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INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
1.1.Objectivos..............................................................................................................................4
1.1.1.Geral:...................................................................................................................................4
1.1.2.Específicos:4
Metodologia.................................................................................................................................4
As Grandes Correntes Geográficas...............................................................................................5
a) Corrente Determinista............................................................................................................5
Bases da corrente determinista...................................................................................................6
Os Princípios do Determinismo....................................................................................................6
Os métodos do determinismo......................................................................................................7
Continuadores de Ratzel..............................................................................................................7
b) Corrente Possibilista...............................................................................................................8
Objecto de estudo........................................................................................................................8
Método de estudo do Possibilismo..............................................................................................8
Críticas ao Possibilismo Geográfico..............................................................................................9
c) Corrente Corológica................................................................................................................9
Principais variantes da Corrente Corológica...............................................................................11
Determinismo Ambiental...........................................................................................................13
Possibilismo..............................................................................................................................13
Método Regional.......................................................................................................................14
Nova geografia..........................................................................................................................14
Geografia Crítica......................................................................................................................14
Correntes geográficas................................................................................................................14
Determinismo.....................................................................................................................14
Possibilíssimo Geográfico...........................................................................................................15
Geografia Regional ou Método Regional....................................................................................16
Geografia Pragmática (Nova Geografia, Geografia Teorética ou Quantitativa)..........................16
Geografia Crítica ou Geografia Marxista....................................................................................17
Geografia Humanística ou Cultural............................................................................................18
Geografia Ambiental..................................................................................................................19
Conclusão...................................................................................................................................19
Referências.................................................................................................................................20
INTRODUÇÃO
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso do método bibliográfico que
consistiu na leitura de diversas obras que versam sobre o assunto em alusão.
As Grandes Correntes Geográficas
O século XIX foi particularmente rico em transformações políticas e sociais que tiveram
impacto no domínio do pensamento em geral e da Geografia em particular. Entre esses
factores, há a destacar o ambiente económico da época em especial a, Revolução
Industrial na Europa, cujo impacto pode ser resumido no seguinte:
Todas essas premissas criaram condições para uma nova abordagem da Geografia
apoiada por ciências naturais e sociais, incidindo na perspectiva ecológica e corológica
da Geografia.
a) Corrente Determinista
Os Princípios do Determinismo
Os métodos do determinismo
Continuadores de Ratzel
b) Corrente Possibilista
Esta corrente surgiu nos finais do século XIX e marcou o pensamento Geográfico até
1950.
A corrente possibilista resulta da evolução científica e de todo o debate científico e
filosófico de então.
Tinha como objectivo opor-se ao determinismo geográfico, sobretudo na questão de
submissão do Homem ao meio ambiente e no objectos além disso o possibilismo queria
combater os excessos da escola alemã no que se refere a passividade do Homem perante
ao meio.
Objecto de estudo
De acordo com esta corrente, a Geografia possui dois objectos de estudo: o Homem
para a Geografia Humana e a Terra para a Geografia Física. Ou seja, estabelecem-se
relações biunívocas; Homem-Meio que definem a reciprocidade e não a dependência
como acontece no Determinismo.
O Possibilismo defende que o Homem pode optar perante as várias possibilidades que o
Meio oferece para desenvolver um género de Vida próprio.
O Possibilismo apoia-se na corrente filosófica neo-idealista e neo-kantiana que divide a
matéria e o espírito do pensamento e no historicismo para explicação da realidade
social.
c) Corrente Corológica
As origens desta corrente remontam antiguidade, mas foram revigoradas por Kant no
século XVIII, ao acentuar o carácter regional, descritivo e ideográfico da Geografia e
tem Alfred Hettner seu fundador.
A corrente corológica analisa a região em termos de estrutura e funções, pretendendo
criar uma ciência unificada, através de uma análise lógica, baseada em novos conceitos
de Física e com uma linguagem comum a todas as ciências.
Em termos metodológicos, a corrente corológica usa um método dedutivo, ao considerar
que todo o trabalho científico consiste em propor teorias e avaliá-las. Os neopositivistas
apoiaram-se nas teorias de jogos e teorias de sistemas para resolver os problemas
globais e erguer um futuro seguro.
Diante desta realidade, muitos países europeus colocaram o Estado na direcção das
economias, impondo o que se chamou capitalismo monopolista do Estado. O
desenvolvimento implicaria uma nova divisão do trabalho, tornando-se imprescindível
uma planificação regional e urbana.
Com base nas ideias das referidas ciências, a Geografia passou a ser uma ciência
unificada, recorrendo às ciências exactas e à Lógica. Mais ainda, procura uma
linguagem comum, um raciocínio lógico, nega a divisão das ciências geográficas, dá
muita importância à probabilidade e procura formas de expressão com outras ciências,
particularmente o uso da linguagem Matemática e Estatística, servindo-se da
Informática e da Cibernética.
Ainda segundo a Corrente Corológica, a Geografia devia trazer soluções dos seguintes
problemas:
A Escola de Chicago;
A Nova Geografia;
A Geografia Radical.
1) A Escola de Chicago
Desde o século XIX, Chicago tornou-se, no contexto da Revolução Industrial que teve
início no século XVIII na Inglaterra, um dos principais pólos de desenvolvimento dos
Estados Unidos da América.
