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SUBESTAÇÕES
RESUMO
Este artigo reune informações da evolução das subestações desde o inicio até os tempos
atuais. O sistema elétrico elétrico necessita de uma alta disponibilidade dos equipamentos
e essa busca constante por novas tecnologias que sejam confiáveis e que traga uma maior
interoperabilidade entre os equipamentos resultou em uma norma capaz de padronizar a
maneira como os protocolos, a arquitetura de rede e as novas tecnologias a serem usadas
dentro do sistema. Esta norma IEC61850 veio para mudar completamente a forma que
enxergamos o sistema elétrico e as subestações, pelo fato de ocorrer uma grande mudança
na interação dos dispositivos em um pequeno período de tempo. É mostrado aplicações
práticas da implantação em uma subestação e apontados os melhores pontos de seu uso.
INTRODUÇÃO
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As subestações reagiram a esta revolução com a chegada dos relés
inteligentes (IEDs), que são dispositivos capasses de realizar funções de
automação, proteção no mesmo dispositivo, e com a comunicação horizontal entre
dispositivos devido a IEC61850, é possível realizar uma função em outro relé. As
subestações estão muito mais modernas desde a sua primeira instalação, pois os
equipamentos que eram robustos e analógicos se tornaram equipamentos com
funções integradas, digitais e muito mais precisos e eficientes.
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alguns fatores ambientais, como a temperatura podem prejudicar o seu
funcionamento. E foi devido a isso que os relés estáticos não sobreviveram por
muitos anos em comparado aos relés eletromecânicos,
Juntamente com a evolução dos relés, que assim foram conhecidos por muito
tempo, desde a sua invenção até quando passaram a adquirir maiores funções
dentro do sistema e passaram a se chamar IEDs, também ouve um ganho nos
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outros equipamentos que compõe o sistema, não tão grande quando aos IEDs, mas
muito importante para a integração de todos.
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elevação dos níveis, porém, não funcionam sozinhos dentro do site, pois precisam
ser sensoriados para garantir o seu desempenho sem se degradar pelo sistema e
também funcionam em conjunto com outros equipamentos e dispositivos auxiliares,
como disjuntores linhas de transmissão, banco de capacitares e etc.
SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR
Subestações isoladas a AR são subestações mais comuns e são encontradas
a céu aberto, com os equipamentos expostos as ações do tempo, estas subestações
precisam de uma maior manutenção dos seus equipamentos e uma maior robustez
dos mesmos também, pois com o isolamento do ar, é preciso uma maior proteção
entre os dielétricos para garantir
ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO
Os equipamentos mais modernos utilizados em subestações, são
equipamentos que estão preparados para se comunicarem com o padrão IEC61850.
Os dados vindos do nível de processo das subestações, onde estão localizados os
equipamentos de campo passam pelas Merget Unit, que são dispositivos que torna
possível a comunicação de transformadores de corrente e tensão ao barramento de
processo, ocorrendo a aquisição de sinais analógicos (tensão e corrente) vindos dos
equipamentos primários de pátio, que amostra estes sinais e a partir disso, envia as
mensagens SV’s para os equipamentos do nível vão de forma vertical. Neste nível
estão localizados os equipamentos da subestação e é onde se encontra os IEDs e
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diversos outros dispositivos. Os IEDs trocam mensagens entre si no modo horizontal
através das mensagens GOOSE, que são mensagens orientadas a objetos que tem
características de ponto a ponto de alta velocidade, ou seja, estas mensagens são
enviadas constantemente pelo barramento e não tem uma comprovação de
recebimento.
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MODERNIZAÇÃO E TENDÊNCIAS
Estando meio da uma revolução tecnológica, é notório que a tendencia é de
que o máximo de dados existentes nas subestações sejam digitalizados e também,
há a capacidade de se captar mais dados da natureza das subestações. Para que
isso aconteça, foi preciso criar regras para que todos os equipamentos se
comuniquem em uma mesma base para que haja a comunicação entre todos os
dispositivos e quando isso não ocorrer, que pelo menos haja meios eficientes de se
fazer essa conversão de protocolos de comunicação. A norma direcionada para ser
implantado nas subestações é a IEC61850. Esta norma estabelece uma série de
requisitos de como as informações são tratadas e com isso há uma integração de
diferentes dispositivos em um único sistema.
A norma IEC61850 foi elaborada após a virada do século e embora seja mais
fácil a aplicação em novas subestações pelo fato de ter surgido com a capacidade
de oferecer uma nova visão de como é possível fazê-las funcionar de maneira mais
inteligente, é possível utilizar a norma em subestações antigas e fazer uma
integração entre os sistemas. Para realizar a modernização das subestações antigas
é preciso realizar a integração entre os protocolos, e para isso, é preciso o uso de
gatways, redes LAN separadas e uso dos I/O dos IEDs antigos ( IEDs não
preparados para se comunicarem com o padrão IEC61850.
