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Universidade Federal de Uberlândia

FEELT – Faculdade de Engenharia Elétrica

EXPERIMENTAL DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

ONDAS NÃO SENOIDAIS (RETIFICADOR)

Docente: Wellington Maycon Santos Bernardes

Discentes:
Leonardo Humberto Tavares Pereira 11611EEL003
Pedro Henrique de Miranda Nogueira 11921EBI008
Renes Nogueira Júnior 11311EBI027

Uberlândia, Maio de 2021.


Sumário
1. Objetivos............................................................................................................... 3

2. Introdução Teórica ................................................................................................ 3

3. Preparação do Experimento .................................................................................. 5

3.1 Recursos e Materiais Empregados ................................................................... 5

3.2 Montagem ........................................................................................................ 6

4. Cálculos, análise dos resultados e questões .......................................................... 7

5. Simulação Computacional .................................................................................. 13

6. Produtos, Tecnologias e/ou Situações do Cotidiano .......................................... 15

7. Conclusões .......................................................................................................... 16

8. Referências bibliográficas .................................................................................. 17

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1. Objetivos

Verificar experimentalmente os conceitos teóricos de sinais não senoidais,


obtendo os coeficientes da série de Fourier pelo método analítico e usando uma rotina
computacional (como Matlab, Python). Investigar também a determinação dos valores
eficazes (rms) da tensão e corrente, bem como as potências associadas das formas de
onda não senoidais, empregando um circuito integrado (ponte retificadora composta por
diodos).

2. Introdução Teórica

Toda forma de onda que não pode ser representada por uma função seno ou
cosseno é denominada não senoidal. Tais ondas são muito comuns em eletrotécnica. As
formas de onda não-senoidais mais comuns estão indicadas na figura 1.

Figura 1 – Formas de onda não-senoidais

A soma de dois sinais senoidais de frequências diferentes resulta num sinal não
senoidal. Além disso, uma mudança de fase em um deles resulta numa outra forma de
onda completamente diferente. As figuras 2 e 3 mostram um sinal não senoidal e as
ondas senoidais que deram origem a ele, respectivamente.

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Figura 2 – Onda não senoidal

Figura 3 – Soma de ondas não senoidais que resultam numa senoidal

A maioria das ondas não senoidais periódicas, encontradas em eletrotécnica


podem ser expressas em função de componentes senoidais de diferentes frequências e
de um termo constante, ou melhor, na forma da equação 1, mostrada a seguir.

Equação 1 – Série de Fourier

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Na equação 1, conhecida como Série de Fourier, aplicam-se as leis que
governam as ondas em seno para cada componente senoidal da onda complexa e, a
seguir, combinam-se os resultados das análises de cada componente de modo a obter-se
a análise composta ou final, de acordo com o teorema da superposição.

O sinal de muitos dispositivos elétricos e eletrônicos pode ser não senoidal,


mesmo que o sinal aplicado o seja, por exemplo, na retificação de onda completa como
mostrado na figura 4.

Figura 4 – Retificação de Onda Completa.

3. Preparação do Experimento
3.1. Recursos e Materiais Empregados

• Fonte Trifásica 60Hz – 220 V

• Varivolt

• Medidor Trifásico Kron Mult-K

• Amperímetro CC

• Voltímetro CC

• Osciloscópio

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3.2. Montagem

Realize a montagem indicada na Figura 1, usando como parâmetros R = 50,0 Ω,


RL = 3,8 Ω e L = 200 mH. O retificador, alimentado pelo autotransformador, representa
uma fonte de tensão com sinal senoidal submetido a uma retificação completa.
Empregue os medidores de tensão e de corrente digitais (Kron Mult-K Série 2). Ajuste
TL = 0002 (1ø – Carga Monofásica).

Aplique uma tensão de fase Vf , tal que a corrente no circuito indique 1 A (valor
máximo).
(a) Informe os valores de tensão Vf, corrente e potências encontradas no medidor Kron
(sinal senoidal).
Tabela 1 - Valores obtidos da montagem 1.
Tensão [V] AC Corrente[A] AC Potências
67,55V 0,131A [VA]8,861
[W] 4,367
[VAr]7,661

(b) Informe os valores de tensão e corrente visto pelo medidor Kron (sinal contínuo).

