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Oδos - Caminho
Denominação da Cadeira;
Conceito de Ciência
1 – Definição :
2 – Tipos
2.2. Factuais
3 – Elementos
3.1 – Funcionalidade
3.2 – Objecto
3.2.1 – Material
3.2.2 – Formal
Anotações
Objectivos
Definição:
Podemos definir os objetivos como meta ou propósito que se deseja alcançar, ou ainda;
Como resultado que esperamos ao finalizar um trabalho ou uma acção concreta.
Um objectivo serve para formular com a concretização e objectividade dos resultados desejados
para:
Planear acções,
Orientar os processos;
Medir e valorizar os resultados a serem obtidos:
Objectivos do MIC
1. Desenvolver o espirito crítico do estudante para que ele possa ver a realidade tal e qual;
2. Promover hábitos de estudo científico se considerarmos que a pesquisa e a reflexão são
objectivos relevantes da vida Universitária;
3. Desenvolver capacidades de observar, selecionar e organizar;
4. Dotar os estudantes de uma capacidade técnica e experiencia para compreender a limitação
de cada método;
5. Escolher métodos científicos adequados a pesquisa;
6. Analisar os problemas do mundo real e desenvolver formulações e soluções suportadas poe
métodos científicos.
Importância do MIC
Com intuito de colmatar algumas situações que se fazem sentir nos estudantes, a introdução da
cadeira de Metodologia de Investigação Científica tem importância relevante no plano curricular das
Universidades como podemos ver:
Num outro ângulo da sua importância a Metodologia de Investigação Cientifica ensina a pesquisar
para:
Resolver problemas;
Formular teorias;
Testar as teorias.
Pelo conhecimento o homem penetra nas diversas áreas da realidade para dela tomar posse. Por
isso se diz que o conhecimento é a construção racional do real.
Conhecimento Científico
Características
1. Real (factual) – lida co ocorrências ou factos com toda forma de existência que se manifesta
de algum modo;
2. Contingente - suas preposições ou hipóteses tem a sua veracidade ou falsidade através da
experiência;
3. Sistemática – trata-se de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias
(teorias);
4. Verificabilidade – as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito
das ciências;
5. Falível – em virtude de não ser definitiva, absoluta ou final;
Características
1. Sensitivo – não consegue separar a essência do acidente;
2. Superficial – o homem se contenta com a observação e não procura uma explicação para o
facto;
3. Subjectiva – predomina o eu individual na concepção das coisas;
4. Assistemática – é destituída de método o que dificulta a construção de um modelo de
compreensão preciso e verificável do mundo em que se vive;
5. Impregnada de projecções Psicológicas - esta cheia de ilusões e paixões, resulta de um
sentimento e da disposição adquiridas através das tradições culturais e sociais.
Conhecimento Filosófico
Serve para orientar cada ramo do saber na solução de problemas universais.
Philos – Amigo
Características
1. Valorativo – baseado em hipóteses que são verificáveis por processos por processo idênticos
aos de outas áreas científicas;
2. Sistemática – segue uma sequência lógica e coerente;
3. Racional – baseado num conjunto de postulados (princípios ou factos não demonstrados mas
que se admitem como verdade);
4. Infalível e Exacto – devido ao facto das suas proposições ou hipóteses não poderem ser
submetidos a observação experimental:
Este conhecimento objectiva uma relação lógica entre o pensamento e as coisas, tal como diz Platão
- as ideias não são representação das coisas mas a verdade das coisas;
Por esta razão que a Filosofia se preocupa com a coerência lógica das coisas e não exige
confirmação e experimentação.
Suas evidências não são verificáveis e estão implícitas numa atitude de fé perante O conhecimento
revelado.
Os Teólogos explicam os fenómenos da natureza com base nos ensinamentos dos Livros Sagrados
e os Cientistas mediante a observação e experimentação.
É necessário ler muito, continuada e constantemente, pois a maior parte dos conhecimentos é obtida
por intermédio da leitura.
2– Importância
a) Obter conhecimentos
b) Alargar horizontes
c) Ampliar o saber
3 – Elementos Identificativos de Uma Obra
1º Título: apresenta-se acompanhado ou não por subtítulo, estabelece o assunto e, às vezes
a intensão do autor;
4º Índice ou sumário: apresenta tanto os tópicos abordados na obra quanto as divisões a que o
assunto está sujeito;
6º Bibliografia: tanto final comos as citações de rodapé, permite obter uma ideia das obras
consultadas e as suas características gerais.
