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MATEMÁTICA

CONJUNTOS NUMÉRICOS

O que é um número natural?


Os números naturais são todos aqueles que são inteiros e não negativos, ou seja, do zero em
diante (0, 1, 2, 3 e assim sucessivamente).
Para alguns contextos, no conjunto de números naturais não se considera o zero dentro do
grupo. Este conjunto costuma ser representado por um “N” maiúsculo com hastes duplas.
Quando o N é acompanhado de *, denota-se que no conjunto não está incluso o zero.

O que é um número par?


Os números pares nada mais são do que um subconjunto dos números naturais. Para saber se
o módulo de um dado número é par devemos dividi-lo por 2 e se o resto da divisão for igual a
zero então o número será par.
Esse conjunto é representado por Np, isto é, conjunto dos números naturais (N) pares (p).

O que é um número ímpar?


Os números ímpares, assim como os números pares, são um subconjunto dos números
naturais. Para saber se o módulo de um dado número é ímpar devemos dividi-lo por 2 e se o
resto da divisão for diferente de zero então o número será ímpar.
Esse conjunto é representado por Ni, isto é, conjunto dos números naturais (N) ímpares (i).

O que é um número inteiro?


Compreendem os números naturais (1, 2, 3…) e também seus simétricos de ordem negativa (-
1, -2, -3…), incluindo também o zero no conjunto. Sua representação gráfica é feita pela letra
“Z” maiúscula e com dupla haste. É um conjunto numérico infinito e contável, pois, tanto para
o negativo como para o positivo, não apresenta limites. Todo número inteiro somado a seu
simétrico natural resulta em zero.

Quanto à simbologia, podemos representar o conjunto dos números inteiros sem o zero como
Z*; o conjunto dos números inteiros positivos, equivalente aos naturais, como Z+; o conjunto
dos números inteiros positivos e diferentes de zero como Z*+; o conjunto dos números inteiros
negativos como Z-; e o conjunto dos números inteiros negativos diferentes de zero como Z*-.

Números Primos
Os números primos são números naturais (inteiros e positivos) que, para um resultado inteiro,
só podem ser divididos por um e por si próprios.

Por exemplo: o dois (2/1 e 2/2) o sete (7/1 e 7/7), o onze (11/1 e 11/11), o treze (13/1 e 13/13)
e assim sucessivamente. É importante sempre ressaltar que na matemática não se realiza
divisão por zero, o que provocaria uma indeterminação matemática.

São utilizados na fatoração de números e decomposição de raízes.

Por exemplo: você quer representar √128 de uma forma mais simples. Basta realizar a
decomposição por fatores primos e você obterá um número equivalente: 8√2.

Os números primos nada mais são do que um subconjunto dos números naturais,
representado pela letra P.

Números Racionais
Os números racionais são todos aqueles que podem ser representados por uma fração cujo
divisor não seja nulo (zero). Este conjunto compreende tanto os números naturais, como os
números inteiros e seus respectivos fracionários. Como, por exemplo, 1, 2, ½, ¾, e daí por
diante, com divisões cujas casas decimais são finitas ou se repetem infinitamente.

Sua representação gráfica é feita pela letra “Q” maiúscula de corpo duplicado. Dízimas
periódicas, como o número ⅓ = 0,3333333…, ao contrário do que se pensa, também são
números racionais.

Quanto à simbologia, os números racionais diferentes de zero são representados como Q*; os
números racionais positivos são representados como Q+; os números racionais positivos e
diferentes de zero são representados como Q*+; os números racionais negativos são
representados como Q-; e os números racionais negativos e diferentes de zero são
representados como Q*-.

Números Irracionais
São aqueles cuja divisão não chega a um quociente finito. O número irracional mais notável é o
“pi”, que costuma ser abreviado em 3,14, mas apresenta um quociente infinito e sem qualquer
tipo de padrão ao longo de seus décimos, centésimos, milésimos e assim sucessivamente.

O número pi, representado pela letra grega π, é utilizado para diversos fins, como o cálculo da
área de círculos, do comprimento de circunferências e do volume de esferas. Outros exemplos
de números irracionais são: √2, √3…

Números Reais
São a junção de todos os sistemas numéricos citados anteriormente. Engloba números
naturais, inteiros, primos, racionais e irracionais, sendo representado graficamente pelo “R”
maiúsculo com duplo corpo no caractere. Estes, por sua vez, são englobados pelos números
complexos.

Quanto à simbologia, os números reais diferentes de zero são representados como R*; os
números reais positivos são representados como R+; os números reais positivos e diferentes
de zero são representados como R*+; os números reais negativos são representados como R-;
e os números reais negativos e diferentes de zero são representados como R*-.

O que é um número complexo?


Todo número real é um número complexo, mas nem todo número complexo é um número
real. Tente realizar a seguinte operação: √-4. Você não conseguirá obter um resultado real,
pois tanto o quadrado de 2 quanto o quadrado de -2 resultam no número 4 (positivo). Não
existe nenhum número real que, ao quadrado, resulte em um número negativo. É aí que
surgem os números complexos.

Os matemáticos, para resolverem esse impasse, adotaram uma unidade imaginária cuja
representação é a letra "i" e equivale a √-1. Pois, se i² = -1, então i = √-1.

