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Cuamba 2022
Folha de Feedback
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Índice
Pág.
Conteúdo.
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
4. Conclusão ............................................................................................................................ 9
5. Bibliografia ....................................................................................................................... 10
1. Introdução
O presente trabalho é referente a cadeira de Introdução Ao Estudo Da História, tem como
objectivo geral foi de avaliar a história e a política: o lugar da história face ao poder político e
a ideologia. Os objectivos específicos foram de; Caracter a história e a política: o lugar da
história face ao poder politica e ideológico, Descrever a história e a política: o lugar da
história face ao poder politica e ideológico, Relacionar a história e a política: o lugar da
história face ao poder político e ideológico. A metodologia usada no presente trabalho foi de
referências bibliográfica para realização do trabalho. Os resultados adquiridos no presente
trabalho foram de 85% de acerto e cerca de 15% de dificuldade para sua realização através
das dificuldades na revisão dos artigos. O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto
ao conceito de Poder Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função
de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico
no Estado moderno: o monopólio do uso da força.
A ideologia no sentido positivo designa o “genus, ou espécie” diversamente definida dos
sistemas de crenças políticas: um conjunto de ideias e de valores respeitantes à ordem pública
e tendo como função orientar os comportamentos políticos colectivos. “Ideologia” pode
designar qualquer coisa, desde uma atitude contemplativa que desconhece sua dependência
em relação á realidade social, até um conjunto de crenças voltado para a acção.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Perceber a dimensão político-ideológica relacionada a história enquanto ciência.
1.2. Específicos
Explicar o alcance da história na componente político-ideológica
2. Metodologia
Para Albuquerque (2000), a metodologia corresponde os meios, as estratégias que podem ser
usadas com finalidade de alcançar um determinado objectivo. Para elaboração do presente
trabalho foi necessário o uso das referências bibliográficas recomendadas pelo docente no
guião de estudo com finalidade a alcançar os objectivos pretendidos no trabalho.
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3. A história e a política: o lugar da história face ao poder político e a ideologia
O poder, as guerras, a política e as sedições foram centrados pela escrita da história desde de
suas primeiras tentativas de estabelecimento disciplinar, Heródoto começa suas
“Investigações” pela epígrafe: “Heródoto de Halicarnasso apresenta aqui os resultados de sua
investigação (historiê), para que o tempo não apague os trabalhos dos homens (erga) e para
que as grandes proezas, praticadas pelos gregos ou pelos bárbaros não sejam olvidadas; e, em
particular, ele mostra o motivo do conflito que opôs esses dois povos.” (PABLOS et al, 1996:
p.9).
O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder
Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de
mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um
contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força.
(PABLOS et al, 1996: p.9).
Essa exclusividade, todavia, deve ser resultado de um processo que deve ocorrer em toda a
sociedade organizada, em que todo o poder de coacção individual seja relegado ao Estado.
Dessa forma, a disputa política ocorre pelo controle desse poder agregado na figura da
instituição, que, por ter sido legitimada pela população que aceita viver sob suas
determinações, passa a ser a fonte de todo poder de acção legítima. O Estado é, portanto, a
única entidade que possui o poder genuíno de lançar mão do uso da força como forma de
intervenção, caso se verifique a necessidade, nas acções dos sujeitos que estão submetidos à
sua jurisdição. (HEYWOOD, 2010, p. 28).
3.1. Ideologia politica
As visões ideológicas de mundo buscam manter ou transformar o sistema social, económico,
político e cultural existente relacionada a um indivíduo, grupo, ou regime. Em se tratando da
política partidária percebe-se que os cidadãos encontram-se muitas vezes descrentes que haja
de fato uma mudança no sistema societário que possa vir a contemplar a satisfação de suas
necessidades sociais, amenizando ou erradicando as refracções da questão social.
É a partir dessas considerações que podemos entender como para Marx e Engels a
ideologia surge no instante em que a divisão social do trabalho separa trabalho material ou
manual de trabalho intelectual. Karl Marx é inflexível ao afirmar que as ideologias são
justamente as ideias que as classes proprietárias dos meios de produção difundem para
legitimar e perpetuar sua dominação. Ou seja, ideologia é uma ferramenta de alienação. Que
os proprietários se utilizam para conter ou controlar seus subordinados de forma pacífica.