4 – Leitura
4.1 – Proveitosa
Uma leitura deve ser proveitosa e trazer resultados satisfatórios. Para tal, alguns aspectos
são fundamentais, como estes:
Analise: divisão do tema em partes, determinação das relações existentes entre elas,
seguidas do entendimento de toda sua organização;
4.2 - Objectivos
a) Scamming
Tópicos
Sumário ou índice
b) Skimming
Detalhes
Títulos
Subtítulos
Ilustrações
c) Do significado – visão ampla do conteúdo
d) Estudo Informativo
e) Critica – estudo e formação de pontos de vista dos aspectos mais importantes e relegar
os aspectos menos importantes;
4.3 - Fases
De conhecimento;
Exploratória
Selectiva
Reflexiva
Crítica
Interpretativa
Explicativa
2ª Resumir
Anotações:
1ª Dada a pesquisa ser bibliográfica o pesquisador é obrigado a ter contacto com uma extensa
bibliografia;
3ª A data da publicação de uma obra é deveras importante para se aquilatar a actualidade das ideias
do autor;
4ª A contracapa é muito importante já que é nela onde vem o resumo do livro e a biografia do autor.
Esta, a biografia, auxilia a compreensão das ideias ao contextualizar que as defende;
5ª O índice (sumário) é importante para se obter uma visão ampla dos conteúdos da obra;
6ª O acto de sublinhar é muito importante quando se lê. Este o sublinhar, reflecte a intensidade da
leitura e a preocupação em responder dúvidas, a sua personalização e finalmente o modo de encarar
as teorias do autor,
8ª No acto da leitura revela-se muito prático formular as glosas. Estas as glosas são apontamentos à
margem direita do livro passiveis de resumir aspectos críticos, anotações importantes, dúvidas e
termos incompreensíveis. Tudo isto faz-se nas glosas
A escola do tema pode ser sugerida pelo professor / orientador ou resultar da opção livre do
estudante.
Segundo Eva Lakatos, escolher um tema de pesquisa significa levar em consideração dois factores
os internos e externos.
1. – Factores Internos:
2. – Factores Externos:
Disponibilidade de tempo para realizar uma pesquisa completa e aprofundada;
Assistência de obras pertinente ao assunto em número suficiente para o estudo
global do tema;
Possibilidade de consultar especialistas da área para uma orientação tanto na escolha
como na análise e interpretação da documentação específica.
Temas muito amplos tornam difícil e demorada a pesquisa. Quanto mais limitado o tema melhor se
saí o pesquisador.
Exemplo:
Assunto: O Desemprego.
Tema: Elevado Índice de Desemprego no Município do Buco - Zau no período de 2010 à 2015:
Exploração
Depois de formulada a pergunta de partida que constituirá no fio condutor do trabalho de pesquisa, a
preocupação seguinte deverá consistir em conseguir uma certa qualidade de informação a cerca do
objecto de estudo.
Devem ser realizadas co muito cuidado. O objectivo da leitura é fazer o ponto de situação acerca
dos conhecimentos que interessam a pergunta de partida, rentabilizando ao máximo cada minuto de
leitura.
As entrevistas exploratórias
Tem a função de revelar determinadas objectos do fenómeno estudado em que o investigador não
teria espontaneamente pensados por si mesmo. Servem para encontrar pistas de reflexão, ideias e
hipóteses de trabalho.
Métodos exploratórios
3.4 – As Hipóteses
As hipóteses são indispensáveis à observação ou experimentação. Constituem proposições que
prevêem uma relação entre dois conceitos ou fenómenos. Uma hipótese e uma expressão verbal ou
escrita suscetível de ser declarado verdadeira ou falsa.
Assim a hipótese é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.
3.5 – As Variáveis
O termo variável refere-se a tudo aquilo que pode assumir diferentes valores ou diferentes aspectos,
segundo os casos particulares ou as circunstâncias.
Ex: idade abrange diversos valores, classe social é uma variável que não assume valores numéricos,
mas pode abranger categorias como alta, média e baixa.