Um número complexo z obedece à seguinte fórmula: z = a + bi; onde a é a parte real e bi é a


parte imaginária.

Diz-se que todos os números reais são complexos pois eles também obedecem à fórmula
acima, no entanto eles não possuem parte imaginária, isto é, b = 0.

OPERAÇÕES
São 04 as operações básicas, a adição, subtração, multiplicação e divisão.

MULTIPLICAÇÃO

15x5

1º Passo: Multiplicaremos primeiro o 5 por 5 e depois o 1 por 5 com a regra do 0.

2º Passo: Multiplicaremos 5 x 5 = 25 então colocamos o 5 no lugar das unidades e subiremos


um 2 em cima do 1.

3º Passo: Por estarmos multiplicando um número que se encontra na dezena, é necessário já


colocar um 0 em baixo.

4º Passo: multiplicaremos 1 x 5 = 5 e somaremos o 2 que se encontrava em cima do 1, logo


teremos 7.

5º Passo: Somaremos 5 + 70 = 75.

21x12

1º Passo: Tanto faz multiplicar o cima pelo de baixo ou o de baixo pelo de cima, já que ambos
possuem 2 dígitos.
Aqui primeiro multiplicaremos o 1 por 2 e 1 e depois o 2 por 2 e 1 com a regra da dezena.

2º Passo: Multiplicaremos 1 x 2 = 2.

3º Passo: Multiplicaremos 1 x 1 = 1. Logo teremos 12

4º Passo: Por estarmos multiplicando um número que se encontra na dezena, é necessário já


colocar um 0 em baixo.

5º Passo: multiplicaremos 2 x 2 = 4 como já temos um 0 ficaremos com 40.

6º Passo: 2 x 1 = 2 como ja temos 40 ficaremos com 240.

7º Passo: Necessário somar 12 + 240 = 252

Multiplicando números terminados em 0

Para multiplicar números terminados em zero devemos conservar o algarismo que compõe o
número que tem zero e multiplicar esse algarismo pelo outro número que não possui zero. No
final, adicionamos o zero retirado depois do último algarismo que compõe o resultado da
multiplicação.

Veja:

23 x 10 = (23 x 1) = 23: Acrescente o zero retirado depois do último algarismo 23 ? 230

35 x 30 = (35 x 3) = 105: Acrescente o zero retirado depois do último algarismo 105 ? 1050
12 x 200 = (12 x 2) = 24: Acrescente os dois zeros retirados depois do último algarismo 24 ?
2400

Multiplicação com 3 algarismos

796 x 58

1º Passo: multiplicaremos com o 58 porque tem menos números.

2º Passo: 8 x 6 = 48, colocaremos o 8 nas unidades e subiremos o 4.

3º Passo: 8 x 9 = 72 + 4 = 76, colocamos o 6 nas dezenas e subimos o 7.

4º Passo: 8 x 7 = 56 + 7 = 63. Assim na primeira parte teremos o valor de 6368.

5º Passo: Iremos começar a multiplicar pela dezena do 4, logo acrescentaremos um 0.

6º Passo: 5 x 6 = 30, coloco o 0 e subo o 3.

7º Passo: 5 x 9 = 45 + 3 = 48, coloco o 8 e subo o 4.

8º Passo: 5 x 7 = 35 + 4 = 39. Assim teremos 39800.

9º Passo: Somar os resultados obtidos, assim 6368 + 39800 = 46168

523 x 798

1º Passo:
8 x 3 = 24, coloca o 4 e sobe o 2.
8 x 2 = 16 + 2 = 18 coloca o 8 e sobe o 1.
8 x 5 = 40 + 1 = 41. Assim teremos 4184.

2º Passo: Acrescentamos um 0 ao final e iniciaremos a dezena.


9 x 3 = 27, coloca o 7 e sobe o 2.
9 x 2 = 18 + 2 = 20, coloca o 0 e sobe o 2.
9 x 5 = 45 + 2 = 47. Assim teremos 47070.

3º Passo: Acrescentamos dois 0 ao final e iniciaremos a centena.


7 x 3 = 21, desce o 1 e sobe o 2.
7 x 2 = 14 + 2 = 16, desce o 6 e sobe o 1.
7 x 5 = 35 + 1 = 36. Assim teremos 366100.

4º Passo: Por final somaremos: 4184 + 47070 + 366100 = 417.354

Multiplicação com vírgula (números decimais):

Exemplo 01:
R$ 2,40 é o custo da passagem de metro. Na condição de um passageiro utilizar esse tipo de
condução duas vezes ao dia, em todos os dias da semana, incluindo sábado e domingo, o
resultado será:

Custo = 7 x 2 x (R$ 2,40) = 14 x (R$ 2,40)

É necessário transformar 2,40 em uma fração decimal, escrita na forma de 240/100 ou 24/10.
Nos dois casos o valor será igual a 2,4.
A partir dessa transformação, multiplicamos uma das duas frações por 14, aplicando o
procedimento já conhecido de se multiplicar um número inteiro pelo numerador da fração:

Outros exemplos:

SUBTRAÇÃO

Em uma subtração a – b = c, a é chamado minuendo, b é chamado subtraendo e c é chamado


resto ou diferença. O número c é o resultado da subtração.