Corrente CC =1A

Tensão CC = 60,80V

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(c) Anote os valores de Distorção Harmônica (DHT) de tensão e corrente vistos pelo
Kron (em %) (sinal senoidal).

Tabela 2 - Valores obtidos de Distorção Harmônica da montagem 1.


Parâmetros Valor
U1 0
A1 0

(d) Neste momento será empregado o osciloscópio de canal não isolado para medir a
tensão sobre a carga R + L. Conecte somente a garra, não use GND – risco de curto-
circuito para coleta de sinal (multiplicador em 10x). Salve a forma de onda.
Após as medições anteriores, empregou-se o uso de um osciloscópio de canal não
isolado para medir a tensão sobre a carga R+L, composta por um resistor de 50Ω, e pelo
indutor de 200 mH com resistência interna R+L= 3,8 Ω. Após isso se obteve uma forma
de onda da tensão que pode ser observada na Figura 2 e uma tabela com os pontos que
compõem a curva.
Mediu-se outros valores como V(med) = 62V, V(p-p) = 100v, Vrms = 70V e
período = 8,33ms. Diante do que foi apresentado anteriormente e com base nos dados
obtidos e conhecimentos adquiridos em aula, realizou-se a análise desses dados.

4. Cálculos, análise dos resultados e questões

(a) Obtenha, analiticamente, a série de Fourier da tensão de saída do retificador, que é


aplicada a carga. Sugere-se a consulta das referências bibliográficas.

Observando a forma de onda, a tensão na carga pode ser representada por:

𝑣(𝜔𝑡) = 𝑉𝑃𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡)𝑝𝑎𝑟𝑎0 ⩽ 𝜔𝑡 ⩽ 𝜋

𝑣(𝜔𝑡) = −𝑉𝑃𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡)𝑝𝑎𝑟𝑎𝜋 ⩽ 𝜔𝑡 ⩽ 2𝜋

(2𝜋)
Com 𝜔 = 𝑇

Para encontrar o coeficiente Ao fazemos:

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1 𝑇 1 𝜋 𝑇
𝐴𝑜 = ∫ 𝑣 (𝜔𝑡)𝑑𝑡 = [∫ 𝑣 (𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡 + ∫ 𝑣 (𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡]
𝑇 0 2𝜋 0 𝜋

2 𝜋 1
𝐴𝑜 = ∫ 𝑉𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡 = [𝑉𝑃 (−𝑐𝑜𝑠𝜋 + 𝑐𝑜𝑠0)]
2𝜋 0 𝜋

2𝑉𝑃
𝐴𝑜 =
𝜋

Para calcular o coeficiente AN fazemos:

2 𝑇 2 2𝜋
𝐴𝑁 = ∫ 𝑣 (𝜔𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡 = ∫ 𝑣 (𝜔𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡
𝑇 0 2𝜋 0

1 𝜋 2𝜋
𝐴𝑁 = [∫ 𝑉𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡 − ∫ 𝑉𝑃 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡)𝑐𝑜𝑠(𝑛𝜔𝑡)𝑑𝜔𝑡]
𝜋 0 𝜋

𝑉𝑃 ((1 + 𝑛)𝜔𝑡) ((1 − 𝑛)𝜔𝑡) 𝜋


𝐴𝑁 = 2 [𝑐𝑜𝑠 + 𝑐𝑜𝑠 ]
𝜋 1+𝑛 1−𝑛 0

𝑉𝑃 𝑐𝑜𝑠((1 + 𝑛)𝜋) 𝑐𝑜𝑠((1 − 𝑛)𝜋) 𝑐𝑜𝑠((1 + 𝑛)0) 𝑐𝑜𝑠((1 − 𝑛)0)


