mais conscientes, críticos e participativos, nossos jovens
precisam aprender sobre cidadania e vivenciá-la também dentro de casa, pois somente assim
eles poderão exercer seus direitos e deveres de forma mais responsável e terem uma formação
mais completa. Por meio de rodas de conversa para resolução de conflitos ou debates de temas
polêmicos, palestras com psicólogos, mas principalmente no cotidiano escolar com mudança
de postura dos profissionais com os alunos, sendo mais próximos e solidários, construindo
mudanças como por exemplo, atividades que proporcionem acesso à cultura e à ciência.

Essas ações podem contribuir para a aprendizagem dos estudantes:


As ações contribuem dando oportunidade aos estudantes de vivências e reflexões acerca
de suas experiências no meio escolar proporcionando mudanças de atitudes dentro da
coletividade em que vivem.
A escola também favorece o desenvolvimento de práticas pedagógicas que promovam
a noção de solidariedade, ética e respeito mútuo: Promovendo atividades diversificadas dentro
de uma perspectiva interdisciplinar com o objetivo central de possibilitar ao estudante ações
concretas que envolvem o cuidado com o outro, a sensibilidade para as questões sociais e
formas de atuação sobre a sua realidade imediata e o contexto histórico em que vive.

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A escola deve promover um ambiente democrático, cujas diversidades étnico-raciais


sejam contempladas, desde a organização do currículo até ações efetivas contra as práticas
racistas, preconceituosas e discriminatórias. Sendo assim, a escola buscou desenvolver
conteúdos relacionados à história e à cultura africana e afro-brasileira, enfatizando as
contribuições históricas e contemporâneas de personalidades negras para a formação
político-social de nosso país da seguinte forma:
O trabalho é desenvolvido no decorrer do ano letivo com culminância na Semana em
que se comemora o Dia da Consciência Negra. São realizadas atividades em sala de aula,
exposições pelas escolas com cartazes, pinturas e esculturas. Além de palestras, apresentações
artístico-culturais, congado, feira de comidas típicas.

77
Da mesma forma, para desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura
indígena, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades
indígenas para a formação político-social de nosso país, a escola realiza atividades
pedagógicas da seguinte forma:
Trabalhos em sala de aula e pesquisa na internet sobre as crenças, religião, alimentação
indígena.

Essas atividades contribuem para a aprendizagem dos estudantes da seguinte


maneira:
Contribuem na medida em que possibilita aos estudantes conhecerem o processo
histórico da formação etnorracial do povo brasileiro.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da população


global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas e como ajudar a
combatê-los, conservando as reservas naturais e não poluindo o meio ambiente. Por isso, a
escola desenvolve atividades que permitem aos estudantes a tomada de consciência de sua
realidade global, das relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza e como elas
impactam na aprendizagem da seguinte maneira:

A educação ambiental também diz respeito ao reconhecimento dos saberes locais,


que são identificados, valorizados e apropriados pela escola da seguinte forma:
Planejamento em consonância com a BNCC abordando ações no planejamento tais
como: debates sobre uma sociedade mais consciente e menos preocupada com as questões
consumistas, aulas de campo observando o lixo gerado pela circulação de produtos.
Trabalhando em todas as áreas do conhecimento com estas e outras ações que vão surgindo no
decorrer do planejamento, buscando que cada indivíduo mude de hábitos e assuma novas
atitudes que levem à diminuição da degradação ambiental, promovam a melhoria da qualidade
de vida e reduzam a pressão sobre os recursos ambientais. Por meio da sondagem dos
conhecimentos prévios que os estudantes trazem consigo sobre questões ambientais relevantes
que precisam de intervenções. Assim surgem ações tais como construção de um projeto de
intervenção local em um manancial de água próximo à escola para e conhecimento e

78
preservação. Participação de projetos e programas sobre a água e esgoto, fora do ambiente
escolar, para conhecimento sobre saneamento.
A escola valoriza o processo produtivo e fomenta o empreendedorismo ambiental
local:
A escola estimula o estudante à permanente produção cultural, que alia os saberes locais,
senso comum e saberes científicos, exemplos: produção textual, tecnologias de informação
(TIC) e a busca constante da qualidade da Educação.

Para potencializar ações de preservação do meio ambiente e desenvolvimento


sustentável com a comunidade, a escola tem desenvolvido as seguintes ações:
Desenvolve projetos de valorização e preservação do meio ambiente como: Doce
Jardim, Programa Água Cidadã com o Projeto Permanecer para Crescer, Feira de ciências,
Projetos Invasão das Abelhas, Coleta Seletiva, Visitação aos Biomas dos Parques Municipais
Sabiá e Siquierolli. Os alunos da EJA fizeram um trabalho com os estagiários de biologia sobre
plantas medicinais e biodiversidade do cerrado.

A escola tem participado das seguintes instâncias ambientais:


Não.

3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

3.3.1. Impacto da violência nas expectativas de aprendizagem

As violências que ocorrem no âmbito da escola tendem a impactar negativamente o


processo de aprendizagem dos estudantes. Assim, no intuito de zelar pela garantia da dignidade
da pessoa humana e do respeito aos direitos de todos, a escola deve atuar ativamente na
prevenção e combate às violências no âmbito de sua circunscrição. Nesse sentido, é necessário
que gestores, docentes e demais profissionais da escola saibam discernir a diferença entre
violência e indisciplina, atuando de forma assertiva na resolução desses problemas.
Condutas cotidianas de pouca gravidade que podem ser amparadas por intervenções
pedagógicas específicas se enquadram como indisciplina e podem ser evitadas ou minimizadas
com uma boa gestão da sala de aula, por exemplo. As violências, por outro lado, geralmente
dizem respeito a situações mais complexas, que demandam maior articulação com a rede de
proteção, tais como as UBS e CREAS.
79
Em todas essas situações, entretanto, os servidores da escola devem agir pautados no
diálogo, na escuta ativa e na comunicação não violenta, sempre buscando a resolução dialogada
dos conflitos de forma a compreender efetivamente a situação e promover a proteção dos
estudantes e o devido diálogo e entendimento entre as partes. Além da intervenção adequada
ressalta-se, por fim, que a atuação preventiva é fundamental para a manutenção de um ambiente
escolar saudável.

INDISCIPLINA

O primeiro passo para se discutir violência na escola é diferenciá-la do conceito de


indisciplina. Para a escola, essa diferença de conceitos se dá da seguinte forma:
A escola geralmente identifica violência algo mais grave do que indisciplina e pressupõe
um tipo de ato que pode ser punido fora do ambiente escolar, inclusive, pelo Código Penal.
Violência seria agressão física, assédio, bullying, ameaça, injúria, calúnia. Em relação à
indisciplina, a escola tem um projeto pedagógico e um regimento que determinam quais são os
comportamentos que alunos e professores devem ter. Qualquer coisa que desrespeite isso, é
considerado um caso de indisciplina. Brincadeiras e conversa excessiva enquanto o professor
fala, uso do celular, correria na rampa, atrasos para entrada na sala de aula, falta de cuidados
com o patrimônio público, constituem atos de indisciplina.
A escola faz a seguinte análise descritiva das situações de indisciplina identificadas:
As situações de indisciplina ocorrem nos três turnos e são mais recorrentes no recreio,
pois há uma concentração maior de alunos no mesmo espaço e em um momento de
descontração, com poucos funcionários para acompanhá-los. No turno da manhã é mais
recorrente o uso do celular, atrasos e brincadeiras violentas, que algumas vezes geram conflitos
e até agressões físicas. No turno da tarde é mais comum a correria e a noite, uso do celular e
falta de respeito com o professor principalmente por parte dos adolescentes.
Após fazer a análise dessas situações de indisciplina a escola procura trabalhá-las
pedagogicamente da seguinte forma:
No planejamento anual de todos os conteúdos curriculares constam o estudo das regras
de convivência e da escola previstas no Regimento Escolar e que são trabalhadas por todos os
professores e demais profissionais da escola. E ainda por meio de diálogos constantes e no
decorrer do ano, rodas de conversa, dinâmicas que focam no respeito ao outro e a si mesmo,
congressos com temas voltados aos adolescentes e jovens, existência de vários projetos que
abordam a Cidadania.
80
VIOLÊNCIA

Após a diferenciação conceitual entre indisciplina e violência, foi possível as seguintes


formas de violência que se fazem presentes no ambiente escolar.
Em resumo, os registros de violência feitos pela escola são:
As principais formas de violência na escola são as “brincadeiras” desrespeitosas e
inadequadas (bullying), o desacato às autoridades escolares... Violência à escola podemos citar
as pichações, depredação do patrimônio público como destruição de portas. Em relação à
violência da escola, acreditamos que os professores e demais servidores embora desempenhem
seu trabalho com seriedade e compromisso, alguns pontos ainda precisam ser melhorados com
formação continuada e valorização dos profissionais da educação.