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tempo, porém nestes dados superiores pode ser feitos o processamento de
informações de automação, controle e sinalização, por não necessitar uma
demanda de tempo que seja tão rápida. No nível de vão os dados são usados para a
realização de funções de proteção, pois necessitam de um tempo de resposta
extremamente rápido e preciso.
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Figura 02 - Arquitetura da subestação
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abrir o disjuntor, É enviado uma mensagem GOOSE no barramento de processo ,
composto pelos IEDs e pelo switch A e B. Esta mensagem passa pela porta que
interliga o IED ao switch A e caso haja uma interrupção no caminho entre o IED e o
switch A, é habilitado a porta para a mensagem passar pelo switch B.
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ruído. O ruído é gerado principalmente por cargas não lineares conectados à rede, e
também por acoplamento de ondas de rádio e influências atmosféricas. A atenuação
é a perda de potência do sinal durante sua propagação e depende do comprimento
físico e da faixa de frequência transmitida. Outro fator são os múltiplos percursos
que compõem a rede, causando descasamento de impedâncias, dependendo
principalmente das características físicas e da topologia da rede (Çelebi, 2010).
Satélite
A tecnologia via satélite é um recurso que, por ser mais caro, não disputa
diretamente com as tenologias wireline, como Power Line Communication ou fibra
óptica mas sim com a tecnologia via LTE celular ou wireless, pois em muitos casos o
sinal é fraco ou inexistente, e a tecnologia LTE não é totalmente conficavel por
inteperies e congestionamentos na rede, já a comunicacçao wireless necessita de
repetidores do longo da rede por seu sinal de curto alcance. Com isso fica mais
pratico trabalhar com a comunicação via satélite quando estes pontos fazem mais
diferença do que o preço aplicado.
LTE celular
LTE é um padrão para a quarta geração das redes moveis sem fio, o famoso
4G. Suas principais vantagens em relação ao 3G são o aumento da taxa de dados, a
menor latência, e o uso mais eficiente e flexível do espectro. As taxas de pico
chegam a 150 Mbps no downlink e 50Mbps no uplink.
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mãos de terceiros, já que o sistema tem que estar o máximo de tempo operando e
não se ´pode garantir a disponibilidade do sistema em momentos de falta de
energia, priorização do serviço em redes congestionadas, gerenciamento da rede de
comunicação e a garantia de uso da tecnologia por um período de tempo adequado
ao investimento realizado.
Wimax
O wimax é uma tecnologia de acesso sem fio que oferece acesso a banda
larga a grandes distancias que variam de 6 a 9 km. Similar a telefonia celular, onde a
cobertura é implantada em formato de células. Deste modo é possível a transmissão
da estação base para uma estação terminal que oferece acesso a uma rede local.
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quando o protocolo é comum entre dois dispositivos ou quando há uma tradução
destes dados por algum dispositivo intermediário.
Modelo OSI
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correção de erros e depois envia para o transmissor informando que o pacote foi
recebido com sucesso.
Modelo TCP/IP
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Figura 5: Protocolo TCP/IP
Protocolo ModBus
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a mensagem do protocolo ModBus é encapsulada no Protocolo TCP/IP e transmitida
através de redes Ethernet.
Protocolo DNP3
mensagem MMS
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mensagem GOOSE
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para garantir que o fluxo de informações esteja sempre com baixa porcentagem de
banda de comunicação.
Mensagem SV
Menssagens Sample Value (SV) são menssagens que trafegam entre os IEDs e os
transformadores de corrente e transformadores de potencial. Com este protocolo, os
sinais de tensão e corrente podem ser convertidos para digital, encapsulados e
transmitidos pela rede ethernet até os IEDs
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Foto 08 - comparativo entre envio de mensagens
CONCLUSÃO
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inteligentes e realizam muitas funções e podem interagir no sistema independente
de fabricante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
LOPES, Y.; BORNIA, T.; FARIAS, V.; FERNANDES, N.C.;SAAD, D.C.M. Desafios e
segurança e confiabilidade na comunicação para SmartsGrids. 2011. 72f.
Capitulo 04 – Universidade Federal Flumisense. Niteroi. 2016.
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YANG LIU, B. E. de. Generic Subestation Event Monitoring based on IEC61850
and IEEE1588 Standards. School of electrical and electronic Engineer. The
University of Adelaid. 2015.
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