Toda hipótese é um enunciado de relação entre, pelo menos, duas variáveis. Na indicação das
variáveis deve-se especificar se são independentes ou dependentes.
Variável Dependente: é aquela que será explicada, em função de ser influenciada, afectada pela
variável independente.
Obs: numa explicação científica a variável independente é o que explica situação e a variável
dependente é o que é explicado.
Assimétrica: onde uma variável (independente) exerce efeito sobre a outra (dependente).
A relação assimétrica é o cerne da análise das Ciências Sociais. Deve-se buscar uma relação uma
relação causal entre as variáveis independente e dependente.
3.6 – Os Objectivos
Os objectivos visam comunicar o que é pretendido com pesquisa, que metas almejamos alcançar ao
término da investigação.
Objectivos Gerais – são aqueles mais amplos. São as metas de longo alcance, as
contribuições que se deseja oferecer com a execução da pesquisa.
Obs: sugere-se a utilização de verbo no infinitivo para a descrição dos objectivos como:
Objectivos Gerais: analisar, explicar, saber, entender, identificar, descrever, aprender, julgar,
compreender, conhecer, etc.
Objectivos Específicos: numerar, investigar, relacionar, traduzir, lista, explicar, distinguir, aplicar,
seleccionar, classificar, etc.
Ou
É uma actividade voltada para a solução dos problemas através do emprego de processos
científicos:
Finalidade da Pesquisa
Satisfação do desejo de adquirir conhecimento sem que haja uma aplicação prática prevista
(Pesquisa básica ou pura).
Objectiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação
prática em que envolve verdades e interesses universais.
Os conhecimentos adquiridos são utilizados para aplicação prática voltada para a solução dos
problemas da vida (Pesquisa aplicada).
Objectiva adquirir conhecimentos para aplicação prática dirigida a resolução dos
problemas práticos.
II – Quanto a Natureza
Trabalho Cientifico Original: pesquisa realizada pela primeira vez e que contribui para a
evolução do conhecimento da ciência. Depois de feita a pesquisa bibliográfica, o pesquisador
deverá incluir no seu trabalho ideias (teorias) suas com relação ao fenómeno a ser
investigado sem antes se apoiar em nenhum outro Autor que abordou o mesmo assunto.
“Exigido para Tese de Doutoramento”.
Resumo de Assunto: Dispensa a originalidade sem contudo abrir mão ao rigor científico.
“Trabalho de Monografia”.
V – Quanto ao Objecto
Pesquisa de Campo:
Pesquisa Qualitativa:
É descritiva;
Os dados obtidos são analisados indutivamente;
A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicos no processo
de pesquisa qualitativa:
Método: É o conjunto das actividades sistemáticas (planejadas) e racionais que, com segurança e
economia, permitem alcançar o objectivo - conhecimento válido e verdadeiro – traçando o caminho a
ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.
Método Científico: É o conjunto de normas básicas que devem ser seguidas para a produção de
conhecimentos que tem o rigor da ciência.
1. Método Indutivo
2. Método Dedutivo
Exemplo:
O corvo 1 é negro;
O corvo 2 é negro;
O corvo 3 é negro;
O corvo 4 é negro;
Exemplo: observo que o Pedro, João, e José são mortais, verifico que a relação entre ser
homem é o ser mortal, generalizo dizendo que todos os homens são mortais
Ou
2 – Método Dedutiva: Considera que a conclusão está implícita nas premissas. Por
conseguinte, supõe que a conclusão segue necessariamente as premissas. Sé o raciocínio
dedutivo for valido e as premissas forem verdadeiras, a conclusão não pode ser mais nada
senão verdadeira.
O método dedutivo infere aos factos baseando-se na lei geral ( ao contrário do indutivo, no
qual se formulam leis a partir de factos observados).
Método Dedutivo Directo: quando se obtém um juízo / uma opinião relativamente a uma
única premissa, sem intermediários;
Dois Exemplos que servem para ilustrar a diferença entre argumento dedutivo e indutivo.
Dedutivo Indutivo
Ora, todos os cães são mamíferos Logo, todos os cães têm um coração
Dedutivo Indutivo
Para Karl Popper, o método cientifico parte de um problema (P1), ao qual se oferecesse
uma espécie de solução provisória, uma teoria – tentativa (TT), passando-se depois criticar a
solução, com a eliminação do erro (EE) e, tal como no caso da dialéctica, esse processo se
renova a si mesmo, dando o surgimento de um novo problema (P2). Posteriormente, o autor
“condensou o exposto no seguinte esquema”.
