Você está na página 1de 20

Metodologia da Pesquisa

Científica – BAS1
Profa. MSc. Queila J. N. Martins
OAB/SC 15.626
Mestre em Gestão de Políticas Públicas – UNIVALI
Doutoranda em Ciência Jurídica Dispute Board – UNIVALI
Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/2067435953128577
Rua 3300, 360, Andar C, Centro, CEP 88.330.272
Balneário Camboriú – Santa Catarina – Brasil
Fone: +55 47 3366 1102

PLANEJAMENTO:

 Ementa
 Conhecimento. Métodos e Técnicas de Pesquisa.
Trabalhos Acadêmico-Científicos.
Normas Técnicas (ABNT).
 Conteúdo Programático
- 09.02 – O que é conhecimento?
Tipos de conhecimento: empírico, filosófico, religioso e científico. O que
é método? O que é metodologia?
- 16.02 – O que é pesquisa? Métodos e Técnicas de pesquisa.
Finalidade da pesquisa. Tipos de pesquisa.
- 23.02 – Trabalhos acadêmico-científicos. Normas Técnicas (ABNT).
Citações diretas e indiretas.
Referências bibliográficas. Plágio.
- 02.03 – Fichamento.
- 09.03 – Resenha crítica.
- 16.03 – Paper.
- 23.03 – Artigo Científico e Monografia de Conclusão de curso.
CONCEITO DE CIÊNCIA:

 “Uma busca constante de explicações e soluções para os problemas


que afligem e incomodam o ser humano.”
 “É a sistematização de conhecimentos, ou seja, um conjunto de
proposições lógicas correlacionadas de certos fenômenos que se deseja
estudar.” (LAKATOS & MARCONI, 2001, p.80)
 Atividade que propõe a aquisição sistemática de conhecimentos com a
finalidade de melhoria da qualidade de vida intelectual ou material.

METODOLOGIA CIENTÍFICA:

 É a disciplina que confere os caminhos necessários para o auto-


aprendizado em que o aluno é sujeito do processo, aprendendo a
pesquisar e a sistematizar o conhecimento obtido.
 A metodologia corresponde a um conjunto de procedimentos a serem
utilizados na obtenção do conhecimento. É a aplicação do método,
através de processos e técnicas, que garante a legitimidade do saber
obtido.
 Método: é o conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem
vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência, ou
para alcançar um determinado fim.
 Metodologia: é o estudo crítico dos métodos.
 Ciência: é o conjunto de conhecimentos precisos e metodologicamente
ordenados em relação a um determinado domínio da saber.
 Pesquisa: é a atividade de investigação capaz de produzir um
conhecimento novo ou sintetizar o que já sabe a respeito de um
determinado assunto ou área.
CONHECIMENTO:

 Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato


ou fenômeno qualquer.
 O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que
acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos
relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
 Somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento;
 Somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos
meios, numa situação de mudança do conhecimento;
 Somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a
linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar
para outros seres humanos.

CONHECIMENTO NAS ESCRITURAS:

 O temor do Senhor é o princípio do conhecimento, mas os insensatos


desprezam a sabedoria e a disciplina. (Provérbios 1.7)
 Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o
conhecimento e o discernimento. (Provérbios 2.6)

CONHECIMENTO:

A CIÊNCIA TEM COMO BASE A DISCIPLINA

SEGUIR MÉTODOS DE ESTUDO NOS CAPACITA PARA SERMOS


MAIS SÁBIOS

SABEDORIA E DISCIPLINA SÃO PRINCÍPIOS BÍBLICOS QUE


PODEM CAPACITAR O ESTUDANTE PARA UM MELHOR
APROVEITAMENTO DOS ENINAMENTOS A SEREM ADQUIRIDOS

FORMAS DO CONHECIMENTO:

 Empírico (ou Popular);


 Filosófico;
 Teológico (ou Religioso);
 Científico.
Na ciência, o conhecimento é geralmente transmitido por escritos
técnicos que obedecem a uma organização e forma pré-estabelecidas.

Conhecimento Empírico
( ou Popular – senso comum):

 É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja,


o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.
Exemplo:
Passar banha, vinagre e sal em feridas pode curar... Cura pelas
ervas... Assoprar a criança quando está com soluço, etc...