(BURDE & MARTINES, 2000).
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6. Ideologia socialista: a que reclama a manutenção da democracia política e a supressão
da hierarquia económica através da abolição da distinção entre patrões e assalariados.
3.2.1. Funções sociais das ideologias
O ponto fundamental da análise precedente dos factores que explicam a irrupção das
ideologias nas sociedades modernas ou em vias de modernização, é o processo de impulsos
sociais ascensionais e de dificuldades e resistências a esses impulsos, que resulta dos dois
primeiros factores apontados.
Segundo Foucault citado por Rocha e Seren (Op.Cit.) são as práticas sociais que determinam
o aparecimento de formas de subjectividade que se definem como estruturas epocais do saber;
praticas essas que, a certa altura, são assumidas e proporcionadas pelo poder politico que
empunha a "verdade do saber “oficialmente institucionalizado; ou seja, sendo sabido que é no
desenvolvimento da acção das sociedades que se verifica a evolução dos modos de pensar e
do próprio aparelho conceptual, tornando-se sensível, pouco a pouco, uma evolução da
mentalidade, é neste momento que o Estado intervém, identificando-se com esta mudança e
desenvolvendo os novos saberes como modelos institucionais, como e o caso do modelo
cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).
Isto envolve uma apertada articulação entre a prática política e outras práticas de natureza
discursiva - teorias, códigos, proibições, ideologias, ciência – que Ihe são exteriores. Assim,
o poder político cria condições políticas, económicas e sociais de existência que permitem a
formação de sujeitos do conhecimento. Os novos modelos de verdade são definidos e passam
a circular pela comunidade, tornando possível que a sua evolução venha influenciar o domínio
político e, naturalmente, o cientifico. (BURDE & MARTINES, 2000).
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3.3. Dinâmica da realidade da história e o campo da política
Uma consequência disto é que pode ser elaborada uma história das ciências através da
análise do discurso da relação poder-saber, nomeadamente através das práticas judiciarias -as
formas de julgar os homens, desde uma justiça que é aquilo que se tem o direito de fazer, à
própria essência do poder, até as condições políticosociais.
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Admitindo que o conhecimento surge como uma invenção do homem, e, mais do que uma
ruptura, é uma violação do sujeito sobre o mundo, e que a razão se define com constituinte a
partir das práticas sociais, o discurso do saber pode ser estudado não como uma teoria mas
como um conjunto de práticas sociais. Assim, o discurso epocal das práticas sociais e do
conhecimento pelo homem remete ao seu aproveitamento pelo poder político e reflecte-se nas
práticas judiciárias.
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4. Conclusão
A ideologia como visão de mundo, aos nos fornecer “um conjunto de suposições e
pressupostos sobre como a sociedade funciona e deveria funcionar, elas acabam estruturando
nosso pensamento e o modo como agimos”. Social que envolve as relações humanas em
sociedade quanto à função de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido
em um contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De maneira
concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno sustenta-se no domínio
exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o
poder político configura-se pela utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização
dessa força como forma coactiva.
A natureza da ciência Histórica bem como o processo por que passou até chegar a
cientificidade, está bastante ligada aos aspectos políticos. Entretanto, a dimensão político
ideológico condiciona vários saberes incluindo o da História. Porém, os postulados
epistemológicos da história advertem que tal condicionamento seja no sentido da construção
do saber e não sua da viciação.
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5. Bibliografia
6. BLOCH, Marc. Introdução a História. Lisboa: Publicações Europa América,1997
7. BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais. Lisboa: Presença,1990
8. BURKE,Peter. Sociologia e História. Porto: Afrontamento, 1980 Fage, J. D. História
de Africa. Lisboa, Edições 70, 1978
9. FERREIRA, Marieta Morais. "A nova "velha história": o retorno da história política".
Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, (n. 10, 1992): 265-271.
10. GARDINER, Patrick. Teorias da História. 4 Edição. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
1995
11. GOMES, Raul. Introdução ao Pensamento Histórico. Lisboa: Horizonte, 1988.
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