Exemplo 01:

A subtração 1789 – 346 será montada da seguinte maneira:

Observe que a diferença entre os algarismos das unidades é 9 – 6 = 3. Portanto, no algoritmo,


faremos:
Em seguida, partiremos para a diferença ente os algarismos das dezenas, que é: 8 – 4 = 4.
Colocando esse resultado no algoritmo, teremos:

Depois, partimos para os algarismos das centenas: 7 – 3 = 4.

Por fim, chegaremos aos algarismos das unidades de milhar: 1 – 0 = 1:

Exemplo 02:

Existe a possibilidade de o minuendo possuir alguns algarismos menores do que o subtraendo,


como na subtração 1823 – 887. Nesse caso, os algarismos das unidades e das dezenas são
menores no minuendo.

Para resolver esse problema, observe o seguinte:

1 dezena = 10 unidades
1 centena = 10 dezenas
1 unidade de milhar = 10 centenas

1º Passo: 1823 – 887

1823
0887

Por conta de o 7 ser maior do que o 3, pegaremos 1 dezena do 2. Logo o 2 se tornará 1 e o 3 se


tornará 13, assim:

(1)(8)(1)(13)
(0)(8)(8)(7)

Com isso subtraímos 8 do número 13 e então teremos 6:

(1)(8)(1)(13)
(0)(8)(8)(7)
0006
2º Passo: Como o 8 é maior do que o 1, pegaremos 1 centena do 8, logo teremos:

(1)(7)(11)(13)
(0)(8)(8)(7)
0006

Com isso faremos 11 – 8 = 3

(1)(7)(11)(13)
(0)(8)(8)(7)
0036

3º Passo: Como o 8 é maior do que o 7, pegaremos 1 unidade de milhar, logo teremos:

(0)(17)(11)(13)
(0)(8)(8)(7)
0036

Com isso 17 – 8 = 9

(0)(17)(11)(13)
(0)(8)(8)(7)
0936

O resto 0 – 0 = 0, logo o resultado é 936.

Subtração com números decimais:

Exemplo 1
Camila ganhou R$5,50 da sua mãe para comprar seu lanche na escola. Quando foi a cantina,
Camila comprou uma coxinha, um suco de acerola e um brigadeiro, o total do lanche dela deu
R$4,25. Com quanto dinheiro Camila vai ficar depois de pagar o lanche?

5,50 – 4,25 = 1,25

(5),(5)(0)
(4),(2)(5)

Não podemos subtrair 5 de 0 assim pegamos emprestado ao lado:

(5),(4)(10)
(4),(2)(5)
0,05

O restante podemos subtrair, com isso teremos:

(5),(4)(10)
(4),(2)(5)
1,25

Assim Camila ficou com R$1,25.


Exemplo 2
Pedro juntou um dinheiro que ganhou do seu pai e ficou com R$15,80 e saiu para comprar
algumas figurinhas na banca. Pedro comprou 9 figurinhas, que deu R$6,75. Quanto Pedro
recebeu de troco?

15,80 – 6,75 = 9,05

Pedro recebeu de troco R$9,05.

(1)(5),(8)(0)
(0)(6),(7)(5)

Não podemos subtrair 5 de 0 assim pegamos ao lado:

(1)(5),(7)(10)
(0)(6),(7)(5)
00,05

Podemos subtrair 7 de 7, assim teremos 0.


Contudo não podemos subtrair 6 de 5, assim pegamos emprestado ao lado, assim:

(0)(15),(7)(10)
(0)(6),(7)(5)
09,05

Resultado será R$9,05.

Exemplo 03: 25 – 0,9 – aqui deveremos transformas ambos números em decimais.

25,0
00,9

9 não subtrai do 0, logo pegamos emprestado ao lado, assim:

(2)(4),(10)
(0)(0),(9)
00,1

O restante pode ser subtraído, assim:

(2)(4),(10)
(0)(0),(9)
24,1

Assim o resultado será 24,1.

Subtração e adição com números positivos ou/e negativos

Regras:
a) Se o número for positivo, andaremos a quantidade de casas indicadas para a direita (→);
b) Se o número for negativo, andaremos para a esquerda (←);
c) Se estivermos fazendo uma subtração de números inteiros, andaremos para o lado contrário
ao que falamos;
d) Se for uma adição de números inteiros, não mudará nada.

1° Exemplo: (– 2) + (– 3)

Saindo do zero, andaremos duas casas para a esquerda, parando no – 2. Em seguida,


andaremos outras três casas para a esquerda, parando no – 5. Então, (– 2) + (– 3) = – 5.

2° Exemplo: (– 7) – (– 1)

Saindo do zero, andaremos sete casas para a esquerda, parando no – 7. Deveríamos andar
uma casa para a esquerda, mas como é uma subtração, invertemos o lado e andamos uma
casa para a direita, parando no – 6. Logo, (– 7) - (– 1) = – 6.

3° Exemplo: (– 1) + (+ 4)

Saindo do zero, andaremos uma casa para a esquerda, parando no – 1. Em seguida, andaremos
outras quatro casas para a esquerda, parando no + 3. Então, (– 1) + (+ 4) = 3.