𝐴𝑁 = 2 [ + ]−[ + ]
𝜋 1+𝑛 1−𝑛 1+𝑛 1−𝑛

𝑉𝑃 𝑐𝑜𝑠((1 + 𝑛)𝜋) 𝑐𝑜𝑠((1 − 𝑛)𝜋) 1 1


𝐴𝑁 = 2 [ + ]−[ + ]
𝜋 1+𝑛 1−𝑛 1+𝑛 1−𝑛

Para n ímpar:

𝑉𝑃 1 1 1 1
𝐴𝑁 = 2 [ + ]−[ + ]=0
𝜋 1+𝑛 1−𝑛 1+𝑛 1−𝑛

Para n par:

𝑉𝑃 −1 −1 1 1 𝑉𝑃 2 2
𝐴𝑁 = 2 [ + ]−[ + ] = −2 [ + ]
𝜋 1+𝑛 1−𝑛 1+𝑛 1−𝑛 𝜋 1+𝑛 1−𝑛

Dada a equação acima, acharemos os coeficientes A2 e A4:

𝑉𝑃 2 2 𝑉𝑃 −2 + 6 8 𝑉𝑃
𝐴2 = −2 ( + ) = −2 ( )=
𝜋 3 −1 𝜋 −3 3𝜋

𝑉𝑃 2 2 𝑉𝑃 −6 + 10 8 𝑉𝑃
𝐴4 = −2 ( + ) = −2 ( )=
𝜋 5 −3 𝜋 −15 15 𝜋

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Sabemos também que pela natureza par da função, Bn = 0 para todo n

Logo, a série de Fourier da tensão de saída do retificador é:

𝑉𝑃 𝑉𝑃 𝑐𝑜𝑠(2𝜔𝑡) 𝑐𝑜𝑠(4𝜔𝑡)
𝑣(𝜔𝑡) = 2 +8 ( + +. . . )
𝜋 𝜋 3 15

(b) Com o resultado do item anterior, calcule o valor eficaz e compare com a indicação
do voltímetro.

A tensão média do retificador de onda completa VM é igual ao termo AO da série


de Fourier:

𝑉𝑃 85,98 × 2
𝑉𝑀 = 2 = = 54,73𝑉
𝜋 %𝑃𝑖

Já o valor Rms da tensão é:

𝑉𝑃𝑃 85,98
𝑉𝑅𝑀𝑆 = = = 60,80𝑉
√2 √2

(c) Usando alguma rotina computacional (como Matlab ou Python), obtenha o espectro
harmônico dessa tensão e compare o resultado obtido com o item (a). Se necessário,
aplique um filtro para frequências acima de 720 Hz.

import numpy as np
from scipy.fft import fft
import matplotlib.pyplot as plt

#Numero de pontos
N = 800
#Espaço de amostragem
T = 1.0 / 800.0
#Função PAR, o índice n do somatório deve ser PAR
n=0
while n <= 800
if n % 2 == 0:
n=n+2
#Função par x = np.linspace(0.0, N*T, N)
y = np.cos(n*x)*(2/(n^2)-1)*39.40 + 39.40

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# Cálculo da Transformada de Fourier
yf = fft(y) xf = np.linspace(0.0, 1.0/(2.0*T),
N//2)
# Plotando fft
plt.plot(xf, 2.0/N * np.abs(yf[0:N//2]))
plt.grid()
plt.xlabel("Frequência")
plt.ylabel("Amplitude")
plt.show()

Gráfico 1 - Frequência x Magnitude.

O Gráfico 1 mostra o que aconteceu tanto durante a simulação, onde o pico de


amplitude da tensão ocorreu na frequência de 120 Hz.

import numpy as np
from scipy.fft import fft
import matplotlib.pyplot as plt

array = np.genfromtxt("Fourier_Output_TurmaC.csv", delimiter=",")


array = np.delete(array,0,0) #First line is null
N = len(array) #Number of samples in array
print("array = "); print(array)
x = array[:,0]
y = array[:,1]

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T = 4.4642857142e-6
print("y"); print(y)
yf = fft(y)
xf = np.linspace(0.0, 1.0/(2.0*T), N//2)
print("xf = "); print(xf)
print("yf = "); print(yf)
plt.plot(xf, 2.0/N * np.abs(yf[0:N//2]))
plt.grid() plt.xlim(0, 8000) #In Hertz
plt.xlabel("Frequency")
plt.ylabel("Amplitude")
plt.show()

Gráfico 2 - Espectro harmônico da tensão de saída do retificador.

