Estatistica01 P02

Probabilidade e Métodos Estatísticos
Palestra 2
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
UCM. Feng. Probabilidade e Métodos Estatísticos

1 . 3.o Ano.1.o Semestre.2021. Engenharia
Electrotécnica. Curso Diurno. Palestra 2.
Docente: Cazuza David
Conteúdo da Palestra
CAPITULO II. ESTATÍSTICA DESCRITIVA
2.1 Representação de dados Estatísticos

2.2 Distribuição das Frequências (Absolutas, Relativas e Acumuladas)
2.4 Intervalo de Classe
2.5 Apresentação Gráfica
UCM. Feng. Probabilidade e Métodos Estatísticos . 3.o

2 Ano.1.o Semestre.2021. Engenharia Electrotécnica. Curso
Diurno. Palestra 2. Docente: Cazuza David
Objectivos da Palestra
 Como organizar dados estatísticos
 Como representar dados estatísticos
 Apresentar alguns gráficos estatísticos

Representação de dados Estatísticos
Dados Brutos
São aqueles que ainda não foram numericamente organizados. Ex: Conjunto
das alturas de 100 estudantes do sexo masculino tirado de uma lista alfabética
do registo da universidade;
Rol
É um arranjo de dados númericos brutos em ordem crescente ou decrescente
de grandeza.
Dados Agrupados
São dados organizados e resumidos em forma de intervalos.

Representação de dados Estatísticos
Amplitude Total
É a diferença entre o maior e o menor número do rol.
Exemplo:
a) 1, 5,4,1,3,2,2,1 Dados Brutos
b) 1, 1, 1, 2, 2, 3, 4, 5 Rol
c) 5 - 1 = 4 Amplitude Total

Distribuição das Frequências (Absolutas, Relativas e Acumuladas)
Um arranjo tabular dos dados por classes, juntamente com as frequências

correspondentes, é denominado distribuição de frequências ou tabela de
frequências. Dentro da tabela de frequências encontramos três tipos de
frequências:
1. Frequências absolutas (𝑛𝑖 ) É o número de observações correspondente a
cada classe. É, geralmente, chamada apenas de frequência.
2. Frequência Relativa (𝑓𝑖 ) de uma classe é a frequência dessa classe
dividida pelo total de todas elas e é, geralmente expressa em
percentagem
3. Frequência Acumula (𝑓𝑎 ) é aquela que vai-se acumulando
Quadro de Frequência ou Tabela De Frequências
Classe Frequência Frequência Frequência Frequência
Absoluta Relativa Absoluta Relativa
Acumulada Acumulada
𝑥1 𝑛1 𝑓1 = 𝑛1 𝑛 𝑛1 𝑓1
𝑥2 𝑛2 𝑓2 = 𝑛2 𝑛 𝑛1 + 𝑛2 𝑓1 + 𝑓2
⋮ ⋮ ⋮ ⋮ ⋮
𝑥𝑝 𝑛𝑝 𝑓𝑝 = 𝑛𝑝 𝑛 𝑛1 + 𝑛2 … + 𝑛𝑝 𝑓1 + 𝑓2 … + 𝑓𝑝
Total n 1 - -

Quadro de Frequência ou Tabela de Frequências
Exemplo
Imagina que foram coletados os seguintes dados para se fazer um
determinado estudo.
70 100 120 90 130 110 130 140 100 150

120 70 140 80 110 120 100 80 110 160
100 90 110 70 100 90 110 100 120 80

Quadro de Frequência ou Tabela De Frequências: Dados Não Agrupados
Classe Freq. Absoluta Freq. Relativa 𝑓𝑟 Freq. Absol Freq. Relat
𝑛𝑖 Acumulada Acumulada
70 3 3 30 3 3 30
80 3 3 30 6 6 30
90 3 3 30 9 9 30
100 6 6 30 15 15 30
110 5 5 30 20 20 30
120 4 4 30 24 24 30
130 2 2 30 26 26 30
140 2 2 30 28 28 30
150 1 1 30 29 29 30
160 1 1 30 30 1
Total 30 1 -
Quadro de Frequência ou Tabela De Frequências: Dados Agrupados
Intervalo Freq. Freq. Relativa Freq. Absol Freq. Relat

de Classe Absoluta 𝑛𝑖 𝑓𝑟 Acumulada Acumulada
60-80 6 6 30 6 6 30
80-100 11 11 30 9 9 30
100-120 6 6 30 20 20 30
120-140 3 3 30 26 26 30
140-160 3 3 30 29 29 30
160-180 1 1 30 30 1
Total 30 1 - -