4° Exemplo: (+ 3) – (– 2)

Saindo do zero, andaremos três casas para a direita, parando no +3. Deveríamos andar duas
casas para a esquerda, mas como é uma subtração, invertemos o lado e andamos duas casas
para a direita, parando no + 5. Então, (+ 3) – (– 2) = 5

5° Exemplo: (– 2) + (+ 3) – (+ 5)

Saindo do zero, andaremos duas casas para a esquerda, chegando ao – 2.


Em seguida, andaremos três casas para a direta, parando no + 1.
Deveríamos andar cinco casas para a direita, mas como é uma subtração, invertemos o lado e
andamos cinco casas para a esquerda, parando no – 4. Então, (– 2) + (+ 3) – (+ 5) = – 4.

6° Exemplo: (+ 1) – (+ 3) + (– 6)

Saindo do zero, andaremos uma casa para a direita, chegando ao + 1.


Em seguida, deveríamos andar três casas para a direita, mas como é uma subtração,
invertemos o lado e andamos três casas para a esquerda, parando no – 2.
Por fim, andamos outras seis casas para a esquerda, chegando ao – 8. Então, (+ 1) – (+ 3) + (–
6) = – 8.

Demais casos:

1º caso

Quando não ocorrer a presença de parênteses nas operações, devemos proceder da seguinte
maneira:

Quando os sinais dos números são iguais, devemos adicionar mantendo o sinal dos números.

+ 9 + 9 = + 18
–1 – 1 = – 2
+ 4 + 6 = +10
–7 – 8 = – 15
– 9 – 10 = – 19
+ 15 + 16 = + 31
+ 64 + 6 = + 70
– 54 – 34 = – 88

Quando os sinais são diferentes, devemos subtrair os números mantendo o sinal do número
de maior módulo.

–4+6=+2
– 10 + 5 = – 5
– 20 + 36 = + 16
– 60 + 80 = + 20
– 21 + 5 = – 16
– 91 + 10 = – 81
– 100 + 12 = – 88
+ 15 – 30 = – 15

2º caso

Caso ocorra a presença de parênteses nas operações entre os números inteiros, devemos
eliminá-los, utilizando o jogo do sinal.

Para eliminar parênteses, utilize o seguinte quadro de sinais:


a) + ( + ) = +
b) – ( – ) = +
c) + ( – ) = –
d) – ( + ) = –

(–8) + (–2) + (–7)


–8–2–7
– 17

(+81) + (–12) – (+ 7)
+ 81 – 12 – 7
+ 81 – 19
+ 62

3º caso

Resolver as operações indicadas nos parênteses, nos colchetes e nas chaves, e logo em
seguida, realizar o jogo de sinal.

a) (+ 8 + 9) – (+ 5 – 6) – (9 + 1)
+17 – (– 1) – (+ 10)
+17 + 1 – 10
+ 18 – 10
+8

b) –{–[(2 + 3) – (7 – 8) + (–6 –4)]}


–{–[(5) – (–1) + (–10)]}
–{–[5 + 1 – 10]}
–{–[–4]}
–4

c) –[–(2 + 4) – (– 4 –13)]
–[– (6) – (– 17)]
–[– 6 + 17]
– [11]
– 11

DIVISÃO

O número que está dividido em partes iguais é chamado de dividendo;


O número que indica em quantas vezes iremos dividir é chamado de divisor;
O resultado é chamado de quociente;
O que sobra é chamado de resto.

O símbolo da divisão pode ser “÷”, “/” ou “:”.

Devemos, em primeiro lugar, relembramos o jogo de sinais:


- Divisão de números com mesmo sinal = +
- Divisão de números com sinais diferentes = -

a) Quociente de dois números inteiros com sinais diferentes.

(- 45) : (+ 5) = - 9
(+45) : ( -5) = -9

b) Quociente de dois números inteiros com sinais iguais.

(- 60) : (- 10) = + 6
(+ 60) : (+ 10) = + 6

Observações:
• Não existe divisão por zero. Exemplo: 15 : 0, pois não existe um número inteiro cujo produto
por zero seja 15.
• Zero dividido por qualquer número é sempre zero.

Peculiaridades:

a) Quando o dividendo é maior que o divisor:


Nesse caso, poderíamos ter finalizado a divisão tendo como quociente o número 8 e deixando
3 como resto. Como demos continuidade, foi necessário acrescentar o zero ao fim dos
números que seriam divididos para concluir a divisão. Quando é necessário fazer o acréscimo
do zero, colocamos uma vírgula no quociente.

b) Quando o dividendo é menor que o divisor:

Nesse exemplo, queremos dividir 4 por 8. Mas para conseguir fazer esse cálculo, é necessário
aumentar o dividendo. Então antes de iniciar a divisão, precisamos acrescentar um zero após o
4, transformando-o em 40.
Ao fazer isso, colocamos um zero e uma vírgula no início do quociente para em seguida iniciar
de fato a divisão. Caso fosse necessário, poderíamos colocar outro zero no dividendo, então
haveria 400, e, no quociente, acrescentar outro zero após a vírgula, ficando com 0,0. É possível
realizar esse processo quantas vezes forem necessárias.