Observou-se que no Gráfico 2, houve certos picos de tensão de vez em quando


em intervalos delimitados, esses picos aparecem em suas respectivas frequências
harmônicas, então plotaremos os 1, 2, 3 e 4 harmônicos nesses diagramas. Esses
mesmos harmônicos, observamos também no item (a) Série de Fourier, multiplique o
cosseno por um número par, que este número representa o harmônico mencionado
anteriormente.

(d) Calcule a potência dissipada na carga.

A potência dissipada na carga pode ser calculada pela equação:

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𝑉2 60,82
=𝑃→ = 68,71
𝑅 53.8

(e) Pesquise e discurse sobre o circuito integrado RBV 402. Desenhe seu interior,
entradas e saídas, usando diodos.

O circuito integrado RBV 402 funciona como uma ponte retificadora de 4


diodos dispostos em forma de losango (representação ) de forma que uma onda senoidal
alternada pode ser convertida em uma onda continua

Figura 5 – Circuito Integrado RBV 402.

(f) Deduza matematicamente o valor da tensão obtida por um medidor não true rms, em
paralelo com a carga RL.

Um multímetro comum, ao receber um sinal, retifica e tira uma espécie de


média. É essa média que chega aproximadamente no valor RMS de uma onda senoidal.
Somente uma onda senoidal sem deformações é lida corretamente por um multímetro
comum. Portanto, um multímetro comum só pode ser utilizado para medir tensões da
rede elétrica e semelhantes, que são senoidais. Assim, em outras formas de onda, ele
entregará leituras incorretas. Dessa forma, existem multímetros com a função True
RMS, em que o dispositivo vai fazendo uma espécie de mapeamento na onda, em que
ele marca pontos que significam o valor da onda naquele determinado instante. Por fim,
o multímetro consegue calcular uma média precisa, já que ele capturou a tensão em uma
infinidade de instantes em um determinado período de tempo.

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Figura 6 – Esquema de medições de um True RMS.

Com base nessas informações, é possível simular um True RMS da seguinte


maneira:

Onde, n é o número de medições realizadas. Portanto, V True = 69, 76865409.


rms

(g) Pesquise sobre DHT de tensão e corrente. Quais os possíveis problemas causados
em um circuito elétrico quando o valor é diferente de zero?

DHT e a existência de distorção de ondas harmônicas no circuito, elas podem


causar diversos problemas em várias aplicações quando existentes, tais problemas
podem ser diagnosticados em diversos equipamentos, sobrecorrente de neutro em
circuitos desequilibrados, interferências eletromagnéticas em equipamentos de
radiofrequência, ruído e vibrações em motores e transformadores e diversos erros de
medição, atuação e controle de equipamentos.

5. Simulação computacional

As simulações computacionais foram feitas pelo Multisim, um software que


possibilita o design e simulação de circuitos elétricos. Logo abaixo temos:

Figura 7 – Corrente e Tensão DC.

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A simulação foi realizada utilizando as mesmas condições impostas no
experimento realizado no relatório. No Amperímetro podemos ver que a corrente DC é
bem próxima de 1A tendo um erro de +0,1%, no canto inferior direito há a corrente DC
da carga, apresentando um valor de 54,337V próximo ao valor medido em laboratório,
com um erro de - 11%.

Figura 8 – Simulação do Ociloscópio.

Conseguimos notar que que o período t de uma meia onda senoidal é de 8,38 que é
um valor bempróximo ao valor medido pelo osciloscópio do laboratório.

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Figura 9 – Corrente de tensão alternada AC.

