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Uberlândia – MG
2022
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1. INTRODUÇÃO 5
1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 6
1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS 7
1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA 9
2. MARCO REFERENCIAL 22
2.1. MARCO SITUACIONAL 22
2.2. MARCO FILOSÓFICO 24
2.3. MARCO OPERATIVO 29
3. DIAGNÓSTICO 53
3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE 53
3.1.1. Sujeitos da aprendizagem, contexto socioeconômico e territórios escolares 53
3.1.2. Relações interinstitucionais: família, comunidade e sociedade 56
3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM 60
3.2.1. Análise de desempenho, rendimento (fluxo) e frequência dos estudantes 60
3.2.2. Diversidade e inclusão na aprendizagem 71
3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA 79
3.3.1. Impacto da violência nas expectativas de aprendizagem 79
3.3.2. Ambiente participativo 83
3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO 85
3.4.1. Participação e formação dos professores 85
4. PLANO DE AÇÃO 91
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1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
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1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS
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▪ Ensino Fundamental I - 28 (1º ao 5º Ano)
▪ Ensino Fundamental II - 21 (6º ao 9º Ano)
▪ EJA - 07
▪ PMAJA - 02
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1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA
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unidade escolar, implantou-se o Ensino Compacto noturno - Lei 6957 de 10 de julho de 1997
e Portaria nº 7.721 de 20/11/1998. (atual EJA - Portaria 14045 de 2013), com o objetivo de
atender alunos que estavam fora da escola por diversas razões e fora da faixa etária.
Neste mesmo ano foi implantado o Laboratório de Informática Educativa com
computadores doados, a Internet só chegou à nossa escola no ano de 2003.
Em setembro de 2004 foi construída a cobertura da quadra de esporte, proporcionando
grande benefício e maior conforto às aulas de educação física.
Em 2007, o laboratório de Ciências começou a funcionar com um professor exclusivo
para as atividades e experiências científicas e houve também a implementação de um local para
o Atendimento às Crianças com Dificuldade de Aprendizagem (ADA), que foi extinto em 2010
e em 2011 foi instituído o Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP).
Também 2007 iniciou-se o Ensino Fundamental de 09 anos, acrescentando-se assim, a
Série Introdutória, por meio do Decreto nº 11.274/2006 e Decreto Municipal nº 10.470/2006.
Hoje em dia podemos afirmar que a Escola tem buscado, ao longo de seu percurso pedagógico,
uma educação de excelência, com sensibilidade para perceber as necessidades individuais do
corpo discente, docente e administrativo. Trata-se de uma proposta ampla de gestão, envolvida
com a afetividade, a sociabilidade e, especialmente voltada para uma educação autônoma,
participativa e democrática.
Em 2010, a escola iniciou o atendimento à Educação Infantil, iniciando com uma turma
de 2º Período (05 anos). Também no ano de 2010, foi implementado na escola o Programa
Acelera Brasil e em 2011, o Se Liga. Ambos têm a proposta de recuperar alunos com defasagem
série/idade. Um projeto do Instituto Ayrton Senna, cujo contrato vigorou até 2011. Nesse ano,
também houve a implementação do Programa Mais Educação, criado pela Portaria
Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10 atendendo alunos no
contraturno e projetos interventivos.
Em 2011, a escola abriu um segundo laboratório de informática com o Programa
Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), programa do Governo Federal, que
funcionaram até o ano de 2018.
Em 2013, houve a implementação da sala de Artes para atender às necessidades e
especificidades dos alunos e professores que ministram essa disciplina, visto que há muitos
anos havia essa solicitação por parte dos profissionais da escola.
No ano de 2014, por meio da Resolução FNDE/PDDE N° 04/2014, foi implantado na
escola o Programa Mais Cultura, com o objetivo de promover a escola como espaço de
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circulação e produção da diversidade cultural brasileira, contribuindo com a formação de
público para as artes e desenvolvendo atividades que promovam a interlocução entre
experiências culturais e artísticas e o projeto pedagógico de escolas públicas. Na Escola
Municipal Professor Ladário Teixeira o Plano de Atividade Cultural foi estruturado com aulas
de teatro para duas turmas de 20 a 25 alunos cada; visitas técnicas a espaços culturais da cidade
de Uberlândia; apresentações de espetáculos teatrais infanto-juvenis e intercâmbio com
alunos/as do projeto Ponto de cultura Ensino Encena. Também em 2014 foi criado o Grêmio
Estudantil com envolvimento de alunos, professores, coordenação pedagógica e direção,
recebeu o nome de Grêmio Estudantil Pensadores do Futuro.
No início de 2015, foi desenvolvido o projeto Multiplicadores da Paz, envolvendo
alguns professores e os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, a partir da temática
proposta pelo Ministério da Saúde ao Programa de Saúde Escolar (PSE), que propôs a criação
de grupos para administrar conflitos no ambiente escolar. O projeto teve como objetivos
específicos: instrumentalizar os profissionais da escola, alunos e familiares no manejo de
conflitos; identificar e intervir nos conflitos para a prevenção da violência no ambiente escolar;
amenizar conflitos no ambiente escolar; construção de um ambiente escolar mais harmonioso;
melhorar os vínculos/relações interpessoais no ambiente escolar; multiplicar a paz no ambiente
escolar; formação permanente dos alunos mediadores de conflitos. O referido projeto foi
desenvolvido até 2016, sendo extinto a partir de 2017. Também em 2015, de acordo com
solicitação do corpo discente e docente da escola, a sala 17 foi transformada em espaço para
reuniões, aulas diversificadas e sala multimídia.
A equipe da Escola Municipal Professor Ladário Teixeira, buscando enriquecer o
currículo e o trabalho pedagógico, criaram diversos projetos exitosos, os quais continuam sendo
desenvolvidos, pois são extremamente bem avaliados pela comunidade escolar. São eles:
● Semana da Consciência Negra, que tem como objetivos: refletir sobre a relevância
cultural dos povos africano e indígena, o impacto que tiveram na evolução da
cultura brasileira; comemorar e mostrar profundo apreço pela cultura afro-brasileira
e indígena; divulgar os trabalhos produzidos no decorrer do ano. A culminância do
referido projeto acontece em novembro, data em que a escola juntamente com
outras escolas, participa de um momento cultural, com exposição de trabalhos,
apresentações artísticas e caminhada ecológica.
● Projeto Jardinagem e Arborização da Escola, que tem como objetivos: refletir
frequentemente sobre a importância da preservação do meio ambiente escolar;
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promover a constante jardinagem e arborização da escola, tornando o ambiente
escolar agradável e educativo promovendo a Educação Ambiental; articular ações
com o Projeto Invasão das Abelhas com a criação de jardins verdes e floridos para
atrair as abelhas sem ferrão (em risco de extinção). É realizado em parceria com
pais, estudantes e comunidade escolar para implementação de ações na área de
jardinagem e arborização de todo espaço escolar de forma gradativa, tornando tudo
mais agradável e belo.
● Dia do Estudante, que tem como objetivos: destacar nesta data a importância do
estudante no contexto escolar e na construção de uma sociedade mais justa e
solidária; valorizar o estudante em suas habilidades e talentos por meio de
apresentações culturais; cultivar cada vez mais o gosto do estudante pela escola com
momentos agradáveis dentro e fora do ambiente escolar. O referido projeto é
desenvolvido por meio de comemorações alusivas ao dia do estudante: piqueniques,
teatro, excursões, músicas no pátio, eventos esportivos, oficinas pedagógicas.
● Show de Talentos, que tem como objetivo, promover a integração entre os
estudantes de todas as turmas do turno da manhã em um show em que os estudantes
demonstram seus talentos, por meio da música, dança, poemas, contação de
histórias e capoeira, dentre outros. O referido projeto faz-se por meio de uma pré-
seleção dos inscritos em várias modalidades artísticas e a culminância se dá numa
manhã cultural com as apresentações.
● Momento Cívico Semanal, que tem como objetivos: valorizar os símbolos
nacionais: Hino Nacional, Hino da Bandeira, Hino de Uberlândia e de Minas Gerais,
com as respectivas bandeiras; resgatar momentos que possibilitem despertar o amor
pela Pátria, o orgulho de sentir-se brasileiro; refletir e vivenciar valores humanos
(Combate ao Bullying, por meio de poemas, jogral, texto, dança, música). O
referido projeto é desenvolvido uma vez por semana, no pátio, onde são reunidas as
turmas desde o 1º Período da Educação Infantil ao 9º Ano do Ensino Fundamental,
para acompanharem em posição de respeito, à execução dos Hinos Nacional, de
Uberlândia dentre outros, sendo conduzidas as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais
e Uberlândia. Em seguida, os/as alunos/as apresentam de variadas formas temas
relacionados à cidadania e valores humanos, trabalhados ao longo da semana
anterior à realização do momento.
● Projeto Erradicação do Bullying, que tem como objetivo, promover a reflexão e
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vivência permanentes sobre a erradicação do Bullying na comunidade escolar,
tendo em vista os fatos ocorridos com frequência na escola. O referido projeto é
desenvolvido por meio da realização de diversificadas ações envolvendo a questão:
palestras, encontros, apresentações culturais, filmes, parceria com Unidade Básica
de Saúde (UBS), atuação do Conselheiro de turma e representante de sala na
discussão, aprofundamento do tema com atividades no laboratório de informática,
estudo e cumprimento do Regimento Escolar e PPP.
● Grêmio Estudantil (Lei Federal N° 7398/1985), que tem como objetivos: colaborar
com a formação de crianças, adolescentes e jovens/adultos(as) cidadãos(ãs) mais
críticos(as), participativos(as), condutores(as) e sujeito de sua própria história. Para
viabilizar a efetividade das ações do Grêmio Estudantil na E. M. Prof. Ladário
Teixeira teve sua primeira eleição para os coordenadores em 2014 e em 2015 houve
uma reestruturação da equipe e uma nova eleição aconteceu. Os representantes
participaram das formações propostas, das rodas de conversa e dos Fóruns dos
Grêmios Estudantis Livres pelo direito de Ensinar e Aprender.
● Exibição de Filmes Nacionais, que tem como objetivo, atender a determinação da
LDBEN que tornou obrigatória a exibição mensal de filmes nacionais (Lei nº
13.006, de 26 de junho de 2014). Nesse sentido, a Escola Municipal Ladário
Teixeira, por meio de suas diretrizes e planejamento anual de atividades está
incorporando e adequando suas metodologias para a exibição dos filmes que fará
parte do componente curricular complementar e estará integrado à proposta
pedagógica desta unidade escolar. Para isso o corpo docente está sendo orientado a
trabalhar contextualizando as produções cinematográficas com o objetivo de
despertar o interesse dos alunos pelo aprendizado mediado por essa fascinante
ferramenta de ensino-aprendizagem.
● Dia da Família, que tem como objetivos: proporcionar a aproximação das famílias
com a instituição de ensino, visando melhorias no processo ensino aprendizagem;
interagir constantemente uns com os outros/as alunos/as x alunos/as, alunos/as x
professores/as, professores/as x professores/as, professores/as x famílias. O referido
projeto é realizado no dia da família na Escola e atende a uma proposta legítima do
desejo de integrar partes de um processo de desenvolvimento e melhoria social. Por
acreditarmos nestes objetivos, nesse dia buscamos, por amostragem, levar os pais a
perceber nosso trabalho diário, dando às famílias a certeza de estarmos
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multiplicando os saberes, dando apoio emocional, cognitivo e ético aos envolvidos
no processo. Usamos recursos habituais para a rotina de uma Escola, tais como:
apresentações culturais, oficinas, dentre outros.
● Projeto Literatura e Linguagem, que tem como objetivos: despertar o interesse
em nossos/as alunos/as para os conteúdos selecionados a fim de tornar a aula de
Literatura e Linguagem mais atraente para os/as educandos/as envolvidos/as (3º ao
5º Ano); desenvolver o conhecimento da Língua Portuguesa para que o aluno possa
usá-lo como meio facilitador de comunicação e expressão na sociedade letrada em
que vive; possibilitar o processo ensino-aprendizagem mais atraente através do
tema do projeto, respeitando a bagagem de experiências que a criança traz para a
escola; contribuir para a integração entre as disciplinas; estabelecer as possíveis
relações entre o trabalho com a Literatura Infantil e o desenvolvimento da
imaginação e criatividade infantis. O referido Projeto tem como ponto de partida a
semana literária em parceria com a biblioteca. Optou-se por um projeto de grande
interesse das crianças: a “Literatura de Monteiro Lobato” e o folclore das lendas e
personagens do sítio de que as crianças mais gostam (pesquisas junto a eles).