c) Dividendo inteiro e divisor decimal

Quando precisamos dividir um número inteiro por outro que é decimal, é necessário tornar o
dividendo também um número decimal.
Para isso, basta acrescentar uma vírgula e um zero e verificar se o dividendo e o divisor
possuem a mesma quantidade de números após a vírgula. Se for necessário, podemos
acrescentar zeros até ficarem iguais. Feito isso, desconsideramos a vírgula e realizamos a
divisão normalmente.
d) Dividendo decimal e divisor inteiro

Semelhantemente ao caso anterior, precisamos que o divisor seja também um número


decimal. Para tanto, acrescentamos nele a vírgula e um zero e verificamos se a quantidade de
zeros após a vírgula é mesma para o divisor e para o dividendo. Feito isso, podemos realizar a
divisão como de costume.

e) Para realizar a divisão entre números decimais, é necessário que ambos tenham a mesma
quantidade de números após a vírgula.
Como já foi dito, acrescentamos zeros ao fim do número até que consigamos igualar a
quantidade de casas decimais. Feito isso, desconsideramos as vírgulas e realizamos a divisão.

Para divisão com números negativos, devemos observar as regras:


- Divisão de números com mesmo sinal = +
- Divisão de números com sinais diferentes = -

a) Quociente de dois números inteiros com sinais diferentes.


(- 45) : (+ 5) = - 9
(+45) : ( -5) = -9

b) Quociente de dois números inteiros com sinais iguais.


(- 60) : (- 10) = + 6
(+ 60) : (+ 10) = + 6

Assim, se os sinais forem IGUAIS, o resultado será POSITIVO e se os sinais forem DIFERENTES, o
resultado será NEGATIVO.

O mesmo se aplica a multiplicação, senão vejamos:


(– 2) ∙ (– 3) → sinais iguais, o resultado é positivo.
(– 2) ∙ (– 3) = 6

(+ 1) ∙ (– 5) → sinais diferentes, o resultado é negativo.


(+ 1) ∙ (– 5) = – 5

(+ 3) ∙ (+ 4) → sinais iguais, o resultado é positivo.


(+ 3) ∙ (+ 4) = 12

(– 7) ∙ (+ 2) → sinais diferentes, o resultado é negativo.


(– 7) ∙ (+ 2) = – 14

(– 10) : (– 2) → sinais iguais, o resultado é positivo.


(– 10) : (– 2) = 5

(– 5) : (+ 1) → sinais diferentes, o resultado é negativo.


(– 5) : (+ 1) = – 5

(+ 9) : (+ 3) → sinais iguais, o resultado é positivo.


(+ 9) : (+ 3) = 3

(+ 12) : (– 4) → sinais diferentes, o resultado é negativo.


(+ 12) : (– 4) = – 3

Multiplicação com vários sinais?

Mas e se aparecer a multiplicação ou a divisão de vários números ao mesmo tempo? Nesse


caso, podemos analisar os sinais de dois em dois e fazer o cálculo normalmente! Vamos ver um
exemplo de uma multiplicação de vários números positivos e negativos:

(– 2) ∙ (– 1) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)

Vamos resolver essas multiplicações analisando os números sempre em duplas:

(– 2) ∙ (– 1) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)

Temos uma multiplicação de sinais iguais, então o resultado é positivo (+ 2):

(+ 2) ∙ (+ 3) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)

Temos novamente uma multiplicação de números de mesmo sinal, então o resultado é


positivo (+ 6):

(+ 6) ∙ (– 5) ∙ (+ 4)

Agora a multiplicação é entre números de sinais diferentes, por isso, o resultado da


multiplicação é negativo (– 30):

(– 30) ∙ (+ 4)
Resta-nos apenas uma multiplicação entre números de sinais diferentes, o que nos garante um
resultado negativo: – 120.

Posto isto, eis então a ordem correta para executar as operações matemáticas:
- 1º Parêntesis;
- 2º Expoentes;
- 3º Multiplicações e Divisões; (da esquerda para a direita)
- 4º Somas e Subtrações. (da esquerda para a direita)

Eis dois pequenos exemplos:

2+3×5 = 2+15 = 17
Aqui primeiro resolvemos a multiplicação 3x5.

(2+3)×3 ²= 5×3² = 5×9 = 45


Aqui primeiro resolvemos o que está entre parênteses, depois resolveremos o expoente, e por
fim podemos fazer a conta normalmente.

MÉDIA, MODA E MEDIANA

Média

Média é a soma dos valores dos dados de um conjunto dividido pelo número de dados
(elementos) constante nesse conjunto.

A fórmula é: {n + n + n + n + n} / 5

Exemplo:

{32, 27, 15, 44, 15}

Média = {32 + 27 + 15 + 44 + 15} / 5


Média = 133 / 5 = 26,6
Média = 26,6

Importa referir que a média é uma medida sensível aos dados. Por esse motivo, nem sempre
funciona adequadamente.
Adequa-se mais nas situações em que os dados são distribuídos mais ou menos de forma
uniforme, ou seja, valores sem grandes discrepâncias.

Moda

Moda (Mo) é o valor mais frequente num conjunto de dados.

Não há fórmula para calcular a moda. Para tanto, basta observar a frequência com que os
valores aparecem.