Nesta simulação identificamos a corrente alternada com o valor de 0,163A que


divergiu um pouco do valor medido em laboratório, apresentando um erro de +20%. Já
tensão alternada 26,831V medida no canto inferior direito se divergiu bastante do valor
medido em laboratório apresentando um erro de -60%.

6. Produtos, Tecnologias e/ou Situações do Cotidiano

Os sistemas eletrônicos em sua grande maioria, como os aparelhos de televisão,


DVD e computadores, precisam de uma fonte de alimentação em corrente contínua para
que funcionem corretamente. Como a energia elétrica disponível é em tensão alternada,
a primeira providência que se deve ser tomada é a conversão da tensão da rede elétrica
de corrente alternada em uma tensão de corrente contínua. A obtenção de corrente
contínua, a partir da corrente alternada disponível, é indispensável nos equipamentos
eletrônicos. Estes, possuem um ou mais circuitos chamados fontes de alimentação ou
fontes de tensão, destinados a fornecer as polarizações necessárias para o
funcionamento dos dispositivos eletrônicos.
A parte do sistema eletrônico que produz a tensão contínua é chamada de fonte
de alimentação. Dentro da fonte de alimentação estão os circuitos que fazem a corrente
circular em apenas um sentido, os retificadores. No Brasil, as concessionárias de energia
elétrica fornecem tensões nominais de linha de 127V rms, em algumas regiões e 220V
rms em outras regiões com frequência de 60Hz. A tensão real medida nas tomadas pode
variar cerca de 5% dependendo da localidade e de outros fatores. A tensão de linha é

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muito alta para a maioria dos circuitos usada nos equipamentos eletrônicos. É por isso
que se usa geralmente um transformador no circuito da fonte de alimentação de quase
todos os equipamentos eletrônicos. O transformador baixa a tensão da linha para um
nível seguro, mais adequado para o uso com diodos, transistores e outros dispositivos a
semicondutores.
Os retificadores possuem aplicações em alguns contextos, falaremos de 2 destes.
Na geração, sua importância é permitir a integração de geradores CA assíncronos à
rede, por meio de uma conversão de CA (em qualquer frequência) para CC. Ao
processo de retificação segue uma conversão CC-CA e, então, uma conexão síncrona
com a rede. Na transmissão, a aplicação de retificadores acontece nos sistemas de
transmissão em corrente contínua, normalmente de alta tensão (HVDC).

7. Conclusão

Partindo dos valores obtidos nos experimentos e na análise, conseguimos usando


o método analítico, achar os valores pedidos dos coeficientes da série de Fourier e
comprovando as relações solicitadas obtendo pequenos e grandes erros dependendo do
ponto analisado.
Foi observado que cada um dos amperímetros colocados no circuito realizam a
medição de um fator dos harmônicos: o A-CC mede a corrente da componente zero da
série de Fourier, o A-CA dos outros componentes restantes inclusive a fundamental e o
amperímetro A mede o true rms, que é a raiz quadrada dos quadrados dos outros dois
amperímetros.
Nos resultados obtidos foram verificados valores satisfatórios para a tensão e
corrente e não tão satisfatórios para as potências pelo fato de alguns absolutos e
relativos da simulação.

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8. Referências bibliográficas

ALEXANDER, C.K.; SADIKU, M.N. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5ª ed. Porto


Alegre: Mc Graw-Hill, 2015.

IRWIN, J.D.; NELMS, R.M. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. 10ª ed. Rio
de Janeiro: Editora LTC, 2014.

MACEDO JÚNIOR, J. R. Circuitos Elétricos 2. Disponível em:


http://www.jrubens.eng.br/ce2.htm. Acesso em: 03 maio 2018.

OLIVEIRA, C. C. B. D., SCHMIDT, H. P., KAGAN, N., ROBBA, E. J. Introdução a


sistemas elétricos de potência: Componentes simétricas. 2ª ed. São Paulo: Blucher,
2000.

BOYLESTAD, R. L. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª ed. São Paulo: Pearson


Prentice Hall, 2012.

KRON Medidores. Multimedidor Multi-K Série 2: Manual do Usuário. Revisão 1.2,


Novembro 2017.

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