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LINGUÍSTICA BANTU
2º ANO
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do Subtota
máxima tutor l
Aspectos Capa
organizacionais Índice
Estrutura
Introdução
Actividades
Resultado obtido
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................6
1.2. Objectivos........................................................................................................................6
2. Metodologia.........................................................................................................................6
3. Língua Emakhuwa...............................................................................................................7
7. O verbo................................................................................................................................8
8. A estrutura do verbo............................................................................................................8
9. Sistema de concordância.....................................................................................................8
10. Nome................................................................................................................................9
11. As classes.........................................................................................................................9
12. Conclusão..............................................................................................................................9
1.2. Objectivos
1.3. Objetivo geral
Conhecer a reduplicação verbal em línguas bantu. caso de da língua emakhuwa.
1.4. Objectivo especifico
Apresentar as estruras da língua bantu particularmente em makhuwa;
Descrever as formas verbais da língua em makhuwa
2. Metodologia
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3. Língua Emakhuwa
De acordo com, refere que a lingua emakhua compreende as seguintes variantes. Elomuwe,
Emakhua, Emarevoni, Emeetto,Enahara, Esaaka, Esankaci E Eshirima. Para este trabalho de
foi tratada língua emakhua, falada na sua maioria na cidade de Nampula.
Segundo Fortune (1957) apud Nombora (2005, p. 2), refere que o fenómeno linguístico
designada reduplicação existe não somente em verbos mas também em outras categorias
lexicais como nomes, adjectivos e advérbios. Este ocorre não somente nas línguas do grupo
bantu como Xichangana, Nsenga, Yao, Guitonga, Chope etc., mas também em outras lingas
com em Agta, Yidin, Madurese e Tagalog faladas fundamentalmente no extremo oriente, em
algumas línguas europeias, que é o caso do Latim em que o morfema que se repete exprime
marca de tempo e em Turco para exprimir tamanho (aumentativo) em nomes. (Ngunga, 2004
apud Nombora, 2005).
Segundo Nombora (2005, p. 17), refere que esta reduplicação consiste num processo
morfológico em que o reduplicante e a base são idênticos a nível segmenta. Jensen pressupõe
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um conceito semelhante a de Nombora onde refere-se que se uma palavra no seu todo for
repetida, a reduplicação é tota
7. O verbo
Para Ngunga (2004) verbos são palavras que servem para relatar os factos, as acções,
descrever Os estados, seres, situações, etc. Este autor, acrescenta que em muitas línguas o
verbo conjugado trás consigo as marcas do sujeito sobre o qual se faz a afirmação, o tempo
em que o fenómeno tem lugar, o número dos sujeitos sobre os quais se faz a afirmação, etc.
Várias são as definições apresentadas por outros estudiosos, mas, para o âmbito desta
abordagem, os pontos de vista que se apresenta na medida em que, retomando o pensamento
apresentado por Ngunga (2004) encontra-se a representação da acção como por exemplo.
Anakhu galinhas;
Etene todos
Ceele térmite
Imba enxada
Ambiinli dois o ova medo
Oodowa foi u uthu farinha
Wuunla chorar
Kuni lenha
Muthu pessoa
Baba pai
A flexibilidade estrutural deste visa adequá-lo a diferentes morfemas que nele se adjuntam ou
acoplam particularmente na forma radical ou de base verbal com finalidades referenciais
diversificados, que é o caso da marca do sujeito (MS) que refere ao elemento sobre o qual se
faz a afirmação, o momento ou tempo em a acção, facto têm lugar; marca de objecto (MO)
etc. (Norombi, 2005, p. 9).
8. A estrutura do verbo
O verbo é uma das unidades linguísticas que evidência este carácter aglutinante, nas línguas
bantu. Segundo Cunha e Cintra (2002, p. 377). Desse modo, o verbo é uma palavra de forma
variável que tem exprimido o que se passa, isto é, um acontecimento representado no tempo.
9. Sistema de concordância
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A concordância consiste na particularidade das línguas bantu denominadas de sistema de
concordância oferecendo-se a ideia directriz desta descrição. Sendo concordância que se
significa uma relação formal entre os componentes de uma determinada entoação conforme a
palavra que se requer uma outra correspondente. Concretamente, um determinado substantivo
determina a forma do verbo seguinte (Lingu 2006).
Como por exemplo os nomes mulombwana “homem” e alombwana “homens”, que são
caracterizados pelos prefixos mu- no singular e a- no plural, requerem que o verbo concorde
com o nome através do prefixo verbal u- respectivamente a-. Por sua vez, os nomes ittelo
“peneira” e vittelo “peneiras” com os seus prefixos respectivamente.
O nome é constituído pela raiz e prefixo nominal que indica a classe gramatical do nome. As
dez das várias classes nominais elas se agrupam em pares cujos membros alteram entre
singular e plural. Como por exemplo. Classe singular plural
As classes MU- e A- “homem (s)” sendo que essas duas classes são constituídas pelos nomes
que muitas vezes referem a seres humanos ou as suas profissões Mulombwana ukakata
mutengo wa koko que refere o homem cortou um coqueiro. Muhiyana ugula somba que refere
que a mulher comprou peixe.
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Alombwana kokakata mutengo wa koko refere que os homens cortaram um coqueiro.
Ahiyana kohogula somba que refere que as mulheres compraram peixe.
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12. Conclusão
A reduplicação é um recurso que a própria língua encontra para exprimir frequência e
repetição de acções, ela realiza-se sob duas formas: a total e parcial. A reduplicação total ou
completa é aquela em que a parte que se repete é idêntica à base. Quase que sempre, o verbo
reduplicado expressa o sentido de repetição, interactividade, frequência de acções, factos e
estados. Dado importante é que, em quase todas as línguas moçambicanas, os verbos
reduplicados totalmente têm formas não reduplicadas correspondentes na língua e que são
parte do vocabulário de cada uma dessas línguas.
O verbo nas línguas moçambicanas pode deriva-se de outros verbos a partir de um processo
denominado reduplicação. Existem três tipos de reduplicação: reduplicação total ou completa,
reduplicação fossilizada e reduplicação de verbos dissilábicos. Os verbos reduplicados trazem
a interpretação de repetição, inter-actividade ou frequência dos eventos ou acções.
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12. Referências Bibliográficas
Kröger, Oliver. 2006. “Algumas Notas Gramaticais Sobre a Língua Emakhuwa.” Lingu,
Monografias. 2006. “Algumas Notas Gramaticais Sobre Imarenje.”
CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Língua e cultura. In: UCHÔA, Carlos Eduardo
Falcão. (Org.). Dispersos de J. Mattoso Câmara Jr. 9. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna,
2004 [1955].
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