INSTITUIÇÕES ACIONADAS

Tendo sido identificadas as situações de violência que permeiam o cotidiano escolar se


faz necessária a reflexão e o desenvolvimento de ações visando promover a proteção dos
envolvidos e também o enfrentamento de tais situações de violência. Sendo assim a escola
procura trabalhar pedagogicamente tais situações da seguinte maneira:
Profissionais da educação ficam atentos a manifestações de violências e fazem
intervenções necessárias por meio do diálogo ou encaminhamento para a equipe pedagógica.
Desconstrução de toda forma de violências, por meio de debates, rodas de conversas,
apresentações teatrais, filmes, literatura, estudos das diversas formas de cultura de paz.
A escola acolhe os estudantes que necessitam de orientação e ajuda referente a
problemas relacionados aos vários tipos de violência da seguinte maneira:
As queixas dos alunos geralmente são recebidas pela equipe pedagógica e ou direção.
Os principais encaminhamentos são: registro pela equipe pedagógica e/ou em Ata conforme
gravidade do fato e imediata convocação das famílias dos estudantes envolvidos, apuração dos
fatos (sejam eles de discriminação ou violência), com escuta de todos os envolvidos, observação
e providências cabíveis que podem ser uma advertência oral, escrita, encaminhamentos
administrativos e / ou para outras instâncias caso seja necessário.
A escola percebe a interferência das situações de violência internas - ocorridas no
ambiente escolar - na aprendizagem dos estudantes da seguinte maneira:
Os estudantes, vítimas de violência, apresentam-se isolados socialmente, com baixa
81
autoestima, desatentos e desestimulados com o conhecimento e o convívio social, deixando
assim de acompanhar a turma, tendo seu rendimento e aprendizado comprometidos levando em
muitos casos, a evasão escolar, principalmente estudantes da EJA.
Já o impacto da violência externa ao ambiente escolar na aprendizagem dos
estudantes é:
Percebemos que os estudantes que sofrem ou vivenciam diversas formas de violência
externas à escola, tendem a reproduzir estas violências no ambiente escolar, ou se tornam
acuados, introspectivos refletindo assim na sua aprendizagem.
A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação
do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a natureza. A escola é,
portanto, um local privilegiado dessa formação, porque trabalha com o conhecimento, com
valores, atitudes e a formação de hábitos saudáveis. Por isso, a escola desenvolve as seguintes
ações que visem a prevenção da violência e a promoção de uma cultura de paz:
Profissionais da educação ficam atentos a manifestações de bullying e situações de
isolamento causadas pelo preconceito e fazem intervenções necessárias por meio do diálogo ou
encaminhamento para a equipe pedagógica. Desconstrução de toda forma de preconceito por
meio de debates, rodas de conversas, apresentações teatrais, filmes, literatura, estudos das
diversas culturas, religiões… Execução de ações previstas no Projeto de Combate ao Bullying,
implantado na escola e na rede municipal de ensino. Ações junto às famílias para identificação
do problema e devidos encaminhamentos a órgãos de proteção e de saúde.

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

A escola identifica práticas discriminatórias, racistas ou de preconceito étnico-cultural


no ambiente escolar: Sim.
A escola identifica práticas de racismo institucional e/ou discriminação racial
institucionalizada no ambiente escolar: Não.
Após a identificação de práticas racistas, discriminatórias ou de preconceito
étnico-cultural, elas são trabalhadas pedagogicamente pela escola:
Execução de ações previstas no Projeto de Combate ao Bullying, implantado na escola
e na rede municipal de ensino. Ações junto às famílias para identificação do problema e devidos
encaminhamentos a órgãos de proteção e de saúde.
A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias, racistas ou

82
preconceituosas na aprendizagem dos estudantes da seguinte forma: A maioria dos estudantes
de nossa Unidade de Ensino são negros ou pardos e de periferia, então sendo maioria, o racismo
se torna menor. Percebemos também várias situações de preconceito contra homossexuais e
obesos e que interferem na autoestima, proporcionando isolamento social e consequentemente
maior dificuldade de aprendizagem.

DIREITOS HUMANOS

Após a identificação de situações de discriminação, elas são trabalhadas


pedagogicamente pela escola:
Diariamente. Em todas as áreas de conhecimento, mediante orientações da BNCC, com
foco no respeito mútuo e às diferenças etnorraciais, religiosas, sociais e culturais, equidade e
empatia.
A escola percebe a interferência de práticas discriminatórias na aprendizagem dos
estudantes da seguinte maneira:
Os estudantes vítimas de discriminação/bullying, apresentam-se isolados socialmente
com baixa autoestima, desatentos e desestimulados com o conhecimento e o convívio social,
deixando assim de acompanhar a turma, tendo consequentemente seu rendimento e aprendizado
comprometido.

3.3.2. Ambiente participativo

A gestão democrática é construída diariamente nas atividades escolares, desde as


propostas de atividade em sala, até as decisões sobre os investimentos a serem realizados na
escola.
Nesse sentido, são diversos os espaços institucionalizados que contribuem para a
construção de um ambiente participativo e, em todos eles, deve-se lembrar da importância do
incentivo, pela gestão escolar, ao protagonismo estudantil. Entendendo a participação política
como parte da formação integral dos estudantes, a escola deve proporcionar a esses um
ambiente aberto ao diálogo, à convivência democrática e sensível às suas pautas, corroborando
para a permanência das crianças e jovens na escola.
Na escola, existem os seguintes espaços de participação e gestão democrática:
▪ Conselho escolar

83
▪ Assembleias
▪ Reuniões com pais e servidores
▪ Roda de conversa com alunos

A escola se comunicou com seus estudantes no último ano da seguinte forma: por meio
de comunicados por escrito aos responsáveis, mural da escola, rede sociais.
A escola procurou conhecer melhor seus estudantes no último ano da seguinte forma:
através de rodas de conversas, atividades que tratam da realidade dos estudantes,
desenvolvimento de projetos dos próprios estudantes.
Os estudantes avaliaram a escola, com relação aos aspectos abaixo, classificando-
a como boa, razoável ou ruim, através de formulário aplicado aos estudantes, onde 25
responderam:
▪ Respeito aos(às) estudantes, sem discriminá-los(as): 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Consideração à opinião dos(as) estudantes: 25 consideram boa.
▪ Conhecimento dos problemas pessoais e familiares dos estudantes: 15 consideram
boa e 10 razóavel.
▪ Convivência entre os estudantes: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Convivência entre direção da escola, estudantes e demais profissionais: 25
consideram boa.
▪ Relação da escola com a comunidade do entorno: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Abordagem de temas relacionados aos direitos humanos e à violência: 20
consideram boa e 5 razóavel.
▪ Abordagem de temas de interesse da juventude: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Reconhecimento e valorização da identidade étnico-racial dos estudantes: 20
consideram boa e 5 razóavel.
▪ Incentivo à participação dos estudantes na realização de eventos: 25 consideram boa.
▪ Incentivo à participação das famílias e da comunidade em atividades da escola: 25
consideram boa.
▪ Divulgação das atividades, ações e decisões sobre o cotidiano da escola: 25
consideram boa.
▪ Diálogo com os estudantes sobre situações e decisões da escola: 25 consideram boa.
▪ Realização de consulta aos estudantes sobre temas de seu interesse: 20 consideram
boa e 5 razóavel.

84
▪ Envolvimento dos estudantes na construção das normas de convivência: 25
consideram boa.
▪ Acessibilidade a estudantes com deficiências: 25 consideram boa.

A escola se comunica e repassa informações aos funcionários:


Mural de informação, reuniões pedagógicas-administrativas e do Conselho Escolar, e-
mail, ligações, divulgação por meio das redes sociais (página da escola no Facebook e por meio
de mensagens via WhatsApp).
Além disso, a escola disponibiliza as decisões coletivas à comunidade escolar da
seguinte forma:
Por meio de mural de informação, de bilhetes enviados aos alunos/responsáveis,
reuniões de pais/responsáveis e do Conselho Escolar.
Nas reuniões de Conselho de Classe, a escola discute: a situação funcional de cada aluno
e estratégias de ações da relação ensino-aprendizagem.
Já nas Assembleias Escolares, os pontos de discussão são:
Na assembleia geral do início do ano e feita a apresentação da equipe de servidores da
escola, as propostas das ações/projetos da equipe gestora, eleição dos conselheiros,
apresentação da lei e do Estatuto do Conselho Escolar, Regimento escolar e PPP. Na do final
do ano é apresentada a prestação de contas das ações ocorridas no decorrer do ano. Durante as
reuniões mensais são discutidas as aplicações dos recursos da Caixa Escolar, realização de
eventos, situação de alunos.

3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO

3.4.1. Participação e formação dos professores

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

O objetivo do Indicador de Adequação da Formação Docente é avaliar a adequação da


formação inicial dos docentes das escolas de educação básica brasileira que, segundo a norma
legal, prevê a necessidade de licenciatura na área para atuar nos componentes curriculares
obrigatórios estipulados pelo currículo da Base Nacional Comum referente às etapas do Ensino
Fundamental (anos iniciais e finais) e Médio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do MEC, organiza as possíveis situações em cinco
85
grupos de perfis de regência:
1. Docentes com formação superior de licenciatura na mesma disciplina que lecionam, ou
bacharelado na mesma disciplina com curso de complementação pedagógica concluído.
2. Docentes com formação superior de bacharelado na disciplina correspondente, mas sem
licenciatura ou complementação pedagógica.
3. Docentes com licenciatura em área diferente daquela que leciona, ou com bacharelado nas
disciplinas da base curricular comum e complementação pedagógica concluída em área
diferente daquela que leciona.
4. Docentes com outra formação superior não considerada nas categorias anteriores.
5. Docentes que não possuem curso superior completo.