Exemplo:

{32, 27, 15, 44, 15}


Mo = 15
É chamada bimodal quando há mais do que uma medida com maior frequência:

{32, 27, 15, 44, 15, 32}


Mo = 32 ou 15

Mediana

Mediana (Md) é o valor que medeia os valores presentes num conjunto ordenado
numericamente.

Primeiro é preciso colocar os valores em ordem crescente ou decrescente para, de seguida,


encontrar o centro do conjunto.

Exemplo:

{32, 27, 15, 44, 15}

{15, 15, 27, 32, 44}


Md = 27

Quando o número de valores presentes no conjunto é par, a mediana é encontrada pela média
dos dois valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos por dois, ou seja, n +
n / 2.

Exemplo:

{32, 27, 15, 44, 15, 32}

{27, 32}

Md = 27 + 32 / 2
Md = 59 / 2
Md = 29,5

POTENCIAÇÃO

Seja a multiplicação 2 . 2 . 2 . 2, onde todos os fatores são iguais. Podemos indicar este produto
de modo abreviado:

2 . 2 . 2 . 2 = 2 elevado a quatro = 16

Base: 2 – É o número que se repete.


Expoente: 4 – É o número de fatores iguais.
Potência: 16 – É o resultado da operação.

A operação efetuada é denominada potenciação.

Exemplos:

5 (elevado a 4) = 5 . 5 . 5 . 5 = 625

4 (elevado a 3) = 4 . 4 . 4 = 64
Leitura
Observe alguns exemplos:

3² (lê-se “três elevado ao quadrado ou o quadrado de três”)


2³ (lê-se “dois elevado ao cubo ou o cubo de dois”)
7 elevado a 4 (lê-se “sete elevado à quarta potência ou a quarta potência de sete”)
6 elevado a 5 (lê-se “seis elevado à quinta potência ou a quinta potência de seis”)

Observação:

A) Um número natural é um quadrado perfeito quando é o produto de dois fatores iguais. Por
exemplo, os números 4, 36 e 100 sao quadrados perfeitos, pois 2² = 4, 6² = 36 e 10² = 100.

B) Qualquer número natural não-nulo elevado ao expoente 0 é igual a 1.


Exemplo: 3 elevado a 0 = 1.

C) Qualquer potência que possuem na base o número 1 é igual a 1.

Exemplo: tanto 1² = 1 ou 1² = 1 ou elevado a demais outras potencias, o seu resultado será


sempre 1.

D) Qualquer potência que tem na base o número 10, o resultado é o número 1 seguido da
quantidade de zeros de acordo com o valor do expoente.
Exemplo: 10 elevado a quinta potencia = 100.000. Assim temos o 1 seguido de 5 zeros.

E) Um potência com expoente negativo indica que temos uma inversão entre o numerador
com o denominador.

Exemplo:

Veja que a potência foi para o numeral sem o sinal, e o denominador representado pelo
número 1 (oculto) vai para o numerador.

F) Uma potência negativa no denominador se transforma em numerador se trocarmos o sinal


da potência.

Exemplo:

Propriedades operatórias da potenciação


1. Produto de potências de mesma base

Ao multiplicar duas ou mais potências, devemos conversar a base e somar os expoentes,


assim:

2. Divisão de potências da mesma base

Ao dividirmos potências não-nula de mesma base, devemos conservar a base e subtrair os


expoentes, assim:

3. Base negativa e expoente ímpar

Quando a base é negativa e o expoente é ímpar o resultado será negativo, assim:

4. Base negativa e expoente par

Quando a base é negativa e o expoente é par o resultado é positivo, assim:

5. Potência de potência

Neste caso devemos conservar a base e multiplicar os expoentes, assim:

6. Potência de um produto
Devemos atribuir o expoente aos fatores do produto, assim:

7. Potência de divisão

Em uma divisão com expoente devemos elevar tanto o numerador quanto o denominador ao
expoente, assim:

8. Multiplicação de potência com o mesmo expoente

Quando multiplicamos uma potência com o mesmo expoente podemos conservar o expoente
e multiplicar as bases, assim:

JUROS SIMPLES

Os juros simples referem-se aos acréscimos somados ao capital inicial no final da aplicação.

O capital é o valor financiado na compra de produtos ou nos empréstimos em dinheiro.

A fórmula para calcular os juros simples é: j = C. i.t

Exemplo: Uma pessoa empresta a outra uma quantia de R$ 2.000,00, a juros simples, pelo
prazo de 3 meses, com uma taxa de 3% ao mês. Quanto será pago de juros?

O capital aplicado ( C ) é a quantia do empréstimo (R$2.000); o tempo de aplicação (t) é de 3


meses e a taxa (i) é de 3% ou 0,03 ao mês (a.m.).

Para realizar o cálculo, usamos a fórmula e teremos que:

J = C.i.t -> J = 2.000 x 3 x 0,03 -> R$ 180,00.

A pessoa pagará o valor de R$ 180,00 de juros ao final do empréstimo.


j = juros, C = capital, i = taxa, t= tempo.

JUROS COMPOSTOS

Os juros compostos (juros sobre juros) referem-se aos acréscimos somados ao capital, ao fim
de cada período de aplicação, formando um novo capital com essa soma.

Os bancos e as lojas normalmente utilizam os juros compostos na cobrança do dinheiro


emprestado.