Conhecimento Filosófico:

 É fruto do raciocínio e da reflexão humana.


 É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos
subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo,
ultrapassando os limites formais da ciência.
Exemplo:

“Só sei que nada sei” – Sócrates

Conhecimento Teológico (Religioso):

 Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa.


 Não pode ser confirmado ou negado pela razão. Depende da formação
moral, histórica e das crenças da sociedade.
Exemplo:
Curas, milagres, testemunhos de fé, visões, revelações etc.

Conhecimento Científico:

É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade.

Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia


científica.
Podemos então dizer que o conhecimento científico:

 É racional e objetivo.
 Atém-se aos fatos.
 Transcende aos fatos.
 É analítico.
 Requer exatidão e clareza.
 É comunicável.
 É verificável.
 Depende de investigação metódica.
 Busca e aplica leis.
 É explicativo.
 Pode fazer predições.
 É aberto.
 É útil.

Exemplo:

Descobrir uma vacina que evita uma doença:


Descobrir como se dá a formação das tempestades; etc.

MECANISMOS QUE AJUDAM NO HÁBITO DE ESTUDAR:

 Organização.
 Preparação e Revisão da Aula.
 Estudos de Grupo.

Organização:

 TEMPO
- “Tempo é questão de preferência.”
- Quem quer estudar encontra tempo – abra espaço na sua rotina
diária.
- No tempo de estudo, aproveite o máximo de concentração e atenção.
- Para a formação de hábito, preferencialmente eleja os mesmos
horários para estudo.
 MATERIAL
- É necessário organizar seu material de estudo.
- Formação de acervo pessoal especializada;

1. Livros introdutórios
2. Textos fornecidos pelo professor
3. Revistas e enciclopédias especializadas
4. Dicionários de línguas e técnicos
5. Anotações de sala de aulas

 LOCAL E AMBIENTE
- É de suma importância ter um local apropriado ao estudo.
- Condições:

1. Iluminação.
2. Arejamento.
3. Silêncio.
4. Ordem.

PREPARAÇÃO E REVISÃO DA AULA:

 PREPARAÇÃO
- Realize uma leitura prévia – esta leitura permite ao estudante
levantar dúvidas inteligentes durante a aula.

 NA AULA
- Faça anotações pessoais e não simples transcrições dos esquemas
utilizados pelo professor.
- Tenha compromisso com as aulas: frequência, pontualidade e
atenção.

 REVISÃO
- Reconstrua os conteúdos de aula
- Transcreva esquematicamente (para fichas ou cadernos) as
anotações feitas em sala de aula.
- É mais produtivo estudar pouco durante muito tempo.
1. Noites em claro em véspera de prova nem sempre são muito
produtivas!
ESTUDOS DE GRUPO:

 Orientações práticas para grupos de estudo:


-Número de componentes: não deve exceder cinco elementos.
Para evitar a dispersão e o parasitismo
- Coordenação: alguém deve ter a responsabilidade de dirigir os
trabalhos, marcar as reuniões e fazer as devidas cobranças.
-Responsabilidade: um trabalho em grupo só se efetiva quando tarefas
são assumidas, os horários são respeitados, quando se decide
aproveitar o tempo e o esforço de um modo comum.

FATORES FUNDAMENTAIS AO ESTUDO:

 Atenção.
 Memória.
 Associação de ideias.

Atenção:

 Capacidade de concentração da inteligência em um só objeto.


 Fator psicológico: mecanismo de inibição – faz com que deixemos de
lado algumas coisas e consideremos outras.
 Quanto maior é a turbulência ambiental, maior é o dispêndio de
energia exigida para a atenção e maior é o desgaste do indivíduo!

Princípios fundamentais para o desenvolvimento da atenção:

 Concentração: Normalmente fixa em um só ponto. Pode haver casos de


se dividir entre dois objetos, embora com perda de eficiência.
 Intermitência: A atenção não pode se manter fixa por longos períodos
sem perder a eficácia – um período de atenção requer outro de
descanso.
 Interesse: Quanto maior é o interesse em uma determinada área tanto
maior será a facilidade de atenção.
Memória:

 Pode ser definida como a capacidade de retenção, conservação e


lembrança de fatos vivenciados pelo indivíduo.
 Esta capacidade está sempre relacionada com o indivíduo e sua
circunstância. Ele não precisa reaprender exatamente tudo.
 Decorar ≠ Memorizar
- Decorar é reter a “forma material” e não o conteúdo de determinado
conhecimento.