A análise descritiva da escola sobre seu Indicador da Adequação Docente é:


O nosso Indicador de Regularidade Docente é 2,9, o que equivale a 58% dos docentes,
que são servidores efetivos.
O padrão descrito acima pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola
da seguinte forma:
Os professores que trabalham por mais tempo em uma mesma escola, criam o
sentimento de pertença, conhecem a identidade da comunidade, conhecem melhor os alunos e
consequentemente os laços são estreitados e a aprendizagem flui com mais harmonia e
qualidade.

O percentual aproximado dos docentes da escola que, além da formação inicial,


possuem pós-graduação na área em que lecionam é:
▪ Especialização em curso:1,6%
▪ Especialização concluída: 71,4%
▪ Mestrado em curso: 2,3%
▪ Mestrado concluído:12,7%
▪ Doutorado em curso: 3,2%
▪ Doutorado concluído: 3,2%
▪ Outro (s): 3,2%
▪ Nenhum:17,5%
A percepção dos professores da escola acerca de sua própria formação é:
▪ 2%, aproximadamente, já se consideram formados e preparados e não buscam

86
aperfeiçoamento.
▪ 20%, aproximadamente, já se consideram formados e preparados e buscam
aperfeiçoamento.
▪ 75%, aproximadamente, não se consideram formados e preparados e buscam
aperfeiçoamento.
▪ 3%, aproximadamente, não se consideram formados e preparados e não buscam
aperfeiçoamento.

Os professores da escola buscam complementar sua formação através de:


▪ Formações oferecidas pelo sistema de ensino;
▪ Formação continuada em serviço, por meio dos profissionais da escola;
▪ Formação continuada oferecida por outras instituições;
▪ Formação através de cursos livres.

A escola apoia a iniciativa própria de formação dos professores da seguinte


forma:
A equipe gestora oferece informações sobre os cursos, convida e incentiva as formações
in loco sobre temas pertinentes à educação e afins uma vez por mês e o laboratório de
informática é disponibilizado para os professores cursarem as formações.

Os temas que já foram ou estão sendo desenvolvidos nessas atividades formativas


são:
▪ Estudo da BNCC, do CRMG e das DCM;
▪ Mediação de conflitos/indisciplina dos alunos;
▪ Apropriação dos resultados das avaliações educacionais;
▪ Comunicados gerais aos professores;
▪ Formações específicas por áreas de conhecimento ou componentes curriculares;
▪ Ensino por habilidades e competências;
▪ Metodologias ativas;
▪ Transição de etapas (Anos iniciais – Anos finais – Ensino Médio);
▪ Centralidade do estudante no processo ensino-aprendizagem;
▪ Planejamento de eventos e organização de mostras de trabalhos.

87
A definição desses temas é feita pela escola e seus atores da seguinte forma:
Conforme a legislação educacional vigente, de acordo com as necessidades
pedagógicas da equipe e temas sugeridos pelos profissionais.
Essas atividades formativas contribuem da seguinte forma para o planejamento
das aulas dos professores:
As atividades de formação auxiliam o professor a refletir a sua prática pedagógica,
realizar um planejamento de acordo com a BNCC e discutir o rendimento dos alunos e ações
que possam ajudar a melhorar a aprendizagem e reduzir as reprovações.
Dentre as demandas de formação no âmbito da prática docente, a temática do Currículo
é central, pois diz respeito àquilo que essencialmente o professor precisa desenvolver em seu
fazer cotidiano – o currículo é norteador da prática pedagógica. A implementação do CRMG
demanda aos profissionais da educação, especialmente aos docentes, conhecer e se apropriar
do documento, dos conceitos e terminologias nele presentes para que o trabalho em sala de aula
realmente se alinhe aos direitos de aprendizagem previstos em sua organização. Desta forma,
será possível atingir os objetivos de aprendizagem propostos no CRMG para cada bimestre do
ano de escolaridade, ou ainda para uma determinada aula.
Além das atividades formativas extraclasse, a escola está se apropriando do CRMG
- Ensino Infantil e Fundamental e da BNCC do Ensino Médio da seguinte forma:
Intensificação dos estudos sobre o CRMG em consonância com a BNCC e DCM.

PARTICIPAÇÃO DOS PROFESSORES

As reuniões de atividades extraclasse, de caráter coletivo, também chamadas de


reuniões de Módulo II, são de cumprimento obrigatório pelos professores e devem ser
programadas pela Direção Escolar, em conjunto com os Especialistas em Educação Básica, para
o desenvolvimento de temas pedagógicos, administrativos ou institucionais, de forma a atender
às diretrizes do PPP.
A direção da escola busca criar condições para o fortalecimento do trabalho
coletivo, incentivando a troca de experiências/estratégias pedagógicas e atividades
inovadoras entre os professores da seguinte maneira:
A equipe diretiva da escola elabora horários de aulas de forma a proporcionar que os
professores de componentes curriculares afins se encontrem nos módulos e possam discutir e
planejar juntos, além de incentivar periodicamente o encontro de áreas na escola, disponibiliza
88
aos analistas pedagógicos temas atualizados e material pedagógico para enriquecer os estudos
durante os módulos.
Nas reuniões extraclasse (módulo 2) a escola discute:
▪ Análise e busca de soluções para os problemas de aprendizagem e rendimento
escolar.
▪ Os critérios e procedimentos de avaliação dos alunos.
▪ Acompanhamento das ações do Projeto Político Pedagógico da escola.
▪ Reflexão e busca de soluções para problemas disciplinares ou de relacionamentos
interpessoais.
▪ Compartilhamento de experiências bem-sucedidas relativas ao Currículo entre os
professores.
▪ Análise de indicadores de desempenho da escola e reflexão sobre fatores
intervenientes, intra e extraescolares nas avaliações externas.
▪ Aprendizagem dos estudantes.

O absenteísmo se define como a ausência do professor no trabalho, seja por falta ou


atraso, podendo ser parcial ou completa. Os motivos são diversos: violência nas escolas,
precarização da atividade docente, carga horária de trabalho excessiva, problemas de saúde,
entre outros. A docência requer formação contínua, devido à complexidade do papel do
educador, que exige além de responsabilidade, o desenvolvimento de conexões entre a ação
educacional e as diretrizes pedagógicas. Portanto, a presença do professor na sala de aula é
fundamental, na medida em que o contato entre o professor e aluno, além de promover o
processo de ensino-aprendizagem, induz o aluno à expressão e ao diálogo.
Após realizar o levantamento da frequência dos professores, a escola faz a seguinte
análise:
Após a análise dos dados, verificamos que não existe nenhuma etapa e/ou componente
curricular com percentual de infrequência acima da média.
O absenteísmo pode impactar a aprendizagem dos estudantes da escola da seguinte
maneira:
A ausência dos docentes pode impactar diretamente a aprendizagem dos alunos, mesmo
tendo um substituto os alunos perdem a referência e o ritmo da aula é quebrado.
As causas mais comuns para a infrequência dos professores na escola são:
▪ Esgotamento físico e mental
89
▪ Licença para tratamento de saúde
▪ Doenças vocais
▪ Questões particulares
▪ Participação em cursos ou formações
A escola se articula para trabalhar, intervindo de forma positiva para ajudar o
professor em absenteísmo, conscientizando-o das perdas geradas para a qualidade
educacional da escola como um todo:
Criando um ambiente educacional mais tranquilo e harmonioso, incentivando e
motivando o professor a sentir parte do processo educacional e perceber a importância na
aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade.
Diante da falta de professores, a escola se organiza da seguinte forma para atender aos
alunos: se reorganiza com o apoio do professor eventual, negociação com professor de outro
turno e banco de horas, coordenadores dão aulas em substituição ao professor ausente.

90
4. PLANO DE AÇÃO

Todo esse movimento permitiu conhecermos melhor nossa escola e aumentar o


engajamento da comunidade escolar na construção do nosso PPP. Apresentamos o nosso Plano
de Ação que propõe ações concretas de melhoria e transformação da realidade identificada
durante a etapa do diagnóstico. Este instrumento permitirá a definição dos passos a serem dados
pela escola e nossa comunidade para o alcance dos objetivos que pretendemos.