● Leitor Nota 10, que tem como objetivo, inserir o educando no mundo da leitura
funcional e convencional como nos faz refletir Marisa Lajolo (1995) quando deixa
entendido que “como fonte de prazer e de sabedoria, a leitura não esgota seu poder
de sedução nos estreitos limites da escola”. Com esse projeto pretende-se continuar
uma jornada de leitura significativa no contexto escolar e além desse espaço,
pleiteamos essa meta junto às crianças desta unidade escolar no mundo da leitura,
ultrapassando os muros da escola, seguindo o aluno durante sua vida tendo a leitura
como fonte de prazer e aprendizagem. O referido projeto compreende o
desenvolvimento de várias atividades durante o ano letivo, tais como: exposição do
projeto a todos os professores da escola, para apreciação, debate, aprofundamento
de ideias e sugestões; empréstimo de livros semanalmente pelo(a) professor(a) da
Biblioteca para os alunos e demais profissionais; atividades em sala de aula
desenvolvida pelo Professor de Literatura/ Linguagem; bimestralmente acontece a
Semana Literária: contação de história; parada da leitura; momento cultural – dança,
teatro, música e premiações para os alunos que mais leram e fizeram as atividades
propostas. O projeto é desenvolvido no turno da tarde e atende às turmas da
Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5 ano).
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● O Verdadeiro sentido da Páscoa, que tem como objetivos: proporcionar meios
para os alunos conhecerem e refletirem sobre o verdadeiro sentido da Páscoa;
diferenciar os aspectos de religiosidade dos aspectos comerciais que envolvem a
Páscoa; refletir sobre a importância da renovação de atitudes para a construção de
uma sociedade mais democrática; desenvolver atividades que demonstrem ações de
solidariedade e fraternidade. O referido projeto é desenvolvido a partir do
conhecimento prévio dos alunos em confronto com informações (pesquisa) sobre o
tema, os/as alunos/as vêm e discutem aprimorando para além de sua vivência e
conhecimentos a reflexão sobre verdadeiro sentido da páscoa, a sua abordagem
histórica, religiosa e comercial em todo o mundo. Como culminância desta
discussão e reflexão, alunos/as e professores/as desenvolvem o estudo do gênero
textual “receita” em todos os seus aspectos cognitivos e práticos com a confecção
de um tipo de doce eleito pela turma. Em seguida são desenvolvidas atividades de
leitura, escrita e pensamento lógico a respeito da receita que é distribuída para os
demais colegas do mesmo ano. As ideias de fraternidade, solidariedade e partilha
consistem na essência do projeto na escola.
● Aniversário da Escola, que tem como objetivos: recontar a história da instituição
com o intuito de torná-la conhecida pelos novos integrantes e devidamente
valorizada pelos que já fazem parte dela; enaltecer a personalidade Ladário
Teixeira, patrono da escola, exemplo de luta e superação; reavivar a memória dos
que a escrevem como autores e atores ao longo desses anos; avaliar o resultado das
construções pedagógicas e culturais ao longo dos anos; comemorar o aniversário da
Escola Municipal Ladário Teixeira. O referido projeto é desenvolvido ao longo do
ano, por meio de atividades de ajuda à memória, tais como: rodas de conversas,
entrevistas com professores que permanecem na escola, ex-alunos, hoje,
professores na instituição, agente de serviços gerais (ASG), equipe administrativa.
É pesquisada nos arquivos fotográficos a história da escola registrada em imagens,
as descobertas, evidenciadas através da biografia do patrono Sr. Ladário Teixeira e
os trabalhos desenvolvidos ao longo do tempo desde a criação da escola,
especialmente entre 2013 e 2016. Com tudo isso, são preparadas mostras
pedagógicas que reconstroem a história da Escola Municipal Professor Ladário
Teixeira através de uma linha de tempo viva e significativa.
● Momento Cultural, que tem como objetivos: buscar situações de incentivo à
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cultura, através de apresentações que propiciem descobertas educativas;
proporcionar momentos de alegria e prazer; aprender a se portar diante de uma
apresentação; compartilhar momentos de socialização. O referido projeto é
realizado em 2 vertentes. Primeira situação ocorre semanalmente, no pátio, no
horário da entrada, quando os/as alunos/as são acolhidos com cumprimentos,
passando então, a realização do momento cívico, seguido de canções trabalhadas
nas aulas de ensino religioso. A 2ª vertente ocorre, bimestralmente, com
apresentações de temas trabalhados ao longo dos bimestres, pelas turmas A (1º
bimestre), B (2º bimestre), C (3º bimestre) e finalizando o 4º bimestre contamos
com voluntários, caso, não faça parte do turno turmas D. Neste trabalho os/as
professores/as de aulas especializadas, visto que trabalhamos de maneira
interdisciplinar, onde todos os envolvidos compartilham o planejamento do outro.
● Festa Junina, que tem como objetivos: interagir em um momento festivo, onde a
comunidade estabelece relações com a Escola; desmistificar o conceito Festa Junina
x Celebração Religiosa; refletir com a comunidade escolar sobre a participação de
cada um na conservação do patrimônio escolar por meio do resultado das gincanas
e faturamento da festa. O referido projeto no ano de 2016 foi pensado com base no
trabalho realizado ao longo do 2º bimestre nas turmas de 3° ao 5º ano, nas quais foi
trabalhada a obra de Monteiro Lobato, Sítio Pica-Pau Amarelo, pelas professoras
de literatura e linguagem com o apoio dos professores/as regentes, professoras de
arte, profissional que atua na Biblioteca e equipe administrativa. Durante o
processo, partiu-se do elemento surpresa, a cada dia um personagem do Sítio era
apresentado por meio de imagens coladas nas paredes. A partir dessa incitação à
curiosidade das crianças, foram realizadas atividades de pesquisa nas aulas de
informática com o objetivo de descobrir quais eram tais personagens, já que eles se
distanciam da vivencia atual desse público alvo. Na sequência houve sessões de
cinema com alguns episódios do seriado na TV, com consequentes produções de
texto sobre esse assunto, estudo das características dos personagens, dos lugares
apresentados. Trabalhou-se interdisciplinarmente, assim os professores de educação
física também foram envolvidos. Ao longo do processo percebemos, então, a
riqueza de entrelaçar essas atividades com as atividades normais da festa junina, já
que tudo caminhava para essa culminância – o viver na roça com as festas
originárias dessas comunidades. Concluindo, a decoração, as danças, o cardápio
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oferecido na festa foi baseado no Sítio do Pica-Pau Amarelo e a cada realização, a
equipe pedagógica elege um tema que será trabalhado de forma interdisciplinar e
representado na festa cultural junina.
● Projeto Novos Talentos – Ateliê Stem: A Invasão das Abelhas na Escola, que
tem como objetivo devolver, com a ajuda dos alunos "embaixadores da ciência",
algumas espécies de abelhas sem ferrão que estão em vias de extinção no meio
ambiente. O referido projeto, em parceria com a Universidade Federal de
Uberlândia (UFU) e as escolas municipais de Uberlândia, tem desenvolvido o
projeto Ateliê STEM: a invasão das abelhas na escola. Até agora foram
desenvolvidas duas etapas, sendo a primeira o treinamento de nossos embaixadores
com conhecimento sobre o caso e sobre as abelhas em questão, que foi feito na
UFU. A segunda etapa tratou da confecção dos ninhos e do plantio do "Doce jardim"
na Escola Municipal Professor Ladário Teixeira, neste ano enriquecido com o
acolhimento do Clube de Ciências.
● Gincana Sociocultural e Beneficente, que tem como objetivos: buscar construir
junto aos alunos noções de equipe, socialização, solidariedade, unicidade, incentivo
à cultura; desenvolver a criatividade de alunos juntamente com professores; criar
atividades diferenciadas que propiciem a construção de conhecimentos em diversas
áreas de conhecimento através de forma lúdica, prazerosa e alegre; criar espírito de
competição; propiciar aos participantes a consciência de que, a biblioteca, é uma
extensão cultural que vai além do seu espaço escolar e que pode proporcionar
variadas atividades culturais contribuindo com as áreas de conhecimento. O referido
projeto acontece uma vez ao ano, no primeiro semestre e é reelaborado a cada ano,
onde se acrescenta novas tarefas para criar expectativas tanto aos alunos quanto aos
professores/as. Também é feita uma pesquisa com os/as alunos/as e professores/as
de possíveis provas que podem ser inseridas. As salas são divididas em equipes com
nome de cores escolhidas por eles. O/a professor/a responsável pela sala auxilia na
divisão de tarefas culturais, esportivas e na arrecadação de produtos que serão
doados às instituições de caridade O evento ocorre no período de aula, no noturno,
com duração de 4 horas, tendo jurados convidados, inclusive do núcleo da biblioteca
e professor regente II (R2) do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais
Julieta Diniz (CEMEPE), pois o projeto é direcionado a práticas da biblioteca, para
pontuar e escolher as equipes vencedoras, com premiação.
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● Semana Nacional da Educação Infantil foi instituída em abril de 2012, com a
assinatura da Lei 12.602/12, pela presidente Dilma Rousseff. A data é comemorada
no dia 25 de agosto, considerado o dia Nacional da Educação Infantil. A escolha
desta data é uma homenagem ao nascimento da fundadora da Pastoral da Criança,
a médica Zilda Arns, falecida em 2010 em um terremoto no Haiti. O objetivo da
Semana Nacional da Educação Infantil é promover um período de reflexão coletiva
sobre a temática e celebrar a educação para a primeira infância como uma etapa de
educação básica que considera a criança de 0 a 5 anos como sujeito de direito ao
afeto, ao cuidado, a proteção e aos demais aspectos associados a uma educação de
qualidade que respeita suas especificidades e fomenta suas potencialidades por
meio de uma prática pedagógica pautada no desenvolvimento cognitivo a partir de
interações, brincadeiras, atividades recreativas e lúdicas correlacionadas às práticas
de conhecimento histórico social. Em comemoração à esta semana (penúltima
semana de agosto) são desenvolvidas várias atividades que tratam da
conscientização aos profissionais, aos educandos e suas famílias sobre a história e
a importância da criação da Semana Nacional da Educação Infantil. Este projeto é
desenvolvido a partir de 2018 e o planejamento das atividades propõe a necessidade
de gerar um ambiente educativo, lúdico e divertido que motiva as potencialidades e
habilidades cognitivas, sociais e afetivas das crianças.
● Projeto Dengue tem como objetivos refletir sobre as necessidades de medidas
preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
Dengue, Chikungunya e Zika. Sensibilizar a comunidade escolar sobre a
contribuição de cada um na prevenção dessas doenças; Fortalecer e ampliar a coleta
seletiva do lixo; Eliminar possíveis criadouros; Fornecer informações sobre da
Dengue, Chikungunya e Zika a toda comunidade. É desenvolvido de forma
interdisciplinar, em parceria com a Secretaria de Saúde.
● Aniversário de Uberlândia é um projeto que tem como objetivos apresentar a
cidade de Uberlândia às crianças à partir da sua história, de suas origens e contribuir
para que os estudantes possam perceber-se como pessoas responsáveis pela
construção e reconstrução histórica do município. É desenvolvido ao longo dos
bimestres, de forma interdisciplinar por meio de diversas atividades como
pesquisas, criação e exposição de cartazes, pinturas, desenhos, produções textuais
dentre outros, visitas a Museus, pontos turísticos, etc., com culminância na semana
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do aniversário de Uberlândia, comemorado em 31 de Agosto.
Hoje, além de todos os exitosos projetos descritos, a escola conta também com o apoio
de alguns equipamentos sociais existentes no entorno do bairro, dentre eles: A UBS do Bairro
Nossa Senhora das Graças, que atende aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e o
Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), que oferta serviços da
proteção especial, especializados e continuados, gratuitamente, às famílias e indivíduos em
situação de ameaça ou violação de direitos e o Centro de Referência da Assistência Social
(CRAS), que é o espaço criado para atender a população de maior vulnerabilidade social e levar
às família os serviços ofertados pela política de Assistência Social.
Em 2016, ao término do Programa Mais Educação, a escola aderiu ao Programa Novo
Mais Educação, criado pela Portaria MEC nº 1.144/2016 e regido pela Resolução FNDE nº
17/2017, sendo uma estratégia do Ministério da Educação (MEC) como objetivo melhorar a
aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da
ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, otimizando o tempo de permanência
dos estudantes na escola.
Em 2018 a escola aderiu ao Programa Mais Alfabetização, dentro do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE) - Qualidade, visando garantir apoio adicional ao processo de
alfabetização conforme a Resolução nº 07, de 22/05/2018, para as turmas de 1º e 2º ano. Em
2021, o Programa foi reformulado para Programa Tempo de Aprender por meio da Resolução
nº 06, de 20/04/2021.
Em 2019 a escola recebeu novos microcomputadores locados para os dois laboratórios
de informática.
Em março de 2020, as aulas presenciais foram suspensas em função da Pandemia do
novo coronavírus (COVID-19), sendo instituído pela Resolução SME n. 001, de 27 de maio de
2020, o Regime Especial de Trabalho Remoto para os servidores municipais em efetivo
exercício e lotados na unidade escolar.