Pode-se resumir este esquema, dizendo que a ciência começa com um problema e termina
com problema. Já tinha sido escrito em outro lugar que tem tentado desenvolver a tese de
que o método científico consiste na escolha de um problema interessante e na crítica de
nossas permanentes tentativas experimentais e provisórias de solucioná-las.
Expectativas ou
conhecimento Problemas Conjecturas Falseamento
Prévio
Se a hipótese não supera os teste, estará falseada , refutada e exige numa nova
reformulação do problema e da hipótese , que, se superar os testes rigorosos e estará
corroborando, confirmando provisoriamente, não definitivamente com querem os industrias.
Problema: toda investigação nasce de algum teórico / prático sentido. Este dirá que é
relevante ou irrelevante observar, os dados que devem ser relacionados.
Conjecturas: a conjectura é lançada para explicar ou prever aquilo que despertou
nossa curiosidade intelectual ou dificuldade teórico \ prático no oceano dos factos.
Tentativa de falseamento: realizam-se os testes que consistem em tentativa de
falseamento de eliminação de erro um dos meios de teste que não é a única e a
observação experimental. Consiste em tornar falsear (tornar falsa) as consequências
deduzidas ou derivadas de hipóteses mediante o modus tollens.
Modus tollens
Na lógica proposicional, o modus tollens é uma forma de argumento válida e uma regra de
inferência. O primeiro a declarar explicitamente o argumento do modo modus tollens foram
os estóicos. A regra de inferência modus tollens, também conhecida como lei de
contraposição, valida a inferência de implica e contraditória de, a contraditória de. A regra de
modus tollens pode ser declarada formalmente como: onde significa "P implica Q", significa
"não é o caso de Q". Então, sempre que "" e "" aparecem por si mesmos como uma linha de
uma prova, "" pode ser validamente colocado em uma linha subsequente. A história do
modus tollens da regra de inferência remonta à antiguidade. Modus tollens está intimamente
relacionado ao modus ponens. Existem duas formas de argumento semelhantes, mas
inválidas: afirmando o consequente e negando o antecedente.
I – Acção recíproca:
A dialéctica é a grande ideia fundamental segundo a qual o mundo não deve ser
considerado como um conjunto de coisas acabadas, mas como um complexo processo em
que as coisas, na aparência estáveis, do mesmo modo que seus reflexos intelectuais no
nosso cérebro, as ideias, passam por uma mudança ininterrupta em que apesar de todos de
todos os insucessos aparentes e retrocessos momentâneos, um desenvolvimento
progressivo acaba por fazer hoje.
Para a dialéctica as coisas não são analisamos na qualidade de objectos fixos, mas em
movimento. Nenhuma coisa está acabada encontrando-se sempre em vias de se
transformar, desenvolver e o fim de um processo é sempre o começo de outro.
Por outro lado, as coisas não existem isolados, destacadas umas das outras, mas como um
todo unido e coerente. Tanto a natureza como a sociedade são compostas de objectos e
fenómenos organicamente ligados entre si, dependendo uns dos outros e, ao mesmo tempo
condicionando –se reciprocamente.
II – Mudança dialéctica
Se todos as ideias se movem, se transformam, se desenvolvem, significa que constitui um
processo, e toda a extinção das coisas é relativa, limitado, mas o seu movimento,
transformação ou desenvolvimento absoluto. Porém, ao unificar-se, o movimento absoluto
coincide com o repouso absoluto.
Quando se nega algo em dialéctica diz-se não. Esta é a primeira negação. Mas se se repete
a negação, isto significa sim. Segunda negação. O resultado é algo é algo positivo.
b) Lombada (opcional)
Parte Interna
1 - Elementos Pré - Textuais
a) Folha / página de rosto (obrigatório)
b) Dedicatória (opcional)
c) Agradecimentos (obrigatório)
d) Resumo (obrigatório)
e) Sinopse (obrigatório)
i) Sumário (obrigatório)
j) Prefácio (opcional)
2 – Elementos Textuais
a) Introdução
b) Glossário (opcional)
c) Apêndice (opcional)
d) Anexos (opcional)
A Capa – é utilizada como protecção ao trabalho. Deve trazer elementos essenciais para a
identificação do trabalho: dados da instituição, título do trabalho incluindo subtítulo (quando
houver), local e ano.
