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O que são os qualificadores?

Os qualificadores são palavras que têm a função de modificar ou qualificar um


substantivo, acrescentando informações sobre ele. Essas informações podem ser sobre
características físicas, qualidades, estados, quantidades, entre outras.
Os qualificadores são geralmente adjetivos ou locuções adjetivas, e podem estar
posicionados antes ou depois do substantivo que estão modificando. Por exemplo, na
frase "O carro vermelho é muito rápido", o adjetivo "vermelho" é um qualificador que
está modificando o substantivo "carro", acrescentando a informação de que o carro é
vermelho.
Além dos adjetivos e locuções adjetivas, outras classes de palavras podem atuar como
qualificadores em certas circunstâncias. Por exemplo, em "Amanhã será um dia
chuvoso", o substantivo "chuvoso" está funcionando como um qualificador do
substantivo "dia", indicando que o dia será marcado pela chuva.
Os qualificadores são importantes para enriquecer a descrição dos elementos na frase e
para dar mais precisão e clareza à comunicação.

E os determinantes?
Os determinantes são palavras que antecedem e determinam o substantivo, indicando
sua referência de forma mais precisa e conferindo ao substantivo um sentido mais
definido. Os determinantes podem ser artigos, numerais, pronomes adjetivos,
demonstrativos, possessivos, indefinidos e interrogativos.
Os artigos são determinantes que indicam se o substantivo está se referindo a algo
conhecido ou desconhecido, ou se está sendo usado de forma genérica ou particular. Em
português, existem dois artigos: o artigo definido (o, a, os, as) e o artigo indefinido (um,
uma, uns, umas).
Os numerais são determinantes que indicam a quantidade ou posição do substantivo em
relação a outros. Eles podem ser cardinais (um, dois, três...), ordinais (primeiro,
segundo, terceiro...) ou multiplicativos (dobro, triplo...).
Os pronomes adjetivos são determinantes que substituem o substantivo ou o
acompanham, indicando características ou identidade. Eles podem ser possessivos (meu,
seu, nosso...), demonstrativos (este, esse, aquele...), indefinidos (algum, nenhum,
todo...) ou interrogativos (que, qual, quanto...).
Os demonstrativos são determinantes que indicam a posição ou distância do substantivo
em relação ao falante e ao ouvinte. Em português, existem quatro demonstrativos: este,
esse, aquele e seus variantes.
Os possessivos são determinantes que indicam a relação de posse ou pertencimento
entre o substantivo e seu dono. Em português, existem formas distintas para cada pessoa
gramatical: meu, tua, sua, nosso, vosso, seu(s), seus.
Os indefinidos são determinantes que indicam uma quantidade imprecisa ou não
determinada do substantivo. Em português, existem vários indefinidos, como algum,
nenhum, outro, certo, qualquer, etc.
Os interrogativos são determinantes que indicam uma pergunta sobre o substantivo ou
sua referência. Em português, os interrogativos são usados para formular perguntas
sobre o substantivo, como "que livro você está lendo?".
Os determinantes são importantes porque ajudam a especificar e contextualizar a
referência dos substantivos, tornando a comunicação mais precisa e clara.

E os quantificadores?
Os quantificadores são palavras que indicam a quantidade ou a extensão do substantivo
ao qual se referem. Eles podem ser numerais (como "dois", "três", "muitos", "poucos"),
pronomes (como "algum", "nenhum", "todo") ou advérbios (como "muito", "pouco",
"demais").
Os numerais são quantificadores que indicam uma quantidade exata ou aproximada do
substantivo. Eles podem ser cardinais (como "um", "dois", "três") ou ordinais (como
"primeiro", "segundo", "terceiro").
Os pronomes são quantificadores que indicam uma quantidade imprecisa ou
indeterminada do substantivo. Eles podem ser indefinidos (como "algum", "nenhum",
"outro") ou universais (como "todo", "cada").
Os advérbios são quantificadores que indicam a intensidade ou quantidade de um
adjetivo ou de outro advérbio. Por exemplo, em "ele correu muito rápido", o advérbio
"muito" está quantificando a intensidade do adjetivo "rápido".
Os quantificadores são importantes para indicar a quantidade ou extensão de algo,
fornecendo informações importantes para o entendimento do contexto e para a
comunicação eficaz.

E os substitutos?
Os substitutos são palavras que substituem um termo já mencionado anteriormente na
frase ou no texto, evitando sua repetição e tornando a comunicação mais clara e concisa.
Eles podem ser pronomes, substantivos ou expressões que retomam o termo já
mencionado.
Os pronomes são os substitutos mais comuns, pois sua função é exatamente essa:
substituir um termo anteriormente mencionado. Em português, os pronomes podem ser
pessoais (como "eu", "tu", "ele", "nós", "vós", "eles"), demonstrativos (como "este",
"esse", "aquele"), possessivos (como "meu", "teu", "seu", "nosso", "vosso", "seus"),
relativos (como "que", "o qual", "quem"), indefinidos (como "alguém", "ninguém",
"qualquer um") ou interrogativos (como "quem", "qual").
Os substantivos também podem funcionar como substitutos, quando se quer evitar a
repetição de um termo. Por exemplo, em vez de dizer "O João disse que o João iria ao
cinema", é possível dizer "O João disse que ele iria ao cinema", usando o pronome "ele"
como substituto para "o João".
Algumas expressões também podem ser usadas como substitutos, como é o caso das
expressões "o mesmo" e "o mesmo que". Por exemplo, em vez de dizer "O João
comprou uma camisa amarela e o João comprou uma calça amarela", é possível dizer
"O João comprou uma camisa amarela e o mesmo (ou: o mesmo que) comprou uma
calça amarela".
Os substitutos são importantes para tornar a comunicação mais clara e evitar a repetição
excessiva de termos, o que pode tornar o texto cansativo e confuso.