Considerando as determinações da Lei 9.394/96, de 20/12/1996, da Lei 14.040, de 18
de agosto de 2020, do Parecer CNE/CP n. 5/2020, de 28/4/2020, da Deliberação do Comitê
Extraordinário COVID-19 n. 43, de 13/5/2020, alterada pela Deliberação do Comitê
Extraordinário COVID-19 n. 46, de 14/5/2020, do Parecer CNE/CP n. 9/2020, de 8/6/2020, da
Resolução CEE/MG n. 474/2020, de 8/5/2020, da Resolução SEE n. 4.310/2020, de 17/4/2020,
alterada pelas Resoluções SEE n. 4.329/2020, de 15/5/2020 e n. 4.336, de 29/5/2020, da
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Resolução SME 001/2020, de 27 de maio de 2020, nos termos do Decreto Municipais n°
18.550, de 19 de março de 2020, e suas alterações, nºs 18.553, de 20 de março de 2020, e suas
alterações, e 18.583, de 13 de abril de 2020, oferecendo o Regime Especial de Atividades Não
Presenciais (REANP) aos estudantes matriculados na instituição, durante o período de
emergência e de implementação das medidas de prevenção ao contágio e enfrentamento da
pandemia de doença infecciosa viral respiratória causada pelo agente COVID-19, para
cumprimento da carga horária mínima exigida, bem como organizará o Regime Especial de
Trabalho Remoto dos servidores lotados na unidade escolar.
No período de 08 a 19 de fevereiro de 2021 a Rede Municipal iniciou o ano letivo em
Ensino Híbrido. E em 22 de fevereiro as atividades presenciais e remotas foram suspensas por
meio da Portaria nº 51.923, de 19/02/2021 e Portaria nº 52.056 de 04/03/2021. A partir de 06
de abril de 2021 a Rede Municipal adotou o Ensino Remoto por meio da Resolução SME nº
001/2021. A partir de 14 de junho de 2021, as aulas nas escolas municipais ocorreram no
formato híbrido por força da Resolução SME nº 001/2021. Para auxiliar os estudantes no
processo ensino aprendizagem foram disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação
Kit Tecnológico com tablet, aos alunos participantes do Programa Bolsa Família, por meio da
autorização de uso na modalidade de empréstimo gratuito, conforme a Resolução nº 002/2021.
Em 2021 a escola aderiu ao Programa Aprender Valor, uma iniciativa do Banco Central
do Brasil, com o objetivo estimular o desenvolvimento de competências e habilidades de
Educação Financeira e Educação para o Consumo, inicialmente com alunos das turmas de 5º,
7º e 9º anos e em 2022 incluiu também turmas de 3º ano.
As aulas presenciais de forma obrigatória foram retomadas em novembro de 2021, até
o final do ano letivo. Em 2022 iniciou o ano letivo com aulas presenciais obrigatórias.
Em 2022, dando continuidade ao Projeto Doce Jardim, em parceria com o Instituto de
Biologia da UFU, ampliou-se as ações com a inaugurado na escola do Clube de Ciências, com
o objetivo de proporcionar aos estudantes a busca de novas descobertas, permeadas pela
curiosidade, trabalho em grupo e pelo método científico.
Neste ano ainda, o Município aderiu ao Pacto Pela Alfabetização, uma proposta que visa
garantir alfabetização no 1º ano, contribuindo para que cada estudante avance em sua trajetória
escolar. No 2º e 3º ano o Programa tem como objetivo a recuperação da alfabetização e no 4º e
5º ano foi implantado o Programa Intensivo de Alfabetização (PIA), com o objetivo de
recuperar os estudantes que ainda se encontram não alfabetizados.
Em parceria com o Instituto Hortense, em 2022, a escola aderiu ao Projeto com a
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Metodologia EAI (Emoção, Aprendizagem e Inteligência), envolvendo professores, estudantes
e familiares das turmas de 4º e 5º anos.
Em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), em 2022, a escola aderiu à
Oficina de Robótica, com objetivo de promover e estimular o interesse em programação e
robótica, desenvolver habilidades que preparam para o mundo do trabalho e para vida.
Após reformulação dos laboratórios de informática, também em 2022, a escola passou
a contar com dois gabinetes móveis, contendo cada um 40 tablets com internet Sim Card, para
o uso direcionado ao processo ensino e aprendizagem, abrangendo todos os estudantes e
professores, onde existia um laboratório de informática se tornou uma sala de reuniões e
multimídea com projetor, caixas de som, smart TV.
Ao longo de sua história de vinte e seis anos, a Escola Municipal Professor Ladário
Teixeira tem contribuído com a formação e transformação da comunidade que atende. Estamos
constantemente em busca de uma escola mais justa, mais igualitária e que contribua com o
desenvolvimento das diversas aprendizagens. A equipe de profissionais que passou e passa por
esta escola tem feito o seu melhor para que esse sonho se torne realidade.
“Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, sonho que se sonha junto é
realidade”. Raul Seixas
21
2. MARCO REFERENCIAL
(...) nasce como busca de resposta a um forte questionamento que nós colocamos (...)
Tem como função maior tensionar a realidade no sentido da sua
superação/transformação e, em termos metodológicos, fornecer parâmetros, critérios
para a realização de diagnóstico (VASCONCELOS, 2000, p. 182).
Nesta direção, este documento tem como objetivo apresentar nossas concepções
filosóficas, o referencial teórico e as práticas que deverão nortear a ação educativa no contexto
escolar.
Ser criança, adolescente, jovem ou adulto é viver cada uma dessas etapas como direitos
conquistados que precisam ser preservados no âmbito das diferentes instituições sociais:
família, escola, comunidade, outros espaços e tempos. Assim, em todas as fases a
responsabilidade escapa a um só percurso, pressupondo uma trajetória evolutiva (do infantil ao
adulto). A escola, portanto, é um espaço que abriga diferentes tempos de vida.
É impossível compreender todas as idades de maneira rígida, única e universal. Isso
porque, não se pode seguir um único modelo de criança, adolescente, jovem e adulto, pois o
que temos são sujeitos únicos, com características próprias. Compreender diferentes tempos de
vida implica conhecer todos os aspectos que os definem, cada fase apresenta suas
especificidades, necessitando de estímulos diferenciados para o desenvolvimento das
potencialidades e aptidões dos estudantes.
A concepção de criança defendida para preceitos de formação humana, pensando na
escola inclusiva, está em consonância com a ideia atual de infância, alicerçada como um ser
integral, sujeito de direitos e produtor de cultura, que interage com seus pares e com o meio,
compreendendo, intervindo e construindo sentidos e significados sobre o mundo circundante.
Torna-se relevante considerar estes sujeitos como pessoas que trazem suas marcas
culturais, econômicas e sociais, constituídas pelas suas trajetórias trilhadas ao longo de suas
22
vidas, as quais requerem um olhar sensível e atento, por parte do professor, levando em
consideração suas experiências e conhecimentos acumulados. Não há como ignorar os tempos
de vivência no cotidiano escolar. Segundo Arroyo (2014), o tempo humano não é somente
biológico, são construções culturais que vão se configurando ao longo da história. Portanto, o
tempo dos estudantes vai além de “tempos institucionalizados”, confinados a instituição
escolar, mas soma-se: suas vivências, os tempos de família, tempos de rua, tempos de
brincadeiras, tempos de trabalho e tantos outros.
Nesse sentido, é importante que dentro do processo formativo, o professor e outros
profissionais da educação conheçam e reconheçam as especificidades da faixa etária a qual
atende, assim como outras particularidades individuais da clientela, tais como situação social,
gênero, cultura, identidade e outras.
Os discursos, as práticas e as motivações destinados às crianças tornam-se diversos
daqueles destinados aos adolescentes, assim como é diferente dos destinados aos jovens e
adultos. Estes últimos, por exemplo, em muitos contextos, a necessidade de conciliar trabalho
e estudo pode contribuir para o abandono da escola.
Nem sempre as etapas de vida são bem demarcadas, para algumas crianças não lhe são
dados direitos próprios do mundo infantil, muitos adolescentes e jovens necessitam assumir
precocemente responsabilidades de adultos, outros precisam retornar à escola. Dessa forma é
imprescindível que as instituições e os professores não se prendam a rituais muito demarcados
e generalizados, muitas vezes são necessárias práticas e organizações diversificadas e também
ofertar a crianças, adolescentes, jovens e adultos a oportunidade de vivenciar seus tempos nas
suas especificidades.
Ao se considerar os ideais de formação humana, a concepção de currículo desejada e
pensando na materialização de um caminho para alcançá-la, faz-se necessário considerar a
transição entre os níveis da Educação Infantil para o Ensino Fundamental I, deste para o Ensino
Fundamental II e, posteriormente, do Ensino Fundamental II para o Ensino Médio. Em geral,
este momento tem sido marcado por rupturas as quais afetam o desenvolvimento integral
(cognitivo, psíquico, físico, emocional e social) das crianças, adolescentes, jovens e adultos.
Assim, se fazem necessárias orientações e proposições curriculares para a garantia da
continuidade do desenvolvimento e a superação de tais lacunas.
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira está localizada no bairro Nossa Senhora
das Graças e atende a um público heterogêneo, em sua maioria, moradores locais e de bairros
vizinhos, como Marta Helena, Cruzeiro do Sul e Jardim América. Observa-se como
23
característica local, a migração de moradores advindos principalmente do norte de Minas
Gerais, norte e nordeste brasileiro, cujos filhos integram o alunado da escola. Essa realidade
reflete a diversidade cultural, política e socioeconômica da comunidade. Acolhendo os públicos
mais diversos, a escola atende Educação Infantil, os Ensinos Fundamental I e II e a EJA. Além
disso, atende duas turmas do PMAJA.
A escola compreende a educação como construção coletiva permanente, baseada nos
princípios de convivência, solidariedade, justiça e respeito. Junta-se a isso, a gestão democrática
da escola, que atua com vistas às necessidades inerentes de cada setor, respeitando suas
especificidades. A instituição busca desenvolver suas atividades de ensino e aprendizagem
contextualizadas e baseadas no diálogo entre professores, estudantes e demais profissionais da
instituição; engajada nos movimentos sociais de inclusão, comprometida com a produção
cultural e capaz de articular a preparação para a vivência social e o ingresso no mundo do
trabalho.
Educação Infantil
24
educação infantil pode também ser oferecida em instituições particulares.
Em 2013, a LDBEN foi alterada e passou a determinar que as crianças fossem
matriculadas nas escolas quando completassem 4 anos e não mais a partir dos 6 anos como
previa a versão anterior dessa lei. Foi definido também que a carga horária mínima anual para
a educação infantil seria de 800 horas.
Ensino Fundamental
Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a
ser de 9 anos. A LDBEN 9395/96 foi alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei
Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo
como prazo para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
25
O Ensino Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma:
▪ Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6
anos de idade.
▪ Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos,
de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. (Art. 27,
LDBEN 9394/96).
26
(BNCC). A BNCC é um documento que define as principais diretrizes da educação básica
brasileira. Ela define que a educação deve promover o desenvolvimento global dos alunos para
serem capazes de contribuir com a formação de uma sociedade igualitária, ética e sustentável.
Dessa forma, o objetivo é que as escolas deixem de ser apenas transmissoras de
conteúdos, mas auxiliem o estudante a lidar com questões do âmbito emocional, cultural,
tecnológica, socioambiental, responsabilidade, criatividade, entre outros.
A BNCC estabelece 10 competências gerais que deverão ser trabalhadas da educação
infantil ao ensino médio.
Cada uma das competências estabelecidas possui áreas que contribuem para o seu
aprendizado e aspectos específicos que o estudante deve desenvolver. O esforço para aplicação
das competências gerais da BNCC não deve partir somente das instituições de ensino, mas
envolve a união de diferentes atores, como os gestores escolares, professores, alunos, famílias,
secretarias de educação e a sociedade em geral. O objetivo é proporcionar uma transformação
na educação para que as escolas possam se adequar as novas demandas e problemas da
sociedade.
1. Conhecimento
2. Pensamento científico, crítico e criativo
3. Repertório cultural
4. Comunicação
5. Cultura digital
6. Trabalho e projeto de vida
7. Argumentação
8. Autoconhecimento e autocuidado
9. Empatia e cooperação
10. Responsabilidade e cidadania
27
linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando
para a construção de uma sociedade solidária.
II. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
III. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas
da produção artístico-cultural.
IV. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-visual (como
Língua Brasileira de Sinais - Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica,
tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
V. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa,
reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.
VI. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos
e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
VII. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar
e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
VIII. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do
grupo.
IX. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade,
convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma
28
coletividade com a qual deve se comprometer.
X. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo
princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Os desafios cotidianos, as novas formas de lidar com o ser humano, cada vez mais
diversificadas, fazem com que a escola se ressignifique, sempre que se torna imperativa a
amplitude da visão de mundo e das habilidades e competências para lidar com o homem em seu
sentido mais amplo.
Com base em tudo isso, a missão desta escola é auxiliar na formação do ser humano,
nos seus aspectos psíquicos, físicos e sociais, para que o mesmo tenha plenas condições de lutar
com igualdade na busca por melhores condições de vida e de melhorias para a comunidade onde
está inserido, além de contribuir para sua formação pessoal e profissional. É importante que
uma sociedade seja formada por cidadãos pensantes que tenham discernimento de compreender
o coletivo. Dessa maneira há que se pensar em formar homens e mulheres com capacidades de
análise crítica para assim opinarem e conseguirem realizar suas escolhas com maior
consciência.
