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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.1 Funções................................................................................................ 5
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5.2 Demonstração do resultado ............................................................... 32
11 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 47
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
Fonte: fortestecnologia.com.br
2.1 Funções
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A contabilidade, portanto, analisa e vê a empresa como algo em movimento
continuado com investimentos, consumos, reinvestimentos e assim por diante.
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seja efetuado nos primeiros dias do mês de JANEIRO, o fato gerador da despesa é o
serviço prestado pelos operários e não o pagamento do salário.
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Dessa forma é necessário observar que os princípios contábeis referidos na
Resolução 750/1993 não foram abolidas e sim remanejadas para a Resolução
1.374/2011 – NBC TG Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil
e Financeiro, que entrou em vigor a partir de 2017.
3 TERCEIRO SETOR
Fonte: toledoprudente.edu.br
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Interesse Público). O terceiro setor é composto quase que, em sua totalidade, de mão
de obra voluntária, pessoas que trabalham e não recebem remuneração para isso.
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organizações. Em outras palavras, não existia uma lei que tratasse especialmente
sobre essas parcerias.
Mesmo com a expansão do número de organizações privadas prestadoras de
serviço público e o aumento considerável de serviços por elas prestados, as parcerias
eram reguladas de forma desigual, baseando-se somente no artigo 116 da Lei de
Licitações que dispõe de forma bem genérica sobre parcerias.
A ausência da norma geral regulamentadora comprometeu durante muitos
anos o trabalho realizado pelas organizações do terceiro setor, pois não era possível
verificar com transparência as verbas que recebiam, a forma como as entidades
prestavam contas para a administração pública e a qualidade dos serviços prestados.
Para resolver a questão da regulamentação das parcerias, foi instituído um
grupo de trabalho com número igual de representantes do governo e das referidas
organizações, para a elaboração de um marco regulatório que servisse como regra à
celebração de parceiras entre a Administração Pública e as organizações privadas
sem fins lucrativos prestadoras de serviço público.
Assim, em 01/08/2014, foi aprovada a Lei nº 13.019/2014, conhecida como o
Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), que estabelece e
regula no âmbito jurídico as parcerias entre a Administração Pública e as
Organizações da Sociedade Civil (nome formal atribuído às organizações privadas
prestadoras de serviço público), para trabalhar em cooperação mútua em busca de
interesse público e recíproco.
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3.2 Terceiro setor no Brasil
Fonte: br.pinterest.com
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Organização Médicos Sem Fronteiras, que leva cuidados de saúde para pessoas
afetadas por graves crises humanitárias.
A redefinição do papel do Estado está intimamente ligada às múltiplas crises,
como a crise fiscal (perda de crédito por parte do Estado), crise da forma de
administrar o Estado (excesso de burocracia), a perda da confiança na capacidade do
Estado em gerar o bem-estar social, fomentar o progresso econômico, resguardar o
meio ambiente e melhorar a qualidade de vida da sociedade civil. Diante desses
problemas, a solução encontrada foi dar mais espaço à iniciativa privada, mantendo a
participação do Estado somente nas atividades em que esta não fosse capaz de
desenvolver um papel relevante.
O Estado permanece como responsável pela execução das tarefas de interesse
geral, mas não é o único responsável, existindo também a contribuição dos entes
privados e da sociedade civil através de suas próprias ações. O terceiro setor está
ligado à participação ativa da sociedade nas atividades de interesse público.
O surgimento das entidades do terceiro setor nos países em desenvolvimento
está ligado tanto à iniciativa de países centrais, agências internacionais e
organizações não-governamentais do hemisfério norte, quanto às crises que
ocasionaram a redefinição do papel do Estado.
A globalização econômica e cultural proporcionou um aprofundamento das
relações entre países centrais e países periféricos, o que fica evidente, por exemplo,
quando as ONGs do norte global financiam as ONGs do sul global. Basta basear-se
no caso do Greenpeace, uma organização não-governamental que atua em vários
países.
A mudança do perfil do mercado vem ocorrendo desde que foi tomada
consciência a respeito da responsabilidade social das empresas em que, é necessário
que ela assume dentro da sociedade um papel que vá além da geração de riquezas.
A empresa passou a ser considerada não mais como um negócio, mas como uma
entidade com papel cidadão, ou seja, ela deve ser uma empresa-cidadã.