PLANO DE AÇÃO 1
Itinerário avaliativo ITINERÁRIO 3 - PONTO DE MELHORIA 1
Implementação de um projeto contínuo que auxilie os estudantes a planejarem
Ponto de Melhoria melhor os seus estudos, que lhes possibilite valorizar cada vez mais a escola,
alimentar sonhos e alcançar o protagonismo estudantil.
Projeto Permanente de Valorização da Escola para o Alcance do Protagonismo
Nome da Ação
Estudantil.
Retomar as ações que promovam a participação ativa dos estudantes em todos
os setores da escola, por meio especialmente do Grêmio Estudantil, na busca da
autonomia e protagonismo do corpo discente da escola. Espera-se com essas
Objetivo e resultados ações que os estudantes se unam e movimentem-se para a conquista de melhorias
na escola, comunidade e sociedade através de sua participação ativa no cotidiano
escolar. Acima de tudo o estudante terá novas atitudes em relação a sim mesmo
e ao contexto em que vive, construindo uma relação de empatia com todos.
Por meio do acompanhamento e avaliação processual constante feita pela
comunidade escolar sobre as ações realizadas pelos estudantes, através de
Como podemos medir esse
registros diversos, utilizando-se o método dialético da ação-reflexão-ação. O
resultado
estudante se posicionará ao final de cada ação, seguido de observação do
professor em relação aos resultados alcançados e reformulações necessárias.
A desmotivação dos estudantes e a passividade que muitos demonstram diante
Principais riscos para o
das propostas de atividades escolares, além da participação da família na vida
sucesso dessa ação
estudantil, que ainda deixa a desejar.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 1


1. Organizar as chapas para a eleição da nova diretoria do Grêmio Escolar.
2. Auxiliar as chapas na campanha organizando horários dentro do turno escolar
para debates e apresentações das propostas.
Atividade 3. Realizar a eleição do Grêmio Estudantil.
(O que e como será feito?) 4. Apresentar a nova diretoria e os membros do Grêmio Escolar e esclarecer as
funções de cada membro no ambiente escolar.
5. Avaliar de forma contínua a atuação da diretoria do Grêmio por meio de
pesquisas com estudantes, professores, coordenação pedagógica e direção.
1. Analista pedagógico do turno da manhã e professor responsável pelo Grêmio
Estudantil.
2. Analista pedagógico, vice-diretor, professor responsável pelo Grêmio
Estudantil e professores coordenadores de cada turma do turno da manhã (5º a
Responsável 9º anos)
(Apenas um por atividade) 3. Analista pedagógico, vice-diretor, professor responsável pelo Grêmio
Estudantil.
4. Analista pedagógico, vice-diretor, professor responsável pelo Grêmio
Estudantil.
5. Professor Responsável pelo Grêmio Estudantil.

91
1) março/2022
2) março/abril/2022
Data de início 3) abril/2022
4) abril/ 2022
5) abril/2022
1) março/2022
2) abril/2022
Data de fim 3) abril/2022
4) abril/ 2022
5) dezembro/2022
Descrição dos insumos Não há
Valor total dos insumos Não há
Classificação dos recursos Não há

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 1


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Uma visita de campo ou participação em
evento durante o ano letivo para as turmas
de 6° ao 8°.
90% Novembro de 2022.
Duas visitas de campo ou participação em
projetos e eventos durante o ano letivo para
o 9° ano.

92
PLANO DE AÇÃO 2
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 3 - PONTO DE MELHORIA 2
Estabelecer parcerias com diversas instituições educacionais, esportivas e
Ponto de Melhoria
culturais, diversificando o acesso cultural dos estudantes.
Nome da Ação Parcerias, Agentes Facilitadores do Acesso Estudantil à Cultura.
Estabelecer parcerias com instituições educacionais, culturais e esportivas
por meio de projetos que ampliem os conhecimentos dos estudantes,
tornando-lhes a aprendizagem mais significativa e prazerosa e,
Objetivo e resultados possibilitando-os terem uma visão positiva do futuro de sua trajetória
escolar. Espera-se com isso que o estudante perceba a importância da
escola, lute pela conquista de seus objetivos, seja crítico e conceba a
aprendizagem como significativa em sua realidade.
Por meio de avaliações e acompanhamento das ações dos estudantes pelos
professores, equipe pedagógica e gestores, bem como pelas instituições
Como podemos medir esse
parceiras. O estudante se posicionará ao final de cada ação, seguido de
resultado
observação do professor em relação aos resultados alcançados e
reformulações necessárias.
Principais riscos para o A não participação dos estudantes de forma efetiva e também a falta de
sucesso dessa ação colaboração dos agentes envolvidos.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 2


1) Buscar, por meio da secretaria de educação, editais em instituições
privadas e públicas (Exemplos: Instituições de Ensino como o Instituto
Federal do Triângulo Mineiro - IFTM e Instituições de Assistência ao
Idoso) que desejam firmar parcerias com a escola com o objetivo de
desenvolver eventos, visitas de campo e projetos que ampliem o
conhecimento de mundo do estudante.
2) Viabilizar eventos e projetos culturais como visita a museu, casa da
cultura, centro histórico local através de parcerias entre as secretarias
municipais de educação e cultura;
3) Viabilizar eventos e projetos vinculados a área esportiva e artística
através de parcerias entre as secretarias municipais de educação e esporte
Atividade
e lazer;
(O que e como será feito?)
4) Agendar previamente as visitas de campos e programar os eventos nas
instituições citadas acima;
5) Realizar um levantamento dos estudantes interessados em participar de
projetos e eventos de natureza sociocultural e esportiva com finalidade
educacional;
6) Coletar autorização de pais e/ou responsáveis para que os estudantes
possam participar de projetos e eventos e que permitam o aprendizado fora
do ambiente escolar, por meio de visitas de campo;
7) Contratar o serviço de transporte coletivo (ônibus ou vans) para que os
estudantes possam realizar trajetos previstos em projetos e eventos –
Visitas de campo.
1. Equipe Gestora
2. Analista pedagógico
3. Analista Pedagógico
Responsável
4. Telma (Ensino Religioso) e Priscilla Alves (Geografia)
(Apenas um por atividade)
5. Analista pedagógico
6. Analista Pedagógico
7. Vice-diretor
1. Fevereiro/2022
2. Fevereiro/2022
3. Fevereiro/2022
Data de início 4. Agosto/2022
5. Fevereiro/2022
6. Fevereiro/2022
7. Fevereiro/2022

93
1. Outubro/2022
2. Outubro/2022
3. Outubro/2022
Data de fim 4. Novembro/2022
5. Março/2022
6. Dezembro/2022
7. Dezembro/2022
Descrição dos insumos 6) Contratação de transporte (van ou ônibus)
Valor total dos insumos Não há
Classificação dos recursos Não há

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 2


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Uma visita de campo ou participação em
evento durante o ano letivo para as turmas de
6° ao 8°.
90% Novembro de 2022.
Duas visitas de campo ou participação em
projetos e eventos durante o ano letivo para o
9° ano.

94
PLANO DE AÇÃO 3
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 4 - PONTO DE MELHORIA 1
Falta de planejamento familiar que afeta o comportamento e
Ponto de Melhoria
desenvolvimento integral do estudante, desfocando-o de seus objetivos.
Nome da Ação Planejamento familiar se aprende na escola.
Conscientizar os estudantes sobre a importância do planejamento familiar.
Objetivo e resultados Espera-se que os estudantes compreendam a importância deste
planejamento na tomada de novas atitudes em sua vida.
Por meio de questionários anônimos com os estudantes adolescentes.
Como podemos medir esse
Coleta de relatos das famílias. Redução da incidência de gravidez das
resultado
adolescentes estudantes da escola.
Principais riscos para o sucesso
Desinteresse da equipe escolar e das famílias.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 3

1) Elaborar e distribuir questionário inicial para conhecer a rotina familiar


do aluno. Tabular e destacar as citações dos alunos acerca do planejamento
familiar e levando em consideração a realidade escolar da comunidade.
1.1) Preparar um relatório resumido que servirá de base para as próximas
ações.
2) A partir dos relatórios do tópico 1, definir os temas centrais .
Ex: "Concepção de família", "Violência familiar", "Famílias sem pai", entre
outros.
3) Organizar e realizar "Rodas de Conversa" de acordo com a faixa etária
abordando os temas definidos no tópico 2.
4) Convidar palestrantes e organizar palestras com famílias e estudantes,
Atividade
definindo um roteiro de abordagem de acordo com o interesse e dúvidas
(O que e como será feito?)
surgidas das Rodas de Conversa.
4.1) Fazer o registros das atividades desenvolvidas no decorrer do ano por
meio de expressões artísticas(fotos, desenhos, dança, teatro, músicas, etc)
e organizar estas produções artíticas para o fechamento do trabalho no final
do ano letivo.
5) Organizar Visitas à instituições que abrigam excluídos familiares (Ex:
abrigos de idosos e orfanatos) e Casas de proteção a violência doméstica.
6) Concluir a ação organizando uma exposição artística com trabalho dos
estudantes e comunidade escola e outras formas de externalizar a vivência
e/ou opinião do aluno, individual ou coletivamente e convidar a família para
visitar. Sugestão: desenhos, pintura, grafite, escultura, fotos, folders.

1) Thaís (professora de Língua Portuguesa)


2) Gislaine (vice-diretora), após análise por todos dos relatórios divulgados.
Responsável 3) Marisa (professora de Língua Portuguesa).
(Apenas um por atividade) 4) Telma (professora de Ensino Religioso).
5) Arthur (Professor de Geografia).
6) Professor de Arte.

