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SUSY KARINE SILVA DE ALMEIDA MARQUES

MATRÍCULA 2021014469

“O objetivo da ciência social é, propriamente, a variedade humana, que consiste de

todos os mundos sociais nos quais os homens viveram, vivem e poderão viver.
Esses mundos encerram comunidades primitivas” (C. Wright Mills, 1984, p.144)

Em torno dessa questão, é possível a percepção da evolução nas sociedades que

ao passar do tempo saem daquele local chamado antigo e vai em busca de um novo
que acaba encerrando essa condição social primitiva.

“Escrever sobre “o homem” é escrever sobre todos” (C. Wright Mills, 1984, p.145)

Nesse âmbito é ressaltado o lavor de cada indivíduo para essa variedade e para o
estudo social, em que todos tem seu papel e visão da sociedade.

“O cientista social procura compreender a variedade humana de forma ordenada,

mas considerando o alcance e profundidade dessa variedade, poderíamos indagar-
lhe: ela realmente possível? A ordem, bem como a desordem, está relacionada com
o ponto de vista: para chegar a um entendimento ordenado dos homens e das
sociedades, é necessária uma série de pontos de vista bastante simples para tomar
possível o entendimento” (C. Wright Mills, 1984, p.145)

A questão do ponto de vista ser o cerne da situação é a luta desse estudo, dado que
a análise destes é um tanto complexa.

“Qualquer ponto de vista, naturalmente, baseia-se numa série de questões. Para

estudar esses problemas, compreender a variedade humana, é necessário que
nosso trabalho esteja sempre, e intimamente, relacionado com o nível da realidade
histórica e os senti dos dessa realidade para o homem e a mulher, individual mente.
É necessário procurarmos uma compreensão plena mente comparativa das
estruturas sociais que surgiram e hoje existem na história mundial. É necessário que
os ambientes de pequena escala sejam selecionados e estudados em termos das
estruturas históricas em grande escala, que especializemos nosso trabalho
variadamente, segundo o tópico, e acima de tudo segundo o problema, e que com
isso tenhamos recurso às perspectivas e ideias, materiais e métodos, de qualquer e
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de todos os estudos do homem como agente histórico, que nos interessem” (C.
Wright Mills, 1984, p.146)

No que diz ao estudo de ponto de vista, é evidente o quanto é frisado o fato de ser
necessário a análise do indivíduo de maneira expandida e não apenas em uma
pequenas, assim a obtenção de uma perspectiva de ideias será majoritariamente
completa e digna.

“Em nossa época, as estruturas sociais são habitualmente organizadas sob um

Estado político. Em termos de poder, e também em outros termos, a unidade social
mais geral é o Estado-nação, que constitui hoje a forma predominante na história
mundial e, como tal, uma questão realidade importante na vida de todos os homens.
O Estado-nação dividiu e organizou, em graus variados, e modos diferentes, as
"civilizações" e os continentes do mundo. Chaves principais para a história moderna
e, hoje, para a termos história mundial. Dentro do Estado-nação, estão hoje
organizados; todas as instituições é ambientes específicos em que vive a maioria
dos homens as suas vidas públicas e privadas estão hoje organizadas num ou
noutro dos Estados-nações.” (C. Wright Mills, 1984, p.147)

Assim sendo, o Estado-nação, a unidade geral apresenta grandioso papel na

construção social, mediante o fator modificador da sociedade, que culminou em sua
divisão gradualmente, ponto que bem a moldar, em sua grande parte, a estrutura
social atualmente, em que cada indivíduo está presente com suas características
específicas.

“A condição e a prática continuada dos antropólogos têm do o estudo do "todo" de

uma sociedade ou "cultura", e na medida em que estudam as sociedades modernas,
procuram prontamente, com êxito variado, compreender as nações como unidades
totais. Mas os sociólogos ou mais exatamente os técnicos de pesquisas que não têm
um domínio firme da concepção da estrutura social, frequentemente consideram as
nações como de grande escala, mas de uma forma dúbia” (C. Wright Mills, 1984,
p.148)
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A forma de Estado-nação de maneira ampla é singularmente importante já que

essas unidades gerais se correlacionam de maneira direta, no entanto, em devidos
momentos essa posição não é explorada de maneira devida e acaba por se delinear
um caminho superficial quando relacionado às nações como unidades totais e fonte
para pesquisa de determinado empecilho.

“A ideia da estrutura social, juntamente com a afirmação de que ela constitui a

unidade genérica da ciência, está historicamente associada de perto à Sociologia, e
os sociólogos têm sido seus expoentes clássicos. A matéria tradicional, tanto da
Sociologia como da Antropologia, tem sido a sociedade total; ou, como os
antropólogos dizem, "a cultura". O que é especificamente "sociológico" no estudo de
qualquer característica particular de uma sociedade total é o esforço permanente
para relacionar essa característica com outras, para se chegar a uma concepção do
tudo. Mas hoje, os "levantamentos empíricos" de vários tipos são usados em todas
as Ciências Sociais, e de fato a técnica foi bastante desenvolvida pelos psicólogos e
sociólogos, em conexão com as sociedades históricas. Não há nem uma diferença
de métodos nem um limite de assunto que regimente distinga Antropologia da
Economia e da Sociologia, hoje em dia.” (C. Wright Mills, 1984, p.149-150)

É de fato evidenciado a estrutura social enquanto um segmento de papel vultoso

para com o encaminhamento de estudos, torna-se ponto principal da sociologia, no
entanto, correlacionado com vários outros âmbitos disciplinares. Isto é, as disciplinas
ressaltam um caminho que vai de encontro as outras, logo, a similaridade vem à
tona e com ela uma conexão fortalecida entre elas.

“Creio que não resta a cada cientista social senão ingressar na ciência social, e
assim fazendo, adotar plenamente a comparação - e creio que isso constitui hoje
uma forte tendência. O trabalho comparativo, teórico ou empírico, é o aspecto mais
promissor para o desenvolvimento da ciência social hoje. E esse trabalho se
realizará melhor dentro de uma ciência social unificada” (C. Wright Mills, 1984,
p.151)

A união entre as ciências advindas deste intenso liame fortalece o desenvolvimento

das ciências socias, visto que enriquece os conteúdos com o poder de ir além do
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limite conhecido em determinada área, devido a isso se afirma com propriedade a

importância da ciência unificada.

“O que entendemos é isso: para formular e resolver qual quer um dos problemas
significativos de nossa época é necessária uma seleção de materiais, concepções e
métodos de mais do que qualquer uma dessas várias disciplinas.” (C. Wright Mills,
1984, p.155)

Cada uma das disciplinas é um complemento para a resolução da problemática a

ser analisada, juntas se integram um complexo bem mais confiável.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WRIGHT MILLS, Charles. Imaginação Sociológica. 6.ed. Nova York: Zahar, 1984.
P.144-155