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1º ANO
Metodologia
Para elaboração do presente trabalho foi feita a pesquisa do campo. Quanto à sua tipologia é
qualitativa, onde o pesquisador procura informações com os profissionais da causa, usando a
lógica da análise fenomenológica, isto é, da compreensão dos fenómenos pela sua descrição e
interpretação (Teixeira, 2000, p, 124). Segundo Bello (2005:21) “Metodologia é a explicação
minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método de trabalho de
pesquisa.
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3. Definição de Problema
A importância do conhecimento e da pesquisa científica é um ponto fundamental e sem
questionamentos.
Toda pesquisa se inicia com algum tipo de problema ou indagação. Entretanto, ao se afirmar
isto, torna-se conveniente esclarecer o significado desse termo. Uma acepção bastante corrente
identifica problema com questão, o que dá margem a uma série de desencontros e equívocos
sobre a natureza dos problemas verdadeiros e dos falsos problemas. Contudo, na acepção
científica, problema é qualquer situação não solvida e que é objecto de discussão, em qualquer
domínio do conhecimento.
Quando se trata de conceituar o que é um problema de pesquisa, é preciso levar em conta
de antemão que nem todo problema é passível de tratamento científico. Isto significa que, para
realizar uma pesquisa é necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se
enquadra na categoria de científico.
Um problema de pesquisa pode ser determinado por razões de ordem prática ou de ordem
intelectual.
São inúmeras as razões de ordem prática e intelectual que conduzem à formulação de problemas
de pesquisa. Apenas com o objectivo de ilustrar o universo de possibildades que pode se
descortinar em relação a este tema, apresenta-se abaixo algumas definições e exemplos de
problemas de ordem prática e de ordem intelectual.
3.1. Como formular um problema de pesquisa
Formular um problema científico não constitui uma tarefa fácil e, por isso, o treinamento
desempenha um papel fundamental nesse processo. Por estar estreitamente vinculado ao
processo criativo, a formulação de problemas não se faz mediante a observação de
procedimentos rígidos e sistemáticos. Contudo, existem algumas condições que facilitam essa
tarefa, tais como: Imersão sistemática no objecto; Estudo da literatura existente e discussão com
pessoas que já tenham experiência prática no campo de estudo em questão. A experiência
acumulada dos pesquisadores possibilita ainda o desenvolvimento de certas regras práticas para
a formulação de problemas científicos. Entretanto, vale ressaltar que, em alguns casos, o
problema proposto não se adequa a essas regras. Isto não significa que ele deva ser abandonado.
Muitas vezes, o melhor será proceder à sua reformulação ou esclarecimento.
3.2. O problema deve ser formulado como pergunta
Esta é a maneira mais fácil e direta de formular um problema e contribui substancialmente para
delimitacao do tema da pesquisa do problema. O problema deve ser claro e preciso O problema
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não pode ser solucionado se não for apresentado de maneira clara e precisa. Com frequência,
problemas apresentados de forma desestruturada e com erros de formulação acarretam em
dificuldades para resolvê-los.
3.3. O problema não deve ter base exclusivamente empírica
Os problemas científicos não devem referir-se a valores, percepções pessoais, mas a factos
empíricos. É bastante complexo investigar certos problemas que já trazem em si uma carga
muito grande de juízos de valor. Por exemplo, "a mulher deve realizar tarefas tipicamente
masculinas?" ou "é aceitável o casamento entre homosexuais?". Estes problemas conduzem
inevitavelmente a julgamentos morais e, consequentemente, a considerações subjetivas,
invalidando os propósitos da investigação científica, que tem a objectividade como uma das
mais importantes características.
3.4. A Busca do Conhecimento
O objectivo mais perseguido pelo ser humano é o de conhecer a realidade, conhecer a
verdade. Para tanto, ao longo da vida, utiliza vários mecanismos. E entre tantos mecanismos, a
Pesquisa Cientifica surge como uma das opções, para conhecer a realidade. Martins (1994).