1) Março de 2022.
2) Maio de 2022.
3) Junho e Julho de 2022.
Data de início
4) Agosto, Setembro de 2022
5) Outubro e novembro de 2022
6) Novembro e dezembro de 2022

1) Final mês de Março de 2022


2) Final mês de maio de 2022
Data de fim
3) 10 de julho de 2022
4) Final mês de setembro de 2022

95
5) Final mês de novembro de 2022
6) 10 de dezembro de 2022

1) Papel, xerox.
2) Computadores com acesso a Internet; Papeis diversos (color set, crepom
e outros.
3) Colas, tesouras, papéis, computadores com Internet.
4) Argila e materiais para escultura. Lápis de cores, tintas spray e tintas
Descrição dos insumos
guache.
5) Ônibus Lanche para os dias de visitas.
6) Confecção de folder
Revelação de fotos, biombos, material para cartazes, Xerox e folhas.
Figurino.
Valor total dos insumos R$ 3000,00
1) Custeio Recursos próprios. PDDE.
Classificação dos recursos
Caixa escolar.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 3


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Redução do índice de gravidez na
70% Dezembro de 2022.
adolescência na comunidade escolar

96
PLANO DE AÇÃO 4
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 4 - PONTO DE MELHORIA 2
Conflito de ideias, culturas, valores e emoção entre os estudantes de
Ponto de Melhoria
diferentes faixas etárias, profissionais e pais.
Nome da Ação Trabalhando o respeito à diversidade.
Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância
do respeito à diversidade humana, etno-racial, cultural, econômica,
Objetivo e resultados
geográfica, social, de gênero e sexual. Espera-se que sejam vivenciadas
novas relações mediadas pelo respeito e aceitação do outro.
Como podemos medir esse
Por meio da observação diária, relatos e depoimentos.
resultado
Principais riscos para o sucesso
A desconstrução de ideias pré-concebidas.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 4


1. Organizar e realizar as rodas de conversas somente com alunos e
moderador.
1.1. Fazer uma listagem dos questionamentos mais relevantes e
destacar relatos de experiências vivenciadas de preconceito e falta de
respeito à diversidade.
1.2. Definir, selecionar e preparar materiais referentes aos temas mais
abordados.
2. Selecionar e contactar possíveis palestrantes que atendem aos temas
selecionados:
2.1. Agendar, organizar e realizar as palestras.
2.2. Avaliar o processo, confeccionar com os alunos folders e
jornalzinho explicativo.
3. Planejar e executar campanhas de conscientização dentro da escola,
abrangendo questões ligadas á diversidade social, econômica, cultural
Atividade
e racial.
(O que e como será feito?)
3.1. Criar planfletos, propagandas, cartazes e afins ligados às questões
da diversidade. (Mostras de exemplos negativos, como se proteger e
exigir seus direitos e respeito).
3.2. Divulgar os dados coletados e expandir com informações e
sugestões diretas a comunidade em busca de conscientização e respeito.
(Distribuição de folders e jornais produzidos pelos alunos).
3.3. Preparar sessões de “cinema” na escola, convidando os pais e
instigando para o tema da diversidade após a exibição. (Pode ser
realizado em reuniões de pais com filmes e clipes curtos).
3.4. Divulgar amplamente as punições existentes à falta de respeito aos
direitos do próximo e os órgãos competentes que devem buscar em
cada situação.
4. Culminar em mostra cultural ao final do ano com apresentações
artísticas de convidados e alunos.
1. Marisa (professora de Língua Portuguesa)
1.2. Abadia (professora de Matemática)
2.1. 2. Gislaine (vice-diretora)
2.2. Gislaine (vice-diretora)
Responsável
3. Arthur (professor de Geografia)
(Apenas um por atividade)
3.1. Gislaine (vice-diretora)
3.2. Gislaine (vice-diretora)
3.3. Funcionário da Secretaria escolar da época.
4. Professores de Arte e Educação Física da época.
1. Primeiro mês de aulas presenciais em 2022.
2. Ao longo do ano letivo, a partir do segundo mês de aulas presenciais
Data de início em 2022.
3. Mensalmente durante o ano de 2022.
4. 2 meses antes do final do calendário letivo presencial de 2022.

97
1. Outubro de 2022.
2. Penúltimo mês de aulas presenciais em 2022.
Data de fim
3. Último mês de aulas presenciais em 2022.
4. Primeira quinzena do último mês de aulas presenciais em 2022.
1. Papéis para cartazes, folhas sulfite, canetinhas, lápis, lápis de cor,
tinta, pincéis, xerox.
2. Telefone, computador com acesso a Internet.
Descrição dos insumos 3. Computadores com conexão na Internet, material para cartazes,
Xerox.
4. Figurinos, equipamento de som adequado, Xerox e computadores
com acesso a Internet.
Valor total dos insumos R$ 3350, 00
1. Custeio
Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
2. Capital
Classificação dos recursos Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
3. Custeio e Capital
Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
4. Capital - PDDE.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 4


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Diminuição nos relatos de preconceitos dentro da
escola, medir por meio de pesquisa ao final da 70% Último mês do ano letivo de 2022.
ação.

98
PLANO DE AÇÃO 5
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 5 - PONTO DE MELHORIA 1
Retomada de projeto escola de pais, que incentive a participação das
Ponto de Melhoria
famílias;
Nome da Ação Projeto Escola de Pais
Conscientizar e sensibilizar os profissionais, estudantes e familiares e/ou
responsáveis acerca da importância da integração e parceria entre escola e
família que poderão ser alcançados com a implementação de um Projeto
Objetivo e resultados Escola de Pais. Espera-se que sejam fortalecidas as relações entre escola e
família, inclusive melhore o acompanhamento familiar aos estudantes
desde os anos iniciais da Educação Infantil até os anos finais do Ensino
Fundamental, bem como a EJA.
Por meio da análise dos professores, pais e/ou responsáveis, pelos registros
em portfólios da Educação Infantil, pela evolução da comunicação entre
Como podemos medir esse escola e família, relatórios das ações desenvolvidas. Por meio da
resultado participação dos pais e/ou responsáveis no Projeto Escola de Pais, pelos
registros em portfólios da Educação Infantil, pela evolução da
comunicação entre escola e família.
A resistência de algumas famílias em aderir ao projeto, dificuldades
Principais riscos para o sucesso prováveis de alguns profissionais em mudarem o conceito sobre a
dessa ação participação das famílias ativamente dentro do espaço e do cotidiano
escolares.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 5


1) Divulgar o Projeto Escola de Pais (e cronograma) aos profissionais da
Educação na escola e aos educandos.
2) Diagnóstico sócio afetivo dos educandos: Conhecer como funcionam as
famílias nos aspectos: material, cultural e afetivo por meio de desenhos,
entrevistas dirigidas, roda de conversa,...etc
3) Identificar as principais famílias com necessidades de orientações a
partir do diagnóstico sócio afetivo.
4) Divulgar do Projeto Escola de Pais (e cronograma) aos pais e/ou
responsáveis durante a realização do I Encontro da Família com a Escola
5) Sensibilização aos educandos a partir do conhecimento de práticas deste
projeto por outras escolas: conhecerem para motivarem suas famílias.
6) I Encontro do Projeto Escola de Pais: Convite personalizado à família
pelos educandos.
7) I Encontro do Projeto Escola de Pais: Abertura e Efetivação com
apresentação cultural pelos educandos, do cronograma, objetivos e escuta
ativa às famílias para inserção de temas a partir de suas necessidades.
8) Projeto Escola de Pais: Formato temático:
Atividade
A família é considerada como uma importante instituição de aprendizagem
(O que e como será feito?)
dos alunos, pois é nela que se dão as suas primeiras experiências que
constitui o capital cultural que lhes é transmitida;
Família e a importância da afetividade; Desenvolvimento físico e cognitivo
do ser humano:
Conhecimentos teórico-práticos capazes de subsidiar o acompanhamento
escolar do (a) educando e a importância do envolvimento dos pais em
atividades de aprendizagem em casa;
Desenvolvimento físico e cognitivo do ser humano:
Levar a família a compreender melhor o desenvolvimento da criança e do
adolescente;
Desenvolvimento físico e cognitivo do ser humano: Linguagem, oralidade
e exercícios para desenvolvê-las.
Saúde física e Memória
Estimular a família a acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do
aluno
9) Temas Livres Escuta ativa às famílias
10) Avaliação Final
99
1) Analista Pedagógico;
2) Educação Infantil ao 5º ano:
Professor regente
6º - 9º ano, EJA e PMAJA
Professor de Ensino Religioso
ou outro se assim desejar.
3) Analista Pedagógico
4) Analista Pedagógico
5) Professor
6) Professor
7) Analista Pedagógico
8) Analista Pedagógico
Assistente Social voluntário
Responsável Psicólogo voluntário
(Apenas um por atividade) Psicopedagogo voluntário
Psicopedagogo voluntário
Pediatra e médico clínico - voluntários
Fonoaudiólogo voluntário
Analista Pedagógico
Assistente Social voluntário
Psicólogo voluntário
Psicopedagogo voluntário
Psicopedagogo voluntário
Pediatra e médico clínico - voluntários
Fonoaudiólogo voluntário
Neurologista voluntário
9) Profissionais afins
10) Analista Pedagógico
1) 1º bimestre - Fevereiro
2) 1º bimestre - Março
3) 1º bimestre - Março
4) 1º bimestre - Março
5) 1º bimestre - Março
6) 1º bimestre - Março
7) 1º bimestre - Semana 1 de Abril
8) 1º bimestre - Semana 2 de Abril
Data de início 9) 1º bimestre - Semana 2 de Abril
1º bimestre - Última semana de Abril.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Junho.
2º bimestre - segunda semana de Julho.
3º bimestre -segunda semana de Agosto.
9) 3º bimestre
10) 4º bimestre - Semana 1/Dezembro

100
1)1º bimestre - Fevereiro
2)1º bimestre - 30 de Março
3)1º bimestre - 30 de Março
4)1º bimestre - 30 de Março
5)1º bimestre - 30 de Março
6)1º bimestre - 30 de Março
7)1º bimestre - 30 de Março
8)1º bimestre - Semana 1 de Abril
Data de fim 1º bimestre - Semana 2 de Abril
1º bimestre - Última semana de Abril.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Junho.
2º bimestre - segunda semana de Julho
3º bimestre - segunda semana de Agosto.
9) 4º bimestre
10) 4º bimestre - Semana 2/Dezembro
1) Recursos humanos; Material de papelaria.
Descrição dos insumos
2) a 10) Materiais didáticos e de mídia disponíveis na escola.
Valor total dos insumos 2) a 10) Não há custo.
Classificação dos recursos Custeio.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 5


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Número de participantes em cada
80 pessoas Dezembro de 2022.
encontro.