- Memorizar é reter a “forma significativa” de um conteúdo inteligível,


ou seja, reter sua compreensão.

Tipos de memória

 Visual – facilidade em evocar as imagens daquilo que se viu.


 Auditiva – facilidade em evocar o que se ouviu.
 Motora – evocação rápida do que fez.
 Afetiva – lembrança fácil de relações emotivas.
 Locativa – evocação fácil da região geográfica do objeto ou fato.
 Normativa – facilidade de lembrar nomes ou palavras relacionadas.

Leis da Memória

 Repetição – quanto maior a repetição de um fato ou impressão,


melhor retenção na memória.
 Atenção – a velocidade de retenção é proporcional à atenção com que
se estuda o fato
 Emoção – a intensidade da emoção depende a facilidade de retenção.
 Interesse – a velocidade e a qualidade de retenção estão em relação
direta com o nível de interesse de um indivíduo.
 Estrutura – o relacionamento de fatos, números, situações com
outros conteúdos previamente retidos facilita a memorização.
Memória...

 A memória é de suma importância no ensino-aprendizagem.


 Ela pode ser desenvolvida em todos os seus tipos – para isso:
1. Identifique o seu tipo de memória mais acentuado (visual, auditiva,
motora, afetiva...)
2. A partir desse tipo, exercite os outros tipos, de forma a desenvolvê-
los.

ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS:

 Capacidade que possibilita ao indivíduo relacionar e evocar fatos e


ideias.
 Princípios da associação:
1. Relação – dois fatos ou ideias apresentam uma relação entre si,
como causa-efeito (fogo-fumaça), substância-atributo (sangue-
vermelho), semelhança (pessoa-apelido), contraste (pobre-
milionário).
2. Afetividade – quando um dos elementos se liga a afetividade
(presente-pessoa que o deu).
3. Espontaneidade e controle – a associação é independente da
vontade, porém pode ser controlada.
4. Infinidade – não há limite para o processo de associação.
5. Egocentrismo – é mais fácil associar ideias ou fatos com
experiências individuais.
TIPOS DE PESQUISA

Conceito de Pesquisa:

 “É um conjunto de atividades orientadas para a busca de um


determinado conhecimento.” (RUBIO, 1999).
 “O objetivo da pesquisa científica é explicar, prever e/ou controlar um
determinado fato ou fenômeno”.
 Pesquisa é o mesmo que busca ou procura.
 Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa.
 Em se tratando de ciência, a pesquisa é a busca de solução a um
problema que alguém queira saber a resposta.

Fazer pesquisa é...

 Investigar assunto de interesse e relevância.


 Observar os acontecimentos.
 Conhecer com profundidade.
 Utilizar métodos científicos.
 Responder as questões que surgem no decorrer do estudo.
 Descobrir respostas.
 Ter curiosidade constante... Busca!

Características do pesquisador...

 O espírito científico é, antes de tudo, uma atitude ou disposição


subjetiva do pesquisador que busca soluções sérias, com métodos
adequados, para o problema que enfrenta.
 Cultiva a honestidade, sensibilidade social, curiosidade, integridade
intelectual, perseverança.
 Evita o plágio.
PLÁGIO:

Carlos Alberto Bittar diz que:

“O Direito do Autor, que se identifica, em essência, por seu aspecto moral


irrenunciável, apresenta cunho eminentemente protetivo ao criador da obra
intelectual. Objetiva amparar a personalidade especial do autor, ou seja, do
indivíduo como criador de obra de engenho, e garantir-lhe os proventos
decorrentes de utilização da sua produção.”

“Daí, tem sido consagrado nas Constituições dos Estados modernos como
um dos direitos, individuais inalienáveis do homem, acentuando-se, com a
sua evolução, a condição de direito especial (ou sui generis, como assinalam
os escritures), conforme a melhor doutrina, e que as legislações atuais
reconhecem.”

PLÁGIO – Constituição da República.