Nosssa escola procura incentivar a transformação e amadurecimento ético e humanizado
do estudante por meio do conhecimento de saberes científicos e abraçá-los como cidadãos que
possuem direitos e deveres, ensiná - los utilizando estratégias diferentes para conseguir acessar
de forma eficaz a aprendizagem. O conhecimento deve ser construído por meio da criação de
ambientes de aprendizagem, que contemplem o debate de ideias, a pesquisa, a elaboração e
execução de projetos, considerando as várias manifestações da linguagem e a utilização das
tecnologias educacionais existentes.
Concepção de Criança
infância, uma vez que ela passa a ser vista como um sujeito de direitos, plenamente capaz de
a criança como:
[...] sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que
29
vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende,
O desenvolvimento infantil pode ser caracterizado como “um processo que vai desde
pelo qual as crianças passam para adquirir e aprimorar diversas capacidades de âmbito
Este período que vai da concepção até aos 6 anos de idade é chamado de Primeira Infância
e é considerado como uma “ uma janela de oportunidades crucial para a saúde, o aprendizado,
desenvolve com grande plasticidade, principalmente, a partir da gestação até aos dois anos de
idade. E, portanto, é nesta fase de vida da criança que ela aprende as habilidades emocionais,
facilidade. Por isso, é fundamental apresentar às crianças nessa fase um ambiente estimulante
e acolhedor, com cuidado, afeto, carinho e interações frequentes com os adultos importantes
para a criança.
30
que forma o conhecimento através da interação com outras pessoas, durante o processo
histórico, cultural e social pelo qual passa em sua vida. Portanto, esta concepção trata da
dimensão sociocultural do estudante, valorizando o contexto histórico, social e cultural em que
está inserido.
Esse modelo pedagógico tem como principal teórico o psicólogo Lev Semyonovich
Vygotsky, desenvolvido no começo do século XX.
A teoria vygotskyana oferece os nutrientes necessários para a compreensão do
desenvolvimento infantil das crianças imersas neste ambiente escolar uma vez que a concepção
sociointeracionista remete a luz necessária para a compreensão da importância dos diferentes
ambientes (onde convivem) e pessoas (com quem convivem) para o desenvolvimento e
aprendizagem das crianças.
Por ser necessário a interação social no ambiente escolar para o desenvolvimento e
aprendizagem, pontua-se que nenhuma criança avança na aprendizagem sem a mediação e
intervenção do adulto, por isso, em consonância com Vygotsky observamos que as crianças
possuem zonas de desenvolvimento, a serem conceituadas nas próximas linhas.
Zona de Desenvolvimento potencial: todas as crianças são capazes de aprender, para
isso, necessita de ajuda de quem já domina o assunto para ensiná-la, neste caso pode ser auxilio
dos colegas ou de um adulto.
Zona de Desenvolvimento proximal: é a distância entre os níveis de desenvolvimento
real e o desenvolvimento potencial.
Zona de Desenvolvimento real: é o conhecimento já adquirido e ela consegue executar
tarefas, resolver problemas, desenvolver estratégias de raciocínio sem a ajuda de um adulto.
Esta última zona de desenvolvimento é importante para a conquista da autonomia da
criança. Em relação aos profissionais atuantes na escola, esta clarificação conceitual é
necessária para o entendimento de que a criança sempre é capaz de aprender e tem potencial
para isso.
Além disso, toda criança no período escolar tem algo que já aprendeu convivendo com
outras pessoas, e, o professor precisa valorizar tais aprendizagens para lançar mão de novos
conhecimentos.
A beleza dessa teoria consiste em compreender que não nos constituímos como
indivíduos sozinhos, precisamos do outro para nos desenvolvermos e aprendermos.
A escola municipal Professor Ladário em sua proposta pedagógica compreende que
todas as atividades pedagógicas necessitam de intervenção e mediação do professor, pois
31
nenhuma criança aprende de modo “espontâneo” e toda criança precisa de mediação com
objetivos claros para que haja o desenvolvimento subjetivo/infantil.
Dessa forma, uma das vantagens da proposta sociointeracionista na escola é o incentivo
à interação e à participação colaborativa entre os estudantes e professores. Nesta perspectiva,
os estudantes não só fazem parte da aprendizagem, mas também aprendem com o que está sendo
produzido pelos outros no meio em que vivem.
34
fundamental à medida que trabalha com os saberes historicamente construídos e socialmente
referendados.
Portanto, o processo de ensino e aprendizagem envolve complexidade, desafios,
cumplicidade institucional e engajamento de todos os profissionais da educação atuantes no
cotidiano escolar. Para tal, é preciso ter clareza dos objetivos a serem alcançados para a
formação humana desejada mesmo com os desafios encontrados pelo caminho.
Para a construção desses ideais, os profissionais da educação incluem em seus
programas e planejamentos, estratégias didáticas diversas capazes de possibilitar, também, o
reconhecimento das diferentes potencialidades dos estudantes, enriquecendo o processo
formativo. No trabalho pedagógico eficaz o professor deve ser capaz de compreender os
vínculos resultantes de sua prática social. São ações que ultrapassam o momento da sala de aula
também associados a suas idiossincrasias, seus saberes, talentos, competências e habilidades
em distintos graus e níveis de abstração.
Integrando as diversas áreas do conhecimento e a proposta pedagógica, esta escola
promoverá a exibição de filmes de produção nacional, oferecida 01 (uma) hora quinzenalmente
às crianças.
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira possui visão social e humana, que causa
impactos positivos na vida dos estudantes e da comunidade escolar. Com base nesta
consideração, a visão pedagógica é, por sua vez, estruturada na educação para a cidadania, na
formação pessoal e na valorização dos sujeitos. Portanto, na medida em que amplia seus
horizontes, a escola pretende que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa, diminuir
os índices de reprovação e atender seu público com equidade.
A concepção curricular desta escola pretende ultrapassar a estrutura das disciplinas
isoladas, desarticuladas e linear. Para tanto, compreende que é necessário o estabelecimento de
uma relação de reciprocidade e colaboração entre as diversas áreas de conhecimento.
O currículo deve, constantemente, redimensionar os espaços e tempos escolares,
revendo as concepções e as práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente dos
educadores é indispensável, para que o currículo seja um conjunto de experiências pedagógicas
a serem analisadas, reelaboradas e vivenciadas em sala de aula capazes de indicar caminhos e
admitir mudanças significativas na busca da aprendizagem. Nessa perspectiva, a educação
ultrapassa a mera reprodução, possibilitando a troca de experiências e a construção de
aprendizagens significativas.
A escola assume o compromisso de contribuir para a construção de uma sociedade mais
35
justa, fraterna e democrática. Para concretizar a proposta de formação de cidadãos e
profissionais conscientes, críticos e participativos na sociedade, a instituição busca organizar o
seu fazer pedagógico por meio de conteúdos dinâmicos, significativos e contextualizados.
Conscientes da importância de seu papel na formação da sociedade, os profissionais
buscam uma educação que pressupõe o crescimento histórico-sócio-cultural do educando, para
que seja capaz de construir novos conhecimentos, desenvolver a autonomia desde a Educação
Infantil, buscar resoluções de problemas, exercer a cidadania, expressar-se e comunicar-se,
tornando-se livre e respeitado.
Frente ao exposto acima, a comunidade escolar reafirma o seu compromisso, em busca
de:
37
Formas de Avaliação no Ensino Funcamental Regular
A Escola Municipal Professor Ladário Teixeira priza pelo integração formativa durante
todo período escolar, valorizando o processo total de aquisição de novos conhecimentos
integrado com as vivências individuais e sociais.
Assim, nesta escola, adotá-se para os anos iniciais do Ensino Fundamental os seguintes
critérios:
I – para os três anos iniciais: um bloco pedagógico sequencial não passível de
interrupção, voltado para ampliar aos estudantes as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos
estudos;
II – a avaliação do estudante no 1º e 2º ano do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA), a
ser realizada pelos professores, será contínua, cumulativa e diagnóstica e tem um caráter
processual, formativo e participativo, mediante acompanhamento e o registro do seu
desenvolvimento;
III – a observação e o registro se constituirão nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática, obtendo informações sobre as experiências dos
educandos na instituição;
IV - os registros servirão como suporte para a elaboração do relatório de trabalho
realizado, contemplando as dificuldades, os avanços, as expectativas, as mudanças e as
descobertas, compondo um rico material de reflexão e ajuda para o planejamento educativo;
V - nos 1º e 2º anos do BIA, os estudantes não serão retidos, exceto aqueles que não
cumprirem a frequência mínima, conforme legislação vigente;
VI - no decorrer do ano letivo, o processo de avaliação do 3º ano, que encerra o bloco
inicial de alfabetização (BIA), haverá avaliações diagnósticas específicas, bem como ocorrerá
o processo avaliativo bimestralmente, que servirão de parâmetro para continuidade ou para
retenção do estudante que não demonstrar a consolidação das habilidades e competências
mínimas para prosseguimento dos estudos.
No processo avaliativo do 3° ao 9º ano serão distribuídos 100 (cem) pontos, em quatro
bimestres, no decorrer do ano letivo.
Do 3º ao 9º ano os 100 (cem) pontos serão distribuídos da seguinte forma:
a) 1º bimestre: 25 (vinte) pontos
b) 2º bimestre: 25 (vinte) pontos
38
c) 3º bimestre: 25 (trinta) pontos
d) 4º bimestre: 25 (trinta) pontos
Dos pontos distribuídos em cada bimestre, 60% (sessenta por cento) serão destinados
ao processo (relatórios, estudos dirigidos, pesquisas, trabalhos individuais ou em grupo,
observações, experiências, autoavaliação e outros) e 40% (quarenta por cento) ao produto
(testes, provas, simulados e afins).
Os componentes curriculares: Educação Física, Arte, Ensino Religioso, Literatura do 1º
ao 9º Ano e Língua Inglesa e Geometria do 6º ao 9º ano serão trabalhados em forma de
atividades, de forma diagnóstica, não sendo avaliados por meio de notas.
Os resultados das avaliações da aprendizagem serão apresentados aos estudantes e/ou
pais ou seus responsáveis, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após sua aplicação.
Os professores deverão entregar os resultados do rendimento escolar bem como a
apuração da assiduidade dos estudantes em até 10 (dez) dias após o término do bimestre à
secretaria para os devidos registros.
39
pais ou seus responsáveis, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após sua aplicação.
Os professores deverão entregar os resultados do rendimento escolar bem como a
apuração da assiduidade dos estudantes 10 (dez) dias após o término do bimestre à secretaria
para os devidos registros.
Promoção do estudante
Não haverá avaliação, para efeito de aprovação, nos conteúdos desenvolvidos sob forma
de atividades.
40
Após o encerramento de cada um dos 4 (quatro) bimestres, deverão ser comunicados,
por escrito, em até 10 dias úteis, aos estudantes e aos seus responsáveis legais, quando menor,
os resultados da avaliação da aprendizagem.
Devem ser informadas, também, as estratégias de intervenção pedagógica que foram
utilizadas e que serão oferecidas pela escola para o estudante que ainda não desenvolveu as
habilidades previstas.
41
aproveitamento para aprovação.
§ 5º O estudante do 9º ano que não alcançar o mínimo estabelecido no § 4º deste artigo
poderá beneficiar-se em até 3 (três) componentes curriculares, tendo a possibilidade de
prosseguir sua escolarização no Ensino Médio, onde deverá realizar os estudos necessários para
conclusão do Ensino Fundamental.
§ 6º O estudante do 9º ano não poderá prosseguir no Ensino Médio caso tenha Estudos
Suplementares dos anos anteriores; neste caso a escola deverá analisar a situação por meio do
Conselho de Classe.
43
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por
meio de diferentes linguagens.
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto
familiar e comunitário (p.34).
Para que estes direitos sejam contemplados, a BNCC estruturou as aprendizagens a
serem alcançadas em todo o segmento da Educação Infantil entrelaçando os direitos de
aprendizagens em cada Campo de Experiência com suas especificidades, sendo reelaborados,
traduzindo aspectos peculiares, conforme estes se apresentam.
Nesta perspectiva, a organização curricular da Educação Infantil se projeta com uma
abordagem mais integradora, mais contextualizada e menos fragmentada, entendendo que os
conhecimentos não podem ser estruturados por conteúdos compartimentados, separados em
caixinhas, em disciplinas ou áreas de conhecimento, isoladas umas das outras. De acordo com
Morin (2001), a construção do conhecimento pode ser representada por uma trama de fios
estendidos e transversos onde perpassam os diferentes saberes. Sem esta união não é possível
entender o todo, não é possível compreender a complexidade do ser humano. Considerando a
dimensão complexa da construção do conhecimento e na busca de integrar os diferentes saberes,
nossa escola tendo como referência a BNCC propõe o trabalho pedagógico intercomplementar
através de cinco grandes campos de experiências que compõe a parte comum do Currículo da
Educação Infantil.
Para desenvolver esse campo de experiência serão oferecidas às crianças da nossa escola
oportunidades para que entrem em contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos
de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas, situações que envolvam diversidade étnico-racial, ambiental, de
gênero, de língua, de religião.