Ao falar de Conhecimento Cientifico é preciso antes diferencia-lo de outros tipos de
conhecimentos existentes. Trujillo (1974) apud Lakatos (1991) sistematiza as características
dos tipos de conhecimentos.
Conhecimento Popular- Valorativo, Reflexivo, Assistemático, Verificável,
Falível, Inexato.
Conhecimento Cientifico- Características: Real (Factual), Contingente,
Sistemático, Verificável, Falível, Aproximadamente Exato.
Conhecimento Filosófico-Características : Valorativo, Racional, Sistemático, Não
verificável, Infalível .
Conhecimento Religioso-Características: Valorativo, Inspiracional, Sistemático,
Não verificável, Exato.
Em especial, o Conhecimento Cientifico constitui um conhecimento contingente, pois suas
proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da
experimentação e não apenas pela razão. Lakatos. (1991 fundamento da teoria.
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Função – aperfeiçoamento, através do acervo de conhecimentos. Material – aquilo que se
pretende estudar, analisar e interpretar.
Formal – enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto
material.
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complexo de processos em constante transformação. Analisa as contradições que existe no
fenômeno. Métodos Específicos das Ciências Sociais - Método Histórico As atuais formas de
vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, é vital pesquisar suas raízes
para compreender sua natureza e função. - Método Comparativo Considera o estudo das
semelhanças e diferenças entre diversos grupos, sociedades ou povos. Este método, realiza
comparações com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. - Método
Monográfico Parte do princípio que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros, ou até de todos os casos semelhantes. Consiste no
estudo de um item em especial visando obter generalizações. - Método Estatístico Significa
redução de fenômenos sociológicos, políticos, econômicos etc. a termos quantitativos e a
manipulação estatística, que permite comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter
generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado. - Método Tipológico Procura
comparar fenômenos sociais complexos, onde se cria tipos ou modelos ideais, construídos a
partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. - Método Funcionalista É mais um método
de interpretação do que de investigação. O método estuda a sociedade do ponto de vista da
função de suas unidades, isto é, como um sistema organizado de atividades. - Método
Estruturalista Parte da investigação de um fenômeno concreto e eleva-se a seguir, ao abstrato,
por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo, retornando por
fim ao modelo concreto. Hipóteses
Vários são os conceitos de hipóteses, enumerados por Lakatos (1991). “ Hipótese é uma
proposição enunciada para responder, tentativamente a um problema” (Pardinas). “ A hipótese
de trabalho é a resposta a um problema para cuja solução se realiza toda a investigação”
(Bourdon). “ A hipótese é uma proposição antecipatória à comprovação de uma realidade
existencial. É uma espécie de pressuposição que antecede a constatação dos fatos. Por isso se
diz também que as hipóteses de trabalho são formulações provisórias do que se procura
conhecer e, em conseqüência, são supostas respostas para o problema ou assunto da pesquisa.
( Trujillo). Requisitos para formulação das Hipóteses. Os requisitos segundo Benge, citados por
Lakatos (1991).
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4. Conclusão
Considerando o universo de pontos envolvidos no trabalho de pesquisa e seu grau de exigência,
é imperioso salientar que o processo de estruturar um problema de pesquisa exige do autor do
projeto um conhecimento das técnicas de estudos científicos, bem como tenha um
acompanhamento, apoiado na figura do orientador, que terá a função de clarear os pontos que
surgem no decorrer da elaboração do trabalho.
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5. Referências bibliográficas
BARROS, Aidil de Jesus Paes de. & LEHFELD, Nei de Aparecida de S. Pro-jeto de Pesquisa
: Propostas Metodológicas. 8 a . ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 95 p. GIL, Antônio Carlos. Como
elaborar projetos de pesquisa. 3a . ed. São Paulo: Altas. 1991.158 p. LAKATOS, Eva Maria &
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientifica. 2a . ed. São Paulo: Editora Atlas.
1991. 242 p.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. 20a .ed. São Paulo: Cortez
Editora. 1996. 218 p.
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