Dessa forma, a empresa assume uma posição proativa de contribuir e
encaminhar soluções para problemas sociais. Tal empresa assume um compromisso
ético, dedica tempo e recursos materiais para desenvolver o bem comum. A atuação
das empresas-cidadãs se baseia normalmente em atividades de utilidade pública por
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meio da criação de uma fundação ou instituto, colaborando, assim, com o
desenvolvimento do terceiro setor.
O papel importante de assistir às necessidades que o sistema não consegue
suprir por completo, encontram nas iniciativas de terceiro setor o meio de serem
atendidas. Mas, em razão das várias possibilidades de atuação, há organizações
distintas dentro do segmento do Terceiro Setor.
Entidades sem fins lucrativos, estas são definidas por atuação que podem
variar o segmento (saúde, educação, cidadania, direitos humanos e outros), com
diferentes qualificações legais e formais. No Brasil, para conferir a seriedade de uma
ONG, um dos recursos é avaliar se ela possui títulos de Utilidade Pública Municipal,
Estadual e/ ou Federal. Uma das características é a não-remuneração dos ocupantes
de cargos de diretoria, conselhos fiscais, deliberativos e consultivos, por exemplo.
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
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facilidade na obtenção de recursos públicos e privados. Isso porque para uma
iniciativa possuir o título de OSCIP ela precisa garantir que suas contas estão em dia
e em conformidade com a legislação vigente no país.
São entidades formadas por pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos. Essa qualificação não é um direito ou opção, mas elas são qualificadas de
acordo com determinados critérios de conveniência e aprovação do Poder Público,
regulamentadas pela lei nº 9637/98.
Essas organizações podem ser de saúde, culturais, ensino, pesquisa científica,
desenvolvimento tecnológico, proteção ao meio ambiente, atividades que são
desenvolvidas pelo Poder Público.
O CEAS é regido pela art. 203 da Constituição Federal, pela lei 8.212/91, lei
8742/93, decreto 2536/98 e pela resolução CNAS nº 177/00. Esse título é dado pelo
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão ligado ao Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, às entidades que atestarem atividades
de assistência social como proteção à família, infância, adolescência, velhice e
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maternidade, amparo de crianças e adolescentes carentes, ações de inclusão de
pessoas com necessidades especiais, assistência gratuita à área educacional ou de
saúde, inserção no mercado de trabalho, atendimento e assessoramento aos
beneficiários da Lei Orgânica da Assistência Social e defender os direitos. A entidade
que possui esse certificado adquire benefícios como isenção da cota patronal do
INSS, mas para isso ela deve cumprir todos os requisitos dispostos na legislação que
o regula.
Institutos
Fundações
Entidade beneficente
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3.4 Diferenças existentes entre associação e fundação
De acordo com Código Civil, as associações são como uma união de pessoas
que se organizam para fins não econômicos, promovida para um determinado
objetivo, seja de ordem beneficente, científica, artística, desportiva, política, entre
outros.
Porém, a lei não proíbe o desempenho de atividades econômicas pela
associação, desde que seja para atender o objetivo, ou seja, atender à sociedade, a
luta por uma causa, etc. Além disso, não tem a possibilidade de perder a categoria de
associação, mesmo no caso de realizar negócios para manter e/ou aumentar o
patrimônio, desde que o lucro não seja direcionado aos associados.
Já as fundações são instituições formadas pela constituição de um patrimônio,
que servirá para fins de caridade ou beneficentes. Ou seja, o patrimônio é uma
exigência no momento da constituição. Portanto, uma das maiores diferenças para as
associações é que, ao invés do núcleo central ser o indivíduo, é o patrimônio, além de
serem administradas por um Conselho de Curados, Diretoria e Conselho Fiscal.
• De acordo com a lei, as fundações só podem ter fins morais, culturais, de
assistência ou religiosos.
• Nas associações, os sócios podem alterar a finalidade institucional com o
decorrer do tempo. Porém, nas fundações o fim a que se dedicarão deve ser
permanente.
• O Ministério Público faz um acompanhamento das atividades desenvolvidas
pelas entidades. No caso das fundações, o controle é muito mais intenso,
existindo até uma obrigação anual de remessa de relatórios contábeis e
operacionais. Já para as associações, esse controle não é tão rígido.
A estrutura patrimonial definida pela Lei das Sociedades por Ações (Lei
6.404/1976) é a base da contabilidade do terceiro setor, entretanto, algumas
adaptações devem ser feitas e dizem respeito, principalmente, à nomenclatura de
algumas contas a serem utilizadas.