Sinopse – é o resumo do seu trabalho traduzido para outra língua diferente do português.
Em inglês abstrat, em francês résumé, em espanhol síntese, é uma apresentação concisa
e selectiva do texto. Em geral, é redigida no final, após o termino do trabalho, pelo próprio é
o resumo do seu trabalho traduzido para outra língua diferente do português.
Sumário – é a última parte pré-textual. Nela se indica as páginas que iniciam um trabalho,
facilitando a localização do início de cada capítulo do seu trabalho.
Glossário – lista em ordem alfabética de palavras de uso muito restrito, de sentido técnico
específico, acompanhadas de uma descrição compreensível.
É o acto de dizer ou escrever palavras ou ideias de um outro autor, como também significa
fazer referência de uma pessoa ou algo.
As ideias de outros, quando citadas, devem vir entre aspas. Quando breves, podem ser
inseridas no próprio texto. Quando longas, devem ser destacadas mediante afastamento da
margem.
Regras
As citações devem ser fieis. Não se deve eliminar partes sem que isto seja assinalado
mediante a inserção de reticências para a parte omitida;
Não citar um autor sem dizer em que livro em que programas podemos testemunhar.
As citações são feitas para que o texto seja de facto considerado científico, comprovando o
fundamento do tema e servem como sustentação para se elaborar novas ideias, discussões
ou até teorias. (cajueiro 2012)
Citação – é a menção em uma obra de informação colhida de outra fonte para esclarecer,
comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto.
Tipos de Citações
b) Indirectas: mantêm o conteúdo do texto original. Mas são escritas com outras
palavras. São parafraseadas ( «transcrição livre do texto do autor consultados»). Ela
só se justifica quando o pensamento expresso é significativo, claro e necessário a
exposição.
Plágio
Medeiros (2006) afirma que a transição literal sem a colocação de aspas ( ou outro tipo de
destaque, como recuo, itálico, negrito, espaço interlinear, corpo diferente do usado no texto)
e indicação da fonte constitui-se em fraude ou plágio.
As notas de rodapé
Para que servem as notas
As notas servem para introduzir uma citação de reforço que no texto viria perturbar a
leitura;
As abreviaturas
Et al. (Et allii): usa-se quando há dois ou mais autores e apenas citamos o primeiro. Há que
usa esta abreviatura depois de citados os 3 primeiros autores. Em todo caso qualquer
critério está correcto.
Ibd., Ibid., (ibidem): no mesmo lugar, indica que a informação incorpurada no texto (seja
formal ou conceitual) foi extraída da mesma obra e da mesma pagina na nota imediatamente
anterior:
id., ibid. p. 7
Id. Ibid: estas abreviaturas reunidas significam o mesmo autor, a mesma obra e a mesma
página.
In: (Dentro) usa-se para referenciar capítulos, artigos, trabalhos publicados em dicionários,
enciclopédias, actas de congressos e colectâneas, em suma, publicações não periódicas.
Ex: Marques, A. H. de Oliveira «Demografia da Idade Média» In: Joel Serrão, dir., Dicionário
de História de Portugal, Porto, Livraria Figueirinhas, 1985, vlo.II, pp. 281.82.
Op. cit ( opere citato) citação extraída do mesmo lugar ou mesma obra anteriormente
citados, ainda que mediada por citações de outros obras e autores.
S.n.t: sem notas tipográficas, ou seja, quando o local, editora e data não constam na
publicação.
Ex. Chegou-se a conclusão de que o garimpeiro é antes de tudo, um homem desolado (sic)
para cidade.
Passim., Pass: a cada passo, aqui e ali, em várias passagens. Substitui a referência à
página quando a citação não é formal e apenas conceptual. Coloca-se a seguir ao título da
obra /e ou capitulo, citados como referência.