101
PLANO DE AÇÃO 6
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 5 - PONTO DE MELHORIA 2
Ponto de Melhoria Revisão de metodologias de ensino e da conceituação de homem.
Nome da Ação Metodologias Ativas de Ensino e Conceituação de Homem
Revisar permanentemente as metodologias de ensino, permitindo o
melhor desempenho estudantil. Espera-se com isso desenvolver o
sentimento de pertencimento do educando à escola por meio de sua
Objetivo e resultados
escuta ativa e assistência pedagógica às suas necessidades cognitivas e
afetivas, melhorando a sua frequência escolar e em consequência
melhores resultados no ensino aprendizagem.
Por meio da revisão permanente das metodologias de ensino,
permitindo o melhor desempenho estudantil. Espera-se com isso
Como podemos medir esse desenvolver o sentimento de pertencimento do educando à escola por
resultado meio de sua escuta ativa e assistência pedagógica às suas necessidades
cognitivas e afetivas, melhorando a sua frequência escolar e em
consequência melhores resultados no ensino aprendizagem.
Resistência dos profissionais de Educação e questões socioeconômicas
Principais riscos para o sucesso
familiares que interferem na saúde física, emocional e intelectual do
dessa ação
educando.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 6


1) Realizar análise histórica do desenvolvimento da aprendizagem dos
educandos observando os resultados de avaliações internas e externas
como Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), PROEB
e PROALFA.
2) Situação problematizadora:
Reflexão: Concepção metodológica que aplico está implicada em qual
conceituação de Homem (Indivíduo)?
3) Revisitando as concepções de metodologias de ensino X concepção
de Homem (Indivíduo)?
4) EDUCAÇÃO ATUAL REQUER A SENSIBILIZAÇÃO DO
DOCENTE ÀS NOVAS PRÁTICAS DE ENSINO:
Quais metodologias um docente pode adotar para realizar aulas
Atividade dinâmicas e com qualidade de ensino?;
(O que e como será feito?) Por que as metodologias ativas são tão importantes no Ensino-
aprendizagem nos dias de hoje?
Quais são as metodologias ativas de ensino?
Quais são as práticas de ensino aprendizagem mais comuns nas
metodologias ativas de aprendizagem?
5) SENSIBILIZAÇÃO AOS DOCENTES:
Conhecendo as experiências práticas de Metodologias Ativas - 6
Instituições de Ensino que Usam Metodologias Ativas de ...
6) Vivenciando o exercício de planejamento de aulas com abordagem
em Metodologias Ativas.
7) APLICABILIDADE: Aplicação, exercitando o planejamento de
aula, avaliação, troca de experiências, revisitando de forma
perseverante as práticas de ensino
1) Gestão Escolar
Responsável 2) Gestão Escolar
(Apenas um por atividade) 3, 4 e 5) Analista pedagógico
6 e 7) Professor

102
1) 1º bimestre - Fevereiro
2) 1º bimestre - Fevereiro
3) 1º bimestre - Março
Data de início 4) 1º bimestre - Abril
5) 2º bimestre - Junho
6) 2º bimestre - Julho
7) 3º bimestre - Agosto

1) 1º bimestre - Fevereiro
2) 1º bimestre - Fevereiro
3) 1º bimestre - 30 de Março
Data de fim 4) 2º bimestre - Maio
5) 2º bimestre - Junho
6) 2º bimestre - Julho
7) 4º bimestre - Dezembro
1) Recursos midiáticos. Dados estatísticos.
Descrição dos insumos
2) a 7) Materiais didáticos e de mídia disponíveis na escola.
Valor total dos insumos Sem custos.
Classificação dos recursos Não há.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 6


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Melhoria da prática em sala de aula. 80 pessoas Dezembro de 2022.

103
PLANO DE AÇÃO 7
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 6 - PONTO DE MELHORIA 1
A formação continuada da equipe docente é um processo permanente
Ponto de Melhoria de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade, realizada ao
longo da vida profissional.
Nome da Ação Formação continuada com foco na Educação Inclusiva
Assegurar uma ação docente efetiva que promova aprendizagens
Objetivo e resultados
significativas.
Como podemos medir esse Por meio de acompanhamento e avaliação processual realizada ao
resultado longo da formação.
A dinâmica escolar intensa, a falta de interesse dos docentes e temas
Principais riscos para o sucesso distantes das necessidades e da prática escolar. A formação continuada
dessa ação precisa atender a necessidade da escola, do profissional e o objetivo é
melhorar a aprendizagem dos alunos.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 7


Atividade 1) Oferecer curso de formação continuada
(O que e como será feito?) 2) Organizar palestras, debates, oficinas e workshop
1) Rosa Maria Pelegrini - analista pedagógico
1 - Profissional do turno da manhã que atua no AEE.
1 - Profissional do turno da tarde que atua no AEE.
1- profissional do ensino regular que atua no turno da manhã
1 - profissional do ensino regular que atua no turno da tarde.
Responsável
1 - profissional que atua no turno da noite - EJA e PMAJA.
(Apenas um por atividade)
2) Rosa Maria Pelegrini - analista pedagógico
1 - Profissional do turno da manhã que atua no AEE.
1 - Profissional do turno da tarde que atua no AEE.
2 - profissional do ensino regular que atua no turno da manhã
1 - profissional do ensino regular que atua no turno da tarde.
Data de início Fevereiro de 2022
Data de fim Novembro de 2022
Computador com recurso, multimidia, datashow, pendrive, papel,
Descrição dos insumos
caneta, lápis, borracha, caderno. Mesas e cadeiras.
Valor total dos insumos Material existente na escola.
Classificação dos recursos Não há.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 7


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Atender todos professores e profissionais de 80 pessoas
apoio - subdivididas por fundamental I e Números de Novembro de 2022.
Fundamental I encontros: 10

104
PLANO DE AÇÃO 8
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 6 - PONTO DE MELHORIA 2
Dificuldade de interlocução entre as equipes de trabalho do ensino
Ponto de Melhoria
regular e do especial.
Nome da Ação Diálogo e ação.
Assegurar a interação entre os profissionais da sala comum, ensino
Objetivo e resultados especial e toda equipe, visando melhorar a comunicação entre os
profissionais da escola.
Por meio de avaliação processual, questionários avaliativos e escuta
Como podemos medir esse
ativa para dar feedback das ações realizadas e a troca de
resultado
conhecimentos.
A dinâmica escolar intensa, a falta de interesse dos docentes e temas
Principais riscos para o sucesso distantes das necessidades e da prática escolar. A formação continuada
dessa ação precisa atender a necessidade da escola, do profissional e o objetivo é
melhorar a aprendizagem dos alunos.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 8


Oferecer Curso de formação continuada.
Atividade
Organizar encontros quinzenais entre as equipes de trabalho no mesmo
(O que e como será feito?)
nível de ensino.
Rosa Maria Pelegrini - analista pedagógico
1 - Profissional do turno da manhã que atua no AEE.
Responsável 1 - Profissional do turno da tarde que atua no AEE.
(Apenas um por atividade) 4- profissional do ensino regular que atua no turno da manhã.
1 - profissional do ensino regular que atua no turno da tarde.
1 - profissional que atua no turno da noite - EJA e PMAJA.
Data de início Fevereiro de 2022
Data de fim Novembro de 2022
Computador, data show, pendrive, papel, caneta, lápis, borracha,
Descrição dos insumos
caderno.
Valor total dos insumos Material existente na escola.
Classificação dos recursos Não há.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 8


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Atender todos professores e profissionais de 80 pessoas
apoio - subdivididas por fundamental I e Números de encontros: Novembro de 2022.
Fundamental II e por ano de escolaridade. 20

105
PLANO DE AÇÃO 9
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 7 - PONTO DE MELHORIA 1
Ponto de Melhoria Intensificar as ações com objetivos da promoção da paz;
Nome da Ação Incentivo à prática esportiva como mediadora da promoção da paz.
Intensificar as ações com objetivos da promoção da paz.
Objetivo e resultados Desenvolver a sensibilidade, concentração e respeito ao próximo,
através da música.
Como podemos medir esse Por meio da análise das ocorrências de atos violentos e a redução deste
resultado índice, a partir das ações desenvolvidas.
Principais riscos para o sucesso
Apoio de profissionais habilitados para a musicalização nas escolas.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 9


1) Jogos Interclasse
2) Projetos Esportivos em parceria com a Fundação Uberlandense do
Atividade Turismo, Esporte e Lazer (Futel) – Futsal;
(O que e como será feito?) 3) Brincadeiras e esportes orientados durante o Intervalo dos recreios
(peteca, pebolim, corda, tênis de mesa, mini futebol, jogos de tabuleiro)
4) Gincanas recreativas
Cidelmar dos Reis Pereira - diretor
Responsável
Professores de Educação Física
(Apenas um por atividade)
Rosa Maria Pelegrini - analista pedagógico
Maio de 2022
Data de início Março de 2022
Fevereiro de 2022
Outubro de 2022
Data de fim Dezembro de 2022
Dezembro de 2022
Descrição dos insumos 2) Bolas (futebol, vôlei, handball, basquete) Peteca. Rede e peteca.
Valor total dos insumos R$ 3000,00
Classificação dos recursos PDDE; Recurso próprios do Caixa escolar; Doação das famílias

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 9


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Projetos Esportivos em parceria com a FUTEL
(Futsal):
Porcentagem de alunos - Brincadeiras e esportes
20%
orientados durante o Intervalo dos recreios
Dezembro de 2022.
(peteca, pebolim, corda, tênis de mesa, mini
100%
futebol, jogos de tabuleiro)
Porcentagem de alunos - Jogos interclasse.
Porcentagem de alunos – Gincana.