Nossos professores proporcionarão um ambiente rico em interações, que respeite as
particularidades de cada indivíduo, reconheça as diversidades e contribua para a construção da
unidade coletiva, que favoreça a estruturação da identidade, a construção da sua autonomia e
de uma autoimagem positiva. As crianças terão um contato diário com as brincadeiras, músicas,
44
histórias, jogos e danças, dentre outros, a fim de favorecer o conhecimento, a valorização da
cultura de seu grupo e propiciar reflexões sobre a diversidade de hábitos, modos de vida e
costumes de seu universo mais próximo e de diferentes épocas, possibilitando, a construção de
conhecimentos fundamentados no respeito às diferenças.
Será desenvolvido por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro,
as brincadeiras de faz de conta. Vamos promover oportunidades ricas para que as crianças
possam ser animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar
um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para
descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com
apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar,
escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.). (BRASIL, 2017, p.38-39).
45
O destaque desse campo será dado à experiência da criança com a linguagem verbal no
diálogo e com outras linguagens, considerando a criança desde o nascimento, de modo a
ampliar, não apenas, esta linguagem, mas também o pensamento (sobre si, sobre o mundo, sobre
a língua) e sua imaginação. (BRASIL, 2018).
Nossos professores proporcionarão um ambiente rico em interações, que respeite as
particularidades de cada indivíduo, reconheça as diversidades e contribua para a construção da
unidade coletiva, que favoreça a estruturação da identidade, a construção da sua autonomia e
de uma autoimagem positiva. As crianças terão um contato diário com as brincadeiras, músicas,
histórias, jogos e danças, dentre outros, a fim de favorecer o conhecimento, a valorização da
cultura de seu grupo e propiciar reflexões sobre a diversidade de hábitos, modos de vida e
costumes de seu universo mais próximo e de diferentes épocas, possibilitando, a construção de
conhecimentos fundamentados no respeito às diferenças.
46
comum de acordo com a BNCC, uma parte diversificada composta por dois campos de
experiências que são: Culturas Regionais e Locais: Vivências Culturais na Infância, e
Habilidades Socioemocionais.
Segundo Luckesi (1996, p.81) “a avaliação deverá ser assumida como um instrumento
de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o estudante, tendo em vista
tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem”. Ou seja, quanto mais o professor conhecer as formas pelas quais as crianças
aprendem, melhor será sua intervenção pedagógica, assim a avaliação torna-se o instrumento
de mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens da criança, é o fio de comunicação
entre as formas de ensinar e formas de aprender.
Nossa escola adota procedimentos para acompanhamento e avaliação do processo
pedagógico, do desenvolvimento e das conquistas das crianças, sem objetivo de seleção,
promoção ou classificação, garantindo:
I. o respeito às especificidades de cada faixa etária e à individualidade de cada criança;
II. a observação e o registro crítico, criativo e sistemático das atividades, das
brincadeiras e das interações das crianças, no cotidiano;
III. a utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças, tais como:
relatórios, fotografias, filmagens, desenhos, álbuns, portfólios, em diversos momentos, ao longo
do período letivo;
IV. a continuidade dos processos de aprendizagem por meio de estratégias adequadas
aos diferentes momentos de transição vividos na instituição, pela criança, tais como: transição
da casa para a instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição
da creche para a pré-escola e transição da pré-escola para o Ensino Fundamental;
V. a documentação específica, de caráter qualitativo, de cada criança, que permita, às
famílias e aos profissionais, conhecer e acompanhar o trabalho pedagógico da instituição e os
processos de desenvolvimento e aprendizagem de cada criança, que deverá ser expedida:
a. no decorrer do ano letivo, em períodos preestabelecidos, junto à comunidade escolar;
b. nos casos de mudança da criança para outra instituição de Educação Infantil;
c. no final do último ano da pré-escola;
VI. a não retenção das crianças na Educação Infantil.
47
A observação e o registro constituem-se nos principais instrumentos de que o professor
da Educação Infantil dispõe para apoiar sua prática avaliativa. Por meio da observação
sistemática, o professor pode registrar contextualmente os processos de aprendizagens das
crianças, a qualidade das interações e acompanhar os processos de desenvolvimento, obtendo
informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e as diferentes
formas de registro (diário de campo, diário de aula, livro de memória do grupo, portfólios,
fotografias, vídeos, depoimento de pais etc.) fornecem aos professores uma visão integral das
crianças, ao mesmo tempo em que revelam suas particularidades.
49
Espaço de lanche (recreio) às 14h20min às 14h35min no refeitório.
Organização para saída a partir de 17h15min, sendo o encerramento às
17h20min.
Atividades diárias sobre as informações das noções temporais.
Roda de conversa.
Contação de histórias.
Acesso à jogos pedagógicos.
Acesso à materiais concretos.
Pintura livre em azulejos.
Brincadeiras livres: o dia do brinquedo
Acesso aos diferentes espaços físicos da escola com atividades livres e
orientadas: pátio, biblioteca, sala de multimídia, sala de Arte ou Traços, sons, cores e Formas,
laboratório de Ciências, quadras poliesportiva, jardim, horta, e demais espaços de uso pessoal
e coletivo sempre que necessário.
Acesso à música, dança,...etc
Participação das atividades e momentos culturais
Participação aos projetos literários e de Educação Ambiental, dentre outros que
surgem espontaneamente à partir do processo de vivência da turma.
Participação junto com suas famílias com atividades específicas.
Atividades de leitura, escrita e pensamento lógico adequadas à faixa etária.
Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no
sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da
natureza, da água, do Planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é,
com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência
inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. Educar com cuidado significa
aprender a amar sem dependência, desenvolver a sensibilidade humana na relação de cada um
consigo, com o outro e com tudo o que existe, com zelo, ante uma situação que requer cautela
em busca da formação humana plena.
Cuidado é, pois, um princípio que norteia a atitude, o modo prático de realizar-se, de
viver e conviver no mundo. Por isso, na escola, o processo educativo não comporta uma atitude
50
parcial, fragmentada, recortada da ação humana, baseada somente numa racionalidade
estratégico procedimental. Inclui ampliação das dimensões constitutivas do trabalho
pedagógico, mediante verificação das condições de aprendizagem apresentadas pelo estudante
e busca de soluções junto à família, aos órgãos do poder público, a diferentes segmentos da
sociedade. Seu horizonte de ação abrange a vida humana em sua globalidade. É essa concepção
de educação integral que deve orientar a organização da escola, o conjunto de atividades nela
realizadas, bem como as políticas sociais que se relacionam com as práticas educacionais. Em
cada criança, adolescente, jovem ou adulto, há uma criatura humana em formação e, nesse
sentido, cuidar e educar são, ao mesmo tempo, princípios e atos que orientam e dão sentido aos
processos de ensino, de aprendizagem e de construção da pessoa humana em suas múltiplas
dimensões.
A importância da escola acolhedora para o aprendizado da criança é fundamental pois
dessa forma, um ambiente acolhedor e estimulante cumpre o papel de formar cidadãos
engajados e preparados para o mundo, desenvolvendo os diversos vínculos entre os
membros da comunidade.
Quando as crianças se sentem acolhidas no ambiente escolar, demonstram mais
interesse e segurança com a vida escolar e se sentem mais confortáveis para falarem
abertamente sobre suas impressões.
Portanto, toda a equipe escolar busca desenvolver estratégias para acolherem os
estudantes e suas famílias, sabendo da importância da qualidade desta relação para o sucesso
escolar da criança/estudante.
Assim sendo, é rotina em nossa escola as práticas de:
Acolhimento aos estudantes e famílias novatas.
Entrevistas com as famílias novatas.
Apoio individual às crianças, principalmente, aquelas com mais
dificuldade em seu processo de adaptação.
Atividades e dinâmicas com objetivo de acolhimento, promoção da
interação e fortalecimento de vínculo entre os pares
Escuta ativa e rodas de conversa.
Interação aberta com as famílias e/ou responsáveis
O estabelecimento de ensino conta com diversas estratégias de acolhimento para os
estudantes da Escola Municipal Professor Ladário Teixeira. O discente que tem apresentado
mau comportamento em sala de aula, a equipe gestora conversa, intervém para compreender se
51
tem algum problema familiar que está aborrecendo esse aluno; tenta compreender as origens
sociais do mesmo, uma vez que pais ausentes implicam no desenvolvimento emocional dos
alunos. Nesta instituição não desconsideramos o impacto negativo da desorganização
emocional para a aprendizagem.
Se houver necessidade, a direção da escola convida os pais/responsáveis para diálogo
particular, a direção da escola realiza continuamente reunião com os pais para falar sobre o
desenvolvimento das crianças e o rendimento pedagógico, promovemos palestras aos pais, as
crianças.
A merenda escolar é oferecida de modo a contemplar os nutrientes necessários para o
corpo e o cérebro, toda a alimentação escolar é acompanhada por nutricionista, Programa
Municipal de Merenda Escolar e Conselho de Alimentação Escolar.
Em caso de detectar a necessidade de acompanhamento médico, a escola fornece o
encaminhamento para a Unidade Básica de Saúde (UBS), neste caso, alunos que desconfiamos
que necessita de cuidados especializados além do que a escola pode oferecer, recebe uma ficha
de estratificação para serem analisados pelo profissional competente determinado pela UBS e
havendo necessidade são encaminhados para o Campus Municipal de Atendimento
Especializado, neste há oferta de psicomotricistas, agentes de saúde, equoterapia, dentre outros
profissionais que colaborarão com o desenvolvimento e aprendizagem da criança.
52
3. DIAGNÓSTICO
ISE DA ESCOLA:
▪ Baixo.
TERRITÓRIO ESCOLAR:
No território da escola, percebemos dois setores que existem simultaneamente, um que
é interno e outro que é externo sendo assim separamos por esses pontos.
Atualmente, a escola é formada internamente por:
54
masculino e 01 feminino.
▪ Depósito para Gêneros Alimentícios: Possui dimensão e ventilação razoável, com
boa estrutura em alvenaria, e estantes em pedra ardósia e paredes azulejadas, e piso
em granitina.
▪ Salas para a Secretaria: Equipadas com 04 computadores, 05 mesas e 05 cadeiras,
em boas condições de uso, uma máquina copiadora, 01 impressora.
▪ Sala para Professores: Em boas condições de uso, com ventiladores, mesas,
cadeiras, geladeira, micro-ondas, purificador de água.
▪ Salas para Analistas Pedagógicos: Em boas condições de uso, equipada com 02
computadores, 06 mesas e 10 cadeiras.
▪ Sala para Direção: Em boas condições de uso, equipada com 03 computadores, 01
impressora, 03 mesas e 06 cadeiras.
SUJEITOS DA APRENDIZAGEM
Quando perguntados de que forma eles se sentem valorizados pela escola, os estudantes
55
responderam:
▪ Que se sentem valorizados quando participam ativamente de atividades
pedagógicas, esportivas e culturais.
Quando perguntados de que forma eles se sentem acolhidos pela escola, os estudantes
responderam:
▪ Quando são ouvidos e recebem orientações por parte da equipe pedagógica.
É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar com seus
territórios que se compreende também a realidade sócio espacial da escola. Além disso, e,
partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o território nos permite identificar suas
potencialidades e incluí-lo como espaço educativo, de modo que a escola compartilhe o
processo educacional com demais grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o
significado e a singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental
na construção dos saberes e no fortalecimento dos currículos e das instituições.
As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada diante de
56
demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos primordiais. Assim, é
indispensável a criação de estratégias, mecanismos de intervenção e articulação junto à rede de
apoio. Assim, deve-se buscar a realização de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o
pleno desenvolvimento dos estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de
acionamento da rede somente nos momentos de conflito.
Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com atores
“externos” à escola, a família dos estudantes é uma instância fundamental. A escola, neste caso,
precisa estar sempre atenta para que possa efetivamente se aproximar da família de forma
positiva, fazendo dessa relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente
e de uma educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
57
forma: A participação efetiva na vida escolar reflete positivamente no desempenho do estudante,
possibilitando que haja aprendizagem significativa.
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
CRAS MARTA HELENA é uma unidade de proteção social básica oferecida pelo
setor público na cidade de Uberlândia. Seu principal objetivo é ofertar serviços sociais às suas
comunidades em locais com riscos socioeconômicos e situações de vulnerabilidade.
UBS MARTA HELENA E UBS NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - As UBS são
a porta de entrada preferencial do SUS. O objetivo desses postos é atender até 80% dos
problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros
58
serviços, como emergências e hospitais.
RELAÇÕES
59
3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM
60
Análise da proficiência/desempenho nas avaliações externas do Sistema Mineiro de
Avaliação e Equidade da Educação Pública (SIMAVE) - PROEB e/ou PROALFA
PROEB - 5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
61
PROEB - 9º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
PROEB – 9º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
63
PARA A ESCOLA, A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE PARTICIPAÇÃO E A
PROFICIÊNCIA É:
64
Análise da distribuição de estudantes por padrão de desempenho nas avaliações externas
do SIMAVE - PROEB e/ou PROALFA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
65
RESULTADOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
66
A variação ou manutenção do percentual de estudantes nos padrões de desempenho
abaixo do recomendado influenciam a equidade da aprendizagem para a escola, essa influência
ocorre da seguinte forma:
Garantir que alguns alunos consigam aprender não é suficiente, principalmente levando
em consideração as desigualdades sociais do nosso país. A educação precisa atender a sua
demanda social e é nesse contexto que a equidade traz o fator da justiça social para a equação.