1. Autor;
2. Ano da publicação;
3. Dois pontos;
4. Página
I – Livros:
1. Nome invertido, a começar pelo apelido, isto é, o apelido com letras maiúsculas;
3. As edições (as vezes que o livro foi editado) e o termo edição se abrevia desta forma
(ed.);
4. Editora;
5. A Coletânea;
6. Local da edição;
7. Ano da edição
8. As páginas onde foi buscar o conteúdo. ( se for uma página p. e se forem várias pp.)
Nota Bem: todos estes elementos devem ser separados por virgulas.
II – Livros Traduzidos
2. Depois do título coloca-se o nome do tradutor deste modo: título da obra, trad.
(tradutor) depois o nome do tradutor;
Ex: YURGEN, Emanuel, Os Conflitos no Mundo Moderno, trad. Fernando Tadeu, 10ª ed,
Lello Editora, col. Percurso, Porto, 1940, pp (32-33).
Nota Bem:
IV – Revistas e Jornais
3. O nome da revista;
6. O lugar da publicação;
7. As página de localização
Ex: SEBASTIÃO, António, As Máquinas Ecológicas, in Gazeta, nº 51, Ano IV, 2014, Luanda,
pp. 30-31
V – Enciclopédia
3. O volume da enciclopédia;
4. A casa editora;
5. O lugar da edição;
6. O ano da edição;
7. As páginas de localização:
VI – Sebenta
3. O nome da Instituição;
6. As páginas de localização;
VII . Internet
3. O ano;
É aconselhável que o questionário não exija muito mais de 10 – 20 minutos para ser
respondido. Um questionário muito extenso é desmotivador e pode condicionar respostas
muito rápidas e superficiais do informante.
Pré – Texte
O pré-texte serve também para verificar se o questionário apresenta três importantes
elementos:
Perguntas de múltiplas escolhas: são perguntas fechadas mas que apresentam uma séria
de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.
3. perguntas de opinião:
8.2 – Entrevista
Ao contrário do inquérito por questionário, o método de entrevista caracteriza-se por uma
conversação no o inquérito exprime as suas opiniões, interpretações, experiências em
reacções a perguntas abertas entre duas pessoas, afim de que uma delas obtenha
Tipos de Entrevistas
1. Padronizada ou estruturada: é aquela em o entrevistador segue um roteiro
previamente estabelecido ; as perguntas feitas ao individuo são predeterminadas;
entrevista clínica: para este tipo de entrevista pode ser organizada uma serie de
perguntas específicas;
8.3– Observação
É planificado sistematicamente;
Conceitos:
A lei dos grandes números: afirma que, se numa prova a probabilidade de um evento é p, e que se
este se repete grande número de vezes, a relação entre as vezes que se produz o sucesso e a quantidade
total de provas, ou seja f, tende aproximar-se cada vez mais da probabilidade p, ou, em outras palavras
se o número de provas é suficiente grande, tomasse alternamente improvável que a diferença entre f e
p seja significativa.
A lei da regularidade estatística: indica que um conjunto de n unidades tomadas ao acaso de um
conjunto de N terá provavelmente as características do grupo maior.
A lei da inércia dos grandes números: assegura que, na maioria dos fenómenos, quando uma parte
varia numa direcção, é provável que parte igual do mesmo grupo varia da direcção oposta.
A lei da permanência dos pequenos números: diz que, se uma amostra suficiente numerosa é
representativa da população, uma segunda amostra de igual magnitude deverá ser semelhante a
primeira. Assim, se na primeira amostra são encontradas poucos indivíduos com características raras, é
de se esperar que na segunda sejam encontrados em igual proporção.
Tipos de Amostragem
Na pesquisa social são utilizados diversos tipos de amostragem que podem ser classificados em dois
grandes grupos: amostragem probabilística e a não probabilística. Os tipos do primeiro grupo são
rigorosamente científicos e se baseiam nas leis acima descritas. Os tipos de segundo grupo não
apresentam uma fundamentação matemática ou estatística, dependendo unicamente de critérios do
pesquisado. Apresentam vantagens no que se refere as ao custo e ao tempo despendido.
Amostragem probabilística
Amostragem sistemática
É a variação da amostragem aleatória simples. A sua aplicação requer que a população seja ordenada
de modo tal que cada um dos seus elementos possa ser identificado pela posição. Impõe a existência de
uma lista de todos os elementos da população, a partir da qual cada elemento, seja identificado pela
ficha de inscrição.