106
PLANO DE AÇÃO 10
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 7 - PONTO DE MELHORIA 2
Ponto de Melhoria Estabelecer parcerias com redes protetivas e prevenção da violência
junto à comunidade escolar.
Nome da Ação Parceria com o Programa Educacional de Resistência às Drogas
(Proerd)
Transmitir uma mensagem de valorização da vida e importância de
manter-se longe das drogas e da violência.
Reforçar a importância da amizade e a supervisão dos responsáveis
Objetivo e resultados
com os filhos. Espera-se uma convivência respeitando a coletividade,
buscando uma vida saudável física e emocional e refletindo na melhora
da autoestima.
Como podemos medir esse Por meio da observação de redução do índice de ações relacionadas à
resultado violência. Parcerias com instituições acadêmicas.
Principais riscos para o sucesso
Conseguir parceiras para o desenvolvimento desses projetos.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 10


Atividade
Parceria com o Proerd
(O que e como será feito?)
Responsável
Helen Cristina de Oliveira Silva (professora)
(Apenas um por atividade)
Data de início 1º semestre de 2022
Data de fim 1º semestre 2022
Descrição dos insumos Sem custos
Valor total dos insumos Sem custos
Classificação dos recursos Não há.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 10


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Proerd - Número de alunos 90 alunos Julho de 2022.

107
PLANO DE AÇÃO 11
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 8 - PONTO DE MELHORIA 1
Ampliação de debates em sala de aula sobre questões atuais e cotidiano
Ponto de Melhoria escolar.
Nome da Ação Protagonismo estudantil por meio de atividades diversificadas.
Conscientizar e sensibilizar os profissionais da importância de ampliar o
protagonismo estudantil, para melhorar a discussão e o debate em sala de aula,
Objetivo e resultados fomentando a cultura de debates entre os estudantes. Espera-se proporcionar o
desenvolvimento das competências comunicacionais e o fortalecimento das
ações coletivas.
Por meio da prática pedagógica em sala de aula, relatórios realizados pelos
Como podemos medir esse estudantes, debates, júri simulado, análise dos professores e analistas
resultado pedagógicos observando a evolução da comunicação dos estudantes sobre
temas propostos.
Principais riscos para o sucesso
A resistência de alguns profissionais em participar dessa ação.
dessa ação
DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 11
1) Esporte
2) Gincana cultural beneficente.
3) Mini-seminário. Tema: valores humanos e cidadania.
Atividade
4) Grêmio estudantil.
(O que e como será feito?) 5) Representante de classe.
6) Trote solidário – visita ao Asilo, Creche...
7) Sarau de poesia.
1) Professores de Educação Física.
2) Professores de EJA.
3) Professores de História.
Responsável 4) Grêmio estudantil.
(Apenas um por atividade) 5) Um professor representante da sala.
6) Professora Telma.
7) Professores de EJA.
8) Professores de Língua Portuguesa e Matemática.
1) Início do ano letivo
2) Maio de 2022
3) Início do ano letivo.
Data de início 4) Abril de 2022
5) Março de 2022
6) Setembro de 2022.
7) Ssetembro de 2022.
1) Final do ano letivo
2) Julho 2022
3) Final do ano letivo.
Data de fim 4) Dezembro de 2022
5) Abril de 2022
6) Outubro de 2022
7) outubro de 2022.
Descrição dos insumos 1) Bolas de futebol, vôlei, futsal, peteca, quadra de esporte.
2) Papel, bolas de tênis, som
3) Recursos tecnológicos, (internet, computadores...)
4) Papel para cartaz, cola branca, fita adesiva, canetinhas.
5) Papel e canetinhas.
6) Contratação de transporte
7) Livros, papel, microfone.
Valor total dos insumos R$ 3.000,00
Classificação dos recursos Custeio e Capital
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 11
Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Melhorar a interpretação, elevar o Elevar o índice de
Dezembro de 2022.
índice de aprendizagem e aprovação aprovação em 20%.
108
PLANO DE AÇÃO 12
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 8 - PONTO DE MELHORIA 2
Os estudantes apresentem gradativamente maiores capacidades
Ponto de Melhoria
argumentativas e proposição de solução de problemas.
A leitura que promove a reflexão e favorece o raciocínio, interpretação
Nome da Ação e argumentação, proporcionando ao estudante adquirir uma posição
ativa em seu processo ensino aprendizagem
Despertar o gosto pela leitura. Espera-se maior capacidade
Objetivo e resultados
argumentativa e melhoria da aprendizagem dos estudantes.
Por meio de registros diversos, análise de resultados em produção de
Como podemos medir esse
textos, avaliações qualitativas e quantitativas, evolução argumentativa
resultado
dos estudantes.
Principais riscos para o sucesso A desmotivação dos estudantes e a passividade que muitos demonstram
dessa ação diante das propostas de atividades escolares.

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 12


1) Clube de leitura
2) Leitor nota 10
3) GeloTeca
Atividade
4) Ação conscientizadora sobre a diversidade étnica existente no Brasil.
(O que e como será feito?)
5) Feira HQ
6) Desafio literário
7) Cine Clube 9º ano
1) Patrícia Cláudia (professora de Língua Portuguesa)
2) Marisa (professora de Língua Portuguesa)
3) Rosa (analista pedagógico)
Responsável (Apenas um por
4) Professores e analista pedagógico da EJA.
atividade)
5) Professora Marisa
6) Professores de Língua Portuguesa.
7) Professora Marisa.
1) Março de 2022
2) setembro de 2022
4) Março de 2022
Data de início 5) Março de 2022
6) março de 2022
7) Em cada bimestre
8) Outubro 2022.
1) Junho de 2022.
2) Novembro de 2022.
3) Julho de 2022
Data de fim
4) Novembro de 2022.
5) Setembro de 2022
7) Novembro 2022
1) Livros de literatura.
2) livros de literatura.
Descrição dos insumos 3) Livros e geladeira.
4) cartolinas, pincéis, cola branca, papel A4, e uso do laboratório para
pesquisa e produção de material.
Valor total dos insumos R$ 500,00
Classificação dos recursos Custeio e capital

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 12


Data limite para o alcance da
Unidade de medida do resultado Meta numérica
meta
Quantidade de trabalho produzidos, Participação de 90 a 95% dos
Julho de 2022.
expostos e apresentados na escola estudantes matriculados na EJA

109
PLANO DE AÇÃO 13
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 9 - PONTO DE MELHORIA 1
Organização da formação continuada dos profissionais da escola, por
meio de um projeto interno, levando em consideração temáticas de
interesse dos professores/profissionais, valorizando os profissionais da
Ponto de Melhoria escola na execução dessa formação, por meio de palestras, oficinas,
troca de experiências, além de proporcionar a todos a participação em
cursos externos oferecidos pelo CEMEPE, 40º SRE, UFU, dentre
outros.
Projeto interno de formação continuada dos profissionais da Escola a
Nome da Ação
ser realizado no Módulo II (OMC - Onde melhor lhe convier).
Conscientizar e sensibilizar os profissionais da importância da
Objetivo e resultados formação continuada para melhoria de suas ações. Espera-se que as
formações impactem positivamente na sua prática pedagógica.
Como podemos medir esse
Por meio da observação diária da prática pedagógica dos profissionais.
resultado
Principais riscos para o sucesso
A resistência de alguns profissionais em participar do projeto.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 13


1) Elaborar o projeto interno de formação continuada.
2) Aplicar o questionário fazendo uma sondagem dos temas de
interesses dos profissionais e necessidades de formação da equipe.
Atividade
3) Buscar parcerias com instituições e convidar os profissionais que
(O que e como será feito?)
tenham interesse em participar como ministrantes.
4) Elaborar o plano de formação.
5) Organizar e divulgar o cronograma das formações.
Responsável
1) Analista pedagógico e direção.
(Apenas um por atividade)
Data de início 01/03/2022
Data de fim 20/12/2022
1. Recursos humanos e tecnológicos;
Descrição dos insumos 2. Painel/mural para divulgação das formações;
3. Material de papelaria.
Valor total dos insumos R$ 500,00
Classificação dos recursos Custeio e capital

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 13


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Participação dos profissionais nas formações 80 30/11/2022.