A fórmula para calcular os juros compostos é:

M = C. (1 + i)t (elevado a t), em que:

M = montante

C = capital

i = taxa

t = tempo

Exemplo: Considerando o mesmo problema utilizado no exemplo dos juros simples, veremos o
seguinte:

Capital aplicado ( C ) = R$ 2.000,00

Tempo de aplicação (t) = 3 meses

Taxa de aplicação (i) = 0, 03 (3% ao mês)

Com a aplicação da fórmula, teremos que:

M = 2.000 . (1 + 0, 03)^3 -> M = 2.000 . (1,03)^3 -> M = R$ 2.185,45.

A pessoa pagará R$ 185,45 de juros ao final do empréstimo.

OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS E FRACIONÁRIOS

Números Naturais

Os números naturais são aqueles que usamos diariamente para contar objetos, números. Por
exemplo: 1, 2, 55, 325 e assim por diante. Com os números naturais e possível realizar diversas
operações matemáticas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Veja:

24 + 50 = 74

Você iguala as casas das dezenas e faz a conta, adicionando números. A ordem dos números
na adição não influencia no resultado.

89 – 70 = 19
Na subtração, é preciso retirar de um número para o outro. Pode ser que dê negativo também,
entretanto, na maioria das vezes é preciso verificar se deve “emprestar” do número esquerdo
para realizar a operação corretamente. A ordem dos números influencia o resultado em uma
expressão maior.

5 x 100 = 500

A multiplicação dos números naturais envolve adicionar novos números, dobrando, triplicando
o valor. Logo, 5 vezes o número 100 é a mesma coisa que 100 + 100 + 100 + 100 + 100. A
ordem não influencia o resultado. O número um é um elemento neutro, não alterando o
resultado.

30 / 2 = 15

Percebe-se que na divisão é possível descobrir qual o valor multiplicado leva ao primeiro
número. Veja: 15 x 2 = 30. Essa divisão é exata. Há divisões que sobram o “resto” e há vírgulas,
com números decimais também.

Números fracionários

Os números fracionários são aqueles representados por frações. No momento de realizar as


operações, é preciso rever algumas dicas práticas.

Adição e Subtração

Se as frações tiverem o mesmo denominador, basta somar os numeradores. Exemplo: 2/5 +


10/5 = 12/5. O mesmo vale para a subtração de denominadores iguais. Porém, se tiver o
denominador diferente, é necessário descobrir o denominador comum. Veja:

A) Faça o MMC (mínimo múltiplo comum) com os denominadores e veja com quantos
números é possível chegar a um denominador comum.

2, 5, 10 | 2

1, 5, 5 | 5

1, 1, 1 – 2 x 5 = 10 é o denominador comum.

B) Em seguida divida o denominador comum pelos denominadores.

10/5 = 2; 10/10 = 1; 10/2 = 5

C) Agora basta multiplicar o quociente em cada divisão pelo numerador e encontrar o


resultado (vale também para subtração):

2x2/10 + 1x5/10 + 5x9/10 = 54/10

Multiplicação

Na multiplicação dos números fracionários, basta multiplicar denominador com denominador


e numerador com numerador. Exemplo:
5/8 x 9/15 = 45/120

Divisão

Na divisão é preciso multiplicar a primeira fração pela inversão da outra. Por exemplo:

8/9 : 3/24 = 8/9 x 24/3 = 72/18

Com os números fracionários, você pode reduzi-los até uma fração mais simples, se ambos
numerador e denominador conseguirem ser divididos pelo mesmo número. A fração 72/18
pode ser dividida por 2: 36/9.
Agora pode ser dividida por 3, ambos os números: 6/3 e então o número pode ficar inteiro,
dando o resultado de 2 (continuar dividindo).

INEQUAÇÃO

Inequação é uma expressão matemática que possui a propriedade de expressar desigualdades,


diferente da equação que expressa igualdade.

O sinal usado na equação é o símbolo de igual (=), já na inequação usaremos os seguintes


símbolos matemáticos:

> : maior que


< : menor que
≥ : maior que ou igual
≤ : menor que ou igual

Os passos para resolver uma inequação são semelhantes aos de uma equação.
Podemos generalizar a apresentação de uma inequação da seguinte forma:
ax + b > 0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Onde a e b são números reais e a ≠ 0

Resolução de inequações e representação na reta real.

Exemplo 1
2x + 7 > –1 + 2
2x > –1 + 2 – 7
2x > –8+2
2x > –6
x > –3
{xЄR/x > –3}

Exemplo 2
4x – 10 < 20 – 2x
4x + 2x < 20 + 10
6x < 30
x<5
{xЄR/x < 5}
Exemplo 3
4 < 2x – 4 < 10
4 + 4 < 2x < 10 + 4
8 < 2x < 14
8/2 < x < 14/2
4<x<7
{xЄR/4 < x < 7}

Exemplo 4
5 ≤ 2x – 3 < 7
5 + 3 ≤ 2x < 7 + 3
8 ≤ 2x < 10
8/2 ≤ x < 10/2
4≤x<5
{xЄR/4 ≤ x < 5}

Exemplo 5
1 ≤ 4x – 7 ≤ 13
1 + 7 ≤ 4x ≤ 13 + 7
8 ≤ 4x ≤ 20
8/4 ≤ x ≤ 20/4
2≤x≤5
{xЄR/2 ≤ x ≤ 5}

REGRA DE TRÊS SIMPLES

Regra de três simples permite encontrar um quarto valor que não conhecemos em um
problema, dos quais conhecemos apenas três deles. Assim, encontraremos o valor
desconhecido a partir dos três já conhecidos.