Para efectuar a escolha da amostra, procede-se a selecção de um ponto de partida aleatória entre 1
inteiro mais próximo à razão de amostragem – N/n (o número dos elementos da população pelo
número de elementos da amostra). A seguir selecionam-se itens em intervalos de amplitude N/n.
Amostragem estratificada
Caracteriza-se pela selecção de uma amostra de cada subgrupo da população. O fundamento para
determinar os subgrupos ou estratos pode ser encontrado em propriedades como: sexo, idade ou classe
social:
Amostragem estratificada pode ser proporcional ou não proporcional. Quando é proporcional,
seleciona-se de cada grupo uma amostra aleatória que seja proporcional à extensão de cada subgrupo
determinado por alguma propriedade tida como relutante. Por exemplo, se uma população é formada
por 70% de homens e 30% de mulheres, então a amostra deverá obedecer as mesmas proporções no
que se refere ao sexo.
É indicada em situações em que é bastante difícil a identificação de seus elementos. E o caso, por
exemplo, de uma pesquisa cuja população seja constituída por habitantes de uma cidade. Em casos
desse tipo de procede-se à selecção da amostra a partir de conglomerados. Conglomerados típicos são
quarterões, famílias, organizações, edifícios e fazendas.
Tem como base de amostra a lista da população dos conglomerados e não o da população.
A escolha da pessoa a inquirir procede-se de acordo com o método de Kish – que é um processo
aleatório de designação de pessoas a inquirir e consiste;
Recenseamento de todos os membros da população susceptíveis de serem incluídos na amostra;
Atribuição de um número à cada elemento, ordenados segundo uma regra fixa:
numeramos primeiro os homens depois as mulheres por ordem crescente das idades;
seguidamente procede-se ao cruzamento do número de ordem com o número do
questionário:
A mostragem por etapas pode ser utilizada quando a população se compõe de unidades distribuídas em
diversos estágios. Por exemplo, uma divisão de exército: regimento, batalhão, companhia e pelotão,
etc. Procede-se formando amostras aleatórias em cada subdivisão.
A mostragem por etapas é muito importante / útil quando se deseja pesquisar uma população cujos
elementos se encontram dispersos e uma grande área como por exemplo, um Estado, ou mesmo um
País. A sua adopção implica a pressuposição da homogeneidade das unidades, o que nem sempre
ocorre na realidade.
Ou
Constrói-se inicialmente uma espécie de modelo reduzido da população a ser interrogado. Fixa-se
depois, para cada investigador o número de pessoas a serem interrogadas – é o que se chama quotas. A
primeira operação não é primitiva do método das quotas: é encontrada, com efeito em alguns tipos de
amostragem aleatória. A segunda é a característica do método.
Suponhamos que cada investigador deverá interrogar 100 pessoas. Nesse número global serão
precisadas as características das pessoas a serem interrogadas.
Ex:
51 mulheres
49 homens
20 pessoas de (- de 36 anos)
40 pessoas de (35 a 60 anos)
10 comerciantes
25 assalariados
15 agricultores
O investigador receberá uma espécie de um plano de inquérito calculado em função do plano geral e
das possibilidades sociais. Do sistema de quotas é o próprio investigador quem escolhe os indivíduos
que interroga.
Consiste em seleccionar um grupo de população que, com base nas informações disponíveis possa ser
considerado representativo da população.
Principal vantagem:
baixo custo na sua selecção;
Exigências:
Determinação da Amostra
Amplitude
A extensão da amostra tem haver com a extensão do universo. Os números de pesquisa são
classificados em finito e infinito universos finitos são aqueles cujo número são aqueles cujo número de
elementos não excedem a 100.000. universos infinitos são aqueles que apresentam um número
superior a esse.
Nível de confiança
O nível de confiança de uma amostra refere-se à área da curva normal definida a partir dos desvios –
padrão em ralação à sua média:
A área de confiança compreendida por dois desvios corresponde aproximadamente 95,5% e por três
99,7%.
Os resultados obtidos numa pesquisa a partir de uma amostra não são rigorosamente exactos em
relação ao universo de onde foram extraídos. Esses resultados apresentam sempre um erro de medição
que diminui na proporção em que aumente o tamanho da amostra. Nas pesquisas sociais trabalha-se
usualmente com uma estimativa de erro até 5%.