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Patrimônio Líquido x Patrimônio Social
• Lucro ou Prejuízo Exercício x Superávit ou Déficit Exercício
• Lucro ou Prejuízo Acumulado x Superávit ou Déficit Acumulado
Aplicam-se a essas entidades os Princípios Fundamentais de Contabilidade,
bem com as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações. Técnicas e
Comunicados técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.
A escrituração contábil deve respeitar o Regime de Competência, o Princípio
da Entidade e o Regime do Registro por Valor Original e o determinado nas NBC.
Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente
estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes
à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações
contábeis. A montagem de um Plano de Contas deve ser personalizada, por empresa,
já que os usuários de informações podem necessitar detalhamentos específicos, que
um modelo de Plano de Contas geral pode não compreender.
A sustentabilidade das ações e projetos tem como principal fonte financeira as
doações de pessoas físicas ou financiamento por empresas privadas ou
governamental (como, por exemplo, a opção explicada no artigo 9º da Lei nº 9.790).
O órgão público responsável pelo monitoramento dos diversos tipos de
instituições de terceiro setor é o Ministério Público. Ele tem a missão de avaliar as
documentações obrigatórias que, periodicamente, são entregues pelas instituições de
terceiro setor para apresentar:
• Origens e aplicações de recursos;
• Superávit e déficit da instituição;
• Balanço e patrimonial;
• Mutações do patrimônio líquido social.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, bem como o Conselho Nacional
de Assistência Social são responsáveis em conceder algumas certificações às
instituições de terceiro setor que cumpram todos os requisitos e, por consequência,
recebam o título e tenham acesso a direitos a partir dele.
• Título de Utilidade Pública Federal, Estadual e/ou Municipal;
• CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social.
As políticas contábeis adotadas devem proporcionar informação relevante,
confiável, comparável e compreensível. As entidades do terceiro setor devem realizar
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evidenciações de informações adicionais, quando as julgarem insuficientes para
permitir que os usuários compreendam o impacto de determinadas transações e
outros eventos.
Há vários fatores que, ao serem avaliados, ajudam a discernir sobre a
confiabilidade de uma instituição. Ao voltar a atenção sobre eles, cidadãos com a
intenção de doação podem se sentir mais seguros para contribuir.
História
O primeiro ponto é a trajetória da instituição. Trabalhos sérios se mantêm ao
longo e décadas e são específicos quanto às necessidades sociais pelas quais atuam,
ou seja, o posicionamento quanto a missão que cumprem na sociedade, os valores
sob os quais trabalham e a visão que buscam alcançar.
Idoneidade
Ser transparente quanto as contas e os resultados das ações praticadas é
determinante para estabelecer um relacionamento de confiança. Sinal disso é a
divulgação das exigências legais e certificações listadas, de relatórios financeiros, de
canais efetivos para contato, de quais ações recebem aplicação das contribuições e
meios de acompanhamento da utilização dos recursos devem ser verificados.
Trabalho
Outro indicador fundamental é avaliar os projetos e campanhas em andamento
e em projeção. Onde e como eles acontecem, bem como o impacto que causa em
número de beneficiados e se equipe de atuação possui os profissionais adequados.
Atenção também para as parcerias firmadas, além das figuras públicas que apoiam a
instituição.
Segurança ao doador
Uma das principais fontes de sobrevivência para as instituições do Terceiro
Setor são as doações, por isso o processo para que sejam concretizadas precisa
cumprir alguns requisitos para merecer a confiança ao doador, principalmente em
canais online. A página precisa ter:
• Poucas e simples etapas para efetivar a doação;
• Clareza sobre a destinação do recurso;
• Dados da instituição (CNPJ e demais registros oficiais);
• Divulgação de canais para contribuir e tirar dúvidas;
• Segurança dos dados do doador (serviços de pagamento confiáveis).
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3.6 Demonstrações contábeis
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• O superávit ou déficit líquido do exercício.
Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em
obediência ao princípio da competência:
As receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua
realização em moeda; e os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,
correspondentes a essas receitas e rendimentos.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Social (DMPLS): A
DMPLS é uma demonstração completa e abrangente, já que evidencia a
movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, de
acordo com a ITG 2002/2012 do CFC, as entidades sem fins lucrativos são obrigadas
a apresentar a mesma.
Demonstração do Fluxo de Caixa: A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
substitui à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). A DFC já
se consolidou como um instrumento de "prestação de contas" e de gerenciamento dos
recursos financeiros nas entidades em questão, muito mais do que a DOAR. São duas
as formas de apresentação do fluxo de caixa. A forma decorrente do método direto e
do método indireto.