Intervalo e limites de Classe
Um símbolo que define uma classe, como o 60-80 como na tabela anterior,
chama-se intervalo de classe. Os números extremos, 60 e 80 são
denominados limites de classe; o numero menor, 60 é o limite inferior da
classe e o maior, 80, o limite superior da classe
Um intervalo de classe que, ao menos teoricamente não tem limite superior

ou inferior indicado, é denominado intervalo de classe aberto. Por exemplo,
ao referir-se a grupos grupo de idades de indivíduos, o intervalo de classe
`”65 anos ou mais” é um intervalo de classe aberto
Limite real Superior de classe é obtido adicionando-se o limite superior de um
intervalo de classe ao limite inferior da classe seguinte e dividindo-se a soma
por 2.
Limite real inferior da classe é obtido adicionando-se o limite inferior do

intervalo ao limite superior da classe anterior e dividindo-se a soma por 2.
Amplitude do intervalo de classe é a diferença entre os limites reais superior e

inferior.
Os intervalos de classe podem ter a mesma amplitude ou amplitudes diferentes

dependendo da natureza dos fenômenos a estudar.
Ponto médio é o ponto intermediário do intervalo de classe e é obtido
somando-se o limite inferior ao superior e dividindo-se a soma por 2.
Assim, o ponto médio do intervalo 60 - 80 é 70.
Regras práticas para determinação do nº de classes:

nº de classes ≈ 𝑛
onde n é o número de dados (usualmente empregue quando n é maior
que 25).

Regras Gerais Para Elaborar Uma Distribuição de Frequências:
1. Obter a amplitude dos dados (diferença entre o maior e o menor

número dos dados);
2. Determinar o número de classes com recurso à formula;
N° de classes ≈ 𝑛
3. Obter a Amplitude de cada Intervalo de Classe:
Amplitude Total
Amplitude do Intervalo de Classe=
Numero de Intervalo de Classes
Apresentação Gráfica
É uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo objetivo é o de produzir, no

investigador ou no público em geral, uma impressão mais rápida e viva do fenômeno em
estudo, já que os gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries.
Os principais tipos de gráficos apresentados para a presente aulas são: Stem-

and-Leaf, Diagramas, Histograma, Polígono de frequências Polígono de
frequências acumuladas ou Ogivas.

Stem-and-Leaf - caule e folhas de plotagem é uma mesa especial, onde
cada valor de dados é dividido em um linha “caule” (o primeiro dígito ou
dígitos) e uma "folha" (geralmente o último dígito).
Um Stem and Leaf básico contém duas colunas separadas por uma linha
vertical. A coluna da esquerda contém os stems e a coluna da direita
contém os leaves.
Para construir um Stem-and Leaf, as observações devem estar

organizadas na ordem crescente de grandeza.
Exemplo: Complete uma trama de caule-e-folha para a seguinte lista de
notas em um recente teste:
73, 42, 67, 78, 99, 84, 91, 82, 86, 94 - Dados Brutos
42, 67, 73, 78, 82, 84, 86, 91, 94, 99 - Rol
4 2
6 7
7 3 8
8 2 4 6
9 1 4 9
Chave: 4 2 = 42
Diagrama de Barras
É uma representação gráfica para variáveis discretas, que consiste em

marcar num sistema de eixos coordenados, no eixo do X, o valor das
classes e nesses pontos barras verticais de altura igual à frequência
absoluta ou relativa ou seja, quantas observações, para um dado valor da
variável em estudo (ou classe de valores).

Diagrama de Barras
Classes freq. abs. freq. rel.
0 4 0.20
1 8 0.40
2 4 0.20
3 3 0.15
4 1 0.05
Total 20 1.00
A linha a tracejado, que une os extremos das
barras, chama-se Polígono de Frequências