 Na Constituição da República (1988), no Art. 5º, incisos XXVII e


XXVIII, diz que:
“XXVII – aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,
publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros
pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII – são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à
reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades
desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que
criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às
respectivas representações sindicais e associativas.”
PLÁGIO – Código Penal. CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

 Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação
dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com
intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de
obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do
produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada
pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 § 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro
direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no
País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra
intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor,
do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor
de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou
fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de
quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 § 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante
cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que
permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para
recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem
formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem
autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete
ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:
(Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela
Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 § 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de
exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em
conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de
1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só
exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou
indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
 Usurpação de nome ou pseudônimo alheio.
TIPOS DE PESQUISA:

 Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum


tipo de experimento.

Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal


para observar o resultado.

 Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar


algo num organismo ou num fenômeno.

Exemplo: Saber como uma árvore cresce.

 Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um


grupo social.

Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma


comunidade específica.

 Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.

Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da


República Brasileira.

 Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma


determinada teoria.

Exemplo: Saber o que é a Teoria da Direito de Hans Kelsen.


ESCOLHA DO TEMA:

 Interesse do pesquisador.
 Manejo de fontes de consulta bibliográfica.
 Os temas podem surgir:

1. Da observação do aluno.
2. Da vida profissional.
3. Do programa de pesquisa.
4. De contato e relacionamento com especialistas.
5. Do feedback de pesquisas já realizadas.
6. Do estudo de literatura especializada.

O QUE FAZ O INVESTIGADOR?

 Revisa e analisa literatura específica sobre um tópico,


assunto ou área de conhecimento... (problema!).
 Formula hipóteses.
 Desenvolve um plano de pesquisa (desing/projeto).
 Seleciona e define amostras.
 Avalia e seleciona instrumentos der medida.
 Seleciona um desenho experimental e esquematiza
procedimentos experimentais.
 Analisa estatisticamente os dados.
 Prepara o relatório de pesquisa.
 Aplica as habilidades e conhecimentos adquiridos no
processo científico.
MÉTODOS DE PESQUISA:

 Pesquisa Direta

Busca os dados diretamente na fonte, possibilitando conhecer


a realidade na prática, por meio das leituras e reflexões,
evidência da realidade, obtida com a observação e
experimentação.

1. Pesquisa de Campo.
2. Pesquisa de Laboratório.
3. Pesquisa-ação.
4. Método Descritivo.
5. Método Experimental.

 Pesquisa Indireta

Utiliza-se de informações, conhecimentos e dados já coletados


por outras pessoas e demonstrados de diversas formas, como
documentos, leis, projetos, desenhos, livros, artigos, revistas,
jornais, etc.

1. Pesquisa Documental.
2. Pesquisa Bibliográfica.
3. Método de Procedimento Bibliográfico.
4. Método de Procedimento Histórico.
MÉTODO HISTÓRICO

 Evolve o estudo, compreensão e explanação de eventos do


passado.
 O propósito da pesquisa histórica é chegar a conclusões
relativas a causas, efeitos ou tendências de ocorrências
passadas que podem ajudar a explicar os fatos no presente, e
antecipar o futuro.
 As fontes primárias de dados são constituídas pelos
conhecimentos dos fatos, através de suas testemunhas.
 Fontes secundárias envolvem pessoas relacionadas à essas
testemunhas ou documentos.
 As etapas do Método Histórico envolvem:

1. A definição do problema;
2. A formulação de hipóteses ou questões a serem
respondidas;
3. Coleta sistemática de dados;
4. Confirmação ou não das hipóteses.

 O investigador não pode manipular os fatos ou eventos


ocorridos no passado, nem controlar algumas de suas
variáveis. Pode aplicar objetividade científica em tentar
determinar exatamente o que acontece no passado.
 No Método Histórico, a revisão de literatura e os
procedimentos do estudo constituem partes do mesmo
processo, não existindo instrumentos de medida.
 O método utiliza documentos legais, recordatórios, registros,
minutas de reunião, cartas ou outros documentos.
 Para determinar a precisão dos documentos, devem ser
observados: o conhecimento e a competência do autor, o
período de tempo entre o fato e o registro, viés e motivos do
autor, a consistência dos dados.
 Deve ser feita a análise lógica e objetiva dos fatos ocorridos,
organizados e sintetizados, formando-se as conclusões.
 Tomar cuidado com generalizações. A coleta e análise dos
dados requerem do investigador habilidade, experiência e
fontes fidedignas.
MÉTODO DESCRITIVO:

 O Método Descritivo envolve a coleta de dados a fim de testar


hipóteses ou responder a questões referentes ao corrente
status do indivíduo do estudo.
 O pesquisador deve selecionar a amostra e coletar os dados
cuidadosamente, visto que a população que tem a informação
desejada nem sempre está disponível.
 Este Método requer o desenvolvimento de instrumentos
apropriados de medida a fim de se obter a informação
desejada.
 A forma como os dados são coletados caracteriza o Método
Descritivo, através de relatoria pessoal ou observação. Os
instrumentos utilizados são questionários, entrevistas ou
escalas padronizadas.
 Tipos de Métodos Descritivos:

1. Pesquisa Exploratória (amostras da população);

- Censo (cada membro da população).

- Pesquisas Educacionais.

2. Estudos de Desenvolvimento:

- Idade, crescimento ou maturação.

3. Estudos Follow up (acompanhamento no tempo)

- Após algum período de tempo.


MÉTODO CORRELACIONAL:

 O Método Correlacional envolve coleta de dados a fim de


determinar se, e até que grau, uma relação existe entre duas
ou mais variáveis mensuráveis.
 O fato de que existe uma relação entre duas variáveis não
significa que uma é a causa da outra.
 O Estudo Correlacional sugere uma estimativa do quando
duas variáveis são fortemente relacionadas, um coeficiente de
correlação próximo de 1.0 (ou -1.0) será obtido; se duas
variáveis não possuem relação, esse coeficiente será próximo
de .00
 Quanto maior a relação entre duas variáveis, maior será a
precisão nas previsões baseadas nessas relações.
 O delineamento do estudo pode determinar quais variáveis de
uma lista de prováveis candidatas estão relacionadas ou para
testar hipóteses referentes a relações esperadas.

EXEMPLO:

 Sentido direto: Relação entre a motivação e a aprendizagem.


 Sentido Inverso: relação entre o número de faltas às aulas e o
rendimento escolar.
MÉTODO CAUSAL COMPARATIVO:

 No Método Causal Comparativo, o investigador procura


determinar a causa ou a razão pela existência de diferenças
no comportamento ou condição de grupos de indivíduos.
 A abordagem básica se inicia com o efeito e a procura pelas
possíveis causas.
 O Método Causal Comparativo procura identificar relações de
causa e efeito.
 Nesse Método, a causa estudada já aconteceu, não sendo
possível manipulá-la.
 Os grupos a serem estudados já estão formados e já são
diferentes na variável independente.
 Nesse tipo de estudo, um grupo pode ter tido experiência e o
outro não, um grupo pode possuir uma característica que o
outro não possui; de qualquer forma, a diferença entre os
grupos (variável independente) não foi determinada pelo
pesquisador.
 Estudos envolvendo esse método podem levar a estudos
experimentais.
 Apenas uma relação é estabelecida entre as variáveis, não
necessariamente causal.
 A causa de um efeito observado pode ser o efeito, ou existir
uma terceira variável que ocasionou a causa identificada e o
efeito.

Exemplo: Rendimento escolar cai quando um aluno trabalha.


MÉTODO EXPERIMENTAL:

 No Método Experimental o pesquisador manipula


deliberadamente algum aspecto da realidade, dentro de
condições anteriormente definidas, a fim de observar se
produz certos efeitos. Não existe pesquisa experimental sem
experimento.
 O experimento é uma situação, criada em laboratório, com a
finalidade de observar, sob controle, a relação que existe
entre fenômenos.
 A pesquisa experimental pretende estudar de que modo ou
por que causas o fenômeno é produzido.
 Quando bem conduzidos, os estudos experimentais produzem
evidências referentes às relações causa-efeito levantadas
através das hipóteses.
 Previsões baseadas em estudos experimentais são mais
globais (“se você usar a abordagem x provavelmente obterá
melhores resultados do que a abordagem y”).
 Etapas: Seleção e definição de um problema, seleção dos
indivíduos e instrumentos de medida, delineamento do
estudo, execução dos procedimentos, análise dos dados,
conclusões.

Você também pode gostar