Notas Explicativas: É muito comum nas entidades sem fins lucrativos, a
presença de voluntários, prestando relevantes serviços, principalmente nas áreas
educacional e de assistência social.
Com a regulamentação desse tipo de serviço (Lei 9.608/98), formalizado
através de um contrato regulando as relações da entidade com o voluntário, ficou mais
fácil identificar e avaliar, em termos quantitativos, a contribuição dessas pessoas para
com a entidade.
Nesse sentido, entende-se que as notas devam contemplar, também, o serviço
voluntário, informando, por exemplo, a quantidade de voluntários, o total de horas
empregadas, o número de pessoas atendidas pelos voluntários, quanto representaria
em termos monetários (Reais) se a entidade tivesse que desembolsar esses valores
e outras informações análogas.
Merece destaque também "a evidenciação dos recursos sujeitos a restrições
ou vinculações por parte do doador". A própria NBC T - 10.19 (item 10.19.2.6) tratou
de dar tratamento contábil diferenciado para "as receitas de doações, subvenções e
contribuições recebidas para aplicação específica".
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Trata-se de um sistema contábil muito difundido em vários países,
especialmente nos Estados Unidos da América, denominado de Contabilidade de
Fundos. Por esse sistema, os recursos recebidos para atender atividades ou projetos
específicos devem ser mantidos e controlados separadamente (em fundos), valendo-
se das restrições impostas pelos doadores externos à entidade ou mesmo observando
restrições impostas pelos órgãos diretivos da entidade. Pode-se ter, então, em uma
entidade, vários tipos de "fundos" como, por exemplo, "Fundo para Imobilização",
"Fundo de Bolsas", "Fundo de Pesquisas", etc. O ideal seria que, nesses casos, a
entidade apresentasse as Demonstrações Contábeis valendo-se dessa tecnologia.
Fonte: sindiconet.com.br
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uma controlada. No Brasil isso hoje é exigido pela CVM às companhias abertas. Em
outros países, por outro lado, pode-se dizer que há inclusive atraso em relação ao
Brasil.
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titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância
nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Por força da Lei 11.638/2007, a partir de 01.01.2008, a obrigatoriedade de
avaliar pelo método da equivalência patrimonial atinge os investimentos em coligadas
sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20%
(vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades
que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum.
O termo "sobre cuja administração tenha influência" pode ser entendido da
seguinte forma:
a) a empresa investidora tem só 15% do capital, mas é ela quem fornece a
tecnologia de produção e designa o diretor industrial ou o responsável pela área de
produção;
b) a investidora tem só 15% de participação, mas é a responsável pela
administração e finanças, sendo a área de produção de responsabilidade dos outros
acionistas.
Observe-se, também, que as companhias abertas e instituições financeiras
deverão avaliar pelo método de equivalência patrimonial os investimentos relevantes
feitos no conjunto de coligadas, mesmo que a porcentagem de participação no capital
da investida coligada seja inferior a 20%, e ainda que não haja influência na
administração da coligada.
O valor do investimento será apurado mediante a aplicação da porcentagem de
participação da sociedade investidora no capital social da sociedade investida, sobre
o valor do patrimônio líquido desta, diminuído dos resultados não realizados.
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O artigo 250 da Lei nº 6.404/76, determina que das demonstrações financeiras
consolidadas deverão ser excluídas: participações de uma sociedade em outra; saldos
de quaisquer contas entre as sociedades; as parcelas dos resultados do exercício,
dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo dos estoques ou do ativo permanente
que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as
sociedades.
Consolidação da DRE
As contas de resultado são um ponto que merece maior atenção quando
ocorrem aquisições e vendas de empresas controladas, uma vez que a consolidação
da demonstração do resultado deverá conter as contas da controladora durante todo
o exercício social. No entanto, as da controlada devem se referir somente ao período
compreendido entre a data da aquisição do controle e a data da consolidação, pois
somente os resultados deste período é que foram controlados pela empresa
adquirente, uma vez que os resultados anteriores à data da aquisição fizeram parte
do patrimônio líquido adquirido. Da mesma forma, quando ocorrer a venda, essas
contas serão consolidadas do início do exercício até a data da alienação da
controlada.
A DMPL não sofre influências nesse aspecto, uma vez que o patrimônio líquido
da controlada, via de regra, é eliminado na consolidação.