E os relatores?
Os relatores são palavras que estabelecem relações entre termos da oração, como
sujeito, objeto, predicado, complemento, entre outros. Em outras palavras, os relatores
são palavras que servem para ligar ou relacionar outras palavras na frase.
Os relatores podem ser preposições (como "de", "para", "com", "em"), conjunções
(como "e", "ou", "mas", "porém") ou locuções (como "além de", "junto com", "ao invés
de").
As preposições estabelecem relações de lugar, tempo, causa, finalidade, modo, entre
outras. Por exemplo, em "eu vou para a escola de carro", a preposição "para" estabelece
a relação de finalidade entre a ação de ir (eu vou) e o lugar de destino (a escola).
As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação entre termos da
oração. Por exemplo, em "eu estudo muito e sempre tiro boas notas", a conjunção "e"
estabelece uma relação de coordenação entre as duas ações (estudar e tirar notas).
As locuções preposicionais estabelecem relações mais complexas entre termos da
oração, combinando preposições com outras palavras. Por exemplo, em "ele saiu de
casa junto com os amigos", a locução "junto com" estabelece uma relação de companhia
entre a ação de sair (ele saiu) e as pessoas que o acompanharam (os amigos).
Os relatores são importantes para estabelecer as relações sintáticas entre as palavras na
frase e para garantir a clareza e a coerência na comunicação.

E os intensificadores?
Os intensificadores são palavras ou expressões que servem para aumentar o grau de
intensidade de um adjetivo, advérbio ou verbo, destacando a intensidade, a quantidade,
a frequência ou a qualidade do que se está expressando. Em outras palavras, os
intensificadores são palavras que dão ênfase a algo.
Alguns exemplos de intensificadores em português são: "muito", "bastante",
"extremamente", "altamente", "profundamente", "enormemente", "imensamente",
"terrivelmente", "incrivelmente", entre outros.
Por exemplo, em "a comida estava boa", o adjetivo "boa" pode ser intensificado com o
uso do advérbio "muito", transformando a frase em "a comida estava muito boa", o que
indica que a qualidade da comida foi bastante elevada.
Os intensificadores também podem ser usados com verbos, como em "ele corre muito
rápido", onde o advérbio "muito" intensifica a velocidade da ação. Já com advérbios,
podemos usar intensificadores como em "ele fala extremamente rápido", onde o
advérbio "extremamente" intensifica a rapidez da ação.
Os intensificadores são importantes para dar mais expressividade e ênfase às
informações que se deseja transmitir, além de serem muito úteis para enfatizar
sentimentos, atitudes e características de pessoas, animais e objetos.

E os modificadores?
Os modificadores são palavras ou grupos de palavras que servem para modificar o
sentido de outras palavras ou expressões da oração, acrescentando informações que
podem ser essenciais para a compreensão completa do que se quer dizer. Em outras
palavras, os modificadores são palavras que têm a função de explicar, especificar ou
completar o sentido de outras palavras.
Os modificadores podem ser classificados de acordo com a palavra ou expressão que
modificam, como modificadores de substantivos (adjetivos), de verbos (advérbios), de
adjetivos (advérbios), entre outros.
Por exemplo, em "o carro vermelho", o adjetivo "vermelho" modifica o substantivo
"carro", acrescentando uma característica específica sobre o objeto em questão. Em "ele
correu rapidamente", o advérbio "rapidamente" modifica o verbo "correu", indicando
como a ação foi realizada. Em "o filme é extremamente emocionante", o advérbio
"extremamente" modifica o adjetivo "emocionante", indicando a intensidade da emoção
que o filme provoca.
Os modificadores podem ainda ser classificados de acordo com a função sintática que
desempenham na oração, como complemento nominal, adjunto adverbial, aposto, entre
outros. Esses termos sintáticos são importantes para indicar as relações sintáticas entre
as palavras da oração e contribuem para a coerência e a coesão do texto.
Em resumo, os modificadores são importantes para dar mais precisão, clareza e
informações complementares às palavras ou expressões da oração, permitindo que o
leitor ou ouvinte entenda melhor o que se quer comunicar.

Livros e gramáticas para aprofundamento:


"Nova Gramática do Português Contemporâneo" de Celso Cunha e Lindley Cintra: É
uma das gramáticas mais completas e conhecidas da língua portuguesa, abrangendo
desde a morfologia até a sintaxe e a semântica.
"Gramática Metódica da Língua Portuguesa" de Napoleão Mendes de Almeida: É uma
das obras mais tradicionais e utilizadas para o estudo da língua portuguesa no Brasil,
abrangendo também diversos aspectos da linguística.
"Gramática da Língua Portuguesa" de Evanildo Bechara: É uma gramática moderna e
atualizada, que apresenta um estudo completo da língua portuguesa, desde a sua
estrutura até a sua evolução histórica.
"Elementos de Gramática Portuguesa" de Domingos Paschoal Cegalla: É uma gramática
simples e didática, com explicações claras e objetivas, abrangendo os principais
aspectos da língua portuguesa.
"Manual de Gramática" de Maria Helena de Moura Neves: É uma gramática moderna e
atualizada, que apresenta uma abordagem mais comunicativa e funcional da língua
portuguesa, com explicações objetivas e exemplos práticos.

Esses são apenas alguns exemplos de obras que podem ser úteis para quem deseja se
aprofundar no estudo da língua portuguesa. É importante lembrar que, além de estudar
as regras gramaticais, é fundamental ler e escrever com frequência para aprimorar a
compreensão e a produção da língua.

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