110
PLANO DE AÇÃO 14
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 9 - PONTO DE MELHORIA 2
Otimização do tempo do Módulo semanal com o Analista Pedagógico,
trazendo objetividade e produtividade nessa ação, enfatizando a prática
Ponto de Melhoria
pedagógica de cada profissional/professor, a fim de melhorar a
qualidade do trabalho desenvolvido em sala de aula.
Garantia do cumprimento do módulo semanal com qualidade com
Nome da Ação
Analista Pedagógico
Cumprir o módulo semanal com o Analista Pedagógico de forma
produtiva, otimizando o tempo. Espera-se melhoria na qualidade e
Objetivo e resultados
aproveitamento do tempo destinado a realização do módulo semanal
com o Analista Pedagógico.
Como podemos medir esse Por meio de um controle semanal da qualidade do módulo
resultado desenvolvido e feedback dos professores.
Principais riscos para o sucesso
Demandas relacionadas aos estudantes e comunidade.
dessa ação

DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 14


1) Elaborar o plano de ação do analista pedagógico e divulgar para os
Atividade profissionais da escola.
(O que e como será feito?) 2) Organizar o horário de forma que os professores da mesma área e/ou
ano de escolaridade tenham horários de módulos em comum.
Responsável
1) Analista pedagógico de cada turno.
(Apenas um por atividade)
Data de início Início do ano letivo.
Data de fim 12/12/2022
Descrição dos insumos Recursos humanos.
Valor total dos insumos Não há.
Classificação dos recursos Não há.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 14


Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Realização efetiva dos módulos
80 Dezembro de 2022.
semanais.

111
5. PROGRAMA PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO

O Pacto pela Alfabetização foi lançado em Uberlândia em fevereiro deste ano pelo
prefeito Odelmo Leão e prioriza a alfabetização das crianças no primeiro ano do ensino
fundamental. O programa terá duração de três anos e, com ele, o Município também passa
a ter um plano estruturado de recuperação em 12 meses dos impactos de aprendizagem
provocados nos estudantes pela pandemia de COVID-19 e consequente suspensão das aulas
presenciais.
O Pacto atua para garantir o direito constitucional de cada criança à educação básica de
qualidade, utilizando uma metodologia baseada em evidências que permite acompanhar o
desenvolvimento de cada aluno, turma e escola, avaliando conquistas e corrigindo lacunas de
aprendizagem sempre que necessário. O programa ainda oferece apoio à prática pedagógica dos
professores por meio de capacitações, realiza modelagem de gestão e incentiva a atuação em
rede, unindo pais, professores, gestores e demais membros da comunidade escolar em prol da
alfabetização.
Para a sua realização nas escolas municipais, a SME tem como parceiros o Instituto
Projeto de Vida, de Uberlândia, Instituto Raiar, de Brasília, e Instituto Alfa e Beto, de Brasília.
Cabe aos institutos o fomento financeiro e apoio gerencial para execução do Pacto, por meio
das aquisições de materiais didáticos para alunos e professores, capacitações das equipes e
ofertas de instrumentos de monitoramento para detectar as adequações necessárias durante a
execução do projeto.
A implantação do Pacto em Uberlândia está em consonância com a Política Nacional
de Alfabetização (PNA), conduzida pelo MEC. A PNA visa elevar a qualidade da alfabetização,
combater o analfabetismo em todo o território brasileiro e promover práticas de alfabetização
mais eficazes, a fim de criar melhores condições para o ensino e a aprendizagem das habilidades
de leitura e de escrita em todo o país.

112
6. EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP
Cidelmar dos Reis Pereira
Cleidiene Dias de Souza
Gislaine de Oliveira Alves Paulino
Rosa Maria Pelegrini

ANALISTAS PEDAGÓGICOS
Erica Giaretta Biase Ávila
Joseli Biliato
Nadia Aparecida Faria
Rosa Maria Pelegrini

DIREÇÃO ESCOLAR
Cidelmar dos Reis Pereira
Cleidiene Dias de Souza
Gislaine de Oliveira Alves Paulino

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto está em conformidade legal com o disposto no regimento escolar desta instituição.

Uberlândia, 30 de agosto de 2022.

Aprovado em: ______/______/______

CIDELMAR DOS REIS PEREIRA ANGÉLICA PINHO MARTINS ROCHA


Diretor Escolar Inspetora Escolar

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8. ANEXO – BIOGRAFIA DO PATRONO: LADÁRIO TEIXEIRA
Ladário Teixeira nasceu em Uberlândia no dia 10 de setembro de 1895 e faleceu em
Belo Horizonte em 3 de agosto de 1964. Tornou-se Instrumentista (Saxofonista) e Compositor.
Nasceu cego e interessou-se pela música ouvindo discos de Patápio Silva ao gramofone quando
criança. Aprendeu a tocar saxofone sozinho depois de encontrar o instrumento que fora
abandonado pelo pai no porão da casa onde morava. Foi mais tarde para São Paulo onde prestou
exames para o Conservatório Paulista de música tendo como banca examinadora os professores
Guido Rocchi, Alfério Mignone (pai do maestro Francisco Mignone) e Sabino Benedetti.
Surpreendeu o professor Alfério Mignone ao anunciar que tocaria uma música que era
considerada um clássico para o violino. Tocou tão bem o número escolhido que ao terminar
ouviu do professor a seguinte afirmação: "Teremos prazer em admiti-lo no Conservatório, para
aprender qualquer outro instrumento, pois, para o sax não temos professor que possa ensinar
mais do que já sabe". Matriculou-se então no curso de violino.

DADOS ARTÍSTICOS
Sua primeira exibição como saxofonista aconteceu na cidade paulista de Campinas.
Pouco depois de se formar no Conservatório de Música foi excursionar pela Europa. Em 1928,
gravou três discos na Parlophon interpretando ao saxofone as "Fantasias de concerto" partes 1
e 2 de Patápio Silva, o fox-trot "Soluços do jegue" e o tanguinho "Canto do galo", de sua autoria,
a "Canção sem palavras", de W. Hauer, e a "Serenata", de Hans Sitt. Entre alguns dos fatos
notáveis de sua carreira está um encontro em Barcelona com o filho do inventor do saxofone
Alberto Sax, que após beijar-lhe as mãos em agradecimento lhe disse: "Meu pai inventou o
saxofone, mas o senhor fez dele um instrumento digno da admiração do mundo inteiro." Outro
fato notável ocorreu quando após apresentar no Salão Pleyel em Paris teve os impostos pagos
devolvidos pelo prefeito da cidade em reconhecimento ao seu gênio musical. Foi inventor de
um modelo especial de sax conhecido como "Modelo Ladário" de fabricação especial e adotado
nas principais orquestras do mundo. Realizou ainda outras excursões à Europa onde se
apresentou no Olympia. Apresentou-se também nos Estados Unidos onde é considerado um dos
principais saxofonistas do mundo. Suas interpretações para as "Fantasias de concerto 1 e 2", de
Patápio Silva, foram incluídas no CD "Patápio Silva - A flauta imortal", lançado pelo selo
Revivendo em 2005. Foi homenageado em sua cidade natal com seu nome, que foi dado a uma
praça e a uma escola pública municipal.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, M. G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes,


2014.

BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do Espaço e do
Tempo na Escola Infantil. In.: CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação
infantil: pra que te quero?– Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p. 67-79.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília:


MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 08 fev. 2020.

BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o


atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 17 de novembro de 2011.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2011/Decreto/D7611.htm.
Acesso em: 08 fev. 2020.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 08 fev. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20
de dezembro de 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais.


Brasília: MEC/SEB. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais


para o Ensino Fundamental de 09 anos. Resolução CNE/CEB 07/2010.

BREGUNCI, Maria das Graças de Castro. Zona de desenvolvimento proximal. Disponível em:
<https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/zona-de-desenvolvimento-proximal> Acesso
em 29 de jun de 2023.

CAIALA, Chaiene; SANTOS, Fabiana Almeida; RODRIGUES, Monize. A importância da


organização do tempo e do espaço na Educação Infantil. Disponível em: <
https://petpedagogia.ufba.br/importancia-da-organizacao-do-tempo-e-do-espaco-na-educacao-infantil>
Acesso em 29 de junho de 2023.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MINAS GERAIS, SEE. Currículo Referência de Minas Gerais, 2018. Disponível em:
http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20%20Curr%C3%ADculo
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Diretrizes Curriculares Municipais da


Educação Especial. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Instrução Normativa Nº 004/2019. Diário Oficial do


Município Nº 5669. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2019/08/5669.pdf. Acesso em: 25 set. 2020.

116
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Diretrizes Curriculares Municipais do
Ensino Fundamental I. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/DCMs-Fundamental-1.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Diretrizes Curriculares Municipais do


Ensino Fundamental II. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/DCMs-Fundamental 2.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Diretrizes Curriculares Municipais da


Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/DCMs-EJA.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Planos de estudos tutorados: Educação


Especial. Uberlândia/MG, 2020. Texto Digitado.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Orientações aos profissionais para o


trabalho junto aos estudantes público da Educação Especial. Uberlândia/MG, 2020. Texto Digitado.

UBERLÂNDIA. Secretaria Municipal de Educação. Resolução 001/2020. Dispõe sobre a


regulamentação para a oferta de regime especial de atividades não presenciais, e institui o regime
especial de trabalho remoto nas escolas da rede municipal de ensino, em decorrência da pandemia do
novo coronavírus (Covid-19), para o cumprimento da carga horária mínima exigida. Disponível em:
http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp- content/uploads/2020/05/5877.pdf. Acesso em: 03 ago. 2020.

___ Vygotsky: conheça a contribuição do teórico para a educação infantil. Disponível em:
<https://www.ninhosdobrasil.com.br/vygotsky-teoria>. Acesso em 29 de junho de 2023.

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