Diagramas Circular
Como o nome sugere esta representação é constituída por um círculo, em que

se apresentam vários sectores circulares, tantos quanto as classes consideradas
na tabela de frequências da amostra em estudo.
Os ângulos dos sectores são proporcionais às frequências das classes. Por

exemplo uma classe com uma frequência relativa igual a 0.20, terá no
diagrama circular um sector com um ângulo igual a 360 × 0.20 =
72 graus. É uma representação utilizada essencialmente para dados
qualitativos.
Diagramas Circular
Exemplo: Categoria profissional dos funcionários de uma Escola Secundária
Classes Freq. abs. Freq. rel.
AE (Auxiliar de Acção Educativa) 20 0.47
Ad (Administrativo) 12 0.29
AS (Técnico de Acção Social) 7 0.17
Op (Operário) 3 0.07
Total 42 1.00
Nesta representação, juntamente com a identificação da categoria, indica-se a
frequência relativa da respectiva classe.
Polígono de frequências
Um segundo método de representar uma distribuição de
frequências é o polígono de frequências.
Obtém – se reunindo os pontos médios das bases superiores dos

retângulos de um histograma. As alturas dos pontos que estão
ligados para formar o polígono representam as frequências das
classes e não dos valores individuais.
Polígono de frequências

Polígono de frequências acumuladas ou Ogivas.
Para representar graficamente as frequências acumuladas ou ongivas
considera-se a função cumulativa cuja construção se exemplifica a seguir:

Para representar graficamente as frequências acumuladas ou ongivas considera-
se a função cumulativa cuja construção se exemplifica a seguir:
Antes do limite inferior da 1ª classe, isto é o ponto 0, a frequência acumulada é

nula, pelo que se traça um segmento de recta sobre o eixo dos xx, até esse
ponto.
- No limite inferior da 2ª classe, isto é o ponto 10, a frequência acumulada é a
frequência da classe anterior, ou seja 0.42. Agora, admitindo que a frequência
se distribui uniformemente sobre o intervalo da classe, unimos o ponto (0,0)
com o ponto (10, 0.42).
Para representar graficamente as frequências acumuladas ou ongivas considera-
se a função cumulativa cuja construção se exemplifica a seguir:
- No limite inferior da 3ª classe, a frequência acumulada é a soma das

frequências das duas classes anteriores, sendo portanto 0.56. Então, unimos o
ponto (10, 0.42) com o ponto(20, 0.56).
- Quando chegarmos à última classe, temos a garantia que a frequência
acumulada correspondente ao seu limite superior é igual a 1, pelo que nesse
ponto marcamos 1 e continuamos com um segmento de recta paralelo ao eixo
dos xx.
Histograma
Formado por uma sucessão de rectângulos , tendo cada um por base um

intervalo de classe e por área a frequência relativa (ou a frequência
absoluta).
A representação obtida terá o seguinte aspecto:

Histograma
Para construir um histograma, quais as alturas que se devem considerar para os
rectângulos?
Se se pretende que a área do rectângulo, correspondente à classe 𝐶𝑖 seja 𝑛𝑖 , ou

𝑓𝑖 , respectivamente frequência absoluta e frequência relativa, então a altura
desse rectângulo deverá ser 𝑛𝑖 / ℎ, ou 𝑓𝑖 / ℎ, respectivamente, onde ℎ
representa a amplitude das classes.
De preferência, devem-se utilizar as frequências relativas.
.
Histograma
E se as classes da tabela têm amplitudes diferentes? Como construir o Histograma?
Para se construirem os rectângulos correspondentes a cada classe, tem

de se ter em atenção que a altura de cada um desses rectângulos deve ser
igual à frequência relativa (ou absoluta) a dividir pela amplitude da classe
correspondente. Só assim se obterá um histograma cuja área total seja
igual a 1 (respectivamente n).

Histograma
Exemplo Pratico Classe etária Popul. esperada (milhões)
menos de 5 anos 17.9
entre 5 e 13 anos 35.1
mais de 65 anos 31.8
total 260.4
Histograma
Exemplo Pratico Classe Cj freq. rel.fi Amplitude hi Altura fi/hi
[0,5[ 17.9/ 260.4 5 0.0138
Organizando a tabela
anterior, de uma forma [5,14[ 35.1/ 260.4 9 0.0150
mais conveniente, temos [14,18[ 16.0/ 260.4 4 0.0154
a tabela de frequências ao [18,25[ 24.7/ 260.4 7 0.0136
lado e o histograma
[25,35[ 34.4/ 260.4 10 0.0132
abaixo.
[35,45[ 41.3/ 260.4 10 0.0158
[45,55[ 35.9/ 260.4 10 0.0138
[55,65[ 23.3/ 260.4 10 0.0089
[65,100[ 31.8/ 260.4 35 0.0035
total 1.0
Que característica é que se pretende realçar, quando se representa um conjunto de
dados sob a forma de um histograma ou dum caule-e-folhas ou qualquer outro
grafico?
Dada uma amostra, o aspecto do histograma reflete a forma da

distribuição da População subjacente aos dados observados !
Este é um dos aspectos da redução dos dados, em que se perde alguma
informação contida nesses dados, mas em contrapartida obtemos a
estrutura da População, que eles pretendem representar.
Quais os aspectos mais frequentes apresentados por um histograma ?

Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

surgem, merecem referência especial. Assim, as distribuições mais
comuns apresentadas pelos dados são:
a) Distribuições simétricas
b) Distribuições enviesadas
c) Distribuições com "caudas" longas
d) Distribuições com vários "picos" ou modas


A distribuição das frequências faz-se de forma aproximadamente
simétrica, relativamente a uma classe média:


Caso especial de uma distribuição simétrica
Um caso especial de uma distribuição simétrica é aquele que sugere a
forma de um "sino" e que é apresentado por amostras provenientes de
Populações "Normais". O significado deste termo será explicado mais
tarde, no âmbito das Probabilidades.


Caso especial de uma distribuição simétrica


b) Distribuições enviesadas
A distribuição das frequências faz-se de forma acentuadamente
assimétrica, apresentando valores substancialmente mais pequenos num
dos lados, relativamente ao outro:


c) Distribuições com "caudas" longas
A distribuição das frequências faz-se de tal forma que existe um grande
número de classes nos extremos, cujas frequências são pequenas,
relativamente às classes centrais:


d) Distribuições com vários "picos" ou modas
A distribuição das frequências apresenta 2 ou mais "picos" a que
chamamos modas, sugerindo que os dados são constituídos por vários
grupos distintos:

Literatura Usada:
1. Bowerman, B. O'Connell R. (2003) Business Statistic in Practice,
3rd edition McGraw Hill, 2003.
2. Spiegel, M, R. (1993). Estatística (3ª ed). São Paulo: Pearson
Makron Books.
3. Hoffmann, R. (1998). Estatística para Economistas (3ª ed). Brasil:
Revista e Ampliada
4. Murteira, B. et al (2010). Introdução a Estatística. Lisboa: Escola.
5. Doane, P. David, Lori E. Seward. (2008). Estatística aplicada à
administração e à Economia. Tradução Solange Andreoni, Helena
de Castro; revisão técnica Elisabeti Kira. São Paulo. McGraw-Hill.

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Um arranjo tabular dos dados por classes, juntamente com as frequências

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70 100 120 90 130 110 130 140 100 150

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Intervalo Freq. Freq. Relativa Freq. Absol Freq. Relat

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Um intervalo de classe que, ao menos teoricamente não tem limite superior

Limite real inferior da classe é obtido adicionando-se o limite inferior do

Amplitude do intervalo de classe é a diferença entre os limites reais superior e

Os intervalos de classe podem ter a mesma amplitude ou amplitudes diferentes

Regras práticas para determinação do nº de classes:

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1. Obter a amplitude dos dados (diferença entre o maior e o menor

É uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo objetivo é o de produzir, no

Os principais tipos de gráficos apresentados para a presente aulas são: Stem-

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Para construir um Stem-and Leaf, as observações devem estar

É uma representação gráfica para variáveis discretas, que consiste em

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Como o nome sugere esta representação é constituída por um círculo, em que

Os ângulos dos sectores são proporcionais às frequências das classes. Por

AE (Auxiliar de Acção Educativa) 20 0.47

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Obtém – se reunindo os pontos médios das bases superiores dos

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Antes do limite inferior da 1ª classe, isto é o ponto 0, a frequência acumulada é

- No limite inferior da 3ª classe, a frequência acumulada é a soma das

Formado por uma sucessão de rectângulos , tendo cada um por base um

A representação obtida terá o seguinte aspecto:

UCM. Feng. Probabilidade e Métodos Estatísticos . 3.o

Se se pretende que a área do rectângulo, correspondente à classe 𝐶𝑖 seja 𝑛𝑖 , ou

De preferência, devem-se utilizar as frequências relativas.

Para se construirem os rectângulos correspondentes a cada classe, tem

UCM. Feng. Probabilidade e Métodos Estatísticos . 3.o

Dada uma amostra, o aspecto do histograma reflete a forma da

Quais os aspectos mais frequentes apresentados por um histograma ?

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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Alguns histogramas apresentam formas que, pela frequência com que

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