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Análise de estatística:

como aplicar em
empresas?
em empresas?

publicado em 06 jun 2018 | atualizado em 29 jul 2019

Buscando organizar as toneladas de dados disponíveis e gerados a cada momento, muitas


empresas se esforçam em aplicar análises de estatística em seus setores. Para se
aproveitar do grande potencial do Big Data, esse tipo de estudo é fundamental para se ter
uma noção geral do negócio.
No post de hoje abordaremos as diferentes formas de aplicar análise de estatística em
uma empresa, com dicas práticas para otimizar os resultados.
O grande resultado do Seis Sigma é redução de custos. Sem comprovação dos resultados
financeiros, um projeto Seis Sigma não é aprovado, o que gera um compromisso por parte
dos participantes do projeto em entregar resultados e não somente ideias e diagnósticos.
A maneira mais rápida é dar o primeiro passo e adquirir o conhecimento necessário para a
implementação de melhorias. Participar de um curso para ganhar habilidade necessária na
aplicação das ferramentas é essencial!

O que é análise estatística?


Ferramenta fundamental para o entendimento e organização dos dados, a análise
estatística pode ser traduzida como um esforço com esse objetivo, ajudando a prever
tendências do futuro com base nas informações do presente.
Embora existam diversas opções de manipulação de dados, a análise estatística ajuda no
seu exame como um todo, além de possibilitar a divisão dessa base em amostras mais
específicas.
Ao envolver a coleta e a análise dos dados relativos às empresas, essa ferramenta permite
desenvolver uma representação transversal de amostras, resultando em relatórios de
tendências precisos e úteis.
A análise é um método muito utilizado para ajudar na construção de referências de
mercado confiáveis e atualizadas, pois se baseia exclusivamente em dados e cálculos
estatísticos. Assim, colabora com a empresa na busca por uma atuação mais efetiva,
demonstrando e prevendo objetivos de curto, médio e longo prazos.
Nas mãos de um gestor capacitado, a análise é fundamental para contribuir com o
processo de implantação de melhorias. E esse tipo de atuação pode ser aplicada,
inclusive, nos processos de produção ou de serviços, sempre em busca de um melhor
atendimento aos clientes, aumentando as vendas e a satisfação.

Existem dois tipos de análises


estatísticas: as descritivas e as
conclusivas.

Análises Descritivas
As análises descritivas funcionam para que as empresas consigam resumir os dados que
têm em mãos, normalmente relativos ao seu mercado de atuação. Funcionando por meio
de tabelas, mapas e gráficos, esse tipo checagem tem o objetivo de realizar uma simples
apresentação dos dados.
Como em qualquer observação, ferramentas visuais como os gráficos e as tabelas são
fundamentais, facilitando a compreensão de uma base de dados brutos. Favorecem a
interpretação do panorama atual, apresentando as informações de maneira clara e
objetiva.
No universo do Big Data, a análise descritiva talvez seja o mais popular entre os modelos
existentes, pois funciona como uma checagem resumida dos acontecimentos, em tempo
real.
Um simples apanhado dos dados mais relevantes, que é como funciona uma análise
descritiva, facilita a observação da empresa como um todo. Muito útil para a tomada de
decisões em momentos de emergência, onde o tempo é um fator limitante.
Com um objetivo de resumir de maneira descritiva os dados e eventos, a análise descritiva
está mais presente no nosso cotidiano do que imaginamos.

Análises Conclusivas
Já as análises conclusivas funcionam como uma ferramenta mais específica, utilizada para
estudar os dados de maneira objetiva, partindo de perguntas pontuais e que devem ser
respondidas através de um processo analítico criterioso.
As análises conclusivas permitem às empresas testar hipóteses, chegando a conclusões
acerca das causas que levaram aos fatores e eventos analisados.
Se uma análise descritiva é suficiente para compreender o comportamento e o perfil de
uma parte de um mercado consumidor, somente por meio desse estudo é possível
entender quais os fatores, sejam eles demográficos ou econômicos, levam a esse tipo de
comportamento.
Mais do que isso, as análises conclusivas são fundamentais para decifrar como as
relações entre os diferentes agentes do universo analisado funcionam e afetam a situação
como um todo.
Por possuírem um caráter profundo e dinâmico, as empresas tendem a recorrer a
especialistas em inteligência de mercado, para que assim possam trabalhar os dados
brutos da melhor maneira possível.

Qual é a importância das estatísticas?


Em um universo no qual, cada vez mais, a informação se torna o bem mais valioso para
qualquer empresa, saber coletar e analisar estatisticamente a maior variedade
de dados possível é o diferencial para uma gestão de sucesso.
Além de uma ferramenta muito poderosa, a utilização da estatística se traduz em um
efetivo método de gestão, pois ela funciona como uma sólida base na tomada de decisões
e nas conclusões apresentadas.
Dessa maneira, basear a tomada de decisões em dados trabalhados por meio de análises
estatísticas faz com que essas sejam realizadas com maior segurança e embasamento.
As estatísticas são, portanto, uma importante ferramenta, que incentiva os gestores a
reagir de maneira inteligente às informações e dados disponíveis, possibilitando uma
reflexão analítica antes da tomada de decisões.
Assim, é possível calcular rigorosamente as possibilidades, baseando os movimentos
futuros em cenários já previstos estatisticamente, o que facilita muito a gestão em uma
empresa.
Se em um primeiro momento de planejamento a análise estatística se faz essencial para
os primeiros passos rumo ao sucesso, sua utilização contínua é vital para minimizar
desvios nesse plano.
Ao medir os avanços, é possível dar maiores certezas nas correções de processos que por
ventura não apresentem os resultados esperados.
Para uma correta utilização das análises estatísticas, faz-se necessário o cultivo de um
bom ambiente na empresa, que seja propício ao seu desenvolvimento e à maior
produtividade.
Entender como funciona o próprio mercado de atuação da organização é vital para saber
quais dados analisar e como utilizá-los na previsão e no planejamento dos próximos
passos.
Para um gestor executivo, raciocinar de maneira estatística é tão importante quanto ter as
melhores habilidades de liderança. Em um mundo onde o fluxo de informações é
constante e desenfreado, saber ler e interpretar os dados corretos é fundamental.
Alinhar as análises estatísticas com a estratégia e o planejamento da empresa, baseando-
se em dados bem trabalhados, traz como resultado uma maneira clara e direta de se
apresentar os objetivos e metas da empresa para todos os colaboradores, criando assim
um ambiente propício ao seu alcance.
Quais são as técnicas para analisar
estatísticas?
Até o momento, foi citada apenas a importância e o significado das análises estatísticas.
Agora que sua utilidade ficou clara, é hora de entender como aplicar e analisar os dados.
Tratando-os como um conteúdo, é possível dividir essa aplicação em alguns tipos de
observações, utilizadas tanto estatisticamente quanto qualitativamente.