Veja os passos para montar o problema e resolver facilmente:

1. Crie uma tabela e agrupe as grandezas da mesma espécie na mesma coluna.


2. Identificar se as grandezas são inversamente ou diretamente proporcionais, analisaremos
isso no próximo passo.
3. Montar a equação assim: se as grandezas forem diretamente proporcionais, multiplicamos
os valores em cruz, isto é, em forma de X. Se as grandezas forem inversamente proporcionais,
invertemos os valores para ficarem diretamente proporcional.
4. Resolva a equação.

Regra de três simples direta:

Quando temos duas grandezas diretamente proporcionais, ou seja, quando a variação de um


deles é semelhante a variação no outro, aumentando ou diminuindo.

Exercícios resolvidos de regra de três simples direta:

Para se construir um muro de 17m² são necessários 3 trabalhadores. Quantos trabalhadores


serão necessários para construir um muro de 51m²?

Há duas grandezas envolvidas (área do muro e número de trabalhadores) e temos três valores
conhecidos; portanto, trata-se de um problema de regra de três simples.
Precisamos encontrar o número de trabalhadores para construir 51m². Para isso, vamos armar
o problema para descobrir se temos uma regra de três simples direta ou inversa:

Solução: montando a tabela e agrupando as grandezas de mesma espécie na mesma coluna.

Logo, montando a equação:

Portanto, serão necessários 9 trabalhadores para construir um muro de 51m².

Regra de três simples inversa:

Quando temos duas grandezas inversamente proporcionais, ou seja, quando a variação de


uma delas é contrária a variação no outro, quando um aumenta o outro diminui e vice-versa.

Exercícios resolvidos de regra de três simples inversa:

Um automóvel com velocidade de 80 km/h gasta 15 minutos em certo percurso. Se a


velocidade for reduzida para 60 km/h, que tempo, em minutos, será gasto no mesmo
percurso?

Solução: montando a tabela e agrupando as grandezas de mesma espécie na mesma coluna.


Logo, montando a equação:

Portanto, será gasto um tempo de 20 minutos para fazer o mesmo percurso a 60 quilômetro
por hora.

PORCENTAGEM

A porcentagem é uma das áreas da matemática mais conhecidas. Praticamente é utilizada em


todas as áreas, quando queremos comparar grandezas, estimar o crescimento de algo,
expressar uma quantidade de aumento ou desconto do preço de alguma mercadoria. Vemos
porcentagem a todo momento e, mesmo quando não percebemos, estamos fazendo uso dela.

A porcentagem é uma razão cujo o denominador é igual a 100.

Porcentagens são chamadas, também de razão centesimal ou de percentual.

As porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo “%”, lê-se “por cento”.

Podemos representar uma fração na forma fracionária, decimal, ou acompanhada do símbolo


%. Veja:

As porcentagens podem ser utilizadas quando queremos expressar que uma quantidade é uma
parte de outra, por exemplo, imagine que um produto que custava R$ 80,00 foi vendido a
vista, com 5% de desconto.
Esse desconto de 5% de R$ 80,00 significa 5 partes das 100 em que 80 foi dividido, ou seja, R$
80,00 será dividido em 100 partes, e o desconto será igual a 5 partes dessa divisão. Assim:
Portanto, 5% de R$ 80,00 será R$ 4,00. E esse será o valor a ser descontado.

Poderíamos, também, calcular de outra forma:

Daí, concluímos que calcular a% de x, corresponde a fazer:

Podemos usar, também, a seguinte proporção:

ÁREA E PERÍMETRO

Perímetro

Perímetro é soma das medidas de todos lados de uma figura.

Exemplo: um quadrado, aonde cada lado possui 4cm. O quadrado possui 4 lados, logo teremos
4cm X 4 ou 4 + 4 + 4 + 4 = 16cm.

A unidade de medida utilizada no cálculo do perímetro é a mesma unidade de medida de


comprimento: metro, centímetro, quilômetro, etc.

Área

A área equivale a medida da superfície de uma figura geométrica.

Geralmente, para encontrar a área de uma figura basta multiplicar a base (b) pela altura (h).

Áreas e Perímetros de Figuras Planas


Triângulo

A = b.h/2

P=a+b+c

Retângulo

A = b.2

P = (2b + 2h) ou 2(b + h)

Quadrado: cada lado = L

A = L²

P = L + L + L + L ou P = 4.L

Círculo

A = Pi.r²

P + 2Pi.r

Pi = 3,14 ou 3,1416

r = raio (distância entre o centro e a extremidade

Trapézio

A = (B + b).h/2

P = B + b + L1 + L2

B = base maior
b = base menor
L1 = lado 1
L2 = lado 2

Losango

A = D.d/2

P = L + L + L + L ou P = 4.L

D = Diagonal maior
d = diagonal menor
L = lados

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