As possíveis causas da variação ou manutenção do percentual de estudantes no nível abaixo do
recomendado na escola são:
PROALFA - Língua Portuguesa e Escrita: a escola apresenta índices melhores nas duas
últimas avaliações. Em Matemática, a escola apresenta menor número de alunos no nível baixo
em relação ao município e estado e no nível intermediário, o número de alunos está abaixo da
média do município e acima da média estadual.
68
ANÁLISE DA CONSOLIDAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
COGNITIVAS
PROALFA:
Língua Portuguesa: maiores percentuais de acerto: D05, D12 e D06
Matemática: D07 e D04
PROEB - 5º ANO:
Língua Portuguesa - D06 e D08
Matemática - D26/D25 e D27
PROEB - 9º ANO:
Língua Portuguesa - D06 e D07
Matemática - D24 e D28
PROALFA:
Língua Portuguesa: D09 e D08
Matemática: D05
PROEB 5º ANO:
Língua Portuguesa: D08
Matemática D28 e D24
PROEB 9º ANO:
Língua Portuguesa: D06
Matemática: D29 e D32
69
FREQUÊNCIA E RENDIMENTO
DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE
As ações desenvolvidas pela escola para reduzir a taxa de distorção idade/série dos
seus estudantes, bem como os impactos obtidos são:
Acompanhamento da frequência dos alunos; Monitoramento das avaliações do
processo; Reclassificação dos estudantes; Transferência dos anos com distorção idade/série
para a modalidade EJA.
70
Já as ações para reduzir a taxa de reprovação são:
Atividades de Recuperação paralela durante todo o ano letivo; Realização de Conselho
no final de cada bimestre; Reunião com famílias; Conversas individuais com estudantes cujo
objetivo é melhorar a convivência e elevar a autoestima do aluno em sala de aula; Reformulação
de avaliações; Replanejamentos de conteúdos e diversificação de metodologias. Atividades
lúdicas e gincanas com os estudantes da EJA; Intensificação de parceiras com instituições e
faculdades; Implementação de projetos pedagógicos nas diversas áreas (interdisciplinar);
Discussão de temas pertencentes à vivência social dos estudantes conforme BNCC.
O PPP deve conter a realidade escolar e, neste sentido, as ações realizadas para garantia
da inclusão e da qualidade da educação para todos os estudantes.
Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a implementação
de uma educação que busque formar cidadãos e cidadãs conscientes do ambiente que os cerca
e das diferenças existentes entre os diversos sujeitos que compõem nossa sociedade. Neste
âmbito, é fundamental se pensar no desenvolvimento de ações para a cidadania e os direitos
humanos, para a educação das relações étnico-raciais e para a educação ambiental. O CRMG
e a BNCC nos convidam a olhar para a educação do ponto de vista do desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias para a formação de cidadãos conscientes e respeitosos.
Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o respeito a si e aos outros; a
compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões étnico-raciais que a permeiam;
o desenvolvimento da empatia por meio do conhecimento; e a atenção e o cuidado com o meio
ambiente que nos cerca.
71
Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a promover
o desenvolvimento e o conhecimento aprofundado dos estudantes, o que só será possível com
a realização de ações efetivas nas escolas para a reflexão histórica e científica sobre estas
temáticas que se mostram tão importantes para o exercício da cidadania e para a proposição de
ações efetivas de melhoria para sociedade.
72
O AEE disponibiliza o conjunto de serviços, recursos e estratégias específicas que
favorecem o processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas turmas, regulares e na sua interação no
contexto educacional, familiar, social e cultural.
Assim, o AEE representa um dos serviços da Educação Especial, organizado para os
estudantes com deficiência matriculados na educação pública, conforme definido por lei. Ainda
em consonância com os documentos nacionais orientadores que dispõe sobre a Educação
Especial, o AEE oferece atendimento complementar e/ou suplementar ao ensino ministrado na
sala regular e deve ser ofertado em período contra turno ao da classe comum.
Os serviços da Educação Especial na rede municipal de ensino são organizados
conforme a Instrução Normativa SME 004/2019 do município que trata da formação e do
quadro de profissionais para atuar no AEE, da organização dos atendimentos e serviços que o
compõem, bem como organiza as demais profissionais da Educação Especial presentes na RME
de Uberlândia, quais sejam: instrutor e/ou professor de Libras, intérprete de Libras e/ou
intérprete educacional; profissionais de apoio escolar; entre outros.
A Instrução define, também:
73
Assim, a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva defende o
conhecimento e a convivência com as diferenças humanas, promovendo práticas heterogêneas
promotoras de desenvolvimento, salvaguardando a extinção das práticas que rotulam e
classificam e àquelas que instigam o preconceito historicamente construído em relação a essas
pessoas.
Silva (2009) afirma que a Educação Especial, presente no ensino regular, de acordo com
essa nova concepção, alcança a escola comum em seus fundamentos e práticas, e que, ao
promover a participação e o respeito às diferenças enriquece o processo educacional,
reconhecendo a importância do desenvolvimento das potencialidades, saberes, atitudes e
competências de todos os estudantes.
Coadunando com os documentos e orientações mundiais e nacionais, a SME de
Uberlândia em meio às vicissitudes do contexto, busca a eliminação de barreiras na
comunicação, nos mecanismos e alternativas técnicas que tornem acessíveis os sistemas de
comunicação e sinalização a todo público que necessitar, de acordo com o disposto no Art. 17,
Capítulo VII da Lei 10.098 de 2000. Para tanto, tem refletido e buscado desenvolver uma nova
estrutura organizacional, com currículos mais flexíveis, metodologias, dinâmicas de
atendimento, recursos e parcerias com a comunidade que sejam de fato concernentes à realidade
existente e aos princípios de uma educação para todos.
74
Na sala de recursos, o trabalho desenvolvido pela escola com seus estudantes do
AEE é:
De acordo com as necessidades diagnosticadas por meio de observações pelos
professores em sala de aula, ficha queixa, entrevista inicial com a família, avaliação diagnóstica
do educando, laudos e relatórios médicos apresentados. Este trabalho foco nas linguagens,
raciocínio lógico, lógico-matemático, habilidades de pensamento por meio do uso de jogos,
material concreto, recursos tecnológicos, dentre outros.
O atendimento educacional especializado é realizado mediante estudos e planejamento
junto a equipe pedagógica após estudo minucioso da pasta do aluno e planejamento das ações
necessárias. O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é estruturado, só então são
realizadas atividades com os estudantes.
A avaliação é concomitante e processual. Os professores do AEE e a equipe de apoio
caminham juntas, planejando e avaliando os resultados.
O Ensino Fundamental na educação especial terá sua duração acrescida em até 50% do
tempo escolar previsto para esse nível, caso seja necessário e comprovada por avaliação
75
Para uma boa qualidade do atendimento educacional especializado, é necessário
que os professores regentes e o professor do AEE (Sala de Recursos e/ou Professor de
Apoio) trabalhem sinergicamente. Por isso, esses profissionais têm se articulado da
seguinte forma:
Essa articulação acontece em momentos diferenciados. Primeiramente, a interação
acontece nos módulos da supervisão com os docentes. A supervisão faz essa mediação quando
não há possibilidade de interlocução direta. Outro momento, é nos horários de assessoramento.
Além desses, nos conselhos de classe quando se é possível a presença dos profissionais do AEE.
O professor regente se relaciona com os estudantes com deficiência, transtorno
global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação:
Depende da concepção de educação do professor, há professores que acreditam na
inclusão e há outros que têm dificuldade de incluir estes estudantes.
76
A escola também deve promover noções de cidadania. Para isso, ela desenvolve as
seguintes práticas pedagógicas:
A aprendizagem escolar vai além das notas e da aprovação. O papel da escola é preparar
os estudantes para serem cidadãos mais conscientes, críticos e participativos, nossos jovens
precisam aprender sobre cidadania e vivenciá-la também dentro de casa, pois somente assim
eles poderão exercer seus direitos e deveres de forma mais responsável e terem uma formação
mais completa. Por meio de rodas de conversa para resolução de conflitos ou debates de temas
polêmicos, palestras com psicólogos, mas principalmente no cotidiano escolar com mudança
de postura dos profissionais com os alunos, sendo mais próximos e solidários, construindo
mudanças como por exemplo, atividades que proporcionem acesso à cultura e à ciência.
77
Da mesma forma, para desenvolver conteúdos relacionados à história e à cultura
indígena, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de personalidades
indígenas para a formação político-social de nosso país, a escola realiza atividades
pedagógicas da seguinte forma:
Trabalhos em sala de aula e pesquisa na internet sobre as crenças, religião, alimentação
indígena.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
78
preservação. Participação de projetos e programas sobre a água e esgoto, fora do ambiente
escolar, para conhecimento sobre saneamento.
A escola valoriza o processo produtivo e fomenta o empreendedorismo ambiental
local:
A escola estimula o estudante à permanente produção cultural, que alia os saberes locais,
senso comum e saberes científicos, exemplos: produção textual, tecnologias de informação
(TIC) e a busca constante da qualidade da Educação.
INDISCIPLINA
INSTITUIÇÕES ACIONADAS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
82
preconceituosas na aprendizagem dos estudantes da seguinte forma: A maioria dos estudantes
de nossa Unidade de Ensino são negros ou pardos e de periferia, então sendo maioria, o racismo
se torna menor. Percebemos também várias situações de preconceito contra homossexuais e
obesos e que interferem na autoestima, proporcionando isolamento social e consequentemente
maior dificuldade de aprendizagem.
DIREITOS HUMANOS
83
▪ Assembleias
▪ Reuniões com pais e servidores
▪ Roda de conversa com alunos
A escola se comunicou com seus estudantes no último ano da seguinte forma: por meio
de comunicados por escrito aos responsáveis, mural da escola, rede sociais.
A escola procurou conhecer melhor seus estudantes no último ano da seguinte forma:
através de rodas de conversas, atividades que tratam da realidade dos estudantes,
desenvolvimento de projetos dos próprios estudantes.
Os estudantes avaliaram a escola, com relação aos aspectos abaixo, classificando-
a como boa, razoável ou ruim, através de formulário aplicado aos estudantes, onde 25
responderam:
▪ Respeito aos(às) estudantes, sem discriminá-los(as): 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Consideração à opinião dos(as) estudantes: 25 consideram boa.
▪ Conhecimento dos problemas pessoais e familiares dos estudantes: 15 consideram
boa e 10 razóavel.
▪ Convivência entre os estudantes: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Convivência entre direção da escola, estudantes e demais profissionais: 25
consideram boa.
▪ Relação da escola com a comunidade do entorno: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Abordagem de temas relacionados aos direitos humanos e à violência: 20
consideram boa e 5 razóavel.
▪ Abordagem de temas de interesse da juventude: 20 consideram boa e 5 razóavel.
▪ Reconhecimento e valorização da identidade étnico-racial dos estudantes: 20
consideram boa e 5 razóavel.
▪ Incentivo à participação dos estudantes na realização de eventos: 25 consideram boa.
▪ Incentivo à participação das famílias e da comunidade em atividades da escola: 25
consideram boa.
▪ Divulgação das atividades, ações e decisões sobre o cotidiano da escola: 25
consideram boa.
▪ Diálogo com os estudantes sobre situações e decisões da escola: 25 consideram boa.
▪ Realização de consulta aos estudantes sobre temas de seu interesse: 20 consideram
boa e 5 razóavel.
84
▪ Envolvimento dos estudantes na construção das normas de convivência: 25
consideram boa.
▪ Acessibilidade a estudantes com deficiências: 25 consideram boa.
86
aperfeiçoamento.
▪ 20%, aproximadamente, já se consideram formados e preparados e buscam
aperfeiçoamento.
▪ 75%, aproximadamente, não se consideram formados e preparados e buscam
aperfeiçoamento.
▪ 3%, aproximadamente, não se consideram formados e preparados e não buscam
aperfeiçoamento.
87
A definição desses temas é feita pela escola e seus atores da seguinte forma:
Conforme a legislação educacional vigente, de acordo com as necessidades
pedagógicas da equipe e temas sugeridos pelos profissionais.
Essas atividades formativas contribuem da seguinte forma para o planejamento
das aulas dos professores:
As atividades de formação auxiliam o professor a refletir a sua prática pedagógica,
realizar um planejamento de acordo com a BNCC e discutir o rendimento dos alunos e ações
que possam ajudar a melhorar a aprendizagem e reduzir as reprovações.
Dentre as demandas de formação no âmbito da prática docente, a temática do Currículo
é central, pois diz respeito àquilo que essencialmente o professor precisa desenvolver em seu
fazer cotidiano – o currículo é norteador da prática pedagógica. A implementação do CRMG
demanda aos profissionais da educação, especialmente aos docentes, conhecer e se apropriar
do documento, dos conceitos e terminologias nele presentes para que o trabalho em sala de aula
realmente se alinhe aos direitos de aprendizagem previstos em sua organização. Desta forma,
será possível atingir os objetivos de aprendizagem propostos no CRMG para cada bimestre do
ano de escolaridade, ou ainda para uma determinada aula.