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Um aspecto importante é a necessidade de elaboração das demonstrações
contábeis da empresa controlada na data da aquisição. Com isso, é possível
determinar se houve ágio/deságio na operação, pela comparação entre o valor pago
e o valor patrimonial das ações, e também separar o resultado anterior à aquisição e
o posterior a ela, já que somente este último será consolidado.
Uma análise comparativa apresenta a evolução do patrimônio, das receitas e
das despesas de uma entidade, ao longo dos períodos. Esta comparação se dá
através da análise horizontal, também chamada análise de tendências, uma vez que
possibilita inferir sobre as tendências futuras. É importante considerar que o ocorrido
nos últimos períodos não necessariamente voltará a acontecer no futuro. No entanto,
se fatos anormais ou extraordinários não ocorrerem, a possibilidade de uma evolução
relativamente semelhante à dos anos anteriores é grande.
Fonte:contabeis.com.br
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determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo
nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer
informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro
de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de
decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do
gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."
Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às
demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os
fluxos financeiros futuros da entidade.
• As demonstrações contábeis incluem os seguintes componentes:
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do resultado;
• Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser
substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Demonstração dos fluxos de caixa;
• Demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e
• Notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada
exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e Normas Brasileiras
de Contabilidade, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo
Patrimônio Líquido.
O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos
controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros,
originados de eventos ocorridos.
Fonte: soregistros.com.br
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De acordo com o art. 252 do RIR/99 e a ITG 2.000, aprovada pela Resolução
CFC nº 1.330/11 - Da Escrituração Contábil de Filiais, a escrituração contábil de matriz
e filiais poderá ser centralizada ou não centralizada. Portanto, a entidade que possuir
filiais poderá optar por uma ou outra forma de escrituração.
Na hipótese de manter a escrituração descentralizada, ao final de cada mês, o
resultado de cada uma das filiais deverá ser incorporado na escrituração da matriz e
o Livro Diário das filiais funcionará como um diário auxiliar.
A escrituração de matriz e filiais observará as necessidades e possibilidades
particulares de cada empresa.
Os meios de processamento eletrônico de dados atuais possibilitam a
alimentação à distância de sistemas centralizados, e a discussão da centralização ou
descentralização fica bastante diluída. Tudo vai depender do grau de sofisticação do
sistema de processamento eletrônico de dados, das políticas de controle
estabelecidas pela direção da empresa, assim como do modelo de negócio que exige
maior ou menor nível de controle ou autonomia das unidades.
Muito se fala em vantagens e desvantagens de se manter ou não a escrituração
centralizada. Levando-se em conta que algumas obrigações acessórias e
recolhimentos de tributos são centralizados, o controle dessas obrigações fica muito
mais simplificado quando a contabilidade é feita também de forma centralizada.
Por outro lado, por ocasião de uma fiscalização ou da apresentação dos
registros contábeis aos órgãos públicos por qualquer outro motivo, a centralização
poderá trazer algum contratempo, uma vez que os registros estarão sob a guarda da
matriz e quando a verificação ocorrer em uma filial, será necessário apresentar a
escrituração completa quando a fiscalização fizer vistas apenas aos registros de um
estabelecimento.
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As possibilidades de desdobramentos vão depender da versatilidade do
software de contabilidade utilizado, pois o número de dígitos das contas, os níveis
possíveis de grupos, subgrupos, contas e subcontas, assim como a utilização ou não
de códigos específicos por centros de custos variam de programa para programa.
Quanto maior for a necessidade de acumulação em subgrupos, contas e
subcontas, maior será a quantidade utilizada de níveis até chegar à rubrica específica
que receberá o lançamento.
Normalmente, a administração financeira é centralizada, mesmo assim
mantém-se algumas contas de disponibilidades para as filiais, como por exemplo,
contas-correntes bancárias e caixa. Quando a administração financeira também for
descentralizada, não há o que se discutir quanto à necessidade de abertura de contas
distintas para matriz e filiais.
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se responsabilizem pela guarda dos documentos e pelos registros contábeis, ficando
a escrituração das operações a cargo da matriz.
O objetivo é efetuar todos os registros contábeis por estabelecimento
(contabilidade completa por filial com a escrituração dos livros Diário e Razão), para
obter controle, informações e todas as demonstrações contábeis de cada
estabelecimento e, por conseguinte, da pessoa jurídica como um todo. Para tanto, na
matriz, pode-se utilizar contas como Participações ou Contas Correntes entre matriz
e filiais.