Análise de Categorias
Esse tipo de análise é o mais antigo e o mais recorrente. Consiste nada mais nada menos
que no levantamento das categorias mais frequentes na base de dados, realizando assim
o agrupamento de determinadas características em grupos significativos.
Esse tipo de análise é baseado na tese de que uma determinada característica agrega um
significado mais profundo para o gestor quanto maior for a sua frequência na base de
dados. Dessa maneira, o procedimento é quantitativo, levando em consideração o número
de aparições da característica ou dado analisado.

Análise Semiótica
Essa análise é a responsável pelo estudo do processo de construção de significados,
buscando entender como os dados se comportam. A semiótica é o estudo dos signos e
dos fenômenos de significação.
Com uma abordagem qualitativa, é possível aplicar a análise semiótica no mundo
empresarial ao perceber as influências de determinados fatores nos resultados obtidos.
Dessa forma, diferentes significados e níveis de importância são atribuídos a diferentes
dados, facilitando inclusive sua categorização na base de dados.

Análise Estrutural
Essa categoria tem como objetivo revelar quais são os princípios que permeiam os dados
disponíveis, independente de seu conteúdo. Dessa maneira, o objetivo final dessa análise
é evidenciar ordens e padrões na estrutura dos dados observados.
Ao tratar bases de dados estatísticos, é fundamental manter a maior organização possível,
facilitando sua visualização e consequente análise. Pensando nisso, existem ferramentas
que facilitam no cumprimento desse objetivo.

Gráficos de linhas
Um dos tipos mais comuns de gráficos utilizados em análises estatísticas, o gráfico de
linhas funciona como uma maneira de realizar leituras de forma independente.
Isso possibilita uma rápida ação no problema ao evidenciar desvios e variações
significativos.

Histogramas
Um histograma consiste em um gráfico desenhado a partir de uma organização de
agrupamentos de barras. Essas barras devem representar valores, utilizando a mesma
grandeza na distribuição geral dos dados. Geralmente, esse tipo de gráfico representa
apenas uma dupla de informações, sendo uma delas o total das leituras e a outra a linha
de tendência dos dados.

Diagrama de Pareto
Já o diagrama de Pareto é uma variação de gráfico, representado por linhas e colunas,
que ordena a frequência das ocorrências da maior para a menor, possibilitando assim a
priorização da análise dos dados. Ainda é possível visualizar a curva de porcentagens
acumuladas, permitindo uma visualização facilitada dos problemas mais significativos, o
que ajuda a basear a tomada de decisões por prioridades.

Organização da Base de Dados


Saber analisar estatisticamente as informações é fundamental para uma boa tomada de
decisões, mas tão importante quanto isso é organizá-las para que essa análise seja
possível. Tendo em vista o enorme volume de informação disponível, estruturar uma boa
base de dados é vital para o sucesso dessa observação.
Para a criação de uma base de dados, o primeiro passo é desenvolvê-la em uma única
planilha, capaz de reunir todas as características e fatores relevantes para a análise.
Assim, a primeira variável deve sempre ser a variável indicadora, que discriminará as
amostras a serem descritas.
Na sequência, organize cada uma das variáveis nas colunas seguintes. Em um censo
demográfico, por exemplo, as perguntas viriam organizadas dessa maneira.
Em seguida, basta preencher cada uma das células para construir a base de dados. Vale
ressaltar que esse tipo de organização funciona para inúmeras bases, independentemente
das variáveis envolvidas.
Após a organização da base de dados, é possível analisar os resultados com muito mais
certeza, o que permite, inclusive, a criação de artifícios visuais como os descritos
anteriormente.
É impossível negar que a estatística representa um papel central na tomada de decisões
dos gestores de grandes empresas. Cada vez mais, faz-se necessário encontrar caminhos
alternativos, que driblem as situações adversas e auxiliem no aumento da produtividade e
consequente crescimento dos lucros.
Em um mercado ferozmente competitivo e que apresenta um fluxo de informações nunca
antes visto, saber colher os dados corretos e analisá-los efetivamente é o diferencial para
o correto desenvolvimento dos processos e do bom andamento do planejamento.
A etapa de planejamento, aliás, se baseia frequentemente na análise de dados
estatísticos. Seja na comparação e no estudo daquilo que foi produzido pela concorrência,
seja na análise dos próprios resultados apresentados em períodos anteriores, as
empresas dependem cada vez mais de uma boa leitura das informações disponíveis.
Assim, entender melhor como se comportam os dados produzidos pela própria
organização é uma necessidade básica para planejar os passos a serem dados no futuro,
além de compreender como eles influenciam nos resultados do presente.
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