Além das atividades formativas extraclasse, a escola está se apropriando do CRMG
- Ensino Infantil e Fundamental e da BNCC do Ensino Médio da seguinte forma:
Intensificação dos estudos sobre o CRMG em consonância com a BNCC e DCM.
90
4. PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO 1
Itinerário avaliativo ITINERÁRIO 3 - PONTO DE MELHORIA 1
Implementação de um projeto contínuo que auxilie os estudantes a planejarem
Ponto de Melhoria melhor os seus estudos, que lhes possibilite valorizar cada vez mais a escola,
alimentar sonhos e alcançar o protagonismo estudantil.
Projeto Permanente de Valorização da Escola para o Alcance do Protagonismo
Nome da Ação
Estudantil.
Retomar as ações que promovam a participação ativa dos estudantes em todos
os setores da escola, por meio especialmente do Grêmio Estudantil, na busca da
autonomia e protagonismo do corpo discente da escola. Espera-se com essas
Objetivo e resultados ações que os estudantes se unam e movimentem-se para a conquista de melhorias
na escola, comunidade e sociedade através de sua participação ativa no cotidiano
escolar. Acima de tudo o estudante terá novas atitudes em relação a sim mesmo
e ao contexto em que vive, construindo uma relação de empatia com todos.
Por meio do acompanhamento e avaliação processual constante feita pela
comunidade escolar sobre as ações realizadas pelos estudantes, através de
Como podemos medir esse
registros diversos, utilizando-se o método dialético da ação-reflexão-ação. O
resultado
estudante se posicionará ao final de cada ação, seguido de observação do
professor em relação aos resultados alcançados e reformulações necessárias.
A desmotivação dos estudantes e a passividade que muitos demonstram diante
Principais riscos para o
das propostas de atividades escolares, além da participação da família na vida
sucesso dessa ação
estudantil, que ainda deixa a desejar.
91
1) março/2022
2) março/abril/2022
Data de início 3) abril/2022
4) abril/ 2022
5) abril/2022
1) março/2022
2) abril/2022
Data de fim 3) abril/2022
4) abril/ 2022
5) dezembro/2022
Descrição dos insumos Não há
Valor total dos insumos Não há
Classificação dos recursos Não há
92
PLANO DE AÇÃO 2
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 3 - PONTO DE MELHORIA 2
Estabelecer parcerias com diversas instituições educacionais, esportivas e
Ponto de Melhoria
culturais, diversificando o acesso cultural dos estudantes.
Nome da Ação Parcerias, Agentes Facilitadores do Acesso Estudantil à Cultura.
Estabelecer parcerias com instituições educacionais, culturais e esportivas
por meio de projetos que ampliem os conhecimentos dos estudantes,
tornando-lhes a aprendizagem mais significativa e prazerosa e,
Objetivo e resultados possibilitando-os terem uma visão positiva do futuro de sua trajetória
escolar. Espera-se com isso que o estudante perceba a importância da
escola, lute pela conquista de seus objetivos, seja crítico e conceba a
aprendizagem como significativa em sua realidade.
Por meio de avaliações e acompanhamento das ações dos estudantes pelos
professores, equipe pedagógica e gestores, bem como pelas instituições
Como podemos medir esse
parceiras. O estudante se posicionará ao final de cada ação, seguido de
resultado
observação do professor em relação aos resultados alcançados e
reformulações necessárias.
Principais riscos para o A não participação dos estudantes de forma efetiva e também a falta de
sucesso dessa ação colaboração dos agentes envolvidos.
93
1. Outubro/2022
2. Outubro/2022
3. Outubro/2022
Data de fim 4. Novembro/2022
5. Março/2022
6. Dezembro/2022
7. Dezembro/2022
Descrição dos insumos 6) Contratação de transporte (van ou ônibus)
Valor total dos insumos Não há
Classificação dos recursos Não há
94
PLANO DE AÇÃO 3
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 4 - PONTO DE MELHORIA 1
Falta de planejamento familiar que afeta o comportamento e
Ponto de Melhoria
desenvolvimento integral do estudante, desfocando-o de seus objetivos.
Nome da Ação Planejamento familiar se aprende na escola.
Conscientizar os estudantes sobre a importância do planejamento familiar.
Objetivo e resultados Espera-se que os estudantes compreendam a importância deste
planejamento na tomada de novas atitudes em sua vida.
Por meio de questionários anônimos com os estudantes adolescentes.
Como podemos medir esse
Coleta de relatos das famílias. Redução da incidência de gravidez das
resultado
adolescentes estudantes da escola.
Principais riscos para o sucesso
Desinteresse da equipe escolar e das famílias.
dessa ação
1) Março de 2022.
2) Maio de 2022.
3) Junho e Julho de 2022.
Data de início
4) Agosto, Setembro de 2022
5) Outubro e novembro de 2022
6) Novembro e dezembro de 2022
95
5) Final mês de novembro de 2022
6) 10 de dezembro de 2022
1) Papel, xerox.
2) Computadores com acesso a Internet; Papeis diversos (color set, crepom
e outros.
3) Colas, tesouras, papéis, computadores com Internet.
4) Argila e materiais para escultura. Lápis de cores, tintas spray e tintas
Descrição dos insumos
guache.
5) Ônibus Lanche para os dias de visitas.
6) Confecção de folder
Revelação de fotos, biombos, material para cartazes, Xerox e folhas.
Figurino.
Valor total dos insumos R$ 3000,00
1) Custeio Recursos próprios. PDDE.
Classificação dos recursos
Caixa escolar.
96
PLANO DE AÇÃO 4
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 4 - PONTO DE MELHORIA 2
Conflito de ideias, culturas, valores e emoção entre os estudantes de
Ponto de Melhoria
diferentes faixas etárias, profissionais e pais.
Nome da Ação Trabalhando o respeito à diversidade.
Conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância
do respeito à diversidade humana, etno-racial, cultural, econômica,
Objetivo e resultados
geográfica, social, de gênero e sexual. Espera-se que sejam vivenciadas
novas relações mediadas pelo respeito e aceitação do outro.
Como podemos medir esse
Por meio da observação diária, relatos e depoimentos.
resultado
Principais riscos para o sucesso
A desconstrução de ideias pré-concebidas.
dessa ação
97
1. Outubro de 2022.
2. Penúltimo mês de aulas presenciais em 2022.
Data de fim
3. Último mês de aulas presenciais em 2022.
4. Primeira quinzena do último mês de aulas presenciais em 2022.
1. Papéis para cartazes, folhas sulfite, canetinhas, lápis, lápis de cor,
tinta, pincéis, xerox.
2. Telefone, computador com acesso a Internet.
Descrição dos insumos 3. Computadores com conexão na Internet, material para cartazes,
Xerox.
4. Figurinos, equipamento de som adequado, Xerox e computadores
com acesso a Internet.
Valor total dos insumos R$ 3350, 00
1. Custeio
Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
2. Capital
Classificação dos recursos Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
3. Custeio e Capital
Recursos próprios. PDDE e Caixa escolar.
4. Capital - PDDE.
98
PLANO DE AÇÃO 5
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 5 - PONTO DE MELHORIA 1
Retomada de projeto escola de pais, que incentive a participação das
Ponto de Melhoria
famílias;
Nome da Ação Projeto Escola de Pais
Conscientizar e sensibilizar os profissionais, estudantes e familiares e/ou
responsáveis acerca da importância da integração e parceria entre escola e
família que poderão ser alcançados com a implementação de um Projeto
Objetivo e resultados Escola de Pais. Espera-se que sejam fortalecidas as relações entre escola e
família, inclusive melhore o acompanhamento familiar aos estudantes
desde os anos iniciais da Educação Infantil até os anos finais do Ensino
Fundamental, bem como a EJA.
Por meio da análise dos professores, pais e/ou responsáveis, pelos registros
em portfólios da Educação Infantil, pela evolução da comunicação entre
Como podemos medir esse escola e família, relatórios das ações desenvolvidas. Por meio da
resultado participação dos pais e/ou responsáveis no Projeto Escola de Pais, pelos
registros em portfólios da Educação Infantil, pela evolução da
comunicação entre escola e família.
A resistência de algumas famílias em aderir ao projeto, dificuldades
Principais riscos para o sucesso prováveis de alguns profissionais em mudarem o conceito sobre a
dessa ação participação das famílias ativamente dentro do espaço e do cotidiano
escolares.
100
1)1º bimestre - Fevereiro
2)1º bimestre - 30 de Março
3)1º bimestre - 30 de Março
4)1º bimestre - 30 de Março
5)1º bimestre - 30 de Março
6)1º bimestre - 30 de Março
7)1º bimestre - 30 de Março
8)1º bimestre - Semana 1 de Abril
Data de fim 1º bimestre - Semana 2 de Abril
1º bimestre - Última semana de Abril.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Maio.
2º bimestre - Última semana de Junho.
2º bimestre - segunda semana de Julho
3º bimestre - segunda semana de Agosto.
9) 4º bimestre
10) 4º bimestre - Semana 2/Dezembro
1) Recursos humanos; Material de papelaria.
Descrição dos insumos
2) a 10) Materiais didáticos e de mídia disponíveis na escola.
Valor total dos insumos 2) a 10) Não há custo.
Classificação dos recursos Custeio.
101
PLANO DE AÇÃO 6
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 5 - PONTO DE MELHORIA 2
Ponto de Melhoria Revisão de metodologias de ensino e da conceituação de homem.
Nome da Ação Metodologias Ativas de Ensino e Conceituação de Homem
Revisar permanentemente as metodologias de ensino, permitindo o
melhor desempenho estudantil. Espera-se com isso desenvolver o
sentimento de pertencimento do educando à escola por meio de sua
Objetivo e resultados
escuta ativa e assistência pedagógica às suas necessidades cognitivas e
afetivas, melhorando a sua frequência escolar e em consequência
melhores resultados no ensino aprendizagem.
Por meio da revisão permanente das metodologias de ensino,
permitindo o melhor desempenho estudantil. Espera-se com isso
Como podemos medir esse desenvolver o sentimento de pertencimento do educando à escola por
resultado meio de sua escuta ativa e assistência pedagógica às suas necessidades
cognitivas e afetivas, melhorando a sua frequência escolar e em
consequência melhores resultados no ensino aprendizagem.
Resistência dos profissionais de Educação e questões socioeconômicas
Principais riscos para o sucesso
familiares que interferem na saúde física, emocional e intelectual do
dessa ação
educando.
102
1) 1º bimestre - Fevereiro
2) 1º bimestre - Fevereiro
3) 1º bimestre - Março
Data de início 4) 1º bimestre - Abril
5) 2º bimestre - Junho
6) 2º bimestre - Julho
7) 3º bimestre - Agosto
1) 1º bimestre - Fevereiro
2) 1º bimestre - Fevereiro
3) 1º bimestre - 30 de Março
Data de fim 4) 2º bimestre - Maio
5) 2º bimestre - Junho
6) 2º bimestre - Julho
7) 4º bimestre - Dezembro
1) Recursos midiáticos. Dados estatísticos.
Descrição dos insumos
2) a 7) Materiais didáticos e de mídia disponíveis na escola.
Valor total dos insumos Sem custos.
Classificação dos recursos Não há.
103
PLANO DE AÇÃO 7
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 6 - PONTO DE MELHORIA 1
A formação continuada da equipe docente é um processo permanente
Ponto de Melhoria de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade, realizada ao
longo da vida profissional.
Nome da Ação Formação continuada com foco na Educação Inclusiva
Assegurar uma ação docente efetiva que promova aprendizagens
Objetivo e resultados
significativas.
Como podemos medir esse Por meio de acompanhamento e avaliação processual realizada ao
resultado longo da formação.
A dinâmica escolar intensa, a falta de interesse dos docentes e temas
Principais riscos para o sucesso distantes das necessidades e da prática escolar. A formação continuada
dessa ação precisa atender a necessidade da escola, do profissional e o objetivo é
melhorar a aprendizagem dos alunos.
104
PLANO DE AÇÃO 8
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 6 - PONTO DE MELHORIA 2
Dificuldade de interlocução entre as equipes de trabalho do ensino
Ponto de Melhoria
regular e do especial.
Nome da Ação Diálogo e ação.
Assegurar a interação entre os profissionais da sala comum, ensino
Objetivo e resultados especial e toda equipe, visando melhorar a comunicação entre os
profissionais da escola.
Por meio de avaliação processual, questionários avaliativos e escuta
Como podemos medir esse
ativa para dar feedback das ações realizadas e a troca de
resultado
conhecimentos.
A dinâmica escolar intensa, a falta de interesse dos docentes e temas
Principais riscos para o sucesso distantes das necessidades e da prática escolar. A formação continuada
dessa ação precisa atender a necessidade da escola, do profissional e o objetivo é
melhorar a aprendizagem dos alunos.
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PLANO DE AÇÃO 9
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 7 - PONTO DE MELHORIA 1
Ponto de Melhoria Intensificar as ações com objetivos da promoção da paz;
Nome da Ação Incentivo à prática esportiva como mediadora da promoção da paz.
Intensificar as ações com objetivos da promoção da paz.