A classificação dessas contas correntes entre matriz e filiais pode ser efetuada
no realizável e exigível a longo prazo, tendo em vista que representam direitos e
obrigações entre ambas.
7 BALANÇO DE ABERTURA
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8 CISÃO, FUSÃO E INCORPORAÇÃO DE SOCIEDADES
Fonte:sergionfroes.jusbrasil.com.br
O valor do acervo a ser tomado nas operações deverá ser definido pelo valor
contábil ou de mercado (artigo 21 da Lei 9.249/1995).
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A pessoa jurídica que tiver parte ou todo o seu patrimônio absorvido deverá
levantar balanço específico para esse fim. O balanço deverá ser levantado até 30 dias
antes do evento.
No caso de pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado,
que optar pela avaliação a valor de mercado, a diferença entre este e o custo de
aquisição, diminuído dos encargos de depreciação, amortização ou exaustão, será
considerada ganho de capital, que deverá ser adicionada á base de cálculo do IRPJ
e da CSLL devidos no balanço que servirá para o evento (parágrafo 2ºdo artigo 21 da
Lei 9.249/1995).
8.1 CISÃO
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Descrita no art. 229 da LSA, essa modalidade ocorre quando uma entidade
transfere parcelas de seu patrimônio a uma ou mais sociedades que foram
constituídas para esse fim. Ela também se subdivide, em dois tipos:
• Total: quando há cisão total do seu patrimônio, ocasionando a sua
extinção;
• Parcial: transfere-se parte do patrimônio, havendo subsistência da
empresa cindida.
8.2 FUSÃO
Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
uma nova, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
A diferença entre fusão e incorporação é que na incorporação desaparecem as
sociedades incorporadas, mas a incorporadora, uma sociedade preexistente,
permanece com a sua vida normal, enquanto na fusão desaparecem todas as
sociedades fusionadas e surge uma sociedade nova.
Para uma contabilização adequada, partimos do princípio de que o resultado
do exercício apurado individualmente pelas duas empresas extintas o foi de forma
completa: com depreciações, provisões ajustadas, receitas e despesas alocadas por
regime de competência etc.
Prevista no art. 225 da LSA e art 1.119 do CC, essa ferramenta permite que
duas ou mais empresas se unam para dar origem a uma nova organização, que
sucederá todos os direitos e obrigações das originais. Assim, as empresas anteriores
deixam de existir, permanecendo somente a recém-criada.
Na maioria dos casos, a administração da nova empresa fica a cargo dos
gestores das originais ou da que era maior entre elas. A fusão ainda se subdivide em
cinco subtipos:
• Horizontal: as empresas fundidas são do mesmo setor;
• Vertical: são de negócios diferentes, mas se complementam;
• Conglomeração: as atividades das empresas são totalmente distintas;
• Extensão de mercado: produzem o mesmo produto, mas operam em
mercados diferentes;
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• Extensão de produto: as empresas têm produtos relacionados e operam
no mesmo mercado.
8.3 Incorporação
I - De pleno direito:
a) pelo término do prazo de duração;
b) nos casos previstos no estatuto;
c) por deliberação da assembleia-geral;
9.1 Liquidação
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para a gestão da Liquidação, que é a pessoa do liquidante. (Código Civil, arts. 51 e
208 da Lei 6.404/1976).
Em todos os atos ou operações necessárias à liquidação, o liquidante deverá
usar a denominação social seguida das palavras “em liquidação” - art. 212 da Lei
6.404/1976.
A liquidação fará levantar de imediato, em prazo não superior ao fixado pela
assembleia geral ou pelo juiz, o balanço patrimonial da sociedade; realizará o ativo;
pagará o passivo e partilhará o remanescente entre os acionistas.
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Os sócios são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às
obrigações tributárias, resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou
infração de lei, contrato social ou estatutos.
A extinção da sociedade dá-se quando a liquidação da mesma tiver sido
concluída, sendo necessário requerer o encerramento do registro na Junta Comercial
e nos demais órgãos fiscalizadores e/ou reguladores (Receita Federal, Receita
Estadual, Prefeitura Municipal, entre outros).
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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Grazzioli, Airton e outros, Manual Procedimento para 3º. Setor, Conselho Federal
de Contabilidade, Fundação Brasileira de Contabilidade e Associação de
Procuradores e Promotores de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social,
2015.
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11 BIBLIOGRAFIA
Ribeiro, O. M. Contabilidade avançada. 3. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2012. xvii,
438 p. ISBN 9788502125209.
47