2) Nova Geografia
3) Geografia Radical
As ideias básicas da Geografia Radical estão contidas nas obras de David Harvey, 1972,
«Explanation in Geography» e nos artigos da revista Antípode «A Radical Journal of
Geography» editada por Richard Peet depois da 2.a Guerra Mundial.
As premissas desta tendência da Geografia estão ligadas aos aspectos da ordem social,
segregação racial nas cidades americanas, às revoltas dos negros na América nos anos
60-70, à Guerra do Vietname, aos problemas ecológicos, aos aspectos de ordem
científica, particularmente as questões dos modelos da Nova Geografia, considerados
bastante simples para representar realidades muito complexas.
Determinismo Ambiental
Foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX,
na Alemanha. Principal representante: Friedrich Ratzel. Concepções defendidas: As
condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua
capacidade de progredir. Ratzel cria conceitos como: espaço vital, região natural, fator
geográfico e condição geográfica.
Possibilismo
Método Regional
Nova geografia
Surge após a 2.a Guerra Mundial com o objetivo de justificar a expansão capitalista,
assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Concepções defendidas:
utilização do método positivista lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de
técnicas estatísticas.
Geografia Crítica
A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a
distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a
relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana).
Correntes geográficas
Determinismo
Teoria formulada no século XIX pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel que fala das
influências que as condições naturais exerceriam sobre o ser humano, sustentando a tese
de que o meio natural determinaria o homem. Nesse sentido, os homens procurariam
organizar o espaço para garantir a manutenção da vida.
Ex: O inverno justificaria o desenvolvimento das sociedades europeias, que não tiveram
grandes dificuldades em subjugar os povos tropicais, mais indolentes e atrasados. Essa
ideia justificou o expansionismo neocolonial na África e na Ásia entre o fim do século
XIX e o início do século XX. Pensamentos que, mais tarde, foram aproveitadas pelos
cientistas e políticos da Alemanha Nazista.
Possibilíssimo Geográfico
Uma das principais críticas é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos,
pois o método matemático explica o que acontece em determinados momentos, mas não
explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o “todo” de
forma homogênea, desconsiderando, portanto, as particularidades.
A expressão Geografia Crítica foi criada na obra “A Geografia – isso serve, em primeiro
lugar, para fazer a guerra”, de Yves Lacoste.
Ganhou mais força na Alemanha, Espanha, França e Brasil, com um grande movimento
de renovação da geografia na década de 80.
No Brasil, o grande nome da Geografia Crítica foi Milton Santos, que publicou os
primeiros trabalhos da nova escola nesse país.
Estabelece também uma leitura crítica frente aos problemas e interesses que envolvem
as relações de poder e pró-atividade frente as causas sociais, defendendo a diminuição
das disparidades sócio-econômicas e diferenças regionais. Defendia ainda a mudança do
ensino da geografia nas escolas, ao estabelecer uma educação que estimulasse a
inteligência e o espírito crítico.
O pensamento crítico na geografia significou, principalmente, uma aproximação com os
movimentos sociais, principalmente na busca da ampliação dos direitos civis e sociais,
como o acesso à educação de boa qualidade, a moradia, pelo acesso à terra, o combate à
pobreza, entre outras temáticas.
Tem como base os trabalhos realizados por Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer, Edward Relph
e Mercer e Powell.
Para cada indivíduo, para cada grupo humano, existe uma visão diferente do mundo, ou
seja, cada grupo tem seu ponto de vista, criticando ou elogiando as condições
ambientais que por sua vez se expressa através das suas atitudes e valores para com o
ambiente. É o contexto pelo qual a pessoa valoriza e organiza o seu espaço e o seu
mundo, e nele se relaciona.
O lugar é aquele em que o indivíduo se encontra ambientado no qual está integrado, tem
significância afetiva para uma pessoa ou grupo de pessoas.
A integração espacial faz-se mais pela dimensão afetiva que pela métrica. Estar junto,
estar próximo, significa o relacionamento afetivo com outra pessoa ou com outro lugar.
Lugares e pessoas fisicamente distantes podem estar afetivamente muito próximos.
O estudo do espaço é a análise dos sentimentos e ideias espaciais das pessoas e grupos
de pessoas. Valoriza-se o contexto ambiental e os aspectos que redundam no encanto e
na magia dos lugares, na sua personalidade e distinção.
Geografia Ambiental
Feito o trabalho pode-se concluir que a ciência geográfica teve seu processo de
sistematização lento e tardio na visão de alguns autores, vindo a constituir-se enquanto
ciência mais especificamente no século XIX, no entanto desde a antiguidade estudos
geográficos já eram desenvolvidos, tendo se iniciado na Antiga Grécia. Os pressupostos
históricos do processo de sistematização da Geografia moderna foram se constituindo
por meio de um processo lento onde aos poucos foram se estabelecendo os
condicionantes, tanto histórico-estruturais, remetendo a um determinado grau de
desenvolvimento material das sociedades, quanto vinculados à formulação de
determinados postulados científicos e filosóficos. Assim no início do século XIX uma
série de condições já se encontravam estabelecidas para a sistematização da Geografia,
tanto no que se refere ao cabedal de informações a nível planetário, quanto ao
desenvolvimento da cartografia, também quanto ao desenvolvimento filosófico e
científico.
Referências