Objetivo e resultados Desenvolver a sensibilidade, concentração e respeito ao próximo,
através da música.
Como podemos medir esse Por meio da análise das ocorrências de atos violentos e a redução deste
resultado índice, a partir das ações desenvolvidas.
Principais riscos para o sucesso
Apoio de profissionais habilitados para a musicalização nas escolas.
dessa ação
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PLANO DE AÇÃO 10
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 7 - PONTO DE MELHORIA 2
Ponto de Melhoria Estabelecer parcerias com redes protetivas e prevenção da violência
junto à comunidade escolar.
Nome da Ação Parceria com o Programa Educacional de Resistência às Drogas
(Proerd)
Transmitir uma mensagem de valorização da vida e importância de
manter-se longe das drogas e da violência.
Reforçar a importância da amizade e a supervisão dos responsáveis
Objetivo e resultados
com os filhos. Espera-se uma convivência respeitando a coletividade,
buscando uma vida saudável física e emocional e refletindo na melhora
da autoestima.
Como podemos medir esse Por meio da observação de redução do índice de ações relacionadas à
resultado violência. Parcerias com instituições acadêmicas.
Principais riscos para o sucesso
Conseguir parceiras para o desenvolvimento desses projetos.
dessa ação
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PLANO DE AÇÃO 11
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 8 - PONTO DE MELHORIA 1
Ampliação de debates em sala de aula sobre questões atuais e cotidiano
Ponto de Melhoria escolar.
Nome da Ação Protagonismo estudantil por meio de atividades diversificadas.
Conscientizar e sensibilizar os profissionais da importância de ampliar o
protagonismo estudantil, para melhorar a discussão e o debate em sala de aula,
Objetivo e resultados fomentando a cultura de debates entre os estudantes. Espera-se proporcionar o
desenvolvimento das competências comunicacionais e o fortalecimento das
ações coletivas.
Por meio da prática pedagógica em sala de aula, relatórios realizados pelos
Como podemos medir esse estudantes, debates, júri simulado, análise dos professores e analistas
resultado pedagógicos observando a evolução da comunicação dos estudantes sobre
temas propostos.
Principais riscos para o sucesso
A resistência de alguns profissionais em participar dessa ação.
dessa ação
DETALHAMENTO DO PLANO DE AÇÃO 11
1) Esporte
2) Gincana cultural beneficente.
3) Mini-seminário. Tema: valores humanos e cidadania.
Atividade
4) Grêmio estudantil.
(O que e como será feito?) 5) Representante de classe.
6) Trote solidário – visita ao Asilo, Creche...
7) Sarau de poesia.
1) Professores de Educação Física.
2) Professores de EJA.
3) Professores de História.
Responsável 4) Grêmio estudantil.
(Apenas um por atividade) 5) Um professor representante da sala.
6) Professora Telma.
7) Professores de EJA.
8) Professores de Língua Portuguesa e Matemática.
1) Início do ano letivo
2) Maio de 2022
3) Início do ano letivo.
Data de início 4) Abril de 2022
5) Março de 2022
6) Setembro de 2022.
7) Ssetembro de 2022.
1) Final do ano letivo
2) Julho 2022
3) Final do ano letivo.
Data de fim 4) Dezembro de 2022
5) Abril de 2022
6) Outubro de 2022
7) outubro de 2022.
Descrição dos insumos 1) Bolas de futebol, vôlei, futsal, peteca, quadra de esporte.
2) Papel, bolas de tênis, som
3) Recursos tecnológicos, (internet, computadores...)
4) Papel para cartaz, cola branca, fita adesiva, canetinhas.
5) Papel e canetinhas.
6) Contratação de transporte
7) Livros, papel, microfone.
Valor total dos insumos R$ 3.000,00
Classificação dos recursos Custeio e Capital
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO 11
Unidade de medida do resultado Meta numérica Data limite para o alcance da meta
Melhorar a interpretação, elevar o Elevar o índice de
Dezembro de 2022.
índice de aprendizagem e aprovação aprovação em 20%.
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PLANO DE AÇÃO 12
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 8 - PONTO DE MELHORIA 2
Os estudantes apresentem gradativamente maiores capacidades
Ponto de Melhoria
argumentativas e proposição de solução de problemas.
A leitura que promove a reflexão e favorece o raciocínio, interpretação
Nome da Ação e argumentação, proporcionando ao estudante adquirir uma posição
ativa em seu processo ensino aprendizagem
Despertar o gosto pela leitura. Espera-se maior capacidade
Objetivo e resultados
argumentativa e melhoria da aprendizagem dos estudantes.
Por meio de registros diversos, análise de resultados em produção de
Como podemos medir esse
textos, avaliações qualitativas e quantitativas, evolução argumentativa
resultado
dos estudantes.
Principais riscos para o sucesso A desmotivação dos estudantes e a passividade que muitos demonstram
dessa ação diante das propostas de atividades escolares.
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PLANO DE AÇÃO 13
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 9 - PONTO DE MELHORIA 1
Organização da formação continuada dos profissionais da escola, por
meio de um projeto interno, levando em consideração temáticas de
interesse dos professores/profissionais, valorizando os profissionais da
Ponto de Melhoria escola na execução dessa formação, por meio de palestras, oficinas,
troca de experiências, além de proporcionar a todos a participação em
cursos externos oferecidos pelo CEMEPE, 40º SRE, UFU, dentre
outros.
Projeto interno de formação continuada dos profissionais da Escola a
Nome da Ação
ser realizado no Módulo II (OMC - Onde melhor lhe convier).
Conscientizar e sensibilizar os profissionais da importância da
Objetivo e resultados formação continuada para melhoria de suas ações. Espera-se que as
formações impactem positivamente na sua prática pedagógica.
Como podemos medir esse
Por meio da observação diária da prática pedagógica dos profissionais.
resultado
Principais riscos para o sucesso
A resistência de alguns profissionais em participar do projeto.
dessa ação
110
PLANO DE AÇÃO 14
Itinerário Avaliativo ITINERÁRIO 9 - PONTO DE MELHORIA 2
Otimização do tempo do Módulo semanal com o Analista Pedagógico,
trazendo objetividade e produtividade nessa ação, enfatizando a prática
Ponto de Melhoria
pedagógica de cada profissional/professor, a fim de melhorar a
qualidade do trabalho desenvolvido em sala de aula.
Garantia do cumprimento do módulo semanal com qualidade com
Nome da Ação
Analista Pedagógico
Cumprir o módulo semanal com o Analista Pedagógico de forma
produtiva, otimizando o tempo. Espera-se melhoria na qualidade e
Objetivo e resultados
aproveitamento do tempo destinado a realização do módulo semanal
com o Analista Pedagógico.
Como podemos medir esse Por meio de um controle semanal da qualidade do módulo
resultado desenvolvido e feedback dos professores.
Principais riscos para o sucesso
Demandas relacionadas aos estudantes e comunidade.
dessa ação
111
5. PROGRAMA PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO
O Pacto pela Alfabetização foi lançado em Uberlândia em fevereiro deste ano pelo
prefeito Odelmo Leão e prioriza a alfabetização das crianças no primeiro ano do ensino
fundamental. O programa terá duração de três anos e, com ele, o Município também passa
a ter um plano estruturado de recuperação em 12 meses dos impactos de aprendizagem
provocados nos estudantes pela pandemia de COVID-19 e consequente suspensão das aulas
presenciais.
O Pacto atua para garantir o direito constitucional de cada criança à educação básica de
qualidade, utilizando uma metodologia baseada em evidências que permite acompanhar o
desenvolvimento de cada aluno, turma e escola, avaliando conquistas e corrigindo lacunas de
aprendizagem sempre que necessário. O programa ainda oferece apoio à prática pedagógica dos
professores por meio de capacitações, realiza modelagem de gestão e incentiva a atuação em
rede, unindo pais, professores, gestores e demais membros da comunidade escolar em prol da
alfabetização.
Para a sua realização nas escolas municipais, a SME tem como parceiros o Instituto
Projeto de Vida, de Uberlândia, Instituto Raiar, de Brasília, e Instituto Alfa e Beto, de Brasília.
Cabe aos institutos o fomento financeiro e apoio gerencial para execução do Pacto, por meio
das aquisições de materiais didáticos para alunos e professores, capacitações das equipes e
ofertas de instrumentos de monitoramento para detectar as adequações necessárias durante a
execução do projeto.
A implantação do Pacto em Uberlândia está em consonância com a Política Nacional
de Alfabetização (PNA), conduzida pelo MEC. A PNA visa elevar a qualidade da alfabetização,
combater o analfabetismo em todo o território brasileiro e promover práticas de alfabetização
mais eficazes, a fim de criar melhores condições para o ensino e a aprendizagem das habilidades
de leitura e de escrita em todo o país.
112
6. EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PPP
Cidelmar dos Reis Pereira
Cleidiene Dias de Souza
Gislaine de Oliveira Alves Paulino
Rosa Maria Pelegrini
ANALISTAS PEDAGÓGICOS
Erica Giaretta Biase Ávila
Joseli Biliato
Nadia Aparecida Faria
Rosa Maria Pelegrini
DIREÇÃO ESCOLAR
Cidelmar dos Reis Pereira
Cleidiene Dias de Souza
Gislaine de Oliveira Alves Paulino
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto está em conformidade legal com o disposto no regimento escolar desta instituição.
114
8. ANEXO – BIOGRAFIA DO PATRONO: LADÁRIO TEIXEIRA
Ladário Teixeira nasceu em Uberlândia no dia 10 de setembro de 1895 e faleceu em
Belo Horizonte em 3 de agosto de 1964. Tornou-se Instrumentista (Saxofonista) e Compositor.
Nasceu cego e interessou-se pela música ouvindo discos de Patápio Silva ao gramofone quando
criança. Aprendeu a tocar saxofone sozinho depois de encontrar o instrumento que fora
abandonado pelo pai no porão da casa onde morava. Foi mais tarde para São Paulo onde prestou
exames para o Conservatório Paulista de música tendo como banca examinadora os professores
Guido Rocchi, Alfério Mignone (pai do maestro Francisco Mignone) e Sabino Benedetti.
Surpreendeu o professor Alfério Mignone ao anunciar que tocaria uma música que era
considerada um clássico para o violino. Tocou tão bem o número escolhido que ao terminar
ouviu do professor a seguinte afirmação: "Teremos prazer em admiti-lo no Conservatório, para
aprender qualquer outro instrumento, pois, para o sax não temos professor que possa ensinar
mais do que já sabe". Matriculou-se então no curso de violino.
DADOS ARTÍSTICOS
Sua primeira exibição como saxofonista aconteceu na cidade paulista de Campinas.
Pouco depois de se formar no Conservatório de Música foi excursionar pela Europa. Em 1928,
gravou três discos na Parlophon interpretando ao saxofone as "Fantasias de concerto" partes 1
e 2 de Patápio Silva, o fox-trot "Soluços do jegue" e o tanguinho "Canto do galo", de sua autoria,
a "Canção sem palavras", de W. Hauer, e a "Serenata", de Hans Sitt. Entre alguns dos fatos
notáveis de sua carreira está um encontro em Barcelona com o filho do inventor do saxofone
Alberto Sax, que após beijar-lhe as mãos em agradecimento lhe disse: "Meu pai inventou o
saxofone, mas o senhor fez dele um instrumento digno da admiração do mundo inteiro." Outro
fato notável ocorreu quando após apresentar no Salão Pleyel em Paris teve os impostos pagos
devolvidos pelo prefeito da cidade em reconhecimento ao seu gênio musical. Foi inventor de
um modelo especial de sax conhecido como "Modelo Ladário" de fabricação especial e adotado
nas principais orquestras do mundo. Realizou ainda outras excursões à Europa onde se
apresentou no Olympia. Apresentou-se também nos Estados Unidos onde é considerado um dos
principais saxofonistas do mundo. Suas interpretações para as "Fantasias de concerto 1 e 2", de
Patápio Silva, foram incluídas no CD "Patápio Silva - A flauta imortal", lançado pelo selo
Revivendo em 2005. Foi homenageado em sua cidade natal com seu nome, que foi dado a uma
praça e a uma escola pública municipal.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do Espaço e do
Tempo na Escola Infantil. In.: CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação
infantil: pra que te quero?– Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p. 67-79.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20
de dezembro de 1996.
BREGUNCI, Maria das Graças de Castro. Zona de desenvolvimento proximal. Disponível em:
<https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/zona-de-desenvolvimento-proximal> Acesso
em 29 de jun de 2023.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MINAS GERAIS, SEE. Currículo Referência de Minas Gerais, 2018. Disponível em:
http://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/20181012%20%20Curr%C3%ADculo
%20Refer%C3%AAncia%20de%20Minas%20Gerais%20vFinal.pdf. Acesso em: 08 fev. 2020.
116
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CEMEPE. Diretrizes Curriculares Municipais do
Ensino Fundamental I. Disponível em: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2020/02/DCMs-Fundamental-1.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.
___ Vygotsky: conheça a contribuição do teórico para a educação infantil. Disponível em:
<https://www.ninhosdobrasil.com.br/vygotsky-teoria>. Acesso em 29 de junho de 2023.
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